Para sugestões, comentários, críticas e afins: sapinhogelasio@gmail.com

sábado, 21 de janeiro de 2017

Tribunal de Contas questiona Câmara sobre PPP na educação

A notícia em:
http://regiaodanazare.com/Tribunal_de_Contas_questiona_Camara_de_Alcobaca_sobre_parceria_publicoprivada

Tribunal de Contas questiona Câmara de Alcobaça sobre parceria público-privada
A internalização da empresa público-privada Cister, SA não vai conseguir visto do Tribunal de Contas, que, num pedido de esclarecimentos à autarquia, admite que a solução passe pela insolvência da empresa, informou a Câmara Municipal.

O Tribunal de Contas (TdC) respondeu ao pedido de visto, solicitando uma série de esclarecimentos sobre o processo de internalização e põe a hipótese, embora não de forma definitiva, que a solução passe pela insolvência da empresa”, disse o presidente da Câmara de Alcobaça, Paulo Inácio.
Em causa está a extinção da Cister, SA, empresa público-privada detentora dos centros escolares de Alcobaça e da Benedita, e do pavilhão de Évora de Alcobaça, penhorados no final do ano passado pela Autoridade Tributária, depois de terem sido instaurados 48 processos de execução.
A empresa Cister – Equipamentos Educativos, SA foi constituída em 2008, no âmbito de uma parceria público-privada, detida em 49% pela empresa municipal Terra de Paixão, e em 51% pela MRG – Engineneering & Solutions, SA, tendo como objetivo a construção e conservação dos dois centros escolares e do pavilhão multiusos, obras construídas com recurso a um empréstimo da Caixa Geral de Depósitos (CGD).
Em 2014, a Terra de Paixão foi extinta e a autarquia assumiu a sua participação na Cister, SA, comprometendo-se a pagar, durante 23 anos, rendas pela utilização daqueles equipamentos, num valor superior a 63,5 milhões de euros.
O contrato, no entanto, nunca obteve o visto do TdC, impedindo a Câmara de efetuar o pagamento das rendas e levando ao desequilíbrio financeiro da empresa.
A solução encontrada pela Câmara (com os votos contra da CDU e a abstenção do PS e do CDS-PP), e aprovada pela Assembleia Municipal em meados de 2016, foi a extinção da empresa e a internalização da sua atividade na autarquia, operação também sujeita a visto do TdC.
Em agosto, Paulo Inácio tinha a expetativa de que a aprovação fosse obtida num prazo de três meses, permitindo avançar com regularização da dívida, negociada entretanto com a CGD para obter uma redução do spread [do empréstimo] de 3,25% para 2%, o que, em conjunto com a redução dos juros, diminuiria o pagamento em cerca de 17 milhões de euros, uma vez que os equipamentos ficariam a cargo da Câmara, que deixaria de pagar rendas.
Perante as questões levantadas agora pelo Tribunal, “os departamentos jurídicos [dos parceiros] estão a efetuar reuniões e a estudar a posição a transmitir ao TdC”, esclareceu o autarca, considerando “prematuro” avaliar se a insolvência será, ou não, “um caminho a ponderar”.
O revés no processo que desde o início tem sido chumbado pela CDU, já mereceu críticas da coligação que, em comunicado, veio agora reafirmar que os seus “alertas eram legítimos”.
“Há um ano tivemos a vergonha da penhora pela Autoridade Tributária. Antes do verão, a super-maioria PSD/PS/CDS e todos os presidentes de Junta advogaram a internalização da PPP na Câmara, em que se pagaria em 18 anos mais de 40 milhões de euros [menos do que os 63,5 milhões de euros previstos inicialmente]”, lembra a CDU no comunicado em que considera haver, no pedido de esclarecimentos do TdC, um “tom evidente” de que a insolvência “parece ser a única forma legal” para resolver a questão.
O presidente da autarquia, Paulo Inácio, adiantou que só após o parecer dos advogados, será discutida uma solução para o processo que se arrasta desde o executivo do anterior presidente, Gonçalves Sapinho.

