Para sugestões, comentários, críticas e afins: sapinhogelasio@gmail.com

segunda-feira, 30 de junho de 2014

Exposição com Paredes da Vitória

A notícia no Região de Cister 1088 de 26 de junho de 2014

Pataias - Antes e depois de 1974
Paredes da Vitória em mostra online da FCSH de Lisboa

Fotografias da praia de Paredes da Vitória, assinadas pelo professor Paulo Grilo, ajudam a enriquecer a mostra ‘1974. 40 lugares - 40 anos. 2014’, organizada pelo Departamento de Geografia e Planeamento Regional da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas (FCSH), da Universidade Nova de Lisboa.
Trata-se de uma exposição online que tem por base a recolha e seleção de imagens (fotografias, mapas e gráficos) sobre Portugal antes e depois de 1974 e na qual estão patentes as mudanças ocorridas nas últimas quatro décadas.
No documento que antecede a mostra de fotografias, pode ler-se que participaram na construção do “diaporama alunos e professores com imagens que, tanto quanto possível, fossem memória viva”. Além disso, existiu uma “intenção clara de partilhar lugares e momento unidos pela passagem dos 40 anos”. São imagens que “procuram registar e promover a reflexão sobre a mudança dos lugares e dos territórios”.
Visite também a exposição, através da página de Internet www.fcsh.unl.pt

domingo, 29 de junho de 2014

Biblioteca de Verão

A notícia no Região de Cister 1088 de 26 de junho de 2014

Biblioteca de verão arranca na Praia das Paredes

A partir da próxima terça-feira, o Espaço Cultural da União de Freguesias de Pataias e Martingança vai montar uma biblioteca de verão. Este serviço oferece acessos à internet, livros, jornais,jogos infantis e juvenis e espaços dedicados às crianças. A biblioteca vai funcionar, durante todo o mês de julho e agosto, no edifício da ETAR.

sábado, 28 de junho de 2014

Sardinhadas e Santos populares

A notícia na edição 1088 do Região de Cister de 26 de junho de 2014

Casa do Benfica dedica no sábado ‘Noite dos Santos populares’

A Casa do Benfica de Pataias está em festa no próximo sábado [hoje], a partir das 21:30 horas, para comemorar a ‘Noite dos santos populares’. Fogueira, animação musical com o duo F.M.I., sardinhas assadas, filhós, café d’avó e caipirinhas são algumas das atrações que prometem animar a noite.

‘Sardinhada com baile’ anima Associação de Bem Estar e Ocupação

A Associação de Bem Estar e Ocupação de Tempos Livres de Pataias promove sábado [hoje], a partir das 19 horas, ‘Sardinhada com baile’. A noite será animada pela banda ‘Encontro de gerações’.

sexta-feira, 27 de junho de 2014

Biblioteca de verão na praia de Paredes

A notícia na edição 1088 do Região de Cister de 26 de junho de 2014

Pataias
Biblioteca de verão arranca na Praia das Paredes

A partir da próxima terçafeira, o Espaço Cultural da União de Freguesias de Pataias e Martingança vai montar uma biblioteca de verão. Este serviço oferece acessos à internet, livros, jornais,jogos infantis e juvenis e espaços dedicados às crianças. A biblioteca vai funcionar, durante todo o mês de julho e agosto, no edifício da ETAR.

quinta-feira, 26 de junho de 2014

Antiga escola do Rocio cedida à Junta de Freguesia de Pataias e Martingança

A notícia na edição 1088 do Região de Cister de 26 de junho de 2013

Assembleia Municipal de Alcobaça reúne amanhã à noite

A Assembleia Municipal de Alcobaça reúne amanhã à noite em sessão ordinária para, entre outros assuntos, analisar o relatório da consolidação das contas do município de 2013. Os deputados vão pronunciar-se, ainda, sobre uma proposta para a cedência das instalações da antiga escola do Rocio à União de Freguesias de Pataias e Martingança, além de pedidos de apoio das Juntas à Câmara.

quarta-feira, 25 de junho de 2014

Encerramento da EB1 Pisões - posição da Câmara Municipal

A notícia no site da RTP
http://www.rtp.pt/noticias/index.php?article=747438&tm=8&layout=121&visual=49
O sublinhado a vermelho é da minha responsabilidade.

