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quarta-feira, 3 de outubro de 2018
quarta-feira, 26 de setembro de 2018
CTT de Pataias encerram até ao final do ano
A Estação dos CTT de Pataias vai encerrar até ao final do ano de 2018. A informação foi avançada pelo Presidente da Junta da União de Freguesias de Pataias e Martingança, Valter Ribeiro, na sessão da Assembleia de Freguesia decorrida ontem, 25 de setembro.
O Presidente da Junta informou que tomou conhecimento da intenção dos CTT em julho e que a mesma lhe foi apresentada como irrevogável e definitiva. É intenção da empresa concessionar o serviço, podendo ser à Junta ou a uma empresa particular. A Assembleia de Freguesia pronunciou-se, unanimemente, que o Executivo da Junta envidasse todos os esforços de forma a manter os serviços abertos, mesmo que isso signifique a Junta assumir essa tarefa e até, eventualmente, a compra do próprio edifício dos correios.
No período de antes da ordem do dia, Célia Santos (PS) referiu que junto ao quiosque da Martingança, os clientes aliviam as sua necessidades fisiológicas em plena via pública quando existem uns sanitários público a alguns metros de distância. Referiu ainda a necessidade de construir uma casas de banho públicas junto ao novo parque infantil na Martingança.
Liliana Vitorino (PS), inquiriu sobre os 400 mil euros que, alegadamente, virão para a freguesia em consequência dos incêndios florestais de 2018. Valter Ribeiro respondeu que tal verba ainda não chegou, que irá demorar algum tempo para que tal aconteça, mas que há já contactos com a Associação Florestal (APFCAN) no sentido de se proceder à reflorestação de parte da área ardida.
Nuno Ferreira (CDS) apontou as más condições da estrada que liga o cruzamento de Fanhais na EN242 à praia da Légua, questionou sobre o início das obras do Centro Escolar e referiu a necessidade de saneamento nos Pisões.
Paulo Pereira (PSD) alertou para o estrangulamento do trânsito e estacionamento na Mina do Azeiche, junto à discoteca, e para as arribas em Água de Madeiros.
No período reservado à participação do público, Francisco Ferreira alertou para a necessidade de elevar a lomba junto à Filarmónica de Pataias, como medida preventiva para redução de velocidade junto a um edifício frequentado por dezenas de crianças. Referiu ainda a necessidade de pintar as guias da Estrada Atlântica e para o mau estado de parte da estrada entre o Vale de Paredes e Burinhosa. Referiu ainda a falta de civismo dos automobilistas na praia das Paredes no que se refere ao estacionamento.
Um grupo de moradores do Mato Pinheiro apresentou um abaixo assinado de 41 assinaturas referente à instalação de um caixote do lixo que um morador insiste em rejeitar, vandalizando até obras feitas pela Junta para a instalação do mesmo.
Paulo Grilo mencionou documento da Agência Portuguesa do Ambiente que prevê a retirada e demolição de casas em Água de Madeiros, afirmando a sua convicção que perante tal cenário, nada será feito para uma estabilização das arribas.
Referindo-se às obras da Av. Rainha Santa Isabel, manifestou-se contra as mesmas, afirmando que o projeto apresentado vai contra as correntes atuais do planeamento urbano que lutam por retirar e diminuir o peso do automóvel no centro das cidades, privilegiando as pessoas e os moradores. O atual projeto está feito de forma a melhorar o atravessamento da vila em detrimento da melhoria das condições de vida e dos moradores de Pataias. Tendo feito esta “declaração de interesses”, questionou se as alterações apontadas ao projeto em Assembleias anteriores foram tidas em conta. Uma vez que não é conhecida uma versão final do mau projeto (oportunidade perdida para os próximos 40 anos, disse), pediu que o mesmo fosse apresentado à população.
Mais sobre a requalificação da Avenida Rainha Santa Isabel:
http://sapinhogelasio.blogspot.com/2016/05/requalificacao-da-avenida-rainha-santa.html
http://sapinhogelasio.blogspot.com/2016/05/assembleia-de-freguesia-apresentacao-do.html
O Presidente da Junta informou que tomou conhecimento da intenção dos CTT em julho e que a mesma lhe foi apresentada como irrevogável e definitiva. É intenção da empresa concessionar o serviço, podendo ser à Junta ou a uma empresa particular. A Assembleia de Freguesia pronunciou-se, unanimemente, que o Executivo da Junta envidasse todos os esforços de forma a manter os serviços abertos, mesmo que isso signifique a Junta assumir essa tarefa e até, eventualmente, a compra do próprio edifício dos correios.
No período de antes da ordem do dia, Célia Santos (PS) referiu que junto ao quiosque da Martingança, os clientes aliviam as sua necessidades fisiológicas em plena via pública quando existem uns sanitários público a alguns metros de distância. Referiu ainda a necessidade de construir uma casas de banho públicas junto ao novo parque infantil na Martingança.
Liliana Vitorino (PS), inquiriu sobre os 400 mil euros que, alegadamente, virão para a freguesia em consequência dos incêndios florestais de 2018. Valter Ribeiro respondeu que tal verba ainda não chegou, que irá demorar algum tempo para que tal aconteça, mas que há já contactos com a Associação Florestal (APFCAN) no sentido de se proceder à reflorestação de parte da área ardida.
Nuno Ferreira (CDS) apontou as más condições da estrada que liga o cruzamento de Fanhais na EN242 à praia da Légua, questionou sobre o início das obras do Centro Escolar e referiu a necessidade de saneamento nos Pisões.
Paulo Pereira (PSD) alertou para o estrangulamento do trânsito e estacionamento na Mina do Azeiche, junto à discoteca, e para as arribas em Água de Madeiros.
No período reservado à participação do público, Francisco Ferreira alertou para a necessidade de elevar a lomba junto à Filarmónica de Pataias, como medida preventiva para redução de velocidade junto a um edifício frequentado por dezenas de crianças. Referiu ainda a necessidade de pintar as guias da Estrada Atlântica e para o mau estado de parte da estrada entre o Vale de Paredes e Burinhosa. Referiu ainda a falta de civismo dos automobilistas na praia das Paredes no que se refere ao estacionamento.
Um grupo de moradores do Mato Pinheiro apresentou um abaixo assinado de 41 assinaturas referente à instalação de um caixote do lixo que um morador insiste em rejeitar, vandalizando até obras feitas pela Junta para a instalação do mesmo.
Paulo Grilo mencionou documento da Agência Portuguesa do Ambiente que prevê a retirada e demolição de casas em Água de Madeiros, afirmando a sua convicção que perante tal cenário, nada será feito para uma estabilização das arribas.
Referindo-se às obras da Av. Rainha Santa Isabel, manifestou-se contra as mesmas, afirmando que o projeto apresentado vai contra as correntes atuais do planeamento urbano que lutam por retirar e diminuir o peso do automóvel no centro das cidades, privilegiando as pessoas e os moradores. O atual projeto está feito de forma a melhorar o atravessamento da vila em detrimento da melhoria das condições de vida e dos moradores de Pataias. Tendo feito esta “declaração de interesses”, questionou se as alterações apontadas ao projeto em Assembleias anteriores foram tidas em conta. Uma vez que não é conhecida uma versão final do mau projeto (oportunidade perdida para os próximos 40 anos, disse), pediu que o mesmo fosse apresentado à população.
Mais sobre a requalificação da Avenida Rainha Santa Isabel:
http://sapinhogelasio.blogspot.com/2016/05/requalificacao-da-avenida-rainha-santa.html
http://sapinhogelasio.blogspot.com/2016/05/assembleia-de-freguesia-apresentacao-do.html
sexta-feira, 21 de setembro de 2018
Incêndio em Água de Madeiros
A notícia em:
https://www.regiaodeleiria.pt/2018/09/fogo-em-agua-de-madeiros-entrou-na-fase-de-rescaldo/
Fogo em Água de Madeiros entrou na fase de rescaldo
Está já em fase de rescaldo o incêndio que deflagrou ao início da tarde de hoje, quinta-feira, em Água de Madeiros, na área do concelho da Marinha Grande.
De acordo com o Centro Distrital de Operações de Socorro de Leiria, o alerta para o incêndio foi dado pelas 12h20 e mobilizou 77 operacionais (das corporações de bombeiros da Marinha Grande, Alcobaça, Pataias, Maceira, Vieira de Leiria, Nazaré e Juncal), apoiados por 23 veículos e dois meios aéreos.
Pelas 13h37, o fogo foi considerado controlado, estando a decorrer as operações de rescaldo.
Recorde-se que a 15 de outubro do ano passado, um violento incêndio consumiu 86 por cento da área do Pinhal de Leiria.
https://www.regiaodeleiria.pt/2018/09/fogo-em-agua-de-madeiros-entrou-na-fase-de-rescaldo/
Fogo em Água de Madeiros entrou na fase de rescaldo
Está já em fase de rescaldo o incêndio que deflagrou ao início da tarde de hoje, quinta-feira, em Água de Madeiros, na área do concelho da Marinha Grande.
De acordo com o Centro Distrital de Operações de Socorro de Leiria, o alerta para o incêndio foi dado pelas 12h20 e mobilizou 77 operacionais (das corporações de bombeiros da Marinha Grande, Alcobaça, Pataias, Maceira, Vieira de Leiria, Nazaré e Juncal), apoiados por 23 veículos e dois meios aéreos.
Pelas 13h37, o fogo foi considerado controlado, estando a decorrer as operações de rescaldo.