sexta-feira, 20 de janeiro de 2017

Mais obras em Alcobaça

A notícia em:
http://oesteglobal.com/Obras_do_Parque_Verde_de_Alcobaca_comecam_em_breve

Obras do Parque Verde de Alcobaça começam em breve

A Câmara Municipal anunciou que irá começar, em breve, com as obras para a instalação do Parque Verde de Alcobaça, que deverá ficar pronto em 14 meses.
O Tribunal de Contas deu visto favorável às obras do Parque Verde da Cidade de Alcobaça. Já começaram a ser instalados os estaleiros da obra, que vai ser realizada pela empresa Tecnorém, engenharia, construções, S.A., vencedora do Concurso Público, no valor de 2.240 milhões de euros (+IVA).
A obra é financiada por fundos comunitários e, segundo Paulo Inácio, “irá contribuir para melhorar a qualidade de vida dos munícipes”.
“Vamos assistir, com calma, serenidade e planeamento, a uma pequena revolução na cidade e no próprio concelho de Alcobaça”, disse o autarca, referindo-se ao conjunto das obras financiadas por Fundos Comunitários previstas ou em curso, como é o caso do Parque de Campismo da cidade; a reabilitação da Avenida do Mercado Municipal ao Merco Alcobaça e a sua transformação em Pavilhão Multiusos e a USF da Benedita (em execução).
Ainda durante este ano “serão dados passos para requalificar a entrada em Alcobaça via Fervença. Estou empenhado em resolver esta questão formal dos terrenos. Ao requalificarmos a Avenida Joaquim Vieira Natividade, impõe-se a melhoria da restante via até à Fervença”, acrescentou o autarca.
“Não tenho dúvidas que, com estas obras damos, um grande salto para o aumento da qualidade de vida e melhoria de apresentação da cidade de Alcobaça, para residentes e visitantes”.
A previsão da gestão autárquica é que o Parque Verde fique pronto até ao final do ano para que munícipes e visitantes possam usufruir do espaço na Primavera de 2018.
Com um investimento de 2,7 milhões de euros, os 7 hectares de terreno terão uma área verde, com áreas destinadas à prática desportiva, restauração, um anfiteatro, uma galeria, estacionamento e estufas públicas.

quinta-feira, 19 de janeiro de 2017

Obra de um pacote de 6,5 milhões de euros para Alcobaça

A notícia em:

Parque de Campismo de Alcobaça em obras

Está a nascer um “novo” Parque de Campismo de Alcobaça. A Câmara de Alcobaça, que é a gestora oficial do projeto, quer que o espaço esteja preparado para receber campistas e caravanistas, mas que possa igualmente ser usufruído pelos munícipes e visitantes. Prevê-se que a obra, que arrancou na semana passada, esteja finalizada “ainda no primeiro semestre deste ano”.
“Este será um espaço aberto a todos, controlado por um porteiro durante o verão. Não vai ser um espaço fechado em exclusivo para o campismo, mas será um espaço verde, requalificado e multifuncional para qualquer cidadão”, esclareceu o presidente da Câmara de Alcobaça, em visita aos trabalhos de requalificação realizada na passada segunda-feira.
O “novo” Parque de Campismo poderá albergar 24 caravanas e 13 lugares de estacionamento, bem como uma ampla área para tendas de campismo, com casas de banho partilhadas entre os utilizadores do parque infantil e os campistas. 
Numa primeira fase serão requalificados os sistemas de água e eletricidade, bem como de prevenção de incêndios. Segue-se a construção de uma estação de lavagem para autocaravanas e o respetivo parque de estacionamento. Além de um espaço próprio para o caravanismo, o espaço contará com uma ampla área dedicada ao campismo com tendas. 
A obra inclui, também, uma zona com aparelhos de ginástica e um parque de merendas. Todas as árvores serão alvo de uma limpeza e “apenas meia dúzia” terão mesmo de ser arrancadas. Os caminhos pedestres serão requalificados e os acessos vão ser possíveis a pessoas com mobilidade reduzida. 
A requalificação do Parque de Campismo representa um investimento total de 318 mil euros, com um financiamento comunitário de cerca de 212 mil euros. O projeto integra o Plano Estratégico de Desenvolvimento Urbano, aprovado pela Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional de Lisboa e Vale do Tejo (CCDR-LVT) e que tem em vista a obtenção de 6.5 milhões de euros de fundos comunitários, o maior montante obtido no contexto do Oeste, contempla várias intervenções na cidade de Alcobaça.
“De uma coisa tenho a certeza: se o projeto fosse exclusivo para uso como Parque de Campismo não tínhamos financiamento”, sublinhou o autarca, defendendo que “tem de haver uma mente aberta para ter acesso a esses fundos comunitários com inteligência”.