Municípios do sul do distrito de Leiria contra fecho de escolas do ensino básico

As câmaras municipais de Alcobaça, Caldas da Rainha e Peniche, no sul do distrito de Leiria, manifestaram-se hoje contra o fecho de escolas do 1.º ciclo naqueles concelhos, previsto pelo Ministério da Educação.
Da lista de escolas com menos a encerrar constam três do Agrupamento de Escolas de Cister (Casais de Santa Teresa, Pisões e Valbom) e uma do Agrupamento de Escolas da Benedita (Lagoa das Talas), no concelho de Alcobaça.
Nas Caldas da Rainha e Peniche, devem encerrar duas em cada um dos concelhos, respetivamente nos agrupamentos de Rafael Bordalo Pinheiro (Peso e Vidais) e de Atouguia da Baleia (Casais Brancos e Casal da Vala).
A vereadora da Educação na Câmara de Alcobaça, Inês Silva, disse à agência Lusa que a autarquia sugeriu à tutela manter abertas as quatro escolas durante mais um ano letivo, para serem melhor estudadas a distribuição de alunos e a rede de transportes.
A existência de menos de 21 alunos em cada uma das escolas justifica o seu encerramento e não a abertura de novos centros escolares, como acontece noutros concelhos, sendo os alunos colocados noutros estabelecimentos dos mesmos agrupamentos.
Também Caldas da Rainha reagiu contra a decisão do Ministério da Educação, com o vereador da Educação na Câmara local, Alberto Pereira, a lembrar que, no caso de Peso, estão inscritos 18 alunos e remeteu para os argumentos enviados em maio ao gabinete do ministro Nuno Crato.
Nessa comunicação ao Ministério da Educação, o município defendeu que as escolas de Peso e Vidais têm boas condições e são as únicas abertas nas respetivas freguesias, pelo que o seu fecho vai implicar a saída de alunos para fora da freguesia e o aumento do custo com transportes.
Alberto Pereira advertiu, ainda, que a transferência de alunos pode "provocar constrangimentos" nas escolas de acolhimento, nomeadamente a de Chão da Parada, onde apenas existem duas salas, ficando em cada uma delas turmas de anos de escolaridade diferentes.
Em Peniche, "há o compromisso da DGEstE (Direção-Geral dos Estabelecimentos Escolares) de não fecharem escolas até ser construído o novo centro escolar de Atouguia da Baleia", afirmou à Lusa o vereador da Educação, Jorge Amador, opondo-se à decisão de fecho com efeitos já no próximo ano letivo.
Além de a autarquia não ter previsões para lançar concurso e começar as obras, uma vez que aguarda pelos novos fundos comunitários, também as escolas que vão receber os alunos não dispõem de condições pedagógicas, obrigando a haver mais do que um ano de escolaridade por sala.
Enquanto os municípios acusam o Ministério da Educação de falta de diálogo, a tutela esclareceu que foram feitas "múltiplas reuniões" para, "sempre que possível, encontrar consensos" com as autarquias.
O Ministério da Educação e Ciência anunciou no sábado que vai fechar 311 escolas do 1.º ciclo do Ensino Básico e integrá-las em centros escolares ou outros estabelecimentos de ensino, no âmbito do processo de reorganização da rede escolar.
"O novo ano letivo terá início em infraestruturas com recursos que oferecem melhores condições para o sucesso escolar. [Os alunos] estarão integrados em turmas compostas por colegas da mesma idade, terão acesso a recursos mais variados, como bibliotecas e recintos apropriados a atividades físicas e participação em ofertas de escola mais diversificadas", referiu a tutela em comunicado.
Segundo a nota, a Secretaria de Estado do Ensino e Administração Escolar concluiu na sexta-feira mais uma fase da reorganização da rede escolar, "processo iniciado há cerca de 10 anos e continuado por este Governo desde o ano letivo de 2011/2012, com bom senso e um olhar particular relativamente às características de contexto".

Paredes da Vitória - Biblioteca de Verão

A praia de Paredes da Vitória irá receber nos meses de julho e agosto mais uma edição da Biblioteca de Verão. À semelhança do ano anterior, a Biblioteca de Verão disponibilizará livros para requisição domiciliária e desenvolverá um conjunto de atividades, entre as quais estão previstas ateliers de artes plásticas e de ciência para as crianças, sarau literário, uma tertúlia dedicada ao litoral, 3 passeios/ visitas guiadas (Núcleo urbano/ Mina do Azeche; Moinhos do vale de Paredes; Geologia e flora do litoral) e ainda dois fins de semana de astronomia, já confirmados, com o projeto Ciência Viva para observação das estrelas.
O horário de abertura está previsto entre as 10h e as 18h30, todos os dias, com encerramento à hora de almoço entre as 13h e as 13h30.

terça-feira, 24 de junho de 2014

Ensino articulado - Sessões de esclarecimento

O Agrupamento de Escolas de Cister (onde se inclui a EB2,3 de Pataias) e a Academia de Música de Alcobaça vão promover um conjunto de sessões de esclarecimento relativas à modalidade de ensino articulado (música e dança), para alunos que irão frequentar o 5º ano em 2014/2015.
A sessão de esclarecimento para Pataias (martingança, Burinhosa, Pisões, Alpedriz, Montes e Póvoa) está prevista decorrer no próximo dia 30 de junho (2ª feira) na EB1 de Pataias pelas 18horas.

Assembleia de Freguesia de Pataias

A Assembleia de Freguesia de Pataias aprovou ontem, por unanimidade, a primeira revisão orçamental do ano de 2014. A 16 de junho de 2014, a União de Freguesias de Pataias e Martingança apresentava uma dívida de curto prazo de 176.900 euros.
No período de antes da ordem do dia apenas Rui Coutinho (CDU) tomou da palavra para propor votos de louvor ao CCRD Burinhosa pela subida de divisão e título nacional da 2ª divisão em futsal, à AD Ferraria pelo dinamismo demonstrado pela coletividade e ao grupo Men in Bike pelo sucesso continuado do Encontro Nacional de Bicicletas Antigas. Os votos de louvor foram aprovados por unanimidade, ao qual se associou também o executivo da Junta de Freguesia.
Rui Coutinho mostrou-se ainda preocupado com a substituição do pinheiro pelo eucalipto na floresta local, pelo estado das bermas e falta de passeios na EN356 (Maceira-Martingança) e pela degradação e abandono de algumas das casas no centro da vila, questionando se não haveria forma de proceder ou favorecer alguma intervenção.
No período aberto ao público não houve quaisquer intervenções, pelo que a Assembleia de Freguesia deu por concluídos os trabalhos pouco depois das 22 horas.

Pataias parada, adiada e em queda livre. Ou um silêncio ruidoso

Pataias parada, adiada e em queda livre. Ou um silêncio ruidoso.