Recorde-se que a 15 de outubro do ano passado, um violento incêndio consumiu 86 por cento da área do Pinhal de Leiria.
quinta-feira, 5 de julho de 2018
Verba de 400 mil euros para a freguesia de Pataias
A notícia em:
http://www.tintafresca.net/News/newsdetail.aspx?news=c2f8a716-a506-4204-9064-1f05ed3f7ded&edition=210
Verba ronda os 400 mil euros
Município aprova entrega de verbas da madeira ardida à freguesia de Pataias e Martingança
Pataias e Martingança foram as freguesias do concelho de Alcobaça mais afetadas pelos incêndios A Assembleia Municipal de Alcobaça aprovou no dia 29 de junho, por maioria, a proposta da Câmara Municipal em atribuir à União de Freguesias de Pataias e Martingança, o valor proveniente das vendas em leilão da madeira ardida naquela freguesia, durante o incêndio de 15 de outubro. Segundo o presidente da câmara, Paulo Inácio, “cabia ao município receber 60% da verba angariada” e isto “é o mínimo que se devia fazer”, porque “é de elementar justiça que se tome esta decisão” uma vez que “aquelas populações viveram um horror histórico que precisa desta medida do município”.
Segundo Paulo Inácio, a verba será entregue à União de Freguesias de Pataias e Martingança, que a aplicará em projetos valorização ambiental, acção social, turismo, acções de reflorestação e sensibilização, cabendo ao município o apoio na implementação dos projectos. O edil afirmou que se “sentir-me-ia envergonhado se um cêntimo do resultado da venda em hasta pública fosse para outra freguesia que não fosse a de Pataias”.
A medida recebeu a concordância de todas as bancadas, mas os deputados quiseram deixar alguns reparos à autarquia, com Clementina Henriques (CDU) a salientar que apesar do voto favorável, a “CDU insiste a bem da transparência e para que se evitem alguns conflitos, seja feita a entrega de relatórios das medidas tomadas”.
Por outro lado, Luís Polido (PS) referiu que os deputados socialistas concordam com as palavras de Paulo Inácio, admitindo ser “da mais elementar justiça entregar (a verba) a esta freguesia”, mas consideram que “apesar desta ser a justiça depois do que aconteceu, discordamos na forma como vai ser feito” pois “a UFPM vai ficar com um fardo muito grande. Poderá não ter os meios técnicos nem humanos para assumir e implementar esta responsabilidade”, adiantando que “estaremos a falar em valores a rondar os 400 mil euros”, não estando seguro “qual será o papel da autarquia no processo”.
A medida foi aprovada por maioria, com cinco abstenções dos deputados socialistas.
http://www.tintafresca.net/News/newsdetail.aspx?news=c2f8a716-a506-4204-9064-1f05ed3f7ded&edition=210
Verba ronda os 400 mil euros
Município aprova entrega de verbas da madeira ardida à freguesia de Pataias e Martingança
Pataias e Martingança foram as freguesias do concelho de Alcobaça mais afetadas pelos incêndios A Assembleia Municipal de Alcobaça aprovou no dia 29 de junho, por maioria, a proposta da Câmara Municipal em atribuir à União de Freguesias de Pataias e Martingança, o valor proveniente das vendas em leilão da madeira ardida naquela freguesia, durante o incêndio de 15 de outubro. Segundo o presidente da câmara, Paulo Inácio, “cabia ao município receber 60% da verba angariada” e isto “é o mínimo que se devia fazer”, porque “é de elementar justiça que se tome esta decisão” uma vez que “aquelas populações viveram um horror histórico que precisa desta medida do município”.
Segundo Paulo Inácio, a verba será entregue à União de Freguesias de Pataias e Martingança, que a aplicará em projetos valorização ambiental, acção social, turismo, acções de reflorestação e sensibilização, cabendo ao município o apoio na implementação dos projectos. O edil afirmou que se “sentir-me-ia envergonhado se um cêntimo do resultado da venda em hasta pública fosse para outra freguesia que não fosse a de Pataias”.
A medida recebeu a concordância de todas as bancadas, mas os deputados quiseram deixar alguns reparos à autarquia, com Clementina Henriques (CDU) a salientar que apesar do voto favorável, a “CDU insiste a bem da transparência e para que se evitem alguns conflitos, seja feita a entrega de relatórios das medidas tomadas”.
Por outro lado, Luís Polido (PS) referiu que os deputados socialistas concordam com as palavras de Paulo Inácio, admitindo ser “da mais elementar justiça entregar (a verba) a esta freguesia”, mas consideram que “apesar desta ser a justiça depois do que aconteceu, discordamos na forma como vai ser feito” pois “a UFPM vai ficar com um fardo muito grande. Poderá não ter os meios técnicos nem humanos para assumir e implementar esta responsabilidade”, adiantando que “estaremos a falar em valores a rondar os 400 mil euros”, não estando seguro “qual será o papel da autarquia no processo”.
A medida foi aprovada por maioria, com cinco abstenções dos deputados socialistas.
sábado, 30 de junho de 2018
400 mil euros para a União de Freguesias de Pataias e Martingança
A União de Freguesias de Pataias e Martingança vai receber 400 mil euros da Câmara Municipal de Alcobaça na sequência da venda da madeira do incêndio de Outubro de 2017.
(Em atualização)
(Em atualização)
sábado, 3 de fevereiro de 2018
terça-feira, 23 de janeiro de 2018
Reflorestação do Pinhal de Leiria será feita também com sobreiros
A notícia em:
https://www.dn.pt/portugal/interior/costa-avanca-com-reforma-florestal-que-privilegia-sobreiros-e-outras-especies-9066963.html
Costa avança com reforma florestal que privilegia sobreiros e outras espécies
Continuará a chamar-se Pinhal de Leiria, mas grande parte das 250 milhões de árvores plantadas na mata nacional podem ser sobreiros.
António Costa já não estará cá para ver o grande porte que atingirá o sobreiro que ontem plantou na Vieira de Leiria, ao lado do pequeno Tomás, aluno do Agrupamento de Escolas da Vieira de Leiria. Mas o primeiro-ministro acredita que, simbolicamente, esse é o legado de segurança e reflorestação a deixar às gerações futuras.
"Ao mesmo tempo que plantamos, temos que saber plantar melhor, ter a coragem de cortar o que tem de ser cortado, para termos um território mais seguro", disse Costa ontem ao final do dia, quando assistia à apresentação da estratégia de recuperação do Pinhal do Rei, na Marinha Grande, concelho que viu desaparecer 9 dos 11 hectares da mata nacional de Leiria, nos incêndios de 15 de outubro último.
Horas antes, no talhão 9, junto à escola secundária da Vieira de Leiria, o primeiro-ministro plantou também ele um pequeno sobreiro, acompanhado do ministro da Agricultura, Capoulas Santos, dos secretários de Estado e uma vasta comitiva de responsáveis do Estado. E foi nessa viagem - que fez em autocarro, com apenas uma paragem para assistir ao corte de algumas árvores, aumentando as faixas de proteção - que o líder do Governo pode comprovar "a resistência ao fogo" por parte dessa espécie. Enquanto os pinheiros arderam a toda a velocidade naquele que a Proteção Civil considerou "o pior dia do ano de 2017", os sobreiros fizeram de escudo às chamas.
O Governo não avança, pelo menos para já, com valores inerentes ao investimento que começa a ser feito na floresta nacional, mas há alguns valores que Costa tem para apresentar, quando recorda o apoio de emergência que o Estado já deu: 46 milhões de euros aos agricultores e 26 milhões aos empresários, na tentativa de minorar os imensos prejuízos causados pelo fogo; há ainda a reconstrução das primeiras habitações e as indemnizações "às perdas irreparáveis das vítimas mortais".
De resto, tanto o ministro Capoulas Santos como o primeiro-ministro deixaram na Marinha Grande a determinação de avançar com a reforma da Floresta nacional, a exemplo do que acontecerá no Pinhal de Leiria, forçosamente. "Queremos que o novo pinhal do Rei seja melhor do que aquele que tínhamos", sublinhou Costa, lembrando que a tragédia de Outubro - como a de Junho, no interior - "não foi obra do acaso, mas antes por causa das profundas transformações que o território sofreu nas últimas décadas, do desordenamento da floresta, e do impacto profundo das alterações climáticas". E por isso insiste na importância da reforma florestal, um trabalho que demorará pelo menos uma década. "Sabemos bem a resistência que vamos ter. Não é por acaso que o cadastro parou a sul do Tejo há mais de um século, mas temos de o fazer", concluiu, depois de assistir à assinatura do acordo de cooperação para a criação da Comissão Científica do Programa de Recuperação das Matas Nacionais.
Na prática, o novo organismo reúne os responsáveis do Instituto de Conservação da Natureza e das Floresta (ICNF), do Instituto Superior de Agronomia e Veterinária, e de sete universidades e politécnicos de todo o país. Na mesma ocasião foi constituído o Observatório Local do Pinhal do Rei, que integra 23 personalidades e instituições da Marinha Grande, desde autarcas até à sociedade civil, que vão acompanhar de perto a recuperação.
Madeira ardida rende milhões
À margem da assinatura dos acordos e da apresentação da estratégia nacional, o presidente do ICNF, Rogério Rodrigues, disse aos jornalistas que só em março próximo saberá a que corresponde o reforço de meios humanos e técnicos que o Governo lhe prometeu.
"O que temos pela frente são alguns milhares de hectares que vão ter que ser arborizados, porque a regeneração natural não terá efeitos. E da que vingar, teremos processo mais longos. Por isso é preciso diversificar as espécies. Dar outras potencialidades à mata, como áreas de recreio e usufruto por parte da comunidade". Aquele responsável - a quem coube a apresentação do plano - estima este não seja um processo "para um ano, nem sequer para uma década. Nos primeiros 5 a 10 anos vai ter o maior impacto de investimento, mas vai durar sete décadas, o tempo que demora a sucessão dos povoamentos florestais".
