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quarta-feira, 31 de agosto de 2022

Vacinação COVID

A notícia em: https://www.regiaodeleiria.pt/2022/08/centros-vao-reabrir-para-campanha-de-vacinacao-covid-19-gripe-sazonal/


Centros vão reabrir para “Campanha de vacinação Covid-19 & Gripe sazonal”

Os utentes devem “verificar a receção do agendamento, confirmando a sua presença”


O Agrupamento de Centros de Saúde Oeste Norte (ACES Oeste Norte) anunciou a “reinstalação dos centros de vacinação Covid -19” em seis concelhos da região, a partir de cinco de setembro.

A medida surge no âmbito da “Campanha de vacinação Covid-19 & Gripe sazonal” e “todos os cidadãos elegíveis irão receber por telefone ou SMS [mensagem] a convocatória para a sua vacina”, informou esta terça-feira, dia 30, a ACES Oeste Norte.

Os utentes devem “verificar a receção do agendamento, confirmando a sua presença”. “Caso não receba qualquer contacto, dirija- se à sua unidade de saúde”, aconselha.


Centros de Vacinação Covid-19


CVC Alcobaça

Mercado Municipal

3ª a sábado, das 9h30 às 17h00


CVC Bombarral

Centro de Saúde

4ª a sábado, das 9h30 às 17h00


CVC Caldas da Rainha/Óbidos

Pavilhão Arneirense - Bairro dos Arneiros

3ª a sábado, das 9h30 às 17h00


CVC Nazaré

Pavilhão. Gimnodesportivo - Associação R. Planalto

4ª a sábado, das 9h30 às 17h00


CVC Peniche

R. d’Azeredo Perdigão

3ª a sábado, das 9h30 às 17h00

terça-feira, 30 de agosto de 2022

 A notícia em: https://www.jornaldeleiria.pt/noticia/no-proximo-domingo-ha-limpeza-de-praia-em-paredes-da-vitoria


No próximo domingo há limpeza de praia em Paredes da Vitória

No próximo domingo, dia 4 de Setembro, a Praia de Paredes da Vitória, no concelho de Alcobaça, volta a ser percorrida pelos voluntários do grupo One Piece After Another. Desta vez, o grupo irá desenvolver uma acção de limpeza no areal integrada no evento Vitória Surf Challenge.

"Vamos estar presentes no Vitória Surf Challenge e efectuar uma limpeza de praia e também tentar sensibilizar os presentes para o problema do lixo e na urgência de mudanças de hábitos", informa o Grupo One Piece After Another através da sua página de Facebook, onde estende o convite a todos aqueles que queiram participar nesta iniciativa, a realizar a partir das 15 horas de domingo.

Recorde-se que, desde que arrancou com as iniciativas de limpeza nas praias e no pinhal, em 2019, sobretudo nos concelhos de Marinha Grande, Alcobaça e Leiria, este grupo já recolheu mais de quatro toneladas de resíduos.

segunda-feira, 29 de agosto de 2022

 A notícia completa em: https://www.jornaldeleiria.pt/noticia/chita-electrica-a-nova-aposta-na-mobilidade-de-alcobaca


Chita eléctrica, a nova aposta na mobilidade de Alcobaça

Município quer aumentar número transportes e de circuitos

A Chita eléctrica, veículo com autonomia para 300 quilómetros, é a mais recente aposta da Câmara Municipal de Alcobaça em mobilidade. A última aquisição, “mais amiga do ambiente”, juntou-se à frota urbana do município e teve a sua apresentação pública na passada sexta-feira.

Entre os ilustres passageiros desta viagem inaugural contou-se o presidente da autarquia, Hermínio Rodrigues, vereadores, presidentes de juntas e responsáveis pela Rodoviária do Oeste.