O que se pretende para Pataias daqui a 20 anos?
Esta é a pergunta de “um milhão de euros”, que nunca ninguém respondeu, talvez, porque nunca ninguém fez a pergunta.
Rui Coutinho, intervinha ontem (na única intervenção da noite de entre todos os eleitos da Assembleia de Freguesia…), questionando o executivo sobre os passeios e a ponte ferroviária na EN356 da Martingança. Passa-me pela cabeça que há vinte anos, Fernando Vitorino falava do mesmo assunto nas Assembleias Municipais.
E a questão é mesmo essa.
Vinte anos depois continuamos a discutir os mesmos problemas, as mesmas tricas do dia-a-dia o que pode significar duas coisas: primeiro, 20 anos depois, nada foi feito e as coisas continuam por resolver; segundo, não há uma visão estratégica e de futuro para a freguesia. Se o houvesse, se fosse delineado um perfil, um ideal, um objetivo a atingir, todas as intervenções feitas seriam de acordo com a concretização dessa linha de horizonte.
É muito mais fácil, mais cómodo, mais prático limitar a nossa ação ao imediato e à resposta na resolução dos pequenos (grandes) problemas que a população coloca no dia-a-dia aos executivos. Mas essa postura limitada e redutora da ação política impede a visão de uma quadro geral e abrangente do futuro:

Que freguesia de Pataias desejamos daqui a 20 anos? 

O que é que Pataias terá para oferecer daqui a 5, 10, 20 anos a quem aqui reside e a quem aqui se pretende instalar, em termos pessoais ou profissionais? Qual é o caminho que desejamos trilhar, que aspirações tentamos alcançar, que futuro almejamos?
Esta falta de estratégia reflete-se hoje em dia numa Pataias adiada, parada no tempo e em queda livre.
Uma Pataias em queda livre, visível no ruidoso silêncio do empobrecimento, do desemprego, do encerramento de indústrias, no desaparecimento do comércio, no envelhecimento da população, no despovoamento e abandono dos centros da vila e aldeias da freguesia. Uma Pataias em queda livre com o encerramento de escolas (efetivo e anunciado).
Uma Pataias parada no tempo, imersa em promessas de décadas (sim, décadas) de investimento e revitalização económica, social, cultural, demográfica. A área industrial da Alva, a requalificação da avenida Rainha Santa Isabel, a “cidade desportiva”, o novo centro escolar, o saneamento nos Pisões, as bolsas industriais de Pataias-Gare e dos Calços/Martingança, a estrada de Pataias-Gare/Casal da Areia são os problemas que se falam há 20 anos, sem que nada tenha mudado. Aliás, mudou alguma coisa: agravaram-se.
Pataias é assim uma terra, uma freguesia, adiada. Adiada porque nos falta uma visão de futuro e uma vontade inequívoca de lutar pelo mesmo. Deixamo-nos arrastar pela pasmaceira e pela preguiça, deixamo-nos enredar e seduzir pelas conquistas  e ambições pessoais esquecendo o mais importante: nós. Nós Pataias.
Henrique Neto dizia há dias que os representantes eleitos pelo povo defendem em primeiro lugar o partido, e consequentemente, o seu lugar no partido. A falta de intervenção e discussão que há mais de vinte anos assisto nas assembleias (da república, municipais, de freguesia) não sei se será por auto defesa ou por incompetência. Seja como for, assiste-se permanentemente a um jogo de “segue o líder” ou de “isso não pode ser, porque és tu que propões”. Por outras palavras “ou estás comigo, ou contra mim”. E isso impede uma verdadeira discussão dos problemas e a apresentação de alternativas efetivamente viáveis e credíveis.
Pataias é assim uma freguesia parada e que se está a afundar no seu próprio lamaçal. 
É evidente que o contexto económico-político atual não facilita, mas os grandes, os bons, os excelentes, sobressaem na adversidade. A revitalização económica, o envelhecimento e a quebra demográfica, o encerramento das escolas, a revitalização urbana, são grandes problemas que não podem ser resolvidos, exclusivamente, pela freguesia. 

Mas o que é que cada um de nós está a fazer por isso?

EB1 dos Pisões encerrada

Foi divulgada ontem a lista de escolas do primeiro ciclo á fechar no próximo ano letivo de 2014/2015 pelo Ministério da Educação e Ciência.
No concelho de Alcobaça, para além das Escolas Básicas de Lagoa das Talas (Benedita) e dos Casais de Santa Teresa, também a EB1 de Pisões é encerrada. Os alunos da EB1 Pisões serão transferidos para a EB1 de Pataias.
De recordar que o novo Centro Escolar de Pataias, obra com um valor superior a quatro milhões de euros e cuja abertura do concurso público chegou a ser anunciada, continua sem novidades, falando-se  mesmo (de forma insistente) no encerramento do 3º ciclo na EB2,3 de Pataias e respetiva transferência de alunos para Alcobaça.