Até lá é preciso que haja "uma gestão florestal que obriga a investimentos ativos, duradouros e persistentes. Todo o património não vai regenerar e gerir-se por si. É preciso muito investimento - florestal, mas também no reforço do ICN e dos seus meios". Nos próximos seis meses a comissão cientifica vai debruçar-se sobre esse plano, "e só nessa altura haverá um valor do investimento". Mas há pelo menos uma certeza: a quantidade de madeira que ficou do incêndio e que vai ser alienada, a partir de sete grandes matas - desde a mata nacional de Leiria até à mata do Urso, passando a Figueira da Foz, desde Quiaios até Vagos. No conjunto, têm para vender 1,7 milhões de metros cúbicos de madeira (a maioria de serração, e uma parte de trituração), dos quais 530 mil m3 estão no Pinhal de Leiria. Caberá agora ao Instituto Superior de Agronomia e à Universidade de Trás os Montes e Alto Douro apurar os valores efetivos, que irão ser alienados em praça pública a partir deste mês. Rogério Rodrigues não avança com números definitivos, mas arrisca um valor que daí pode advir: cerca de 35 milhões de euros.
Comentário
Um dos dados conhecidos é que as alterações climáticas promoverão o avanço do fenómeno da desertificação no sul do País até 2100. Este fenómeno de desertificação levará, muito provavelmente, à eliminação de algumas espécies autócnes como o sobreiro, talvez a azinheira e o pinheiro manso em quase toda essa área do território nacional.
Por outro lado, sabemos que Portugal é atualmente o maior produtor mundial de cortiça, e que o sobreiro, árvore de crescimento lento, precisa em média de 50 anos para dar alguma rentabilidade económica.
Assim, parece acertada esta decisão de reflorestar parte das das áreas ardidas com o sobreiro. Quando esta árvore começar a desaparecer no Alentejo, teremos cortiça nova a ser produzida no centro do país.
Desta vez, há visão a longo prazo na gestão da floresta e do território, e mais uma vez no Pinhal do Rei na Marinha Grande.
https://www.dn.pt/portugal/interior/costa-avanca-com-reforma-florestal-que-privilegia-sobreiros-e-outras-especies-9066963.html
Costa avança com reforma florestal que privilegia sobreiros e outras espécies
Continuará a chamar-se Pinhal de Leiria, mas grande parte das 250 milhões de árvores plantadas na mata nacional podem ser sobreiros.
António Costa já não estará cá para ver o grande porte que atingirá o sobreiro que ontem plantou na Vieira de Leiria, ao lado do pequeno Tomás, aluno do Agrupamento de Escolas da Vieira de Leiria. Mas o primeiro-ministro acredita que, simbolicamente, esse é o legado de segurança e reflorestação a deixar às gerações futuras.
"Ao mesmo tempo que plantamos, temos que saber plantar melhor, ter a coragem de cortar o que tem de ser cortado, para termos um território mais seguro", disse Costa ontem ao final do dia, quando assistia à apresentação da estratégia de recuperação do Pinhal do Rei, na Marinha Grande, concelho que viu desaparecer 9 dos 11 hectares da mata nacional de Leiria, nos incêndios de 15 de outubro último.
Horas antes, no talhão 9, junto à escola secundária da Vieira de Leiria, o primeiro-ministro plantou também ele um pequeno sobreiro, acompanhado do ministro da Agricultura, Capoulas Santos, dos secretários de Estado e uma vasta comitiva de responsáveis do Estado. E foi nessa viagem - que fez em autocarro, com apenas uma paragem para assistir ao corte de algumas árvores, aumentando as faixas de proteção - que o líder do Governo pode comprovar "a resistência ao fogo" por parte dessa espécie. Enquanto os pinheiros arderam a toda a velocidade naquele que a Proteção Civil considerou "o pior dia do ano de 2017", os sobreiros fizeram de escudo às chamas.
O Governo não avança, pelo menos para já, com valores inerentes ao investimento que começa a ser feito na floresta nacional, mas há alguns valores que Costa tem para apresentar, quando recorda o apoio de emergência que o Estado já deu: 46 milhões de euros aos agricultores e 26 milhões aos empresários, na tentativa de minorar os imensos prejuízos causados pelo fogo; há ainda a reconstrução das primeiras habitações e as indemnizações "às perdas irreparáveis das vítimas mortais".
De resto, tanto o ministro Capoulas Santos como o primeiro-ministro deixaram na Marinha Grande a determinação de avançar com a reforma da Floresta nacional, a exemplo do que acontecerá no Pinhal de Leiria, forçosamente. "Queremos que o novo pinhal do Rei seja melhor do que aquele que tínhamos", sublinhou Costa, lembrando que a tragédia de Outubro - como a de Junho, no interior - "não foi obra do acaso, mas antes por causa das profundas transformações que o território sofreu nas últimas décadas, do desordenamento da floresta, e do impacto profundo das alterações climáticas". E por isso insiste na importância da reforma florestal, um trabalho que demorará pelo menos uma década. "Sabemos bem a resistência que vamos ter. Não é por acaso que o cadastro parou a sul do Tejo há mais de um século, mas temos de o fazer", concluiu, depois de assistir à assinatura do acordo de cooperação para a criação da Comissão Científica do Programa de Recuperação das Matas Nacionais.
Na prática, o novo organismo reúne os responsáveis do Instituto de Conservação da Natureza e das Floresta (ICNF), do Instituto Superior de Agronomia e Veterinária, e de sete universidades e politécnicos de todo o país. Na mesma ocasião foi constituído o Observatório Local do Pinhal do Rei, que integra 23 personalidades e instituições da Marinha Grande, desde autarcas até à sociedade civil, que vão acompanhar de perto a recuperação.
Madeira ardida rende milhões
À margem da assinatura dos acordos e da apresentação da estratégia nacional, o presidente do ICNF, Rogério Rodrigues, disse aos jornalistas que só em março próximo saberá a que corresponde o reforço de meios humanos e técnicos que o Governo lhe prometeu.
"O que temos pela frente são alguns milhares de hectares que vão ter que ser arborizados, porque a regeneração natural não terá efeitos. E da que vingar, teremos processo mais longos. Por isso é preciso diversificar as espécies. Dar outras potencialidades à mata, como áreas de recreio e usufruto por parte da comunidade". Aquele responsável - a quem coube a apresentação do plano - estima este não seja um processo "para um ano, nem sequer para uma década. Nos primeiros 5 a 10 anos vai ter o maior impacto de investimento, mas vai durar sete décadas, o tempo que demora a sucessão dos povoamentos florestais".
Até lá é preciso que haja "uma gestão florestal que obriga a investimentos ativos, duradouros e persistentes. Todo o património não vai regenerar e gerir-se por si. É preciso muito investimento - florestal, mas também no reforço do ICN e dos seus meios". Nos próximos seis meses a comissão cientifica vai debruçar-se sobre esse plano, "e só nessa altura haverá um valor do investimento". Mas há pelo menos uma certeza: a quantidade de madeira que ficou do incêndio e que vai ser alienada, a partir de sete grandes matas - desde a mata nacional de Leiria até à mata do Urso, passando a Figueira da Foz, desde Quiaios até Vagos. No conjunto, têm para vender 1,7 milhões de metros cúbicos de madeira (a maioria de serração, e uma parte de trituração), dos quais 530 mil m3 estão no Pinhal de Leiria. Caberá agora ao Instituto Superior de Agronomia e à Universidade de Trás os Montes e Alto Douro apurar os valores efetivos, que irão ser alienados em praça pública a partir deste mês. Rogério Rodrigues não avança com números definitivos, mas arrisca um valor que daí pode advir: cerca de 35 milhões de euros.
Comentário
Um dos dados conhecidos é que as alterações climáticas promoverão o avanço do fenómeno da desertificação no sul do País até 2100. Este fenómeno de desertificação levará, muito provavelmente, à eliminação de algumas espécies autócnes como o sobreiro, talvez a azinheira e o pinheiro manso em quase toda essa área do território nacional.
Por outro lado, sabemos que Portugal é atualmente o maior produtor mundial de cortiça, e que o sobreiro, árvore de crescimento lento, precisa em média de 50 anos para dar alguma rentabilidade económica.
Assim, parece acertada esta decisão de reflorestar parte das das áreas ardidas com o sobreiro. Quando esta árvore começar a desaparecer no Alentejo, teremos cortiça nova a ser produzida no centro do país.
Desta vez, há visão a longo prazo na gestão da floresta e do território, e mais uma vez no Pinhal do Rei na Marinha Grande.
quinta-feira, 7 de dezembro de 2017
quarta-feira, 29 de novembro de 2017
Reflorestação das áreas ardidas
A notícia já tem alguns dias e pode ser consultada em:
https://www.dn.pt/portugal/interior/incendios-governo-aprova-regime-para-que-nao-se-plantem-eucaliptos-em-areas-ocupadas-por-outras-especies-8921980.html
Vai ser proibido plantar eucaliptos em substituição de outras espécies
Governo aprova regime para que não se plantem eucaliptos em áreas ocupadas por outras espécies
O Governo aprovou hoje um regime transitório que define que não sejam plantados eucaliptos em áreas ardidas anteriormente ocupadas por outras espécies.
"Esta medida vem contribuir para um melhor equilíbrio entre as diferentes espécies florestais, procurando ao mesmo tempo garantir as atividades das várias fileiras florestais, bem como a biodiversidade", indica uma nota do Conselho de Ministros hoje.
Com este diploma pretende-se, continua o executivo, "promover a existência de uma adequada composição dos povoamentos florestais, evitando a rearborização" com eucaliptos em "áreas ocupadas anteriormente por outras espécies".
Governo rejeita responsabilidade em legislação que facilitou plantação de eucaliptos
O Governo esclareceu, no dia 2, que "não pode ser responsabilizado" pela legislação que facilitou a plantação de eucaliptos, referindo que a medida "foi aprovada em 2013 pelo executivo do PSD/CDS-PP".
