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terça-feira, 30 de junho de 2015

O saneamento básico e a ETAR da Pedra do Ouro

A questão foi levantada por mim na Assembleia de Freguesia de 30 de abril e o António Calaxa voltou a colocá-la na Assembleia de Freguesia de 29 de junho:
«A ETAR de Paredes da Vitória tem capacidade para receber e tratar os efluentes da Pedra do Ouro?» Das duas vezes, a resposta de Valter Ribeiro foi a mesma: “De acordo com as informações dos técnicos, a ETAR das Paredes tem capacidade para receber e tratar os efluentes da Pedra do Ouro”.

Recordando o histórico:

Desde sempre esteve prevista a construção de uma ETAR na Pedra do Ouro.
A 27 de janeiro de 2010, era postado aqui no Sapinho, a informação relativa à rede de saneamento básico das Águas do Oeste.
O Sistema de saneamento da Pedra do Ouro, previsto para 2009, era constituído por duas estações elevatórias e uma nova ETAR com capacidade para o equivalente a 4600 habitantes.
O sistema de saneamento de Paredes da Vitória, também ele constituído por duas estações elevatórias e uma ETAR, teria de servir uma população equivalente a 3700 habitantes.
Ou seja, no seu conjunto, duas ETAR’s, para uma população equivalente de 8300 habitantes.
A informação aqui:
(entretanto, as páginas originais no site da “Águas do Oeste” desapareceram)

Em fevereiro de 2010, a Águas do Oeste lança o concurso para construção da ETAR da Pedra do Ouro (em conjunto com a ETAR de Paço - Peniche). O concurso tem um valor de 4,2 milhões de euros e a ETAR da Pedra do Ouro pretende servir uma população de 4580 habitantes. O prazo de execução era de 270 dias.
O prazo acabaria por ser prorrogado, em março de 2010.

Recorde-se ainda, que os efluentes já tratados desta ETAR da Pedra do Ouro eram para serem reutilizados pelo Campo de Golfe, ou em última análise, conduzidos até às Paredes, sendo expelidos pelo emissário da ETAR das Paredes. Mas apenas os efluentes já tratados e não o tratamento per se.

Em julho de 2014 foi finalmente lançada a empreitada para o saneamento na Pedra do Ouro. Constituída por conduta elevatória de 1671 metros e emissário de 1406 metros, com duas travessias de estrada, até às Paredes da Vitória.
Uma empreitada com um preço base de 670.000 euros e um prazo de execução de 240 dias.
A obra encontra-se atualmente em execução.

Em junho de 2015 foi lançado o concurso para a construção da rede de saneamento e águas pluviais da Pedra do Ouro. A obra, responsabilidade dos Serviços Municipalizados de Alcobaça, tem um orçamento de 437.766 euros e um prazo de execução de 12 meses.

Resumindo
É evidente que houve uma reavaliação das condições e um reajustar do projeto.
No entanto não deixa de ser um facto que houve uma redução de duas ETAR’s para uma e fundamentalmente, “eclipsaram-se” cerca de 4600 habitantes no processo.
A dúvida, legítima, continua:
Tem a ETAR das Paredes da Vitória, com uma capacidade para tratar os efluentes de 3700 habitantes, capacidade de resposta? Paredes da Vitória no Verão, mais Parque de Campismo, mais Mina do Azeche, mais Pedra do Ouro... A Águas do Oeste diz que sim…
Mas é preciso não deixar esquecer que Paredes da Vitória é a ÚNICA praia de Bandeira Azul no concelho de 2015 e, curiosamente, a ÚNICA na freguesia de Pataias que não é Praia Dourada. 
Qual das duas é a situação que pretendemos manter em 2016? Queremos perder a Bandeira Azul ou ganhar a Praia Dourada?

Lombas? Vamos brincar à politica

Assuntos tratados na Assembleia de Freguesia de 29 de junho de 2015

Escola das Paredes já tem projeto

Foi apresentado de forma informal, no final da sessão da Assembleia de Freguesia, o projeto para a recuperação da escola velha de Paredes da Vitória. 
O edifício encontra-se destinado a um espaço multiusos, dividido em dois pisos, um dos quais uma mezzanine com vista para a praia, onde poderá funcionar um centro de atendimento turístico e a biblioteca de Verão.
A traça do edifício mantem-se o mais inalterada possível, com exceção do telhado, que passa das atuais três águas para apenas duas. 

Reaprovação das contas de 2013

Uma auditoria interna pedida pelo executivo conduziu à reapresentação das contas da União de Freguesias de 2013. Relembre-se que foi no final desse ano que se procedeu à união das então freguesias de Pataias e Martingança. Um desajuste nos movimentos bancários e nos respetivos saldos foi encontrado pela auditoria, tendo a situação sido reportada ao Tribunal de Contas. Identificada e corrigida a situação, houve a necessidade de voltar a apresentar as contas à Assembleia. As contas de 2013 foram aprovadas com a abstenção do PS.
As contas de 2014, aprovadas a 30 de abril de 2015, já refletiam todas estas alterações, pelo que não haverá necessidade de proceder a nova apresentação das mesmas.

Campo de Golfe

O Presidente da Junta voltou a abordar a questão do golfe, referindo que a propriedade do Pinhalinho havia sido vendida, havendo agora um novo dono. Embora o novo proprietário se dedique à exploração florestal e seus derivados, não exclui o investimento turístico em 100 dos quase 600 hectares da propriedade.

Parceria com a Secil

A União de Freguesias tem estabelecido contatos com a Secil com vista ao estabelecimento de um protocolo. Ao abrigo desse protocolo pretende-se apoiar as coletividades da freguesia, através de um apoio anual em moldes ainda a definir, construir um passeio/ciclovia entre Pataias e Pataias-Gare (pela rua da Estação) e recuperar um (ou mais) fornos de cal. Segundo Valter Ribeiro, a Secil é proprietária de 3 fornos (próximos uns dos outros) que apresentam caraterísticas de construção diferentes e representativas de 3 períodos.

Arruamentos

Foram anunciados alcatroamentos e reposição de pisos em algumas ruas, nomeadamente o acesso da estrada atlântica a Vale Furado. Este alcatroamento deverá decorrer ainda durante o próximo mês de julho. Quanto aos arruamentos na Pedra do Ouro, nada será feito enquanto não forem feitas as obras referentes ao saneamento e abastecimento de água (já lançadas a concurso e em execução).

Apresentação de atividades, revisão orçamental e toponímia

Foram apresentadas as atividades da União de Freguesias no período de 15 de abril a 15 de junho. A revisão orçamental (obrigatória por lei), foi aprovada, assim como a atribuição da toponímia a uma rua na Légua.

Lomba ou não, eis a questão

Uma vez mais, foi no período aberto ao público, que houve alguma “animação”. Ana Forster, moradora na Rua da Estação, questionou a Assembleia sobre o motivo da não aprovação da lomba na rua da Estação na última Assembleia.