A lista de escolas encerradas aqui:
https://drive.google.com/file/d/0B9vBNX61QGYLTXdrME5rcXFoVXM/edit?usp=sharing

Adenda

Vinha no automóvel à hora de almoço a ouvir as notícias na rádio, quando o Secretário de Estado da Educação anunciou que cerca de 24% dos estabelecimentos de ensino agora encerrados o foram sem a auscultação das câmaras municipais e que em apenas 8% dos casos as autarquias se haviam pronunciado contra o encerramento das mesmas.
Nesta questão do encerramento das escolas no concelho de Alcobaça, nomeadamente nos Pisões, qual foi a posição da Câmara Municipal de Alcobaça?

domingo, 22 de junho de 2014

XI Encontro Nacional de Bicicletas Antigas

A notícia na edição 1087 do Região de Cister de 19 de maio de 2014

Burinhosa - Exposição até dia 29
Bicicletas antigas mostram-se no Leiria 

A pouco mais de um mês do Encontro Nacional de Bicicletas Antigas (ENBA), o Leiria Shopping recebe uma exposição para promover este evento que decorre na aldeia da Burinhosa no dia 27 do próximo mês. A mostra pode ser apreciada até ao dia 29.
A mostra ‘Reviver o tempo em duas rodas’, organizada pelo grupo BTT Men In Bike, antecipa o evento que junta no norte do concelho de Alcobaça mais de sete centenas de pessoas. Se quer participar, faça já a sua inscrição no XI Encontro, que reúne participantes nacionais e estrangeiros. Pode fazer a sua através da página www.enbaburinhosa.com.
O percurso irá decorrer pelas ruas da aldeia da Burinhosa, com passagem pela Estrada Atlântica, numa extensão aproximadamente de 15 km.
Em paralelo, durante o ENBA, decorre uma exposição de bicicletas antigas temática.

sábado, 21 de junho de 2014

Assembleia Municipal

Realiza-se no próximo dia 27 de junho (6ª feira) pelas 20h30 no auditório da Biblioteca Municipal, mais uma sessão ordinária da Assembleia Municipal.

sexta-feira, 20 de junho de 2014

Paredes da Vitória em exposição na Universidade Nova de Lisboa

A praia de Paredes da Vitória foi integrada numa exposição intitulada «1974 – 40 lugares-40 anos – 2014», promovida pelo Departamento de Geografia e Planeamento Regional da Universidade Nova de Lisboa.
A exposição teve a intenção de partilhar lugares e momentos unidos pela passagem de 40 anos e pela construção de uma memória elaborada pelo tempo que passa, procurando registar e promover a reflexão sobre a mudança dos lugares e do território.

A informação da exposição aqui:

Exposição online de fotografia sobre Portugal antes e depois de 1974. 
Uma iniciativa do Departamento de Geografia e Planeamento Regional.

O Departamento de Geografia e Planeamento Regional da FCSH/NOVA apresenta uma exposição online intitulada «1974 • 40 Lugares − 40 Anos • 2014», que tem por base a recolha e selecção de imagens (fotografias, mapas, gráficos) sobre Portugal antes e depois de 1974, demonstrando as mudanças ocorridas nestas quatro décadas.
Algumas imagens apresentadas na exposição podem não corresponder exactamente ao ano de 1974, mas sim à década de 70 ou mesmo anterior. São imagens na sua maioria simples, sem grandes preocupações estéticas ou conceptuais, que procuram registar e promover a reflexão sobre mudança dos lugares e dos territórios.
Inserida nos 40 anos da democracia, a iniciativa é apresentada em formato digital e contou com a participação, na recolha e registo de imagem, de alunos, de antigos alunos e de docentes do Departamento.

A exposição aqui:
http://www.fcsh.unl.pt/media/40-anos-de-democracia/galeria/1974_2014

Assembleia de Freguesia

Assembleia de Freguesia no próximo dia 23 de junho, 2ª feira, no auditório dos Bombeiros Voluntários de Pataias.


quinta-feira, 19 de junho de 2014

A dúvida

Na última terça-feira, durante a tertúlia dedicada ao tecido industrial de Pataias, Henrique Neto, ex-deputado, afirmou que um dos principais problemas não só da indústria, mas do país, é a falta de uma estratégia séria e coerente e que permita um verdadeiro desenvolvimento económico. Reforçando o seu discurso, exemplificou que grande parte daquilo que é conseguido a nível local/ regional se deve a um conjunto de amizades ou de insistências continuadas dos autarcas junto do poder central e não por uma estratégia de desenvolvimento regional previamente definida. Quem mais conhece ou quem mais chato é mais recebe. Afirmou ainda que os deputados da Assembleia da República falham redondamente no seu papel ao não defenderem as pessoas e as regiões que os elegeram, pois na Assembleia da República cada deputado defende em primeiro lugar o seu partido, e consequentemente, a sua posição dentro do partido, mesmo que isso não seja do interesse do seu círculo eleitoral.
Vem isto a propósito de mais uma tertúlia “saber à terça” e da participação pública da mesma.
Ainda hoje cedo discutia com alguém que tem estado presente na maior parte das tertúlias e conferências realizadas em Pataias desde o início do ano (e já lá vão cinco…) e comentava que não sabia como avaliar a realização das mesmas: se um fracasso pelo baixo nível de participação (no total das cinco cerca de uma centena pessoas) ou se um sucesso pelo nível e qualidade da informação que tem sido divulgada em Pataias através de um conjunto de convidados, alguns de elevadíssima qualidade (sem qualquer desprimor para todos os outros).
É nesta questão da participação que confesso a minha desilusão, mas também, a minha aprendizagem.
Na atual conjuntura económica, de crise, encerramento de empresas e de elevado desemprego, confesso que contava ver no auditório dos bombeiros alguns daqueles que há seis meses andaram pela freguesia e pelo concelho a gritar slogans de campanha e a pedir votos pelo desenvolvimento de Pataias. Mas nem um lá estava, com exceção de alguns membros do executivo da Junta e da passagem fugaz de um vereador em pleno exercício de funções. O que é que têm a dizer sobre a indústria na nossa freguesia? Ou acham que não têm nada a aprender?
E recordo as palavras de Henrique Neto, quando afirmou que os políticos em exercício de funções defendem sempre o seu partido, e assim a sua posição, e esquecem os eleitores.
Mas será que esta cruel (e real visão quanto a mim) da ação política dos eleitos e candidatos já chegou a Pataias? Ou eles não querem mesmo é saber?