"A legislação em vigor, como se sabe, facilitou a plantação de eucaliptos. O atual Governo, no cumprimento do seu programa, revogou as normas liberalizadoras da plantação de eucaliptos, tendo para isso apresentado uma proposta de lei ao parlamento em abril de 2017, que veio a ser aprovada pela Assembleia da República", referiu em comunicado o gabinete do ministro da Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural.
Segundo o Governo, a proposta de lei foi publicada em Diário da República a 17 de agosto, entrando em vigor em fevereiro de 2018.
O documento explica ainda que a legislação em vigor "foi aprovada em 2013 pelo Governo PSD/CDS, sendo Assunção Cristas a ministra da Agricultura".
"Não podem ser atribuídas ao atual governo quaisquer responsabilidades pelo cumprimento de uma legislação que não aprovou e que, inclusivamente, revogou", acrescenta.
Mais eucaliptos?
A área ocupada por eucaliptos registou um aumento "próximo da superfície da cidade de Lisboa", entre outubro de 2013 e junho passado, denunciaram a Quercus e a Acréscimo, uma associação dedicada ao investimento florestal sustentável.
Segundo os dados analisados pelas duas organizações, com base em informação do Instituto Nacional de Conservação da Natureza e Florestas (ICNF), a área ocupada por eucaliptos cresceu 7.652 hectares.
"Constata-se que no anterior Governo foram autorizadas 43% das novas plantações de eucalipto, sendo que o atual Governo é responsável, só até ao final do primeiro semestre deste ano, por 57% da expansão legal desta espécie exótica em Portugal", lê-se num comunicado conjunto divulgado pelas organizações.
https://www.dn.pt/portugal/interior/incendios-governo-aprova-regime-para-que-nao-se-plantem-eucaliptos-em-areas-ocupadas-por-outras-especies-8921980.html
Vai ser proibido plantar eucaliptos em substituição de outras espécies
Governo aprova regime para que não se plantem eucaliptos em áreas ocupadas por outras espécies
O Governo aprovou hoje um regime transitório que define que não sejam plantados eucaliptos em áreas ardidas anteriormente ocupadas por outras espécies.
"Esta medida vem contribuir para um melhor equilíbrio entre as diferentes espécies florestais, procurando ao mesmo tempo garantir as atividades das várias fileiras florestais, bem como a biodiversidade", indica uma nota do Conselho de Ministros hoje.
Com este diploma pretende-se, continua o executivo, "promover a existência de uma adequada composição dos povoamentos florestais, evitando a rearborização" com eucaliptos em "áreas ocupadas anteriormente por outras espécies".
Governo rejeita responsabilidade em legislação que facilitou plantação de eucaliptos
O Governo esclareceu, no dia 2, que "não pode ser responsabilizado" pela legislação que facilitou a plantação de eucaliptos, referindo que a medida "foi aprovada em 2013 pelo executivo do PSD/CDS-PP".
"A legislação em vigor, como se sabe, facilitou a plantação de eucaliptos. O atual Governo, no cumprimento do seu programa, revogou as normas liberalizadoras da plantação de eucaliptos, tendo para isso apresentado uma proposta de lei ao parlamento em abril de 2017, que veio a ser aprovada pela Assembleia da República", referiu em comunicado o gabinete do ministro da Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural.
Segundo o Governo, a proposta de lei foi publicada em Diário da República a 17 de agosto, entrando em vigor em fevereiro de 2018.
O documento explica ainda que a legislação em vigor "foi aprovada em 2013 pelo Governo PSD/CDS, sendo Assunção Cristas a ministra da Agricultura".
"Não podem ser atribuídas ao atual governo quaisquer responsabilidades pelo cumprimento de uma legislação que não aprovou e que, inclusivamente, revogou", acrescenta.
Mais eucaliptos?
A área ocupada por eucaliptos registou um aumento "próximo da superfície da cidade de Lisboa", entre outubro de 2013 e junho passado, denunciaram a Quercus e a Acréscimo, uma associação dedicada ao investimento florestal sustentável.
Segundo os dados analisados pelas duas organizações, com base em informação do Instituto Nacional de Conservação da Natureza e Florestas (ICNF), a área ocupada por eucaliptos cresceu 7.652 hectares.
"Constata-se que no anterior Governo foram autorizadas 43% das novas plantações de eucalipto, sendo que o atual Governo é responsável, só até ao final do primeiro semestre deste ano, por 57% da expansão legal desta espécie exótica em Portugal", lê-se num comunicado conjunto divulgado pelas organizações.
quarta-feira, 15 de novembro de 2017
Proibição de cortar pinheiros saudáveis
A notícia em:
http://observador.pt/2017/11/15/o-abate-de-arvores-saudaveis-vai-ser-suspenso-ate-meados-de-abril/
ÁRVORES
O abate de árvores saudáveis vai ser suspenso até meados de abril
O abate de pinheiros saudáveis vai ser suspenso até meados de abril e o corte de madeira vai ser acelerado nas regiões mais atingidas pelos incêndios e onde há risco da doença do nemátodo da madeira do pinheiro, segundo um despacho publicado.
Em sequência da dimensão sem precedentes dos incêndios que ocorreram nos passados meses de junho a outubro, o Governo entende necessário reforçar os mecanismos adicionais que promovam o abate imediato de coníferas hospedeiras com sintomas de declínio”, lê-se no despacho do secretário de Estado das Florestas e do Desenvolvimento Rural, publicado em suplemento do Diário da República na terça-feira, mas com efeitos retroativos na segunda-feira, 13 de novembro.
No despacho, Miguel Pisoeiro de Freitas explica tratarem-se de medidas provisórias, que “não podem vigorar durante um prazo superior a 180 dias”, e determina que o presidente do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) determine “a título excecional, medidas alternativas ou complementares” extraordinárias de proteção fitossanitária, indispensáveis ao controlo do nemátodo da madeira do pinheiro, limitando a circulação de madeira e sobrantes provenientes do abate de árvores de zonas de risco.
O objetivo, acrescenta o executivo, é “não permitir o abate” de coníferas hospedeiras, sem sintomas de declínio, na zona tampão e nos locais de intervenção localizados nos distritos de Aveiro, Braga, Bragança, Castelo Branco, Coimbra, Guarda, Leiria, Lisboa, Porto, Santarém, Viana do Castelo, Vila Real e Viseu.
“Estas medidas não se aplicam aos abates que decorram da obrigatoriedade do cumprimento de outras disposições legais, nomeadamente de âmbito fitossanitário ou defesa da floresta contra incêndios”, acrescenta o governante.
No preâmbulo do diploma, o Governo lembra que a doença da murchidão do pinheiro, provocada pelo nemátodo da madeira do pinheiro, é “um dos principais fatores de risco da “floresta de pinho” nacional” e reafirma a “dimensão sem precedente” dos incêndios nos passados meses de junho e outubro.
“O Governo entende necessário reforçar os mecanismos adicionais que promovam o abate imediato de coníferas hospedeiras com sintomas de declínio, que incluem as árvores ardidas”, esclarece, explicando que este reforço acontece através da restrição ao corte de madeira verde de coníferas hospedeiras nos locais onde é conhecida a presença do nemátodo da madeira do pinheiro ou em que seja reconhecido o risco do seu estabelecimento e dispersão nas regiões predominantemente atingidas pelos incêndios.
http://observador.pt/2017/11/15/o-abate-de-arvores-saudaveis-vai-ser-suspenso-ate-meados-de-abril/
ÁRVORES
O abate de árvores saudáveis vai ser suspenso até meados de abril
O abate de pinheiros saudáveis vai ser suspenso até meados de abril e o corte de madeira vai ser acelerado nas regiões mais atingidas pelos incêndios e onde há risco da doença do nemátodo da madeira do pinheiro, segundo um despacho publicado.
Em sequência da dimensão sem precedentes dos incêndios que ocorreram nos passados meses de junho a outubro, o Governo entende necessário reforçar os mecanismos adicionais que promovam o abate imediato de coníferas hospedeiras com sintomas de declínio”, lê-se no despacho do secretário de Estado das Florestas e do Desenvolvimento Rural, publicado em suplemento do Diário da República na terça-feira, mas com efeitos retroativos na segunda-feira, 13 de novembro.
No despacho, Miguel Pisoeiro de Freitas explica tratarem-se de medidas provisórias, que “não podem vigorar durante um prazo superior a 180 dias”, e determina que o presidente do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) determine “a título excecional, medidas alternativas ou complementares” extraordinárias de proteção fitossanitária, indispensáveis ao controlo do nemátodo da madeira do pinheiro, limitando a circulação de madeira e sobrantes provenientes do abate de árvores de zonas de risco.
O objetivo, acrescenta o executivo, é “não permitir o abate” de coníferas hospedeiras, sem sintomas de declínio, na zona tampão e nos locais de intervenção localizados nos distritos de Aveiro, Braga, Bragança, Castelo Branco, Coimbra, Guarda, Leiria, Lisboa, Porto, Santarém, Viana do Castelo, Vila Real e Viseu.
“Estas medidas não se aplicam aos abates que decorram da obrigatoriedade do cumprimento de outras disposições legais, nomeadamente de âmbito fitossanitário ou defesa da floresta contra incêndios”, acrescenta o governante.
No preâmbulo do diploma, o Governo lembra que a doença da murchidão do pinheiro, provocada pelo nemátodo da madeira do pinheiro, é “um dos principais fatores de risco da “floresta de pinho” nacional” e reafirma a “dimensão sem precedente” dos incêndios nos passados meses de junho e outubro.