quarta-feira, 18 de janeiro de 2017

Penhoras sobre os Centros Escolares

A notícia em:
http://oesteglobal.com/journalnews/PS_de_Alcobaca_defende_insolvencia_de_empresa_detentora_de_centros_escolares_penhorados

PS de Alcobaça defende insolvência de empresa detentora de centros escolares penhorados

Alcobaça, Leiria, 16 jan (Lusa) – O PS de Alcobaça defendeu hoje a insolvência ou a dissolução da Cister SA, empresa municipal detentora de cinco equipamentos escolares penhorados pelo fisco, e deu à autarquia um prazo de um mês para apresentar uma solução.
Para o Partido Socialista de Alcobaça “resulta claro que dentro da legalidade e defendendo os interesses do município, apenas existem dois caminhos possíveis” para resolver o processo da empresa municipal Cister SA.
São eles, divulgou hoje o PS numa conferência de imprensa, “um plano de insolvência, com a liquidação dos equipamentos e ressarcimento possível aos credores” ou, “a dissolução da empresa”, sendo que em ambos os casos os socialistas admitem que os dois centros escolares e três pavilhões detidos pela empresa possam ser adquiridos “pela câmara ou por terceiro que garanta um contrato de arrendamento que sirva o interesse público”.
Em causa está uma parceria público-privada iniciada em 2008 com a criação da empresa Cister, SA, participada em 49% pela empresa municipal Terra de e em 51% pela MRG – Engineneering & Solutions, SA.
A empresa tinha como objetivo a construção e conservação de dois centros Escolares (de Alcobaça e da Benedita) e de um pavilhão multiusos (em Évora de Alcobaça), obras em que foi financiadora a Caixa Geral de Depósitos (CGD).
Em 2013, a empresa Terra de Paixão foi extinta e a câmara adquiriu a sua participação na Cister, SA, comprometendo-se a pagar, durante 23 anos, rendas referentes à utilização daqueles equipamentos, num valor superior a 63,5 milhões de euros.
Os contratos acabaram, no entanto, por nunca obter o visto do Tribunal de Contas (TdC), o que impediu a autarquia de efetuar o pagamento das rendas dos equipamentos, dificultando o equilíbrio financeiro da empresa que, em dezembro de 2015, viu penhorado um centro escolar, colocado em leilão pela Autoridade Tributária e Aduaneira (AT) por 970.994,50 €.
De acordo com o relatório de contas, a que a Lusa teve acesso, a dívida ao fisco, que levou depois à penhora dos outros dois equipamentos, ascendia em janeiro de 2016 a 1.440.466.07 euros e deu origem a 48 processos de execução.
Em agosto de 2016, a assembleia municipal aprovou internalização da empresa pela câmara municipal, determinando a aquisição das participações sociais dos acionistas privados a um custo simbólico de um euro.
A câmara negociou ainda com a CGD de uma redução do spread [do empréstimo] de 3,25% para 2% que, em conjunto com a redução dos juros permitira reduzir a dívida em cerca de 17 milhões de euros, uma vez que os equipamentos ficariam a cargo da câmara, deixando de que pagar rendas pelos 23 anos previstos.
Porém, a internalização foi também chumbada pelo TdC, que em dezembro último devolveu o processo, defendendo que a solução possa passar pela insolvência da empresa.
Uma solução que o PS considerou hoje “menos lesiva do erário público”, já que entre as alegadas dívidas constam 2,7 milhões de euros reclamados pela empresa construtora e que assim “a câmara não seria obrigada a assumir”, afirmou o presidente da concelhia, César Santos.
O PS reclama ainda que no prazo de um mês “seja feita uma reunião com os partidos, vereadores e assembleia municipal”, para que a câmara apresente “uma solução definitiva para este assunto.
A Lusa tentou, sem sucesso contactar o presidente da câmara, Paulo Inácio, mas fonte da autarquia esclareceu que o executivo aguarda um parecer jurídico para decidir se avança ou não para um processo de insolvência da empresa.