Burinhosa - Santos Populares

Recebido via e-mail


Alpedriz e Montes lutam por deixar Cós

A notícia no site da Rádio Cister
http://www.cister.fm/informacao/sociedade-ambiente/alpedriz-montes-criam-associacao-de-moradores-para-deixarem-uniao-cos

Alpedriz e Montes criam Associação de Moradores para deixarem união com Cós

Alpedriz e Montes criaram uma Associação de Moradores Alpedriz e Montes que irá lutar pela saída das duas freguesias da agregação a Cós.
“Para lutar contra esta agregação e tentar o reverter de um processo mais condizente com o querer da população das antigas freguesias independentes de Alpedriz e Montes, foi criada dita Associação, legalmente registada, sendo o ponto nº 1 dos seus respetivos estatutos, a desagregação das freguesias de Alpedriz e Montes, da freguesia de Cós”, referem os responsáveis.
Outro objetivo desta associação é a criação da União de freguesias de Alpedriz e Montes.
Questões como a religiosidade, a saúde, e falta de identidade entre locais, bem como as dificuldades de deslocação da população, na sua maioria idosos com escassos recursos para pagar o transporte privado, são alguns dos motivos que levam os moradores destas duas freguesias a lutar pela saída da União com Cós, nascida com a reorganização administrativa do país, que no caso do concelho de Alcobaça provocou a junção entre várias freguesias, geograficamente próximas.
“A centralização de serviços na sede da União de Freguesias de Cós Alpedriz e Montes vem agravar o acesso a este tipo de serviços de uma parte importante da população”, refere recém-criada Associação.
Alpedriz e Montes, localidades tão bem situadas geograficamente perto da serra e da costa marítima, com bons acessos às principais cidades (Lisboa, Porto, Coimbra), lamentam o cada vez maior distanciamento que sentem relativamente à Sede do Concelho (Alcobaça), “que menospreza como se prova com esta agregação, não respeitando a vontade das populações”.
Realizou-se, entretanto, uma reunião entre a Associação e o presidente da Câmara de Alcobaça, Paulo Inácio, que afirmou a sua disponibilidade para receber e ouvir todas as associações de moradores.
O autarca afirmou que “respeita a opinião da Associação de Alpedriz e Montes”, e recordou que “quem define as leis é a Assembleia da República e quem representa os eleitores e a população são os eleitos”, para reafirmar que a decisão de junção de algumas freguesias vem da Administração Central.
Paulo Inácio mostrou, também, o seu “descontentamento” pelo facto da Associação de Moradores de Alpedriz e Montes já ter reunido com o presidente da Câmara Municipal de Porto de Mós” a quem terão apresentado o desejo de saída do concelho de Alcobaça, e integração no concelho vizinho.
Paulo Inácio não concorda com este argumento nem com a mobilização pela saída do concelho de Alcobaça.

quarta-feira, 18 de junho de 2014

Cistermúsica 2014 esquece Pataias

O programa provisório do excelente festival de música Cistermúsica, edição 2014, exclui qualquer espetáculo fora da sede de concelho, com exceção de um concerto no Convento de Cós. 
Depois de duas edições em que a música foi levada às várias freguesias, regista-se um retrocesso na abertura do festival à população do concelho, concentrando os espetáculos no mosteiro e no Cine-Teatro de Alcobaça.
Com um orçamento de 100 mil euros, pelos vistos não há dinheiro para fazer a deslocação até à Benedita, Alfeizerão, S. Martinho do Porto ou Pataias. De salientar que os dois últimos concertos do Cistermúsica em Pataias contaram com a presença de quase uma centena de pessoas em cada um deles.
De salientar ainda que, para além deste retrocesso cultural que significa confinar a Alcobaça um festival que deveria ser municipal, há ainda uma séria falta de estratégia no que se prende à divulgação e imagem turística do município. Com um excelente festival de música como é possível ignorar, durante o mês de julho, os milhares de turistas e visitantes em S. Martinho do Porto e nas Paredes da Vitória? Então, nas Paredes a divulgação deste festival tem sido absolutamente nula.
Parece que a política cultural desta câmara está à voltar aos tempos em que o concelho de Alcobaça se limitava à sombra do mosteiro e que nada mais existe para além da mesma.

A notícia na edição on-line do Tinta Fresca
http://www.tintafresca.net/News/newsdetail.aspx?news=4f2c28c7-fd43-44d1-999e-363c4fbab1bc&edition=164

De 28 de junho a 27 de julho
Cistermúsica 2014 vai trazer 'Lendas e Heróis' a Alcobaça
   