Mas explicando a história toda:
Primeira parte - Na última Assembleia de Freguesia (30 de abril de 2015), António Barros da CDU apresentou à Assembleia as suas preocupações face à “Rua das Peixeiras” na Martingança, com os automóveis a circularem nessa rua a alta velocidade. Discutida, longamente, a questão, solicitou a colocação de lombas nessa rua como forma mais eficaz de controlar a velocidade e de garantir a segurança dos moradores. 
Segunda parte – como último ponto da ordem de trabalhos (da assembleia de 30 de abril), a Junta de Freguesia apresentou uma proposta relativa à postura de trânsito: a colocação de uma lomba na rua da Estação (junto ao tanque – um pouco mais acima). Valter Ribeiro explicou que a mesma havia sido solicitada pelos moradores, que à falta de passeios e aliado à grande velocidade de circulação que ali se verifica (uma longa reta com boa visibilidade), temem pela sua segurança e dos seus filhos. Adiantou ainda que a lomba já estava feita, porque havia sido feito um corte na estrada (para conduta de águas pluviais) e que se havia aproveitado para fazer logo a obra.
Terceira parte: “Caiu o Carmo e a Trindade”. Alguns elementos da Assembleia ficaram melindrados por a Junta ter feito a obra (uma lomba – a pedido dos moradores) sem pedir a devida autorização da Assembleia. Feita a votação, a lomba é chumbada, com os votos contra do PS, da CDU e de dois deputados do PSD. Resultado, a lomba que já estava feita, tem de ser retirada.

Pessoalmente, não sei o que foi mais surpreendente:
- o voto contra de dois elementos do PSD;
- o voto contra dos elementos da CDU, depois de terem insistido (insistir é favor) na colocação de uma lomba na Martingança com os mesmos objetivos (proteger os moradores e reduzir a velocidade de circulação);
- o voto contra de um deputado porque não gostou da forma como o processo foi conduzido, mas que pessoalmente nem era contra a lomba. Quando, questionado se assim era, porque não fez uma declaração de voto, aprovando a lomba, respondeu “isso pode-se fazer?”…

Retomando…
Ana Forster questionou a Assembleia e Valter Ribeiro referiu que, no que lhe competia, e após a decisão da Assembleia, só lhe restava tirar a lomba, o que irá acontecer nos próximos 15 dias, com a chegada de calceteiros à freguesia. A freguesa voltou a referir os motivos que levaram a pedir a lomba.
Ricardo Santos, presidente da mesa, ainda propôs que fosse feita uma votação a autorizar que a Junta suspendesse a retirada da lomba até à próxima Assembleia, mas tal proposta não cumpria o regulamento interno, pelo que não pôde ser atendida. Dário Moleiro acabou por apresentar uma solução de compromisso, referindo que pode ser feita uma “banda sonora” no lugar da lomba – o que irá acontecer.

Resta saber se a a lomba ficará por aqui. A moradora da rua da Estação ficou de apresentar um requerimento à Assembleia de Freguesia, sobre a lomba, desta vez assinado pelos moradores da Rua da estação. Ou seja, corre-se o risco de se gastar dinheiro a construir a lomba, a retirar a lomba, a fazer a lomba outra vez… E estamos em crise…
Este é só mais um episódio de como, às vezes, parece que se anda a brincar à política e se tomam decisões de forma leviana, apenas “porque sim”.

Biblioteca de Verão - Passeios pedestres e visitas guiadas


domingo, 28 de junho de 2015

Câmara promove atividades para crianças

A notícia na edição on-line do Tinta Fresca
http://www.tintafresca.net/News/newsdetail.aspx?news=f68cde7c-95c4-44fc-bdd1-1950f9a0dae8&edition=176

Ocupação de tempos livres a crianças e jovens do concelho
Câmara Municipal promove pela primeira vez programa “Uma Aventura em Alcobaça”

A Unidade de Educação da Câmara Municipal de Alcobaça está a implementar pela primeira vez o programa “Uma Aventura em Alcobaça”, um apoio de cariz social e pedagógico que oferece duas semanas de ocupação de tempos livres a crianças e jovens do concelho de Alcobaça. 
A iniciativa decorre durante as semanas de 22 a 26 de Junho e de 29 a 3 de Julho e pretende disponibilizar um serviço gratuito de apoio às famílias, com vista a proporcionar atividades lúdicas, desportivas e culturais aos participantes, garantindo momentos de lazer e cultura num ambiente agradável e descontraído onde é favorecida a interação grupal, o contacto com o património local e a formação cívica. 
Participam nesta iniciativa um total de 42 crianças e jovens distribuídos pelas duas semanas e acompanhados por vários monitores da Câmara Municipal de Alcobaça. 
O programa “Uma Aventura em Alcobaça” conta com o apoio de várias entidades que colaboram com a iniciativa.

sábado, 27 de junho de 2015

CisterMúsica 2015 - Hoje na Igreja Paroquial de Pataias pelas 21h30

27 de Junho, 21h30
Igreja Matriz de Pataias
Jenny Silvestre
Música Barroca (Cravo e Contratenor)
Programa
François Couperin (1668-1733)
La TriomphanteAllégrésse des vainqueursFanfare(Dixiême Ordre)
Henry Purcell (1659-1695), Music for a While
Georg Friedrich Haendel (1685-1726), Cara Sposa(Rinaldo)
François Couperin (1668-1733)
Allemande l’AugustePremiere CouranteSarabande la Majesteuse(Premiere Ordre)
Georg Friedrich Haendel (1685-1726)
Pena Tiranna(Amadigi di Gaula)
Verdi Prati(Alcina)
Luís Peças, contratenor
Jenny Silvestre, cravo
Entrada Livre
Apoio: Paróquia de Pataias · União das Freguesias de Pataias e Martingança

sexta-feira, 26 de junho de 2015

Levantada interdição na praia das Paredes

A notícia no site do Região de Cister
http://regiaodecister.pt/pt/noticias/banhos-retomados-na-praia-de-paredes-de-vitoria

Banhos retomados na praia de Paredes de Vitória

A Câmara de Alcobaça informou na manhã desta sexta-feira que a "interdição de banhos na praia de Paredes de Vitória será retirada durante a tarde", dado que a "contra-análise feita à qualidade da água pedida com urgência pelo Município não detetou quaisquer tipo de irregularidades". Recorde-se que durante o dia desta quinta-feira a bandeira vermelha esteve hasteada, impedindo os mergulhos aos banhistas, pela possibilidade da existência de bactérias na água.
Contactado pelo REGIÃO DE CISTER na tarde desta quinta-feira, o presidente da Câmara de Alcobaça disse que tinha sido pedida uma contra-análise à qualidade da água, para decidir o eventual levantamento da proibição de banhos naquela zona balnear do concelho de Alcobaça. "Só depois deste resultado é que podemos afirmar o que se passa. Até lá, temos de esperar", afirmou Paulo Inácio, acrescentando que tem "apenas informação que os resultados estão desconformes".
Uma frequentadora daquela praia, que prefere não ser identificada e que alertou este semanário, afirmou que os nadadores-salvadores estavam "constantemente a alertar os banhistas para saírem da água, pela possibilidade de haver bactérias ", ainda assim não foi fácil controlar o desejo dos mais novos.
Após a partilha da notícia na página de Facebook do REGIÃO DE CISTER foram as várias as pessoas que garantiram ter tido problemas de pele, nomeadamente crianças que tiveram de deslocar-se ao hospital com irritações.ao na

Assembleia de Freguesia de Pataias

Assembleia de Freguesia de Pataias, na próxima segunda-feira dia 29 de junho pelas 21h no auditório dos Bombeiros Voluntários de Pataias.