terça-feira, 17 de janeiro de 2017

Livro sobre figura da Martingança

A notícia em:
http://www.diarioleiria.pt/noticia/14690

Empresário da Martingança é tema e ‘herói’ de livro


A história de vida de um empresário de Martingança, no concelho de Alcobaça, foi transcrita em palavras e colocada em papel. ‘O mundo mágico do Oliveira’ é o título da obra literária escrita por Ana Maria Oliveira, filha do empresário em causa, que decidiu aventurar-se na escrita para homenagear o pai. Ao longo da obra, Ana Maria Oliveira conta a história do seu pai e das empresas que lhe pertenciam e o fim trágico a que a ganância de terceiros conduziu o empresário. A Fábrica Metropolitana de Soldas, mais conhecida por Soldas Olida, era uma das empresas ao encargo de António Branco de Oliveira, que Ana Maria Oliveira retractou como “um empresário muito especial”. Segundo a autora, António Branco de Oliveira “punha o bem-estar dos seus funcionários acima dos seus interesses financeiros”. Ana Maria Oliveira acrescentou ainda que o seu pai “pagava aos seus funcionários ordenados como se a sua fábrica fosse rentável como uma multinacional, o que não era, e dava regalias aos seus funcionários como nenhuma outra empresa no País dava”.

segunda-feira, 16 de janeiro de 2017

Burinhosa perde em casa com o Sporting

A notícia em:
http://desporto.sapo.pt/futsal/artigo/2017/01/16/resumo-da-15a-jornada-do-futsal

Sporting goleia Burinhosa e mantém a liderança

Equipa de Nuno Dias venceu por 6-0 na visita ao terreno do 11º classificado.

A 15ª jornada do campeonato nacional de futsal não trouxe alterações na liderança da prova. Tanto o Sporting como o Benfica venceram com os ‘leões’ a manter a vantagem de cinco pontos sobre os rivais. Nos encontros desta ronda, o clube leonino esteve em destaque ao vencer sem contestação o Burinhosa por 6-0 em Alcobaça. Os homens de Nuno Dias entraram muito fortes e marcaram três golos em três minutos. A partir dessa vantagem, o clube leonino cresceu e construiu uma goleada perante o 11 classificado da liga.
No pavilhão da Luz, o Benfica teve de lutar para se superiorizar ao Leões de Porto Salvo por 2-1. No rescaldo do empate da última jornada, os ‘encarnados’ tiveram dificuldades, mas os golos de Gonçalo Alves e Fábio Cecílio Fábio deram a vitória à equipa da casa.
Sem alterações nos lugares de acesso ao play-off da fase final, o Leões de Porto Salvo continua a assumir a última posição de acesso. Na perseguição está a Quinta dos Lombos com menos três pontos. No fundo da tabela houve duelo dos ‘lanternas vermelhas’ com o São João a bater Os Vinhais por 3-2 para deixar a última posição da liga.