“O Governo entende necessário reforçar os mecanismos adicionais que promovam o abate imediato de coníferas hospedeiras com sintomas de declínio, que incluem as árvores ardidas”, esclarece, explicando que este reforço acontece através da restrição ao corte de madeira verde de coníferas hospedeiras nos locais onde é conhecida a presença do nemátodo da madeira do pinheiro ou em que seja reconhecido o risco do seu estabelecimento e dispersão nas regiões predominantemente atingidas pelos incêndios.
domingo, 5 de novembro de 2017
Proibição de caça na zona ardida
A informação em:
http://www.icnf.pt/portal/caca/cv-dc/listagem-zc-afetadas-incendios
Listagem das zonas de caça abrangidas pela Portaria n.º 333-A/2017, de 3 de novembro
Portaria n.º 333-A/2017, de 3 de novembro determina um conjunto de limitações ao exercício da caça em determinados distritos e concelhos e proíbe o exercício da caça a qualquer espécie cinegética nos terrenos situados no interior da linha perimetral da área percorrida por incêndio, ou grupos de incêndios contínuos de área superior a 1000 hectares, bem como numa faixa de proteção de 250 metros.
Os incêndios que atingiram o território nacional, assumiram uma grande dimensão com impactos significativos, pelo que importa estabelecer limitações ao exercício da caça não só com interdição ao exercício da caça em áreas percorridas por incêndios de grandes dimensões, bem como numa faixa de proteção de 250 metros. A portaria em causa determina ainda em alguns distritos e concelhos , limitações às espécies a caçar, bem como aos dias de caça.
Atendendo a que os limites das áreas ardidas encontram-se em fase de validação apresenta-se, abaixo, uma lista provisória das zonas de caça abrangidas pelos incêndios em causa e área de proteção de 250 metros, podendo a mesma ser alterada consoante os limites das áreas ardidas forem corrigidos.
Listagem provisória das zonas de caça afetadas em:
http://www.icnf.pt/portal/caca/cv-dc/resource/doc/caca-listagem-prov-03nov2017.pdf
Comentário
A Zona de Caça Municipal de Pataias surge no número 3404.
Pessoalmente, penso que esta proteção deveria ainda ser maior e proteger toda a zona compreendida entre as estradas que ligam Pataias à Burinhosa e na estrada para a Nazaré, até ao cruzamento de Fanhais, para o lado do mar.
Uma proibição de caça que se deveria estender por 2 ou 3 anos, pelo menos, de forma a repor parte da flora e proteger a pouca fauna existente.
Aquela que deveria ser a Zona de Proteção para os próximos 2 ou 3 anos (ou mais), para restabelecimento dos ecossistemas (fauna e flora)
http://www.icnf.pt/portal/caca/cv-dc/listagem-zc-afetadas-incendios
Listagem das zonas de caça abrangidas pela Portaria n.º 333-A/2017, de 3 de novembro
Portaria n.º 333-A/2017, de 3 de novembro determina um conjunto de limitações ao exercício da caça em determinados distritos e concelhos e proíbe o exercício da caça a qualquer espécie cinegética nos terrenos situados no interior da linha perimetral da área percorrida por incêndio, ou grupos de incêndios contínuos de área superior a 1000 hectares, bem como numa faixa de proteção de 250 metros.
Os incêndios que atingiram o território nacional, assumiram uma grande dimensão com impactos significativos, pelo que importa estabelecer limitações ao exercício da caça não só com interdição ao exercício da caça em áreas percorridas por incêndios de grandes dimensões, bem como numa faixa de proteção de 250 metros. A portaria em causa determina ainda em alguns distritos e concelhos , limitações às espécies a caçar, bem como aos dias de caça.
Atendendo a que os limites das áreas ardidas encontram-se em fase de validação apresenta-se, abaixo, uma lista provisória das zonas de caça abrangidas pelos incêndios em causa e área de proteção de 250 metros, podendo a mesma ser alterada consoante os limites das áreas ardidas forem corrigidos.
Listagem provisória das zonas de caça afetadas em:
http://www.icnf.pt/portal/caca/cv-dc/resource/doc/caca-listagem-prov-03nov2017.pdf
Comentário
A Zona de Caça Municipal de Pataias surge no número 3404.
Pessoalmente, penso que esta proteção deveria ainda ser maior e proteger toda a zona compreendida entre as estradas que ligam Pataias à Burinhosa e na estrada para a Nazaré, até ao cruzamento de Fanhais, para o lado do mar.
Uma proibição de caça que se deveria estender por 2 ou 3 anos, pelo menos, de forma a repor parte da flora e proteger a pouca fauna existente.
Aquela que deveria ser a Zona de Proteção para os próximos 2 ou 3 anos (ou mais), para restabelecimento dos ecossistemas (fauna e flora)
domingo, 29 de outubro de 2017
Contributos para reflexão na reflorestação do Camarção de Pataias
A fixação e arborização das dunas do litoral
Até meados do século XIX, uma vasta extensão das costas marítimas do nosso território eram constituídas por extensos campos dunares de areias móveis, que instigados pelos ventos atlânticos, invadiam os terrenos agrícolas adjacentes e obstruíam muitas das barras dos nossos rios. Exemplos desta realidade são o assoreamento das charnecas e lezírias do vale do Lis e o assoreamento da barra da ponte da barca que forçou à mudança definitiva do porto da Pederneira para a praia da Nazaré. O avanço destes campos dunares traduzia-se em graves prejuízos para a economia e populações do litoral.
Reza a história, que D. Afonso III e D. Dinis, cientes desta realidade, iniciaram ainda no Séc. XIII as primeiras tentativas de estabilização destas dunas litorais e salvaguarda dos férteis terrenos do interior através do plantio de vastas áreas de floresta. As Matas Nacionais do Camarido (Caminha), das Dunas de S. Jacinto (Aveiro), de Leiria (Pinhal do Rei) ou das Dunas de Vila Real de Santo António (Monte Gordo – Algarve) são, talvez, os mais famosos exemplos. Para tal, socorreram-se de uma árvore que não existia em território nacional mas comum em França e no Norte de Itália (Bolonha), de onde a primeira mulher de D. Afonso III, D. Matilde, era originária. Essa árvore, então exótica, é o pinheiro bravo, adaptável à secura dos solos arenosos mas resistente aos ventos húmidos oceânicos.
No entanto, apenas no final do séc. XVIII se reiniciam os trabalhos para reflorestar estas áreas de baldio, embora sem grande sucesso. No decorrer do século XIX, decorrem as primeiras sementeiras metódicas, sendo florestados mais de 3000 ha de dunas do litoral. As dunas do Pinhal de Leiria são as primeiras, no período de 1850-1851, as da Alva de Pataias, em 1936, são as últimas. Ao todo, cerca de 23350 ha de dunas são florestadas entre 1850 e 1936 (http://www.drapc.min-agricultura.pt/base/documentos/dunas_areas_arborizacao.htm).
Aspeto das dunas do litoral no primeiro quartel do século XX
A estabilização das dunas através da construção dos ripados
A recolha do moliço e a plantação/ sementeira do penisco
Toda a informação e fonte das fotografias em:
http://www.drapc.min-agricultura.pt/base/documentos/fixacao_dunas.htm
Até meados do século XIX, uma vasta extensão das costas marítimas do nosso território eram constituídas por extensos campos dunares de areias móveis, que instigados pelos ventos atlânticos, invadiam os terrenos agrícolas adjacentes e obstruíam muitas das barras dos nossos rios. Exemplos desta realidade são o assoreamento das charnecas e lezírias do vale do Lis e o assoreamento da barra da ponte da barca que forçou à mudança definitiva do porto da Pederneira para a praia da Nazaré. O avanço destes campos dunares traduzia-se em graves prejuízos para a economia e populações do litoral.
Reza a história, que D. Afonso III e D. Dinis, cientes desta realidade, iniciaram ainda no Séc. XIII as primeiras tentativas de estabilização destas dunas litorais e salvaguarda dos férteis terrenos do interior através do plantio de vastas áreas de floresta. As Matas Nacionais do Camarido (Caminha), das Dunas de S. Jacinto (Aveiro), de Leiria (Pinhal do Rei) ou das Dunas de Vila Real de Santo António (Monte Gordo – Algarve) são, talvez, os mais famosos exemplos. Para tal, socorreram-se de uma árvore que não existia em território nacional mas comum em França e no Norte de Itália (Bolonha), de onde a primeira mulher de D. Afonso III, D. Matilde, era originária. Essa árvore, então exótica, é o pinheiro bravo, adaptável à secura dos solos arenosos mas resistente aos ventos húmidos oceânicos.
No entanto, apenas no final do séc. XVIII se reiniciam os trabalhos para reflorestar estas áreas de baldio, embora sem grande sucesso. No decorrer do século XIX, decorrem as primeiras sementeiras metódicas, sendo florestados mais de 3000 ha de dunas do litoral. As dunas do Pinhal de Leiria são as primeiras, no período de 1850-1851, as da Alva de Pataias, em 1936, são as últimas. Ao todo, cerca de 23350 ha de dunas são florestadas entre 1850 e 1936 (http://www.drapc.min-agricultura.pt/base/documentos/dunas_areas_arborizacao.htm).
Aspeto das dunas do litoral no primeiro quartel do século XX
A estabilização das dunas através da construção dos ripados
A recolha do moliço e a plantação/ sementeira do penisco
Toda a informação e fonte das fotografias em:
http://www.drapc.min-agricultura.pt/base/documentos/fixacao_dunas.htm
sábado, 28 de outubro de 2017
Balanço do incêndio de 15 de Outubro
A notícia em:
https://regiaodanazare.com/Alcobaca_com_tres_mil_hectares_ardidos_e_dez_habitacoes_destruidas
Alcobaça com três mil hectares ardidos e dez habitações destruídas
O fogo que deflagrou no passado dia 15, consumiu três mil hectares de floresta em Alcobaça, onde arderam dez habitações de segunda habitação, informou o presidente da Câmara de Alcobaça, Paulo Inácio.
O autarca refere que durante o combate às chamas sentiu falta de meios da Proteção Civil, e que apenas na segunda-feira, dia 16, recebeu apoio de militares.