Bens culturais da Paróquia de Pataias 1911-1943

O arrolamento dos bens culturais da Paróquia de Pataias, entre 1911 e 1943.
De leitura dificil, consegui perceber uma imagem em madeira de Nossa Senhora da Esperança, uma em pedra de Nossa Senhora da Vitória, a venda da casa paroquial à Câmara Municipal e a descrição de alguns terrenos contíguos às capelas das Paredes e da Mélvoa.
Documento a tentar decifrar com atenção.
Pode ser consultado aqui:
https://drive.google.com/file/d/0B9vBNX61QGYLdzU4S1ZFS2hfWE0/view?usp=sharing

Nova ambulância para os Bombeiros de Pataias

A notícia no Região de Cister de 18 de junho de 2015.

 

quinta-feira, 25 de junho de 2015

Assembleia Municipal em Pataias

A próxima Assembleia Municipal decorrerá em Pataias. 
A sessão terá lugar no auditório dos Bombeiros Voluntários de Pataias, na próxima terça-feira dia 30 de junho pelas 20h30.

Praia das Paredes interdita a banhos

A praia das Paredes foi hoje interditada a banhos devido a um problema na ETAR. Um rebentamento de um emissário provocou uma fuga de efluentes para a via pública (e consequentemente para a rede de águas pluviais e para o rio), levando a que a Polícia Marítima interditasse a praia para banhos.
Os Serviços Municipalizados e a Águas do Oeste acorreram rapidamente à situação, resolvendo de forma célere a situação e procedendo à lavagem (parcial) da via pública.
Prevê-se que a duração da interdição seja pontual e que amanhã ou sábado (o mais tardar) esteja reposta a normalidade na única praia de Bandeira Azul do concelho.

Reunião de Câmara – Assuntos sobre a freguesia

A partir do blogue de Rogério Raimundo
http://uniralcobaca.blogspot.pt/2015/06/988824jun201577-rc592013201722jun2015.html

Apoio financeiro à União de Freguesias de Pataias e Martingança

Atribuição de apoio financeiro de 80 mil euros. Foram pedidos 101.225 euros (trator e dumper).

Paredes da Vitória

Construções Pragosa venceram concurso referente à empreitada referente ao reforço da defesa longitudinal aderente na praia de Paredes da Vitória. Obra entregue por um valor de 360.682,39 euros.

Conselho Municipal de Educação

Decorreu a primeira reunião do Conselho Municipal de Educação.
A informação, a partir do blogue de Rogério Raimundo:
http://uniralcobaca.blogspot.pt/2015/06/988924jun2015727-1-reuniao-do-conselho.html

Registo pessoal do João Paulo Raimundo:
Estive hoje, 23.06.2015,  no Conselho Municipal de Juventude. 
Reunião começou às 18h.
O Conselho foi presidido pelo Presidente da Câmara, Dr. Paulo Inácio e secretariado pelo Dr. Carlos Freire, Chefe da Divisão Jurídica.
Estiveram presentes representantes de todos os Partidos Políticos e dos seus organismos juvenis, com excepção da Juventude Socialista que ainda não indicou representante, aparentemente por não estarem organizados.
Pela CDU, para além de mim, esteve presente o Rogério Paulo.
A filha da Vanda Marques, por curiosidade, esteve a representar a Associação de Estudantes da Benedita.

A Ordem de Trabalhos era a seguinte: 

1. Regimento Interno-Proposta-Apreciação e votação.
2. Secretário do Conselho Municipal de Juventude-Eleição-Apreciação e votação.
3. Representante do Conselho Municipal de Juventude no Conselho Municipal de Educação-Eleição-Apreciação e votação.
4. Política Municipal de Educação-Informação.

1. A proposta de Regimento só foi apresentado no início desta reunião. Como tinha 3 páginas foi dado algum tempo para termos conhecimento.
Foi aprovado por unanimidade. Não houve propostas de alteração.

2. Proposta Cláudia Susano do PSD para Secretário do Conselho Municipal de Juventude. Aprovada por unanimidade.

3. Proposta Alexandra Frazão dos Escuteiros de Alcobaça para representante no Conselho Municipal de Educação. Aprovada por unanimidade.

4. Nas informações o Presidente da Câmara falou nos manuais escolares que este ano vão ser distribuídos gratuitamente pelos alunos do 1º ciclo. Falou que gostava de imprimir outras medidas como por exemplo pagar uma parte das mensalidades das crianças nos jardins infantis, se o município puder, fomentando assim mais nascimentos, dado que a natalidade tem baixado muito. Temos poucas crianças. Gostava de apoiar também no pagamento das rendas dos casais jovens.
Este Conselho de Juventude reunirá 4 vezes por ano.
Ninguém apresentou propostas para além da minha que consistiu no pedido da presença da Presidente da CPCJ na próxima reunião deste Conselho Municipal de Juventude.
No final, e isto é grande novidade, foi prometido pelo Presidente da Câmara fazer em 2017 um orçamento participativo, com um montante ainda a estudar mas talvez próximo dos 100.000 €.
Essa promessa surgiu sobre pressão minha e da representante do PSD Cláudia Susano.  
Esta é uma antiga aspiração da CDU e vamos lembrar o Presidente até ela ser concretizada.

quarta-feira, 24 de junho de 2015

Memória futura: Empreendimento na Pedra do Ouro - processos em tribunal

As notícias já têm mais de um ano (24 de abril de 2014) e algumas delas já foram referenciadas no blogue. Esta publicação serve, fundamentalmente, para memória futura.

A notícia no jornal i em 24 de abril de 2014 em: http://www.ionline.pt/317333

Tribunal de Leiria suspende construção de empreendimento na praia Pedra do Ouro

A luta dos moradores contra a construção de um empreendimento, constituído por 32 moradias em banda, a cerca de 50 metros de uma das arribas arrasta-se desde 2004

O Tribunal Administrativo e Fiscal (TAF) de Leiria admitiu a providência cautelar interposta por um grupo de moradores da Praia do Ouro, no concelho de Alcobaça, suspendendo a construção de um empreendimento a 50 metros de uma arriba.
Segundo a sentença, "a defesa de interesses públicos ligados à proteção da orla costeira, proteção e valorização dos recursos naturais e da segurança e vida das pessoas", defendido por um grupo de moradores da Pedra do Ouro, é "manifestamente superior" ao interesse dos promotores, "assente no direito de propriedade e nas expectativas de construção do empreendimento".
A magistrada que assina a sentença recorda que "a proteção e valorização da zona costeira de Portugal tem estado na ordem do dia, tendo vindo a intensificar-se medidas de salvaguarda dos riscos naturais resultantes dos fenómenos de erosão, temporais e situações meteorológicas extremas, com vista à proteção de pessoas e bens e a sustentabilidade dos recursos naturais", lê-se na sentença.
O TAF entende que "depois de se começar a proceder às escavações para a construção do empreendimento toda a zona irá ficar irremediavelmente destruída", nomeadamente, "todo o coberto vegetal".
Para o tribunal, "depois do início das obras, não será mais possível, através de sentença eventualmente favorável no processo principal, repor a situação como se encontrava anteriormente".
Deste modo, a juíza "deferiu a suspensão da eficácia de uma deliberação da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional de Lisboa e Vale do Tejo (CCDRLVT)" que, em fevereiro de 2013, tinha decidido excluir da Reserva Ecológica Nacional (REN) a área a ocupar pelo empreendimento.
Em fevereiro de 2013, em conferência decisória, a CCDRLVT tinha reconhecido que a área onde se pretende construir é de "elevada fragilidade" e "tem vindo a apresentar instabilidade".
Não obstante, as entidades envolvidas naquela conferência decisória, entre as quais a Agência Portuguesa do Ambiente e a Autoridade Nacional de Protecção Civil, acabaram por excluir a área de REN "com o fundamento da referida licença de obras".
Considerando que a "defesa do meio ambiente é um bem fundamental a preservar", o TAF frisa que "os requerentes" que interpuseram a providência pretendem "promover a proteção de uma parte da zona costeira com um ecossistema característico, mas bastante vulnerável, resultante de fenómenos de erosão hídrica, movimentos de massa, deslizamentos e desabamentos que vêm ocorrendo".
Desta forma, a juíza responsável pelo processo subscreve a argumentação usada pelo mesmo tribunal em 2005, quando decretou a suspensão da eficácia do licenciamento da obra.
Assim, a execução da obra, licenciada pela Câmara de Alcobaça em 2004, vai manter-se suspensa.
A luta dos moradores contra a construção de um empreendimento, constituído por 32 moradias em banda, a cerca de 50 metros de uma das arribas arrasta-se desde 2004.
O empreendimento foi licenciado pela Câmara de Alcobaça em 2004, numa zona definida pelo Plano de Ordenamento da Orla Costeira (POOC) Alcobaça-Mafra como "áreas de proteção integral".
A construção tem sido travada devido aos vários processos em tribunal. Na primeira instância, houve uma decisão favorável ao promotor e o processo principal encontra-se agora nas mãos do Supremo Tribunal Administrativo.
Entretanto, um parecer emitido em 2013 pela Inspecção-Geral da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território deu razão aos moradores.
O referido documento reconhece que a informação prévia e o licenciamento da Câmara (com base num parecer favorável da CCDRLVT "terão sido emitidos em desconformidade com o POOC e com a REN".