Confira os resultados da última jornada
Burinhosa-Sporting: 0-6
Benfica-Leões de Porto Salvo: 2-1
SC Braga- Modicus: 3-3
Belenenses-Unidos Pinheirense: 6-0
CS São João-Os Vinhais: 3-2
Rio Ave-Futsal Azeméis: 3-4
Quinta dos Lombos-AD Fundão: 1-2

domingo, 15 de janeiro de 2017

Burinhosa perde

A notícia em:
http://www.record.pt/futebol/futsal/detalhe/20170113_2038_sporting-goleia-em-casa-do-burinhosa.html

SPORTING GOLEIA EM CASA DO BURINHOSA
Leões vencem fora por 6-0

O Sporting manteve esta sexta-feira o seu percurso sem derrotas no campeonato nacional de futsal (13 vitórias e 2 derrotas), ao bater fora de casa o Burinhosa por 6-0, na partida que abriu a jornada 15 da prova.
Cavinato (5'), Deo (7'), Dieguinho (8'), Leo (13'), Merlim (28') e Anilton (35') foram os autores dos golos leoninos, que agora somam 41 pontos, mais 8 do que o Benfica, que joga ainda esta noite, diante do Leões de Porto Salvo. Já o Burinhosa mantém-se com 13 pontos, no 11.º posto.

sábado, 14 de janeiro de 2017

Dívidas dos Centros Escolares

A notícia em:
http://www.diarioleiria.pt/noticia/14486

Alcobaça: PS e CDU trocam acusações sobre dívida dos centros escolares

O PS e a CDU de Alcobaça trocam acusações sobre a internalização da dívida dos centros escolares, depois de o Tribunal de Contas ter pedido alguns esclarecimentos ao executivo liderado por Paulo Inácio (PSD). No passado mês de Dezembro, o vereador da CDU na Câmara Municipal de Alcobaça, Rogério Raimundo, criticou o facto de a internalização da dívida dos centros escolares de Alcobaça e Benedita na autarquia a pagar à Caixa Geral de Depósitos.

sexta-feira, 13 de janeiro de 2017

Internalização da Cister Equipamentos na CMA chumbada

A notícia em:
http://gazetacaldas.com/politica/extincao-da-ppp-das-escolas-alcobaca/

Extinção da PPP das escolas de Alcobaça chumbada pelo Tribunal de Contas

O Tribunal de Contas pediu à Câmara de Alcobaça mais esclarecimentos relativamente à intenção de extinguir a Cister Equipamentos S.A. (uma empresa detida em 51% por privados e em 49% pela Câmara de Alcobaça através da empresa Terra de Paixão) e de internalizar a sua actividade na autarquia. O mesmo órgão sugere que a solução passe pela insolvência. Recorde-se que a extinção da empresa havia sido aprovada em Julho pela Câmara e em Agosto pela Assembleia Municipal.

Este é o caso de uma PPP (parceria público-privada) que foi criada durante o mandato do anterior presidente, Gonçalves Sapinho, e que serviu para construir os centros escolares de Alcobaça e Benedita e o pavilhão de Évora de Alcobaça (que nunca chegou a abrir ao público). Em 2011 as escolas começaram a funcionar, mas faltava ainda o visto do Tribunal de Contas. O parecer chegou em 2013, mas era desfavorável a este negócio. Por causa disto, a empresa municipal nunca recebeu renda nem nunca pagou IVA, o que levou em 2015 a Autoridade Tributária a penhorar o Centro Escolar de Alcobaça, colocando-o a leilão. Mas, obviamente, ninguém o quis adquirir.
Em Julho o executivo municipal aprovou a extinção da empresa e o assumir dos encargos pela autarquia (com votos favoráveis de PSD e CDS, abstenção do PS e voto contra da CDU). Em Agosto, na Assembleia Municipal, o PSD e a maioria dos presidentes de Junta votou a favor, PSD, CDS e dois presidentes de Junta abstiveram-se e a CDU votou contra esta decisão.
Agora veio o Tribunal de Contas pedir esclarecimentos à autarquia relativamente a esta solução e sugerir a insolvência.
Paulo Inácio disse à Gazeta das Caldas que “os serviços jurídicos da Câmara e respectivos advogados estão a trabalhar numa resposta ao Tribunal de Contas”, pelo que “por agora é prematuro tecer qualquer outro comentário”. Ainda assim, garantiu a preparação económica e financeira do município “para fazer face às suas obrigações”.