Durante a reunião de câmara, que antecedeu a viagem no novo veículo, Hermínio Rodrigues explicava que é intenção do município continuar a apostar na mobilidade, com mais meios de transporte e com mais circuitos [...]

domingo, 28 de agosto de 2022

 A notícia completa em: https://www.jornaldeleiria.pt/noticia/vereador-socialista-propoe-gabinete-para-emigrantes-e-imigrantes


Vereador socialista propõe gabinete para emigrantes e imigrantes

António Henriques sugere serviço a adoptar na Câmara de Alcobaça

António Henriques, vereador socialista do Município de Alcobaça, propôs na última reunião de câmara, de sexta-feira, que a autarquia crie um gabinete destinado a apoiar os cidadãos emigrantes e imigrantes, que pretendem residir, trabalhar e investir no concelho.

O autarca alertou para o facto de, findos dois anos de constrangimentos impostos pela pandemia, muitos emigrantes estarem a regressar a Alcobaça, com o objectivo de recuperar as suas habitações e de investir no concelho.[...]

segunda-feira, 15 de agosto de 2022

À pata aias

 Crónica no Pataias à Letra, edição nº19, agosto 2022


O verão do nosso descontentamento

 

1 – A situação geográfica de Portugal continental, entre outras particularidades, é responsável pelas caraterísticas climáticas do nosso território: clima subtropical seco ou temperado mediterrânico. Por outras palavras, usufruímos de invernos amenos e chuvosos e verões quentes e secos. Neste particular, a estação seca carateriza-se por uma extensão entre os dois e os seis meses. Outra particularidade deste clima é a irregularidade dos regimes pluviométricos (a variação da precipitação ao longo do ano), sendo normal a sucessão de invernos de chuvas abundantes e excessivas, seguidos de verões anormalmente secos. Por outras palavras, as secas são normais, frequentes e cíclicas.

Outro aspeto a considerar são as alterações climáticas. Estas, não são algo para o futuro mas são uma realidade atual. Considerando as normais climatológicas de 1960-1990 com as 1990-2020, constatam-se alterações significativas nos regimes térmicos e pluviométricos. Resumindo: ao longo dos últimos 30 anos o total da precipitação anual é menor; a precipitação ocorre concentrada em curtos períodos temporais, muitas vezes de forma “excessiva”; os períodos de seca são cada vez maiores e mais intensos; a temperatura média é maior; os máximos e mínimos de temperatura mais extremados; as ondas de calor e de frio ocorrem cada vez mais com maior frequência.

Ou seja, na realidade os critérios que levam à definição de “Clima Subtropical Seco ou Temperado Mediterrânico” começam a não se verificar.

2 – A primeira consequência prática destas alterações climáticas são o aumento e frequência dos fenómenos de seca (meteorológica, hídrica e agrícola). A falta de água, quer para a agricultura, quer para o consumo humano, é já uma realidade.

O primeiro passo para enfrentar este problema está relacionado com a gestão da água, nomeadamente com a forma como a gastamos. Cerca de 80% da água captada (barragens, furos, poços) destina-se à agricultura. Dados oficiais indicam que cerca de 45% da água recolhida é desperdiçada, muitas vezes no transporte entre a origem de armazenamento e os pontos de consumo, ou seja, perde-se em fugas. Quarenta e cinco por cento!

É evidente que jardins com tapetes de relva, sistemas agrícolas de regadio intensivo, a concentração de campos de golfe e o mau uso individual deste recurso, contribuem para o agravamento da situação.

3 – Outro flagelo dos nossos verões são os incêndios florestais. E aqui temos três fatores: o clima, com a existência regular de uma estação seca muitas vezes prolongada no tempo e as ondas de calor cada vez mais frequentes; as caraterísticas da floresta, extensamente dominada por regimes de monocultura (nomeadamente o eucalipto e o pinheiro bravo); o fator humano (comportamentos, cadastro, exploração).

As caraterísticas do clima potenciam e tornam inevitáveis a ocorrência cíclica dos incêndios e dificilmente as poderemos controlar. A solução será a adaptação às mesmas.

Essa adaptação passa, necessariamente, pela gestão do território e isso implica: o combate à monocultura florestal e a necessária diversificação de espécies; a identificação cadastral, associada a medidas como o emparcelamento; mecanismos de gestão florestal integrada e associativa que garantam ao mesmo tempo rendimento aos proprietários e mecanismos de proteção da floresta (com sistemas de perequação); os recursos humanos (profissionalização dos bombeiros).

Mas a este tema voltaremos mais tarde.