A notícia no jornal Público de 10 de agosto de 2010
http://www.publico.pt/local/noticia/construcao-de-empreendimento-poe-em-risco-arriba-na-praia-da-pedra-do-ouro-1450709

AMBIENTALISTAS E MORADORES ALERTAM PARA EFEITOS NEFASTOS SOBRE A COSTA
Construção de empreendimento põe em risco arriba na praia da Pedra do Ouro

Moradores da zona recorreram do licenciamento de urbanização junto à costa para tribunal. Câmara de Alcobaça aguarda por decisão judicial que possa contrariar direitos adquiridos.
A construção de 32 fogos a cerca de 50 metros do mar, na praia da Pedra do Ouro, concelho de Alcobaça, pode provocar a derrocada da arriba, alerta o presidente da Oikos, Nuno Carvalho. A obra está licenciada desde 2004, mas o ambientalista entende que a autarquia devia rever a sua posição.
"Não faz qualquer sentido pôr um empreendimento e pessoas em risco para depois andar a sobrecarregar o erário público com obras de recurso", afirma Nuno Carvalho, que sustenta a sua posição ainda no facto de, durante o Inverno, se ter registado o abatimento de parte da arriba. "É um péssimo sinal que tem a ver com o avanço do mar. A situação é grave."
Nuno Carvalho assegura que a arriba em causa já tem um índice de construção excessivo, pelo que a edificação do empreendimento iria agravar o perigo de derrocada. O presidente da Oikos lamenta, por isso, a posição da autarquia. "A câmara tem obrigação de conhecer os riscos. Pode beneficiar a curto prazo, com as taxas e licenças, mas no futuro vai pagar uma factura pesada."
Proprietário de um apartamento junto ao terreno onde foi aprovado o empreendimento, Joaquim Rosa moveu um processo-crime contra a câmara por ter aprovado a construção dos 32 fogos. "Disseram que o terreno tinha todas as infra-estruturas e acesso à estrada, o que não é verdade. Além disso, está em cima de uma linha de água", denuncia. O morador diz que, para aceder ao empreendimento, teriam de fazer a estrada numa zona verde que faz parte da urbanização onde tem a sua casa, solução que rejeita.
Joaquim Rosa apresentou ainda, com mais dois moradores, uma providência cautelar para impedir a construção do empreendimento. "O chão do quintal da minha casa já abateu 40 centímetros. Acredito que dentro de 20 ou 30 anos a minha casa vá abaixo. Se construírem a urbanização, em cinco anos cai tudo. Até lá, a empresa ganha uns milhares de euros." O morador garante, contudo, que se o tribunal administrativo der razão ao promotor irá recorrer ao Supremo.
A presidente da associação para a conservação e desenvolvimento da Pedra do Ouro, Kerstin Ever, alertou recentemente o Ministério do Ambiente para estudos mais recentes que desaconselham a construção no local, onde existem placas do Instituto da Água a alertar para o risco de derrocada. "Seria catastrófico se construíssem ali", comenta a moradora.
Paulo Inácio, presidente da Câmara de Alcobaça, considera que "pouco mais há a fazer do que aguardar pelo que o tribunal determinar". O autarca explica que o seu licenciamento concede direitos adquiridos ao promotor e acrescenta que a área em causa é supramunicipal e está sob domínio do Plano de Ordenamento da Orla Costeira.

Promotor confiante


Confiante na decisão judicial, Alberto Raposo Magalhães, gestor do património da família, diz que numa situação idêntica com outro terreno o tribunal decidiu a seu favor. Ao críticos responde que um terreno servirá de acesso ao empreendimento, desmente que exista uma linha de água e garante que as infra-estruturas só avançam com o início da obra. A zona de risco não o preocupa: "Não consigo imaginar o que vai acontecer daqui a um milhão de anos."

terça-feira, 23 de junho de 2015

domingo, 21 de junho de 2015

sábado, 20 de junho de 2015

sexta-feira, 19 de junho de 2015

Rede de água e saneamento da Pedra do Ouro

Termina hoje a apresentação de propostas para a construção da rede de esgotos domésticos e pluviais e remodelação da rede de água da Pedra do Ouro. A obra é da responsabilidade dos Serviços Municipalizados de Alcobaça.

O anúncio aqui:
https://drive.google.com/file/d/0B9vBNX61QGYLd19QWjBBLUtQa00/view?usp=sharing

Sede da AD Ferraria inaugurada

A notícia no site do Região de Cister:
http://regiaodecister.pt/pt/noticias/ad-ferraria-inaugura-salao-multiusos

AD Ferraria inaugura salão multiusos

Foi em ambiente de festa que o salão multiusos situado no rés-do-chão da nova sede da Associação Desportiva da Ferraria (ADF) foi pré-inaugurado.
A nova sede do clube encontra-se em fase de acabamentos de interiores, havendo a intenção de inaugurar o edifício no início de agosto, no decorrer dos festejos anuais da associação.
“Vamos continuar com as obras de acabamento ao ritmo que temos tido até agora, sem apressar nada”, confessa Dário Moleiro, presidente da Direção. No entanto, tudo parece indicar que a inauguração da nova sede possa ser uma realidade no verão. O bar está adjudicado, as casas de banho estão a ser feitas e o teto falso também vai ser uma realidade a breve prazo.
“Este avanço só é possível graças ao apoio de 25 mil euros que recebemos por parte da Câmara de Alcobaça. Foi muito importante para que pudessemos avançar com as obras”, garante o dirigente
No passado sábado, a AD Ferraria realizou um encontro de motas antigas, que contou com a participação de 65 pessoas. No domingo teve lugar uma caminhada (que juntou 50 participantes), um almoço (com 100 pessoas) e a festa do Dia da Criança.

quinta-feira, 18 de junho de 2015

Qualidade das águas balneares 2015 (1)

Qualidade das águas balneares 2015

Paredes da Vitória - análise de 8/6/2015

Resultados: Apta para a prática balnear
Enterococos intestinais: menor que 15 (valor de referência 350)
Escherichia Coli. menor que 15 (valor de referência 1200)

A informação aqui:
http://snirh.apambiente.pt/index.php?idMain=1&idItem=2.1

Cister Música 2015 novamente em Pataias



O CisterMúsica vai estar novamente em Pataias.
O concerto decorrerá uma vez mais na Igreja Matriz de Pataias, no dia 27 de junho de 2015, pelas 21h30. Jenny Silvestre e Luis Peças (cravo e contratenor) apresentarão música barroca, a partir de obras de François Coupertin, Henry Purcell e Georg Friedrich Haendel.
A entrada é livre.