DECISÃO CAUSA DIFERENDO ENTRE CDU E PS

A CDU referiu, em comunicado, que a criação da PPP foi criticada pelos comunistas “que ficaram isolados na Câmara e na Assembleia Municipal”. Afirmam que “antes do Verão a super-maioria PSD, PS e CDS e todos os presidentes de Junta advogaram a internalização da PPP na Câmara” e terminam dizendo que “mais uma vez os alertas da CDU eram legítimos e justos”.
Em resposta, o PS de Alcobaça “vem denunciar as afirmações populistas, demagógicas e caluniosas da CDU”. Isto porque, segundo os socialistas, “é completamente falso que o PS Alcobaça tenha aprovado e advogado a proposta de internalização da dívida dos Centros Escolares”.
Dizem ter manifestado “grandes reservas na solução apresentada, tendo chamado a atenção para dois caminhos distintos” e esclarecem que na altura entenderam “que era melhor uma solução menos perfeita do que nenhuma”. Por isso, o PS absteve-se.
Os socialistas acusam a CDU de “tentar ganhar votos de uma forma populista e inqualificável, adjectivando de gestão ruinosa que o PSD implementou aquilo que possibilitaram e ainda defendem em cada reunião de Câmara”.
Isto porque, aponta o PS, os comunistas viabilizaram os orçamentos camarários de 2015 e 2016, “que contemplavam as soluções que a CDU agora contesta”.
Referem que foram os próprios socialistas a denunciar a penhora dos centros escolares há um ano e que na altura propuseram “a solução que agora o Tribunal de Contas também vem sugerir”.

quinta-feira, 12 de janeiro de 2017

83 projetos aprovados ao abrigo do Centro 2020

A notícia em:
http://regiaodecister.pt/noticias/alcobaca-tem-83-projetos-aprovados-no-centro-2020

Alcobaça tem 83 projetos aprovados no Centro 2020

O concelho de Alcobaça tem 83 projetos de investimento aprovados no âmbito do Centro 2020, enquanto a Nazaré tem apenas 9 projetos com financiamento assegurado.

O distrito de Leiria tem aprovados um total de 729 projetos, a que correspondem incentivos de 174,9 milhões de euros.
No caso de Alcobaça, que é apenas superado no distrito pelos concelhos da Marinha Grande (132 projetos aprovados) e Leiria (264) e superou Pombal (80), haverá incentivos na ordem dos 26,3 milhões de euros, enquanto na Nazaré foram atribuídos 2,3 milhões de euros.
Se Alcobaça está no topo da lista dos concelhos do distrito com maior número de projetos aprovados, a Nazaré surge na cauda da tabela, "ganhando" nesse particular aos concelhos de Bombarral (7 projetos), Alvaiázere (6), Figueiró dos Vinhos (6), Castanheira de Pera (1) e Pedrogão Grande (sem projetos).
O investimento elegível associado aos projetos no distrito cifra-se nos 283,3 milhões de euros, mas o investimento real será muito superior, visto que nem todo o investimento é elegível para apoio.
Além dos inúmeros projetos empresariais, há outros aprovados nas mais diversas tipologias, como na conservação, proteção e desenvolvimento do património natural ou no desenvolvimento das infra-estruturas educativas e formativas.

terça-feira, 10 de janeiro de 2017

Paróquia de Pataias: evangelizar através do património

A notícia em:

Leiria: Evangelizar através do património

O Serviço de Catequese e o Departamento do Património Cultural de Leiria-Fátima organizam, dia 27 deste mês, iniciativa “A beleza e a transmissão da fé”, no salão paroquial da Marinha Grande.
O objetivo desta ação de formação, que decorre das 21:00 às 23:00, é sensibilizar os catequistas para “a importância do património cultural na transmissão da fé, dotando-os de ferramentas básicas de análise desse património e do seu aproveitamento para a catequese ou outras ações formativas a crianças ou adultos”, realça uma nota enviada à Agência ECCLESIA.
O encontro é destinado a catequistas e outros agentes pastorais da vigararia de Marinha Grande (paróquias de Alpedriz, Marinha Grande, Maceira e Pataias) e o programa inclui a exposição de dois temas: “A beleza de Maria, Mãe de Ternura e de Misericórdia” e “Anunciar a fé a partir do património histórico-artístico da minha paróquia”.
A iniciativa encerra com uma oficina de trabalhos práticos a partir do património cultural das paróquias da vigararia da Marinha Grande.