O Cistermúsica – Festival de Música de Alcobaça 2014 irá decorrer no concelho de Alcobaça de 28 de junho a 27 de julho. Sob o lema “Lendas e Heróis” o festival, que conta com um orçamento de 100 mil euros, irá trazer a Alcobaça grandes espetáculos e algumas estreias de obras encomendadas. Assim, a Cappella Musical Cupertino de Miranda e a Banda Sinfónica de Alcobaça estreiam obras de Ivan Moody e Eugénio Rodrigues, respetivamente, e, a inaugurar o festival, o Quorum Ballet irá homenagear o “grande herói” Aristides de Sousa Mendes. Pelos palcos do concelho, passarão ainda a orquestra Sinfónica Portuguesa, Miguel Yisrael, Quarteto Alfama e António Rosado, entre outros. 
O Cistermúsica – Festival de Música de Alcobaça 2014 foi apresentado no dia 16 de junho no Pequeno Auditório do Cine-Teatro de Alcobaça - João d'Oliva Monteiro, pelo presidente da Câmara Municipal de Alcobaça, Paulo Inácio, pelo diretor artístico do festival Alexandre Delgado e por Rui Morais, presidente da Direção da Academia de Música de Alcobaça. Contudo, foi apenas apresentada a programação principal do festival, faltando ainda conhecer a programação para o público júnior e famílias e ainda algumas atividades complementares, que fecharão o programa nos próximos dias. 
Prevista para o período de 28 de junho a 27 de Julho, a edição 2014 do Cistermúsica “percorre seis séculos de música numa programação eclética e variada, que também abrange o Património Musical Português e tem como tema "Lendas e heróis"”, segundo Alexandre Delgado, que participou na conferência via Skype. 
O diretor artístico do festival destacou da programação “os 300 anos do nascimento de Pedro António Avondano, nome maior da música portuguesa setecentista“, lembrando ser esta “a mais importante efeméride musical portuguesa de 2014. Para assiná-la como merece, ouviremos a ópera Il Mondo della Luna (1765), uma das primeiras versões musicais desse célebre libreto de Carlo Goldoni com laivos de ficção científica, interpretada pelos Músicos do Tejo, sob a direção de Marcos Magalhães”. O espetáculo de abertura evoca, em contrapartida, um herói de carne e osso: Aristides Sousa Mendes, figura homenageada num bailado criado propositadamente para o Cistermúsica
Alexandre Delgado destacou também a “estreia moderna de um requiem do século XVI, conservado na Biblioteca de Coimbra, que será feita pela Cappella Musical Cupertino de Miranda, grupo vocal especializado em polifonia portuguesa, o qual fará também a estreia de uma obra encomendada ao mais português dos compositores ingleses, Ivan Moody”, e de “Tágides“, de Eugénio Rodrigues, obra que será estreada pela Banda Sinfónica de Alcobaça, num programa dirigido especialmente aos mais novos e que inclui o eterno “Carnaval dos Animais,“ de Camille Saint-Saëns.
Uma vez que o festival é um misto de grandes e de novos valores, o festival apresenta também os vencedores do Concurso Internacional de Música de Câmara “Cidade de Alcobaça” 2013: Incertus Trio (trio de flautas) e dois grupos de percussão, Fussion Percussion Duo e Pulsat Percussion Group, que percorrerão vários espaços do Mosteiro numa noite Non Stop, no dia 19 de julho.
Honrando o que é já uma tradição, o Cistermúsica mantêm nesta edição a ligação com outros grandes festivais nacionais. Por isso, este ano os jovens vencedores do Concurso de Interpretação do Estoril 2013, Gabriel Antão e Pedro Costa, trazem a Alcobaça um invulgar recital de trombone e piano. De destacar, também, o regresso ao Cistermúsica de um dos maiores pianistas portugueses, António Rosado, num recital dedicado à integral dos prelúdios de Debussy. Na componente internacional, o Cistermúsica recebe no dia 5 de julho o alaudista luso-francês Miguel Yisrael, que irá trazer repertório da corte de Luís XIV, enquanto o Quarteto Alfama, jovem e excelente agrupamento belga, tocará Beethoven, Britten, Webern e Debussy. No dia 20 de julho, é a vez do consagrado alaudista Hopkinson Smith subir ao palco, num recital de tiorba dedicado a suites de Bach.
O Cistermúsica 2014 não podia esquecer os 150 anos do nascimento de Richard Strauss, que serão comemorados com o poema sinfónico Don Quixote, interpretado pela violoncelista Irene Lima e pela Orquestra Sinfónica Portuguesa, sob a direção de Emil Tabakov. Segundo Alexandre Delgado, “além de “Alexandre Herculano“, de Frederico de Freitas, o programa inclui esse genial poema sinfónico que é “Tamara“, do russo Mili Balakirev, obra de 1882 (possivelmente nunca antes ouvida em Portugal) que evoca a lenda aterradora da princesa do Cáucaso que atraía os homens para a sua torre sobre o rio Tarek e que, depois de fazer amor com eles, os atirava para o rio”. 
Na ocasião, Rui Morais destacou o esforço da organização ao manter a qualidade do festival, face a uma redução de cerca de 50 mil euros no orçamento, devido ao facto do Município de Alcobaça não ter conseguido obter fundos comunitários para o evento. Em compensação, alguns dos concertos, nomeadamente os que se realizam no Cine-Teatro e no Mosteiro de Alcobaça, com a exceção do concerto na Nave Central, terão entrada paga, no valor de cerca de 5 euros. Rui Morais adiantou que a organização irá “manter o Cistermúsica em espaços não convencionais para que o festival continue a ser para todos e de todos”. Outra das particularidades desta edição é estar toda condensada num mês o que “fará com que tenhamos atividades quase todos os dias” para que “a cidade viva de forma mais intensa o festival”, que terá no total cerca de 25 espetáculos.
A finalizar, Paulo Inácio destacou o facto desta ser já a 22ªa edição do Cistermúsica, “uma pareceria de muitos anos com a Academia de Música”, que “tem feito do Festival de Música de Alcobaça um dos melhores festivais” do País. O autarca lembrou também o esforço que a autarquia tem feito relativamente à cultura e fez votos para que “haja uma grande aderência de público”. 