O programa completo aqui:
https://drive.google.com/file/d/0B9vBNX61QGYLTjhIVl94M1c4a3c/view?usp=sharing

A apresentação do CisterMúsica 2015 do site da Rádio Cister
http://cister.fm/cister/noticias/cultura-e-musica/mosteiro-de-alcobaca-recebeu-apresentacao-do-cistermusica-2015/

Mosteiro de Alcobaça recebeu apresentação do Cistermúsica 2015

Foi apresentada ontem, pelas 18h00, em Conferência de Imprensa, realizada na Sala do Capítulo do Mosteiro de Santa Maria de Alcobaça, a programação da próxima edição do Cistermúsica – Festival de Música de Alcobaça, sessão onde marcaram presença a Dr.ª Ana Pagará, Diretora do Mosteiro de Santa Maria de Alcobaça, Alexandre Delgado e Rui Morais, Direção Artística do Cistermúsica.
Prevista para o período de 26 de junho a 26 de julho, a edição 2015 do Cistermúsica comemora os 25 Anos da elevação do Mosteiro de Santa Maria de Alcobaça a Património da Humanidade, celebrando a vocação histórica e universal de um dos mais importantes mosteiros da ordem de Cister e de um concelho com uma forte ligação à música.

A notícia no jornal Público:
http://www.publico.pt/culturaipsilon/noticia/cistermusica-comemora-25-anos-da-classificacao-do-mosteiro-de-alcobaca-1699196

Cistermúsica comemora 25 anos da classificação do Mosteiro de Alcobaça
O festival vai decorrer de 26 de Junho a 26 de Julho.

O Cistermúsica - Festival de Música de Alcobaça comemora os 25 anos da classificação do Mosteiro de Santa Maria, como Património da Humanidade, com um mês de espectáculos de música e dança marcados pela forte componente internacional.
O festival vai decorrer de 26 de Junho a 26 de Julho, em locais como o Mosteiro de Santa Maria de Alcobaça, o Mosteiro de Cós e igrejas do concelho, mas, apostando igualmente na descentralização, alargando a programação cultural a outros municípios que “possuem património edificado de Cister”, como Santarém, São Pedro do Sul, Lisboa e Coimbra, divulgou a organização.
Com “uma forte aposta na música antiga e na criação contemporânea”, o Cistermúsica reúne em Portugal grupos e solistas de vários países, dos quais se destaca o Duo Amal, formado por um pianista israelita e outro palestiniano - Yaron Kohlberg e Bishara Haroni -, que, em Alcobaça, vão levar ao palco “um concerto pela Paz”, explicou à Lusa a comunicação do Festival.
No âmbito da música barroca, a direcção artística do festival destaca, na sua página na Internet, a presença do grupo Los Temperamentos, que reúne músicos da Hungria, da Alemanha, do México e da Colômbia, para interpretar “um programa com música do Velho e do Novo Mundo: El Galeón 1600”, sublinhou o mesmo responsável.
O grupo francês de música medieval Discantus, o coro de câmara Les Éléments e a Capella Duriensis são outras das formações a assinalar no festival, cuja programação marca ainda a estreia em Portugal dos ingleses Gould Trio.
Participando numa noite non-stop no Mosteiro, com a Academia de Dança de Alcobaça, o Moscow Piano Quartet, que celebra 25 anos em 2015, fará, a 15 de Julho, a estreia de uma obra encomendada aos compositor alcobacense Daniel Bernardes.
No que respeita à dança, a direcção do festival destaca a primeira participação da Companhia Nacional de Bailado no Cistermúsica, que conta ainda com uma programação paralela, o Cistermúsica Júnior, que procura atrair um público mais jovem e famílias.
“Chegar ao mais vasto público” é precisamente um dos objectivos do festival que abre com a cantata Carmina Burana, de Carl Orff, e encerra com o Requiem de Mozart, na Nave Central do Mosteiro, pela orquestra Sinfonietta de Lisboa, o Coro Ricercare e um grupo de solistas.
Organizado pela Academia de Música de Alcobaça e pela autarquia, o festival que esta terça-feira foi apresentado à imprensa atrai anualmente entre os quatro e os cinco mil espectadores que podem assistir aos concertos nas igrejas gratuitamente e, no mosteiro e salas de espectáculos, a preços que oscilam entre os três e os dez euros.
A qualidade do festival, que tem como director artístico o compositor Alexandre Delgado, foi já este ano reconhecida com a atribuição do selo de qualidade do Europe for Festivals, Festivals for Europe (EFFE), que selecionou o Cistermúsica entre 875 candidaturas (das quais 74 portuguesas) de 31 países europeus.
O selo é atribuído a eventos que têm o compromisso artístico de envolver as suas comunidades locais e preservar a perspectiva europeia e mundial.

segunda-feira, 15 de junho de 2015

Políticos: agarrados ao tacho ou a incompetência para fazer outra coisa?

A notícia na edição do Jornal de Notícia de hoje ou em:
http://www.pressreader.com/portugal/jornal-de-noticias/20150615/281496454912473/TextView

Perpetuação no poder por mais de 12 anos tem caraterizado a classe política portuguesa ao longo da democracia

Vira o disco e toca o mesmo. A célebre expressão popular espelha as conclusões de um estudo sobre o sistema político português que aponta para a falta de novos protagonistas e, consequentemente, de novas ideias. Ao longo da democracia, quase metade dos principais atores políticos perpetuaram-se no poder, permanecendo mais de 12 anos nos lugares.
Baseada em 7718 registos de nomes, desde autarcas municipais a membros do Governo, passando pelos deputados nacionais e europeus, a falta de renovação da classe política é demonstrada numa tese de doutoramento em Ciência Política, pela Universidade Lusófona, que foi defendida por Jorge Fraqueiro. Fora da investigação ficaram os governos e assembleias regionais dos Açores e da Madeira.
O estudo, que se situa entre 1974 e 2012, tem dados curiosos, como o facto de haver políticos que ocuparam cargos 17 vezes (independentemente de ser ou não no mesmo órgão), e lança sugestões.
A média de estagnação a que chegou o autor, sem distinção de órgão ou partido, vem, a seu ver, confirmar o senso comum de que as caras pouco mudam: mais de 44% ocupam lugares por mais de 12 anos. “O PCP, com 68%, é o partido mais estagnador” e “aquele que menos estagna é o CDS-PP com 37%”, refere Jorge Fraqueiro no resumo da tese, cujo orientador foi o sociólogo Paquete de Oliveira. Já o PS e o PSD revelam percentagens de 44% e 46%, respetivamente.
O autor, que foi jornalista entre 1988 e 1996 e enveredou depois para a assessoria política, sublinha que, dos quatro órgãos analisados, “são os presidentes de Câmara aqueles que mais contribuem para a estagnação, com uma percentagem média geral de 64%”. No outro extremo, aos governos equivale uma percentagem de 29%, como era esperado desde logo pela habitual alternância no poder.
Ao longo de 38 anos, menos de metade dos políticos foram ocupando 80% dos cargos disponíveis. Os 3123 deputados à Assembleia da República incluídos no estudo apresentam uma estagnação média de 53%. Valor que cai para 30% no caso dos eurodeputados.
Por estagnação o autor entendeu, nos casos das Câmara Municipais, governos e Assembleia da República, os atores políticos que cumpriram mais de 3 mandatos. Ou seja, que se mantiveram por mais de 12 anos. No caso do Parlamento Europeu, tendo em conta que o mandato é de cinco anos, considerou haver estagnação sempre que o político tenha feito mais de dois mandatos (10 anos).