Paulo Inácio realçou o excelente trabalho dos bombeiros pela entrega, determinação, empenho e profissionalismo, que no terreno evitaram males maiores. No local estiveram as Corporações de Pataias, Alcobaça, São Martinho do Porto, Benedita, Nazaré, Marinha Grande, Maceira, Juncal, Óbidos, Bombarral, Ortigosa, Batalha e Mira de Aire.
Os impactos do fogo na economia são, agora, uma preocupação para a Câmara, já que paisagem marítima ficou completamente destruída, ao longo de vários kms, e isso poderá refletir-se em perdas ao nível do turismo.
O fogo criou "um problema ambiental brutal, sendo necessário salvaguardar agora os aquíferos, que podem ser contaminados pela matéria ardida”, disse Paulo Inácio, que falava aos jornalistas após uma reunião de autarcas do distrito com o ministro da Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural, Capoulas Santos.
Além disso, será também necessário "proceder ao corte de árvores junto da rede rodoviária", face ao perigo de estas caírem para as estradas.
Nesse sentido, apelou à articulação entre municípios e Instituto de Conservação da Natureza e Florestas (ICNF) para que se possa avançar com a ação de forma "imediata".
Paulo Inácio frisou ainda que vai ser feita uma ação de "sensibilização muito forte junto dos proprietários", por forma a que "não hajam mudanças de tipologia da floresta que há naquela zona, povoada por pinheiros, nomeadamente pinheiros mansos”.
"Queremos manter a tipologia de pinheiro e garantir que os proprietários não vão para a opção de rendimento mais rápido, que é o eucalipto. Eu não quero mais isso no meu município”.
O incêndio que deflagrou na tarde de domingo, dia 15, na Burinhosa, no concelho de Alcobaça, e que se estendeu para os concelhos de Marinha Grande, Leiria e Pombal, deixou um rasto de destruição e 17.250 hectares ardido, o que representa 80% da mata nacional".
https://regiaodanazare.com/Alcobaca_com_tres_mil_hectares_ardidos_e_dez_habitacoes_destruidas
Alcobaça com três mil hectares ardidos e dez habitações destruídas
O fogo que deflagrou no passado dia 15, consumiu três mil hectares de floresta em Alcobaça, onde arderam dez habitações de segunda habitação, informou o presidente da Câmara de Alcobaça, Paulo Inácio.
O autarca refere que durante o combate às chamas sentiu falta de meios da Proteção Civil, e que apenas na segunda-feira, dia 16, recebeu apoio de militares.
Paulo Inácio realçou o excelente trabalho dos bombeiros pela entrega, determinação, empenho e profissionalismo, que no terreno evitaram males maiores. No local estiveram as Corporações de Pataias, Alcobaça, São Martinho do Porto, Benedita, Nazaré, Marinha Grande, Maceira, Juncal, Óbidos, Bombarral, Ortigosa, Batalha e Mira de Aire.
Os impactos do fogo na economia são, agora, uma preocupação para a Câmara, já que paisagem marítima ficou completamente destruída, ao longo de vários kms, e isso poderá refletir-se em perdas ao nível do turismo.
O fogo criou "um problema ambiental brutal, sendo necessário salvaguardar agora os aquíferos, que podem ser contaminados pela matéria ardida”, disse Paulo Inácio, que falava aos jornalistas após uma reunião de autarcas do distrito com o ministro da Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural, Capoulas Santos.
Além disso, será também necessário "proceder ao corte de árvores junto da rede rodoviária", face ao perigo de estas caírem para as estradas.
Nesse sentido, apelou à articulação entre municípios e Instituto de Conservação da Natureza e Florestas (ICNF) para que se possa avançar com a ação de forma "imediata".
Paulo Inácio frisou ainda que vai ser feita uma ação de "sensibilização muito forte junto dos proprietários", por forma a que "não hajam mudanças de tipologia da floresta que há naquela zona, povoada por pinheiros, nomeadamente pinheiros mansos”.
"Queremos manter a tipologia de pinheiro e garantir que os proprietários não vão para a opção de rendimento mais rápido, que é o eucalipto. Eu não quero mais isso no meu município”.
O incêndio que deflagrou na tarde de domingo, dia 15, na Burinhosa, no concelho de Alcobaça, e que se estendeu para os concelhos de Marinha Grande, Leiria e Pombal, deixou um rasto de destruição e 17.250 hectares ardido, o que representa 80% da mata nacional".
quinta-feira, 10 de agosto de 2017
Legislação vai proibir o eucalipto
A notícia em:
https://www.jornaldeleiria.pt/noticia/corrida-ao-eucalipto-antes-da-lei-que-proibe-novas-plantacoe-6961
Corrida ao eucalipto antes da lei que proíbe novas plantações
Legislação pode entrar em vigor só em Fevereiro
Embora o Presidente da República tenha promulgado a reforma da floresta esta terça-feira, a lei, que entre outras medidas proíbe novas áreas de eucalipto, poderá entrar em vigor só em Fevereiro.
Até lá, explica Domingos Patacho, ambientalista da Quercus, são muitos os que estão a plantar esta espécie, nalguns casos sem a devida autorização, procurando antecipar-se à implementação de uma lei que se prevê mais dura com os prevaricadores.
O JORNAL DE LEIRIA teve conhecimento de três zonas onde foram recentemente plantados eucaliptos: junto à Estrada Atlântica, próximo da Praia da Légua e do Vale Furado, no concelho de Alcobaça, e também na Quinta da Várzea, no concelho da Batalha. [...]
https://www.jornaldeleiria.pt/noticia/corrida-ao-eucalipto-antes-da-lei-que-proibe-novas-plantacoe-6961
Corrida ao eucalipto antes da lei que proíbe novas plantações
Legislação pode entrar em vigor só em Fevereiro
Embora o Presidente da República tenha promulgado a reforma da floresta esta terça-feira, a lei, que entre outras medidas proíbe novas áreas de eucalipto, poderá entrar em vigor só em Fevereiro.
Até lá, explica Domingos Patacho, ambientalista da Quercus, são muitos os que estão a plantar esta espécie, nalguns casos sem a devida autorização, procurando antecipar-se à implementação de uma lei que se prevê mais dura com os prevaricadores.
O JORNAL DE LEIRIA teve conhecimento de três zonas onde foram recentemente plantados eucaliptos: junto à Estrada Atlântica, próximo da Praia da Légua e do Vale Furado, no concelho de Alcobaça, e também na Quinta da Várzea, no concelho da Batalha. [...]
quinta-feira, 25 de maio de 2017
Pinhalinho do Camarção: primeiro era o golfe, agora um hipódromo
A notícia em:
http://www.regiaodecister.pt/noticias/respol-tem-investimento-de-50-milhoes-para-pataias
Respol tem investimento de 50 milhões para Pataias
A Respol Resinas S.A. está a estudar um investimento milionário para a Herdade do Camarção, situada na União de Freguesias de Pataias e Martingança. Depois de ter sido inviabilizado o projeto do golfe, a empresa sediada em Leiria adquiriu a herdade e tem 50 milhões de euros disponíveis para avançar com a construção de um complexo turístico com hipódromo, hotel de luxo e moradias.
O projeto “está numa fase avançada”, garante Daniel Marques, project manager da resineira, ainda que neste momento a empresa “tenha cautela” na relação com as “entidades competentes”. “Como somos um grupo empresarial ligado à floresta, queremos que o projeto seja sustentável e estamos a estudar a viabilidade no que toca a questões legais e ambientais”, esclareceu o responsável ao REGIÃO DE CISTER.
A faltar apenas as “questões burocráticas”, o projeto da Herdade do Camarção já está praticamente concluído no que toca à “filosofia” do empreendimento. De acordo com os documentos de apresentação do projeto, a Herdade do Camarção, uma propriedade com cerca de 600 hectares, contempla a construção de uma “pista de trote e de galope” e de uma “tribuna com 3 mil lugares sentados”, bem como “zonas de apostas, sala de juízes, restaurantes e bares”. Além disso, o projeto conta com um hotel de luxo com 270 quartos, “incluindo suítes: masters, premium e deluxes, centro de negócios, centro de entretenimento e de fitness e de espaço comercial”. Os 100 hectares que serão urbanizados na Herdade do Camarção contam, ainda, com a construção de 42 moradias unifamiliares.
Uma das maiores oportunidades criadas pelo investimento da Respol prende-se com o “grande potencial empregador para os jovens da região”, aproveitando a existência de instituições como a “Escola Superior de Turismo e Tecnologia do Mar do Instituto Politécnico de Leiria e a Escola Profissional de Agricultura e Desenvolvimento Rural de Cister”. Além disso, o empreendimento turístico de luxo vai beneficiar de uma “procura cada vez maior no desporto equestre” e de a Herdade do Camarção se localizar “numa das mais dinâmicas e desenvolvidas regiões do País”. Em contrapartida, o projeto apresenta apenas dois riscos: a falta de tradição em apostas hípicas em Portugal e a “situação económica do País”.
http://www.regiaodecister.pt/noticias/respol-tem-investimento-de-50-milhoes-para-pataias
Respol tem investimento de 50 milhões para Pataias
A Respol Resinas S.A. está a estudar um investimento milionário para a Herdade do Camarção, situada na União de Freguesias de Pataias e Martingança. Depois de ter sido inviabilizado o projeto do golfe, a empresa sediada em Leiria adquiriu a herdade e tem 50 milhões de euros disponíveis para avançar com a construção de um complexo turístico com hipódromo, hotel de luxo e moradias.
O projeto “está numa fase avançada”, garante Daniel Marques, project manager da resineira, ainda que neste momento a empresa “tenha cautela” na relação com as “entidades competentes”. “Como somos um grupo empresarial ligado à floresta, queremos que o projeto seja sustentável e estamos a estudar a viabilidade no que toca a questões legais e ambientais”, esclareceu o responsável ao REGIÃO DE CISTER.