Programa

Quorum Ballet 30.000 
ESPETÁCULO DE ABERTURA HOMENAGEM A ARISTIDES DE SOUSA MENDES
28 de junho • sábado • 21h30 
Cine-Teatro de Alcobaça – João d’Oliva Monteiro
Daniel Cardoso, coreografia, desenho de luz e espaço cénico Filipe Narciso, Elson Ferreira, Mathilde Guilhet, Inês Godinho e Kim Potthoff, bailarinos Raquel Vieira de de Almeida, produção Olafur Arnalds, Max Richter e Jean-Filipe Goude, música Daniel Cardoso, sonoplastia e figurinos Rui Alves, responsável técnico Maria Dolores, comunicação Quorum Ballet Cristina Bernardino, administração

Orquestra Sinfónica Portuguesa
3 de julho • quinta-feira • 21h00 
Mosteiro de Santa Maria de Alcobaça, Claustro do Rachadouro
Obras de Frederico de Freitas, Mily Balakirev e Richard Strauss 
Emil Tabakov, direção Irene Lima, violoncelo

Miguel Yisrael
O Alaúde do Rei: Música Barroca de Versalhes 
RECITAL DE ALAÚDE 
5 de julho • sábado • 21h30 
Convento de Cós 
Obras de Germain Pinel e de Robert de Visée 
Apoio: Paróquia e Junta de Freguesia de Cós

Banda Sinfónica de Alcobaça
6 de julho • domingo • 11h00 
Mosteiro de Santa Maria de Alcobaça, Claustro do Rachadouro 
Obras de Ernest Guiraud, Steve Winstead, Camile Saint-Saëns, Richard Strauss, Eugénio Rodrigues, Richard Strauss, Antero Ávila e Paul Hindemith 
Com a participação da Academia de Dança de Alcobaça. 
Eugénio Rodrigues, Tágides – Estreia absoluta Obra encomendada pelo Cistermúsica 
Rui Carreira, direção 
Cistermúsica /Júnior e Famílias 

Quarteto Alfama
BÉLGICA 
QUARTETO DE CORDAS 
6 de julho • domingo • 19h00 
Mosteiro de Santa Maria de Alcobaça, Celeiro 
Obras de Ludwig van Beethoven, Anton Webern, Benjamin Britten e Claude Debussy 
Elsa de Lacerda, violino Céline Bodson, violino Tony Nys, viola Renaat Ackaert, violoncelo

Cappella Musical Cupertino de Miranda
11 de julho • sexta-feira • 21h30 
Mosteiro de Santa Maria de Alcobaça, Nave Central 
Obras de Bartolomeu Trosylho, Afonso Perea Bernal, Francisco Guerrero, Fernão Gomes, António Lopez e Ivan Moody. 
Eva Braga Simões, Joana Pereira, cantus Brígida Silva, Gabriela Braga Simões, altus Luís Toscano, Pedro Marques, tenor Pedro Silva, Pedro Lopes, bassus 
Ivan Moody, O Luce Etterna (Dante Trilogy I) – Estreia absoluta Obra encomendada pelo Cistermúsica 
Luís Toscano, direção artística

António Rosado
RECITAL DE PIANO 
12 de julho • sábado • 21h30 
Mosteiro de Santa Maria de Alcobaça, Claustro D. Dinis 
Claude Debussy, Prelúdios 

IncertusTrio
TRIO DE FLAUTAS
17 de julho • quinta-feira • 21h30 
Igrejas do Concelho a confirmar 
Obras de Shin’ya Takahashi, Friedrich Kuhlau e Gordon Jacob 
1º Prémio da Categoria Júnior do III Concurso Internacional de Música de Câmara “Cidade de Alcobaça” (CIMCA) 

Fussion Percussion Duo ESPANHA
Pulsat Percussion Group PORTUGAL 
ENSEMBLES DE PERCUSSÃO 
19 de julho • sábado • 21h00 
Mosteiro de Santa Maria de Alcobaça, vários espaços 
Fusion Percussion Duo Obras de Keiko Abe, Manuel de Falla, Maki Ishii, Adi Morag, N. J. Zivkovic, Emmanuel Séjourné e Minoru Miki 
Rubén Laraja Ángel e Héctor Castelló Sánchez, percussão 
Pulsat Percussion Group Obras de João Carlos Pacheco, Owen Clayton Condon, Aurél Holló, Nigel Westlake, Daniel Bernardes e Jorge Prendas 
André Dias, Nuno Simões, Pedro Góis e Renato Penêda, percussão 
2º Prémio ex-aequo da Categoria Sénior do III Concurso Internacional de Música de Câmara “Cidade de Alcobaça” (CIMCA) 
Cistermúsica /NonStop

Hopkinson Smith
E.U.A. 
RECITAL DE TIORBA 
20 de julho • domingo • 19h00 
Mosteiro de Santa Maria de Alcobaça, Sala do Capítulo 
Johann Sebastian Bach, Suites BWV 1007 – 1009
Gabriel Antão e Pedro Costa 
RECITAL DE TROMBONE E PIANO 
25 de julho • sexta-feira • 19h00 
Museu do Vinho de Alcobaça 
Obras de G. P. Telemann, Maurice Ravel, Stjepan Sulek e Modest Mussorgsky 
Gabriel Antão, trombone Pedro Costa, piano 
1º Prémio ex-aequo do 15º Concurso Internacional de Interpretação do Estoril 