Por coincidência, ou não, editorial do jornal "Público" de hoje
http://www.publico.pt/politica/noticia/novas-listas-velhos-problemas-1698962

Novas listas, velhos problemas

Começa a saga das candidaturas. Há inovação nos métodos, mas não vão faltar as tradicionais guerras dos aparelhos.
Este ano promete trazer algumas novidades nas candidaturas de deputados à Assembleia da República. Há um partido, o Livre, que faz uma ruptura total com os métodos tradicionais de escolha dos nomes, mas há também nos velhos partidos sinais de alguma renovação geracional, caso do PS, e alterações radicais na colocação de figuras importantes do PSD e do CDS, impostas pela natureza das listas da coligação. Isto, além do aparecimento de novas formações políticas, como é o caso do PDR de Marinho e Pinto. Se daqui vai resultar uma representação de maior qualidade no hemiciclo de S. Bento, isso é o que se verá.
Embora sem dar muito nas vistas, os dois partidos do Governo já se agitam na disputa entre quem entra ou não entra e em que distrito fica, puzzle que o vantajoso acordo arrancado por Paulo Portas a Passos Coelho nas negociações que formalizaram a coligação tornou ainda mais difícil. O líder do CDS conseguiu garantir que a colocação dos candidatos do seu partido nas listas seja feita na base dos resultados obtidos em 2011, o que lhe permite segurar uma fatia considerável dos 24 deputados que os centristas detêm hoje no Parlamento. A dificuldade de compatibilizar interesses, egos e rivalidades com a enorme incerteza sobre os resultados deste sufrágio explica a tentativa das direcções dos dois partidos de empurrar o fecho das listas para o mais tarde possível. O objectivo é limitar os danos de eventuais “guerras” na praça pública que fragilizem uma aliança cuja imagem de sintonia é essencial para colar à mensagem de estabilidade que, já se percebeu, será um dos argumentos fortes da sua campanha. A intenção está votada ao fracasso, até porque há muitos problemas em aberto. O maior deles é politicamente delicado e prende-se com o lugar de Paulo Portas nas listas (ver págs. 2/3). Para compatibilizar a dignidade do seu cargo no Governo com a hierarquia numa lista, Passos poderá ser obrigado a mudar-se do seu confortável posto de número um em Vila Real, onde tem a vitória praticamente garantida, para disputar Lisboa contra António Costa. Irá mesmo arriscar? A escolha é entre uma provável derrota pesada na capital e o aumento do grau de conflitualidade interna na coligação.
À esquerda, o líder do PS propõe-se desafios cuja concretização se afigura tão difícil como fazer a quadratura do círculo. Harmonizar a renovação do pessoal político com a garantia da unidade interna e ainda abrir as listas a independentes sem sofrer a hostilidade do aparelho não é propriamente a imagem de marca do PS. Até porque as feridas ainda são muitas e Costa demora a descolar nas sondagens. No PCP vive-se no mar da tranquilidade e o Bloco parece ter aprendido com a lição das últimas eleições. Irá a tempo? Não se sabe se esta é a última eleição neste sistema eleitoral, pois o PS tem no seu programa as listas uninominais. Se assim for, daqui a quatro anos, então, sim, muda tudo.

Comentário

Sou desde o primeiro momento um defensor da limitação dos cargos políticos. Atualmente é de 3 mandatos (12 anos), eu até iria apenas para os 2 mandatos (oito anos). Defendo que essa limitação se deve estender não só ao lugar (por exemplo, Presidente de Câmara ou de Junta), mas ao próprio órgão (Câmara Municipal, Assembleias Municipais e de Freguesia, Assembleia da República).
Sou de opinião que dois mandatos serão suficientes para que qualquer pessoa consiga inverter tendências, compreender organizações, estabelecer modelos, implementar processos e concretizar ações que deixem a instituição/ território a que se candidataram muito melhor do que aquilo que encontraram.
E depois, deve partir, deixar o lugar em aberto para que outros continuem o seu caminho ou encontrem alternativas.
Ao 3º mandato, naturalmente, as pessoas acomodam-se. Habituaram-se ao poder, à bajulação, às amizades. E o objetivo deixa de ser o de melhorar para passar a ser a manutenção do poder, pelo poder e para o poder.
Em Pataias, e Alcobaça, esta perpetuação do poder não foge à regra. Na Junta de Freguesia, Presidente e Secretário vão já no seu 4º mandato (eles que se candidataram contra a eternização de António Ascenso - que cumpriu 5 mandatos), e na Assembleia de Freguesia, alguns nomes também já ganharam pó (passe a expressão), quer entre o PSD, quer entre o PS.
Se formos para a Assembleia Municipal, os "figurões" do PSD, PS e da CDU são os mesmos há uma série de anos. No caso do PS, há inclusivamente uma "troca de cadeiras" entre Assembleia e Câmara Municipal, sem que, efetivamente, haja uma troca de políticas e de ações. Até parece que gostam de perder eleições...
Quanto à Câmara Municipal, Paulo Inácio vai no seu segundo mandato. Mas alguns vereadores ocupam aqueles lugares há quatro, cinco, seis mandatos. O que poderemos esperar dessa pessoas, passados todos estes anos? Não tiverem já tempo de fazer tudo o que gostariam ou são assim tão bons que acham que são insubstituíveis?

Biblioteca de Pataias - Workshop cuidados de rosto


domingo, 14 de junho de 2015

Câmara de Alcobaça reduz horário de trabalho

A notícia no Jornal de Negócios
http://www.jornaldenegocios.pt/economia/detalhe/governo_da_amanha_luz_verde_a_reducao_de_horario_em_tres_autarquias.html

Governo dá luz verde a redução de horário em três autarquias

Em contrapartida, há mecanismos de flexibilização do tempo. Mas desta vez, ao contrário do que aconteceu em Sintra, o horário dos funcionários das Câmaras da Figueira da Foz, Batalha e Alcobaça vai mesmo ser reduzido.
Os funcionários das Câmaras Municipais de Figueira da Foz, de Alcobaça e da Batalha vão passar a fazer um horário de 35 horas por semana, em vez das 40 horas que actualmente se praticam. Estes acordos colectivos de empregador público (ACEP), pelos quais o Governo exigiu, em contrapartida, mecanismos de flexibilidade horária – como a adaptabilidade e o banco de horas – serão assinados esta sexta-feira, 12 de Junho, pelo secretário de Estado da Administração Pública, Leite Martins.