A faltar apenas as “questões burocráticas”, o projeto da Herdade do Camarção já está praticamente concluído no que toca à “filosofia” do empreendimento. De acordo com os documentos de apresentação do projeto, a Herdade do Camarção, uma propriedade com cerca de 600 hectares, contempla a construção de uma “pista de trote e de galope” e de uma “tribuna com 3 mil lugares sentados”, bem como “zonas de apostas, sala de juízes, restaurantes e bares”. Além disso, o projeto conta com um hotel de luxo com 270 quartos, “incluindo suítes: masters, premium e deluxes, centro de negócios, centro de entretenimento e de fitness e de espaço comercial”. Os 100 hectares que serão urbanizados na Herdade do Camarção contam, ainda, com a construção de 42 moradias unifamiliares.
Uma das maiores oportunidades criadas pelo investimento da Respol prende-se com o “grande potencial empregador para os jovens da região”, aproveitando a existência de instituições como a “Escola Superior de Turismo e Tecnologia do Mar do Instituto Politécnico de Leiria e a Escola Profissional de Agricultura e Desenvolvimento Rural de Cister”. Além disso, o empreendimento turístico de luxo vai beneficiar de uma “procura cada vez maior no desporto equestre” e de a Herdade do Camarção se localizar “numa das mais dinâmicas e desenvolvidas regiões do País”. Em contrapartida, o projeto apresenta apenas dois riscos: a falta de tradição em apostas hípicas em Portugal e a “situação económica do País”.
terça-feira, 19 de abril de 2016
ABEOTL Pataias - "Aldeia Nova" apresentada a deputada
A notícia na edição 1182 do Região de Cister de 14 de abril de 2016
Pataias - na passada terça-feira
Deputada Odete João visita ABEOTL e conhece desafios da instituição
A deputada Odete João, eleita pelo Partido Socialista no círculo de Leiria, visitou as instalações da Associação de Bem Estar e Ocupação de Tempos Livres de Pataias (ABEOTL) na passada terça-feira para conhecer de perto os desafios e os projetos da instituição.
Em declarações ao REGIÃO DE CISTER, Odete João enalteceu o trabalho da Direção e dos funcionários da instituição, que resultou “numa evolução bem estruturada da evolução da resposta social” aos membros da comunidade. A socialista tinha estado nas instalações da ABEOTL há “cerca de cinco anos”, quando a instituição ainda não operava a valência de lar de terceira idade. Razão que levou a deputada a reconhecer o “crescimento” da ABEOTL, encarando com otimismo a lista de desafios da associação, apresentada por vários membros da Direção.
Por sua vez, os dirigentes da IPSS aproveitaram a visita para apresentar à deputada o projeto de construção de residências assistidas, apelidada de “Aldeia Nova”. O projeto contempla duas fases: a primeira em que serão construídas 14 moradias unifamiliares, dois edifícios com oito apartamentos T1, um restaurante, uma capela e um pavilhão multiusos. Na segunda fase serão construídas 18 moradias unifamiliares. Trata-se de um complexo, que deverá nascer num terreno com mais de 36 hectares nas traseiras da instituição.
Comentário
«36 hectares nas traseiras da instituição», isto é, em terrenos públicos de Reserva Ecológica, sitos na Alva de Pataias (regime florestal parcial), junto à lagoa.
Quanto mais ouço falar neste projeto, mais dúvidas tenho.
Qual é a contrapartida para Pataias, para a freguesia e para a sua população, pela cedência de 36 hectares de terrenos públicos a uma entidade privada?
Em que condições serão cedidos esses 36 hectares?
Por quanto tempo? Definitivamente? Por um conjunto de anos?
Se é temporário, em que condições se fará a reversão da propriedade dos terrenos?
Porque desconheço, a ABEOTL Pataias é uma instituição privada sem fins lucrativos?
Porque desconheço, está reconhecido à ABEOTL Pataias o estatuto de "utilidade pública"?
Mas principalmente, que contrapartidas oferece a ABEOTL Pataias, à freguesia e à população, pela apropriação e uso em proveito próprio desses 36 hectares?
No fim de respondidas estas questões, pode iniciar-se a discussão da cedência, ou não, dos terrenos.
Até lá, NÃO.
Pataias - na passada terça-feira
Deputada Odete João visita ABEOTL e conhece desafios da instituição
A deputada Odete João, eleita pelo Partido Socialista no círculo de Leiria, visitou as instalações da Associação de Bem Estar e Ocupação de Tempos Livres de Pataias (ABEOTL) na passada terça-feira para conhecer de perto os desafios e os projetos da instituição.
Em declarações ao REGIÃO DE CISTER, Odete João enalteceu o trabalho da Direção e dos funcionários da instituição, que resultou “numa evolução bem estruturada da evolução da resposta social” aos membros da comunidade. A socialista tinha estado nas instalações da ABEOTL há “cerca de cinco anos”, quando a instituição ainda não operava a valência de lar de terceira idade. Razão que levou a deputada a reconhecer o “crescimento” da ABEOTL, encarando com otimismo a lista de desafios da associação, apresentada por vários membros da Direção.
Por sua vez, os dirigentes da IPSS aproveitaram a visita para apresentar à deputada o projeto de construção de residências assistidas, apelidada de “Aldeia Nova”. O projeto contempla duas fases: a primeira em que serão construídas 14 moradias unifamiliares, dois edifícios com oito apartamentos T1, um restaurante, uma capela e um pavilhão multiusos. Na segunda fase serão construídas 18 moradias unifamiliares. Trata-se de um complexo, que deverá nascer num terreno com mais de 36 hectares nas traseiras da instituição.
Comentário
«36 hectares nas traseiras da instituição», isto é, em terrenos públicos de Reserva Ecológica, sitos na Alva de Pataias (regime florestal parcial), junto à lagoa.
Quanto mais ouço falar neste projeto, mais dúvidas tenho.
Qual é a contrapartida para Pataias, para a freguesia e para a sua população, pela cedência de 36 hectares de terrenos públicos a uma entidade privada?
Em que condições serão cedidos esses 36 hectares?
Por quanto tempo? Definitivamente? Por um conjunto de anos?
Se é temporário, em que condições se fará a reversão da propriedade dos terrenos?
Porque desconheço, a ABEOTL Pataias é uma instituição privada sem fins lucrativos?
Porque desconheço, está reconhecido à ABEOTL Pataias o estatuto de "utilidade pública"?
Mas principalmente, que contrapartidas oferece a ABEOTL Pataias, à freguesia e à população, pela apropriação e uso em proveito próprio desses 36 hectares?
No fim de respondidas estas questões, pode iniciar-se a discussão da cedência, ou não, dos terrenos.
Até lá, NÃO.
sexta-feira, 22 de janeiro de 2016
Ainda os campos de golfe na Pedra do Ouro
A notícia na edição 1169 de Região de Cister de 14 de janeiro de 2016
Pedra do Ouro - Socialistas reagem à notícia publicada no região de cister
Comissão Política do PS exige explicação acerca do abandono dos projeto de Golfe
A Comissão de Alcobaça do PS exigiu uma explicação à Câmara e à União das Freguesias de Pataias e Martingança sobre o abandono do projeto de implantação dos campos de golfe na praia da Pedra do Ouro, que o REGIÃO DE CISTER publicou na edição passada.
“O projeto que foi anunciado com muita pompa e circunstância, com apresentação de número de postos de trabalho a criar, influenciou naturalmente o voto na Assembleia Municipal”, recordam os socialistas, em comunicado, considerando que, agora “que falhou, não pode deixar de haver uma explicação por parte do município, mesmo sabendo que a desistência foi do investidor privado”. Na opinião dos socialistas, “não podem os políticos querer ‘aparecer na fotografia’ dos investimentos privados quando acham que vão colher ‘louros’ e ‘assobiar para o lado’ quando as coisas correm de outra forma”. “Lembrem-se que este projeto de investidor privado, levou a alterações no PDM e na Reserva Ecológica Nacional e a investimentos na Pedra do Ouro”, lê-se ainda no comunicado.
Recorde-se que o projeto dos campos de golfe da Pedra do Ouro foi posto de parte depois de a empresa de construção civil que detinha os terrenos ter vendido parte da área à empresa leiriense Respol Resinas.
Pedra do Ouro - Socialistas reagem à notícia publicada no região de cister
Comissão Política do PS exige explicação acerca do abandono dos projeto de Golfe
A Comissão de Alcobaça do PS exigiu uma explicação à Câmara e à União das Freguesias de Pataias e Martingança sobre o abandono do projeto de implantação dos campos de golfe na praia da Pedra do Ouro, que o REGIÃO DE CISTER publicou na edição passada.
“O projeto que foi anunciado com muita pompa e circunstância, com apresentação de número de postos de trabalho a criar, influenciou naturalmente o voto na Assembleia Municipal”, recordam os socialistas, em comunicado, considerando que, agora “que falhou, não pode deixar de haver uma explicação por parte do município, mesmo sabendo que a desistência foi do investidor privado”. Na opinião dos socialistas, “não podem os políticos querer ‘aparecer na fotografia’ dos investimentos privados quando acham que vão colher ‘louros’ e ‘assobiar para o lado’ quando as coisas correm de outra forma”. “Lembrem-se que este projeto de investidor privado, levou a alterações no PDM e na Reserva Ecológica Nacional e a investimentos na Pedra do Ouro”, lê-se ainda no comunicado.