sábado, 7 de janeiro de 2017

Universidade Sénior canta "as janeiras"

A notícia em:
http://regiaodecister.pt/noticias/miudos-e-graudos-cantam-janeiras

Miúdos e graúdos cantam as Janeiras

Miúdos e graúdos de vários estabelecimentos de ensino de Alcobaça assinalaram, esta sexta-feira, o Dia de Reis com o cantar das Janeiras, em frente aos Paços do Concelho.
Cerca de uma centena de alunos do Centro Escolar de Alcobaça, do Jardim-Escola João de Deus, do Centro de Bem-Estar Infantil de Alcobaça e das Universidades Seniores de Alcobaça e Pataias cantaram para o executivo municipal, que aplaudiu as apresentações de cada estabelecimento de ensino.
Durante a tarde, o presidente da Câmara de Alcobaça inicou na Póvoa e em Pataias um périplo pelos jardins de infância do concelho para entregar aos alunos os “Presentes dos Reis”, sendo que a vereadora da Educação prosseguirá as visitas a todos os jardins de infância do concelho durante os próximos dias 9 e 10 de janeiro. No ano passado, a autarquia assinalou a data com uma visita aos doentes do Hospital de Alcobaça, entregando-lhes uma prenda simbólica. 

sexta-feira, 6 de janeiro de 2017

Estado devolve IMI à Câmara Municipal

A notícia em:
http://www.regiaodecister.pt/noticias/alcobaca-e-nazare-recebem-613-mil-euros-de-juros-do-estado

Alcobaça e Nazaré recebem 613 mil euros de juros do Estado

As Câmaras de Alcobaça e Nazaré vão receber, respetivamente, 485 e 128 mil euros do Estado relativos a juros de mora do IMI e do IMT dos últimos 12 anos.
Alcobaça é o segundo concelho do Oeste que mais recebe, apenas superado por Torres Vedras, que encaixa 591 mil euros, e é, também, o segundo a nível distrital, suplantado por Leiria, que vai encaixar 709 mil euros.
O Governo prevê regularizar a situação durante a primeira quinzena de janeiro. Segundo o ministro-adjunto do primeiro-ministro, Eduardo Cabrita, as transferências serão, a partir de agora, feitas "com regularidade".
No total, os 308 municípios portugueses vão receber cerca de 78,6 milhões de euros.

segunda-feira, 2 de janeiro de 2017

Treinador de futsal do CCRD Burinhosa em entrevista

A notícia em:
http://www.regiaodecister.pt/noticias/alex-pinto-em-entrevista

Alex Pinto em entrevista

Na primeira entrevista desde que assumiu o comando técnico do CCRD Burinhosa, Alex Pinto faz o balanço da primeira fase da temporada e agradece o apoio dos adeptos, que nunca deixaram de estar ao lado da equipa mesmo quando os resultados eram negativos.