A informação foi avançada pelo Sintap, em comunicado, e confirmada pelo Negócios junto das três autarquias e do ministério das Finanças.

José Leite Martins "assinará amanhã ACEP’s com os municípios de Figueira da Foz, Batalha e Alcobaça e, ainda, com os Serviços Municipalizados de Alcobaça, no respeito pela autonomia do poder local", confirma fonte oficial das Finanças, adiantando que há outros acordos em preparação.

A secretaria de Estado da Administração Pública "tem desenvolvido nos últimos meses negociações com os municípios no que toca aos ACEP´s, estando em curso vários processos. Foram definidos critérios objectivos, nomeadamente mecanismos de flexibilidade e banco de horas, para que o Governo possa aceitar assinar os ACEP´s com 35 horas. Cumpridos estes critérios, que garantem não haver qualquer discriminação entre entidades ou sindicatos, mantem-se a total disponibilidade para continuar a assinar estes acordos à medida que se for chegando a consenso com as diversas autarquias do país, nos termos dos pressupostos citados", acrescenta a mesma fonte oficial.

Desta vez o horário cai mesmo, pelo menos em termos médios

O Governo já tinha anunciado no final de Abril um acordo com a Câmara Municipal de Sintra. O documento teve a relevância política de ser o primeiro a ser formalizado no continente pelo secretário de Estado da Administração Pública, depois de meses de discussões sobre a autonomia que as autarquias têm (ou não) para decidirem o horário dos funcionários, através de acordos com os sindicatos. Mas em Sintra os funcionários já praticavam as 35 horas antes do acordo.

Neste caso, porém, estão em causa três autarquias que até agora tinham um período normal de trabalho de 40 horas e que, depois de publicado o acordo, vão permitir que haja uma efectiva redução do tempo de trabalho, para 35 horas semanais, segundo explicou o dirigente do Sintap, José Abraão, ao Negócios, que confirmou esta informação junto das três autarquias.

Em contrapartida, e de uma forma geral, o Sintap aceitou mecanismos de flexibilidade horária, como a adaptabilidade, que, segundo ilustra o dirigente sindical permite que, por acordo individual com o trabalhador, o horário possa ser aumentado durante dois meses em duas horas por dia (ou seja, até 45 horas por semana) e compensado por uma carga horária mais leve nos dois meses seguintes. Neste regime, o período normal de trabalho de 35 horas é calculado em termos médios.

São ainda introduzidos mecanismos como o banco de horas que permitem igualmente esticar o horário em horas de picos, com o limite de 45 horas semanais, mas compensando o trabalhador com tempo livre ou com o pagamento em dinheiro (através de horas extraordinárias, por exemplo). Nesta modalidade, o tempo de trabalho prestado pode ser superior a 35 horas por semana, mesmo em termos médios.

De acordo com José Abraão, o Sintap espera que na próxima semana o secretário de Estado assine outros três acordos com 3 municípios da região Norte, entre os quais estarão Vila Pouca de Aguiar ou Famalicão. Além disso, continua a assinar bilateralmente acordos com outras autarquias, o que aconteceu esta quinta-feira com nove municípios do Médio Tejo.

sábado, 13 de junho de 2015

Escola Secundária de Alcobaça - alunos com acesso aos testes antes de os realizarem

A notícia em:
http://www.cmjornal.xl.pt/nacional/sociedade/detalhe/acedem_a_testes_antes_de_os_fazer.html

Acedem a testes antes da prova 
Jovens terão descoberto palavra-passe do correio eletrónico. 

Pelo menos três alunos dos 11º e 12º anos da Escola D. Inês de Castro, em Alcobaça, terão conseguido aceder aos enunciados das provas de matemática antes de elas terem sido dadas às turmas. Suspeita-se de que os jovens tenham conseguido descobrir a palavra-passe e entrado no correio eletrónico da reprografia da escola, onde chegavam os enunciados enviados pelos professores. O caso obrigou a escola a rever as medidas de segurança no acesso à conta de email da reprografia, que tem agora nova palavra-passe, mudada com frequência e comunicada aos professores de forma mais segura. Tudo aconteceu nas últimas provas de matemática antes das férias da Páscoa. Os alunos, cujas notas a matemática eram, até então, próximas da negativa, tiveram resultados acima dos 16 valores, o que levantou suspeitas. "Sempre negaram a situação", contou ao CM Gaspar Vaz, diretor da escola. Mas o caso era comentado, até por outros alunos, dentro do estabelecimento. E as suspeitas recaíam para uma invasão do correio eletrónico da reprografia. 
A escola investigou a situação, mas "não se chegou a nenhuma conclusão, e, por isso, não há evidências absolutas", explicou o responsável. Mas as suspeitas mantiveram-se, o que levou a direção a criar novas regras e alterar procedimentos. A reprografia, sendo o local para onde grande parte dos professores envia os enunciados para que as provas sejam impressas, foi apontada como o mais provável local da intrusão. "Foram alteradas as palavras-passe e foi tomada uma segurança mais severa, com novas formas de autenticação", frisou Gaspar Vaz.

A mensagem do Diretor do Agrupamento de Cister a todos os membros da comunidade (via e-mail):

Caros membros da comunidade de Cister.