Recorde-se que o projeto dos campos de golfe da Pedra do Ouro foi posto de parte depois de a empresa de construção civil que detinha os terrenos ter vendido parte da área à empresa leiriense Respol Resinas.
quinta-feira, 14 de janeiro de 2016
O fim dos campos de golfe na Pedra do Ouro
A notícia na edição 1168 do Região de Cister de 7 de janeiro de 2016
Pedra do Ouro - empresa de leiria com visão turística em fase de definição
Campos de golfe substituídos por exploração de resinagem
Os campos de golfe que foram anunciados, em 2005, para a Pedra do Ouro, praia da União das Freguesias de Pataias e Martingança, foram por água abaixo, depois de a empresa de construção civil que detinha os terrenos ter vendido parte da área à empresa Respol Resinagens, SA, sediada em Leiria.
“O que foi comunicado à Câmara é que os novos proprietários pretendem aproveitar a floresta para a exploração de resinagem e que tem projetos de empreendimentos turísticos de menor dimensão e diferentes dos anteriores, mas que, a seu tempo, irão apresentar as suas pretensões ao município”, esclarece ao REGIÃO DE CISTER Paulo Inácio, presidente da Câmara de Alcobaça. Ou seja, “os novos proprietários têm outra visão turística para os terrenos” que abrangem no total 700 hectares.
Recorde-se que o projeto de implementação dos campos de golfe aguardava, há vários anos, a emissão de parecer da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR). Além dos campos de golfe e dos hotéis, o empreendimento previa ainda um centro desportivo, com piscinas, campos de ténis e um clube infantil, e um centro equestre, estando prevista a instalação de um campo de polo.
Agora, e de acordo com intenção dos novos proprietários do terreno, “vai ser elaborado um projeto envolvendo várias entidades” na área da exploração turística, como explicou um responsável da Respol Resinagens.
Ao que o REGIÃO DE CISTER conseguiu apurar, o projeto a ser definido para aquela área poderá integrar uma pista para corridas de cavalos e galgos e uma unidade hoteleira.
No entanto, o responsável da Respol Resinagens não confirmou essa possibilidade, remetendo o assunto para “depois de o projeto estar elaborado e definido”.
Entretanto, a Câmara de Alcobaça “já abriu um concurso público para a renovação da rede de saneamento básico e alcatroamento para que a Pedra do Ouro fique com toda a dignidade que merece”, como explicou Paulo Inácio.
Pedra do Ouro - empresa de leiria com visão turística em fase de definição
Campos de golfe substituídos por exploração de resinagem
Os campos de golfe que foram anunciados, em 2005, para a Pedra do Ouro, praia da União das Freguesias de Pataias e Martingança, foram por água abaixo, depois de a empresa de construção civil que detinha os terrenos ter vendido parte da área à empresa Respol Resinagens, SA, sediada em Leiria.
“O que foi comunicado à Câmara é que os novos proprietários pretendem aproveitar a floresta para a exploração de resinagem e que tem projetos de empreendimentos turísticos de menor dimensão e diferentes dos anteriores, mas que, a seu tempo, irão apresentar as suas pretensões ao município”, esclarece ao REGIÃO DE CISTER Paulo Inácio, presidente da Câmara de Alcobaça. Ou seja, “os novos proprietários têm outra visão turística para os terrenos” que abrangem no total 700 hectares.
Recorde-se que o projeto de implementação dos campos de golfe aguardava, há vários anos, a emissão de parecer da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR). Além dos campos de golfe e dos hotéis, o empreendimento previa ainda um centro desportivo, com piscinas, campos de ténis e um clube infantil, e um centro equestre, estando prevista a instalação de um campo de polo.
Agora, e de acordo com intenção dos novos proprietários do terreno, “vai ser elaborado um projeto envolvendo várias entidades” na área da exploração turística, como explicou um responsável da Respol Resinagens.
Ao que o REGIÃO DE CISTER conseguiu apurar, o projeto a ser definido para aquela área poderá integrar uma pista para corridas de cavalos e galgos e uma unidade hoteleira.
No entanto, o responsável da Respol Resinagens não confirmou essa possibilidade, remetendo o assunto para “depois de o projeto estar elaborado e definido”.
Entretanto, a Câmara de Alcobaça “já abriu um concurso público para a renovação da rede de saneamento básico e alcatroamento para que a Pedra do Ouro fique com toda a dignidade que merece”, como explicou Paulo Inácio.
segunda-feira, 11 de janeiro de 2016
O fim do golfe na Pedra do Ouro
A notícia em:
http://www.tintafresca.net/News/newsdetail.aspx?news=81474e79-18f1-4db3-b509-fd4ed4d1dfd1&edition=183
Alcobaça
Investidor desiste do projeto para instalação de golfe na Urbanização da Pedra do Ouro
A Concelhia do PS de Alcobaça lamentou, no dia 11 de janeiro, que o investidor privado tenha desistido do projeto para instalação de golfe na Urbanização da Pedra do Ouro e considera que a Junta de Freguesia e a Câmara Municipal devem uma explicação aos fregueses e munícipes. O PS recorda que “o projeto que foi anunciado com muita pompa e circunstância, com apresentação de número de postos de trabalho a criar, o que influenciou naturalmente o seu voto na Assembleia Municipal”, uma vez que este projeto obrigou a alterações no PDM e na Reserva Ecológica Nacional
Para a Concelhia do PS, presidida por César Santos, “não pode agora que falhou deixar de haver uma explicação por parte do Município, mesmo sabendo que a desistência foi do investidor privado. Não podem os políticos querer "aparecer na fotografia" dos investimentos privados, quando acham quem vão colher "louros", e " assobiar para o lado" quando as coisas correm de outra forma.”
A notícia da alteração de objetivos do novo investidor já tinha sido adiantada aos jornalistas, no dia 23 de dezembro, pelo presidente da Câmara Municipal de Alcobaça, durante a visita às praias do concelho.
http://www.tintafresca.net/News/newsdetail.aspx?news=81474e79-18f1-4db3-b509-fd4ed4d1dfd1&edition=183
Alcobaça
Investidor desiste do projeto para instalação de golfe na Urbanização da Pedra do Ouro
A Concelhia do PS de Alcobaça lamentou, no dia 11 de janeiro, que o investidor privado tenha desistido do projeto para instalação de golfe na Urbanização da Pedra do Ouro e considera que a Junta de Freguesia e a Câmara Municipal devem uma explicação aos fregueses e munícipes. O PS recorda que “o projeto que foi anunciado com muita pompa e circunstância, com apresentação de número de postos de trabalho a criar, o que influenciou naturalmente o seu voto na Assembleia Municipal”, uma vez que este projeto obrigou a alterações no PDM e na Reserva Ecológica Nacional
Para a Concelhia do PS, presidida por César Santos, “não pode agora que falhou deixar de haver uma explicação por parte do Município, mesmo sabendo que a desistência foi do investidor privado. Não podem os políticos querer "aparecer na fotografia" dos investimentos privados, quando acham quem vão colher "louros", e " assobiar para o lado" quando as coisas correm de outra forma.”
A notícia da alteração de objetivos do novo investidor já tinha sido adiantada aos jornalistas, no dia 23 de dezembro, pelo presidente da Câmara Municipal de Alcobaça, durante a visita às praias do concelho.
domingo, 10 de janeiro de 2016
Burinhosa - Zona de Intervenção Florestal
A notícia no Região de Cister nº1168 de 7 de janeiro de 2015
BURINHOSA - Falta apenas agregar 80 hectares de área florestal
Associação a um passo de constituir nova Zona de Intervenção Florestal
Até ao final de janeiro será constituída a terceira Zona de Intervenção Florestal (ZIF) da Associação de Produtores Florestais dos Concelhos de Alcobaça e Nazaré (APFCAN ).
Para avançar falta apenas associar 80 hectares de área florestal para atingir o objetivo definido para a ZIF da Burinhosa, num total de 1480 hectares, sendo 50% de aderentes.
A associação tem vindo a desenvolver esforços na divulgação dos “benefícios de se associarem à ZIF” junto dos proprietários florestais da região, sendo que, em outubro, teve lugar uma reunião para esclarecimento dos proprietários florestais e captação de associados.
Pedro Monteiro, técnico da APFCAN , explica que “a associação continua a angariar aderentes, apesar do problema que representa o peso burocrático associado ao processo”.
Registe-se que a adesão de um considerável número de proprietários florestais permite a candidatura das ZIF a fundos comunitários.
Depois de aprovadas e subsidiadas, as intervenções na ZIF passam a ter um custo de cerca de 10 a 15% dos serviços de limpeza para os proprietários florestais aderentes. Todos os proprietários florestais da União de Freguesias de Pataias e Martingança poderão recolher mais informações através do telefone 244 580 961.
BURINHOSA - Falta apenas agregar 80 hectares de área florestal
Associação a um passo de constituir nova Zona de Intervenção Florestal
Até ao final de janeiro será constituída a terceira Zona de Intervenção Florestal (ZIF) da Associação de Produtores Florestais dos Concelhos de Alcobaça e Nazaré (APFCAN ).
Para avançar falta apenas associar 80 hectares de área florestal para atingir o objetivo definido para a ZIF da Burinhosa, num total de 1480 hectares, sendo 50% de aderentes.
A associação tem vindo a desenvolver esforços na divulgação dos “benefícios de se associarem à ZIF” junto dos proprietários florestais da região, sendo que, em outubro, teve lugar uma reunião para esclarecimento dos proprietários florestais e captação de associados.
Pedro Monteiro, técnico da APFCAN , explica que “a associação continua a angariar aderentes, apesar do problema que representa o peso burocrático associado ao processo”.
Registe-se que a adesão de um considerável número de proprietários florestais permite a candidatura das ZIF a fundos comunitários.
Depois de aprovadas e subsidiadas, as intervenções na ZIF passam a ter um custo de cerca de 10 a 15% dos serviços de limpeza para os proprietários florestais aderentes. Todos os proprietários florestais da União de Freguesias de Pataias e Martingança poderão recolher mais informações através do telefone 244 580 961.
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