REGIÃO DE CISTER (RC) > Como foi pegar na equipa depois de uma semana tão tumultuosa e à beira do início da Liga Sport Zone?
ALEX PINTO (AP) > Foi um processo complicado, que teve várias versões que vieram a público. Vivi tudo por dentro, sei exatamente o que se passou e penso que ainda não será o momento de a minha versão da história vir a público. Aquilo que sinto é que este clube e eu vivemos uma história muito bonita ao lado de alguém que já cá não está. Foram muito mais as coisas boas que vivi ao lado do Kitó Ferreira do que as coisas más e gosto de recordar o que de bom vivemos. A saída dele foi uma situação menos boa que aconteceu no trajeto do Kitó na Burinhosa e no meu percurso ao lado dele. Assim que se tomou a decisão da saída dele, também comuniquei à Direção a minha saída e fui surpreendido quando, 48 horas depois, me convidaram para ficar com a equipa. Sabia que, em caso de aceitar o convite, seria uma situação em que ficaria numa posição frágil, mas devido à força que foi feita por várias dimensões do clube – e não falo apenas da Direção, falo dos jogadores – e ao facto de estarmos a cinco dias da 1.ª jornada, entendi por bem aceitar o desafio. Foi pegar numa equipa que, naquele momento, se desmembrou por completo e não foi um processo fácil. Creio que, agora, com o fechar da primeira volta estamos a entrar numa nova fase. Temos metade dos jogadores que iniciaram a temporada e, por isso, estamos a falar de uma equipa que teve uma primeira volta em construção, à procura da sua identidade. Após uma fase inicial não muito boa conseguimos um conjunto de vitórias. É tempo de olhar mais para o futuro do que para o passado e temos todas as condições para ultrapassar a tempestade e atingir a bonança. Queremos cimentar os resultados e continuar a dignificar o clube. 

RC > Como treinador, esta era uma oportunidade que esperava há mais tempo?
AP > Não, de todo. Já tinha liderado equipas e, neste momento, não passava nos meus horizontes pegar numa equipa, muito menos na Liga. O certo é que as oportunidades só aparecem uma vez e nós ou as agarramos ou deixamo-las passar. E apesar de não ser o momento ideal, de não ser a forma como gostaria de lá chegar, senti que a devia agarrar. 
RC > A que razões se devem a mexida tão profunda no plantel?
AP > A principal razão foi a visita do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras aos quatro brasileiros que tinham sido contratados e que receberam uma notificação para abandonar o País em 15 dias. Com essas saídas fomos obrigados a procurar alternativas no mercado. O momento não era o ideal e, por isso, tivemos de captar jogadores com potencial e valor, mas que, com exceção do Tukinha, não conheciam o campeonato. O processo de adaptação teve de ser mais longo, porque passaram de uma realidade de 2.ª Divisão para o escalão principal. 

RC > Após dois anos sem perder na aldeia, a equipa sofre duas derrotas seguidas em casa, mas o público nunca deixou de estar com a equipa. Isso foi decisivo para a recuperação?
AP > O público da Burinhosa é um público exigente, que gosta de vitórias. Mas outro público que não vivesse de tão perto a realidade do clube teria, provavelmente, deitado a toalha ao chão após alguns maus resultados. Este público é diferente e para melhor, porque percebeu nitidamente aquilo que se estava a passar. O problema não era de falta de trabalho ou qualidade, era de demasiada ansiedade em campo e o público nunca virou as costas aos jogadores e à equipa técnica. Estas pessoas são fantásticas nos jogos, mas também nos treinos e nas concentrações. O trabalho foi dando os seus frutos, mas sem apoio teria demorado mais tempo.

RC > Como treinador, esta era uma oportunidade que esperava há mais tempo?
AP > Não, de todo. Já tinha liderado equipas e, neste momento, não passava nos meus horizontes pegar numa equipa, muito menos na Liga. O certo é que as oportunidades só aparecem uma vez e nós ou as agarramos ou deixamo-las passar. E apesar de não ser o momento ideal, de não ser a forma como gostaria de lá chegar, senti que a devia agarrar. 

RC > Como foi o reencontro com Kitó Ferreira no jogo com o Leões de Porto Salvo?
AP > Foi um jogo em que o Kitó foi apenas um adversário. Não tenho nada a apontar-lhe e gosto de recordar os grandes momentos que vivemos juntos. As coisas boas marcam-me mais do que as negativas.

RC > O CCRD Burinhosa afirmou-se nos últimos anos também como uma referência na formação. É possível manter esse estatuto?
AP > O clube só muito recentemente começou a apostar nos escalões mais inferiores e, por isso, ainda não é o produto da casa que sustenta os juvenis e os sub-20. O recrutamento é difícil, mas há potencial para trabalhar. Para a equipa sénior é muito importante que a formação possa formar jogadores de qualidade.