Há poucas horas, dei-vos conhecimento do pedido de resposta que enviei para o "Correio da Manhã", sobre a "notícia", de página inteira, que veem acima e que saiu hoje /ontem no "Correio da Manhã". 
Agora, levo ao v/ conhecimento alguma informação suplementar sobre esta não notícia, que se arrastou no tempo, até rebentar quase em cima dos exames.
No entanto, mais lamentável do que a existência de jornais que fazem estes fretes, o que é verdadeiramente deplorável é a existência de pessoas capazes destas campanhas - sobretudo quando se trata de adultos "agachados" atrás de jovens alunos.
PRIMEIRA MARCA
Já repararam entre a prudência da epígrafe ("Alunos TERÃO TIDO acesso a provas de matemática") e a desmesura do título: "ACEDEM A TESTES ANTES DE OS FAZER"?
O que é que fica? 
O "facto", um facto que, pelos vistas, se mantém no presente: "Acedem" = [Naquela escola da fotografia, os alunos] "acedem" [continuam a aceder] "a testes antes de os fazer". 
Depois, no subtítulo, em letra mais miúda, continua a cautela: "Alunos terão descoberto".
SEGUNDA MARCA
Quem acusa deve ter certezas; não simples suspeitas. 
Houve três alunas que, em fevereiro, dia 12, acusaram duas alunas de terem tido acesso à palavra-passe da reprografia. Falamos. Insistiram. Por fim, refletimos sobre a gravidade da acusação e a dificuldade da prova: segundo os especialistas em informática do Agrupamento, nada havia no histórico dos computadores da reprografia que identificasse a existência de "intrusos", de quaisquer intrusos. Falei com as duas acusadas: tranquilas, mas indignadas, negaram firmemente terem acedido a qualquer conta. 
Pareceu-me que tínhamos concordado. 
O caso parecia ter-se desvanecido.
OS VILÕES NÃO DESISTEM (I) - 
Em 23 de março, recebi, com pedido de esclarecimento, um mail da Inspeção (IGEC), contendo uma "queixa", "assinada" por "Um grupo de alunos do 12º ano". 
É preciso viver muito para nos apercebermos da maldade de certa gente. Não acredito, porém, que os meus alunos pensem genuinamente que eu sou "complacente" com "criminosas", que não tenho profissionalismo e sou destituído de ética... Aqui há outros vilões, de velhas, persistentes e conhecidas vilanias. 
Nesse mesmo dia, alinhei os dados que possuía sobre o assunto e enviei-os à IGEC:
as medidas já tomadas - afinal, as únicas que podiam solucionar o problema, sem a fixação no "castigo" e na "punição": a mudança das palavras-passe, a análise da situação com a DT de Turma em questão, o professor de matemática da turma, as alunas visadas...
a falta de evidências sobre o "crime" praticado;
a negação de envolvimento das alunas "envolvidas";
a não concordância da acusação com os factos:
As alunas que tinham tido 15, 14, 13, 12, 13, 10, 12 e 9 nos 10º e 11º anos passaram a ter,  nos 1º e 2º períodos do 12º ano, respetivamente: 15, 13, 11, 12, 11, 10, 10 e 7. (Os valores estão misturados para evitar correspondências diretas, mas são rigorosamente estes.) Comparando as duas séries, como se provam os "16 valores" de que fala a notícia e o "favor indevido" em que a acusação pretende fundamentar a sua queixa?
porque razão esse favor (que, como se vê, não se percebe onde esteja...) não se estende a outras disciplinas - uma vez que o acesso à Reprografia franquearia a porta ao conhecimento prévio de todos os testes?
a existência de outras hipóteses explicativas, mesmo admitindo que, apesar de as evidências não confirmarem nenhum favor nenhuma vantagem, pudesse ter havido um "conhecimento prévio" dos instrumentos de avaliação:
A existência de um "corpus" de questões e exercícios que se repetem de ano para ano, de escola para escola, de professor, para professor;
o envio, por engano, para um mail da turma, para um mail que não fosse o da reprografia da escola;
... 
OS VILÕES NÃO DESISTEM (II)
A IGEC, que não é conhecida pela sua complacência, decidiu arquivar a "queixa", dizendo que o Diretor tinha tomado as medidas certas, na altura certa. 
O caso, porém, não podia acabar assim. Depois de não terem tido grande sucesso com a mediatização do "caso" a nível local, tentaram outra via: o jornal que publica meninas em poses pornográficas (coisa que também faz na CMTV), que fareja escândalos e crimes, poderia dar uma ajuda. E deu. Mesmo que diga coisas que qualquer cidadão com QI acima de 50 e alguma informação específica descobriria: "a conta de email da reprografia tem agora nova palavra-passe, mudada com frequência e comunicada aos professores de forma mais segura"!!!. Pode explicar melhor, Dra. Helena Silva? Já se ouviu maior disparate? 
Não. No entanto, mesmo assim, logo pela manhazinha,alguns aprendizes de vilões dedicaram-se a escrever coisas ao jeito do mais extremo e clássico behaviorismo, embora tivessem passado nas escolas tempo mais do que suficiente para pensar mais. 
E melhor.
OS ALUNOS NÃO ACEDEM AOS TESTES ANTES DE OS FAZEREM - 
Levamos muito a sério o que fazemos: a planificação dos testes, a sua fiabilidade. Preocupamo-nos em fazer testes que, no contexto de todo o Agrupamento, avaliem competências idênticas. Preocupamo-nos em garantir ritmos de aprendizagem que, embora garantindo alguma flexibilidade em relação às particularidades de cada turma, de cada aluno, sejam idênticos em todas as turmas, em todas as escolas. 
Temos dificuldades. 
Pode haver acidentes. 
No entanto, posso garantir que, por aquilo que tem visto em várias formações que ainda faço, as práticas administrativas e pedagógicas do Agrupamento de Escolas de Cister são claramente das mais rigorosas, coerentes e atuais que se fazem em escolas portuguesas. Orgulho-me do percurso feito pela grande maioria dos profissionais que trabalham connosco. 
Temos assistentes técnicos e operacionais fantásticos - e as operadoras da Reprografia da Escola Sede são dois excelentes exemplos disto mesmo; temos dos melhores professores que uma escola (pública e privada) pode desejar. Temos das melhores instalações escolares que se podem encontrar em Portugal. 
Também temos problemas e com eles aprendemos.
Também temos profissionais que não são aquilo que desejávamos. Quem não os tem? E, embora não os protejamos,  também com eles aprendemos; temos de aprender.
CONTINUAREMOS A TRILHAR O NOSSO CAMINHO - nem que ele seja feito por terras que não escolhemos, mas que aceitamos. Podem esperar de nós propostas atuais, práticas pedagogicamente coerentes e rigorosas. Continuaremos a receber prémios - e bons alunos são o melhor prémios que poderemos receber. Continuaremos a propor cursos profissionais inovadores, nascidos de parcerias com instituições de reconhecido mérito, desde a Academia de Música de Alcobaça, ao Cenfim, ao Cencal... Talvez doa a muita gente saber que, mau grado o gigantismo do Agrupamento, somos das realidades educativas mais bem sucedidas, se considerados todos os níveis de ensino. E somos, neste momento, referência em muitas dimensões do ensino.
Podem, pois, continuar a confiar em nós.
E, para todos as alunas pretensamente envolvidas nesta guerra de alecrim e manjerona, desejo a maior tranquilidade: podem ter a certeza de que não haverá nada mais para dizer ou intentar. Seja quem for, pode ter a certeza de que aqui, sim, vou assobiar para o lado. E vou desejar que tenham a maior tranquilidade possível para enfrentarem - TODOS E COM A MAIOR TRANQUILIDADE - a época de exames que se avizinha.
Obrigado pela confiança que, muitíssimos, hoje, me transmitiram.

sexta-feira, 12 de junho de 2015

Mapa da freguesia de Pataias

A notícia no Região de Cister de 11 de Junho de 2015

Comentário

Todas as iniciativa que visam promover Pataias são de louvar e de enaltecer.
No entanto, este novo mapa da freguesia de Pataias "Pataias, um mar de encantos" é confragedoramente mau.
O design é fraco e o mapa é de difícil leitura. Faltam alguns elementos técnicos importantes, como  a escala e a orientação (uma vez que temos diversas áreas representadas).
Quanto  aos locais de interesse assinalados, fazer um mapa de promoção da freguesia onde a lagoa de Pataias está mal localizada (e sem acessos), não são identificados os fornos, esquecida a Mina do Azeche e ignorada um dos ícones paisagísticos da freguesia - Vale Furado - também não me parece bem. Já em Pataias, não identificar o auditório dos Bombeiros, e mais importante, a localização do Espaço Cultural/ Biblioteca de Pataias parece-me uma outra falha relevante. O texto em Inglês, está fraquinho... E haveria dois ou três locais que poderiam ser assinalados como "miradouros", nomeadamente arribas norte e sul de Paredes e Vale Furado.
Quanto ao "mar de encantos", uma lista de praias parece pouco. Falta informação sobre as águas (desde há 3/4 anos que temos "praias de ouro" e "bandeiras azuis"), serviços oferecidos (multibanco, e biblioteca de verão, por exemplo), estacionamento, praias vigiadas, acesso a deficientes, 
Em suma, apesar de ser muito positiva a edição de um mapa da freguesia, é pena que esta iniciativa não passe de esboço grosseiro e amador, que quase se limita a ser um desperdício de (bom) papel. É pena.