Os Músicos do Tejo Ópera “Il Mondo della Luna”
27 de julho • domingo • 18h00 
Cine-Teatro de Alcobaça – João d’Oliva Monteiro 
Música de Pedro António Avondano Libreto de Carlo Goldoni 
Fernando Guimarães, tenor Luís Rodrigues, barítono Carlos Guilherme, tenor João Fernandes, baixo Sara Braga Simões, soprano Sandra Medeiros, soprano Carla Simões, soprano 
Marcos Magalhães, direção musical e cravo Marta Araújo, coordenação geral e cravo

Tertúlia "Saber à terça" - O tecido industrial

Nuno Maia (Secil), Jorge Santos (Nerlei), Mário Grácio (Moldene), Valter Ribeiro (moderador), Vitor Henriques (Secil) e Henrique Neto 

Com a presença de Henrique Neto, Mário Grácio (Moldene), Nuno Maia e Vitor Henriques (Secil) e Jorge Santos (Nerlei), decorreu mais uma tertúlia “Saber à terça” dinamizada pelo Espaço Cultural/ Biblioteca de Pataias, desta feita relacionada com a atividade industrial na freguesia de Pataias. A tertúlia decorreu ontem dia 17 de junho, pelas 21h30, no auditório dos Bombeiros Voluntários de Pataias.

Henrique Neto. Destacou a importância fundamental da I&D e da necessidade de diálogo permanente entre os diversos agentes económicos 

Henrique Neto, empresário do sector dos moldes, traçou o perfil da evolução industrial na Marinha Grande, nomeadamente do desenvolvimento dos moldes. O antigo administrador da Iberomoldes (um dos maiores grupos mundiais no sector dos moldes) abordou a questão do I&D (Investigação e Desenvolvimento) de que aquele sector industrial e a Marinha Grande foram pioneiros, realçando a necessidade de estabelecer uma estratégia de desenvolvimento para a indústria, só possível com a partilha de experiências e uma ativa comunicação entre os empresários. O desenvolvimento de um cluster industrial, alicerçado numa larga experiência profissional e na ligação ao ensino superior permitiram que a Marinha Grande seja um grande foco exportador de sucesso. No entanto é necessário fortalecer ainda mais o atual tecido económico da região de forma a que as empresas consigam ultrapassar a situação de subcontratação em que atualmente estão e que comecem a fazer produtos inovadores com aceitação nos mercados internacionais. Terminou a sua intervenção abordando a falta de debate na região do sentido estratégico a definir quanto ao seu futuro.

Mário Grácio destacou a necessidade e a falta de quadros intermédios e operários especializados na indústria dos moldes.

Mário Grácio referiu, na sua intervenção, a necessidade de se criarem condições que facilitem a atividade industrial, nomeadamente nas vertentes da localização industrial e condições existentes nas zonas industriais (saneamento, fornecimento de energia elétrica, por exemplo) e na vertente da formação profissional. Mário Grácio enfatizou a falta de quadros médios e operários especializados ao nível das indústrias de moldes que são, no momento, um dos maiores obstáculos para a indústria.

Vitor Henriques explicou o processo do fabrico de cimento e dos impactos ambientais decorrentes

Nuno Maia e Vítor Henriques fizeram uma pequena apresentação relativa à Secil e às atividades da empresa, nomeadamente no fabrico do cimento e nos índices ambientais registados. Vítor Henriques salientou que a atividade cimenteira é a atividade industrial com maior impacto ambiental (depois da produção de energia) mas que a empresa tem estabelecido um conjunto de objetivos relativos à emissão de gases, à redução de utilização de combustíveis fósseis e à coincineração que visam uma melhor qualidade ambiental. O que têm conseguido, adiantou.

Nuno Maia (Secil) e Jorge Santos (Nerlei). Jorge Santos destacou a necessidade de os empresários olharem para os problemas como oportunidades e não constrangimentos.

Jorge Santos estabeleceu uma breve caraterização do panorama industrial do país e da região, frisando o papel que Leiria desempenha face ao país e na comparação com as outras regiões. Discriminando um conjunto de constrangimentos existentes, João Santos focou-se nos desafios aos empresários da região que devem ser encarados como oportunidades. Reforçou a ideia inicial de Henrique Neto da falta de uma estratégia global para a região e da necessidade de comunicação e de partilha de informação entre os empresários como forma de resolver os problemas existentes. Focou ainda o papel do NERLEI que no seu entender deve procurar investimento para a região nomeadamente através de indústrias complementares às já existentes e que promovam a efetiva criação de mais-valia nos produtos exportados.

Três dezenas de pessoas estiveram presentes quase até à 1h da manhã.

No período aberto ao público, António Gonçalves salientou a falta de uma zona industrial que aliada ao trabalho de associações como a NERLEI facilitem a instalação de indústrias na freguesia. Aurélio Ferreira salientou o papel que as autarquias devem ter junto das empresas como facilitadores e não constrangedores das suas atividades e a necessidade de reconhecimento do ensino profissional como aposta e solução para o problema dos quadros médios e operários especializados que a indústria nacional neste momento sente. Telmo Moleiro referiu  a necessidade de se apoiarem as indústrias na reestruturação e requalificação dos seus quadros de pessoal e na necessidade de reinventar a motivação junto dos trabalhadores e empresários, questionando o futuro do tecido industrial da região no pós 2020 e pós fim dos QREN’s. António Caetano enfatizou a falta de condições das zonas industriais existentes na freguesia (Calços, Alva e Pataias-Gare). Rogério Raimundo abordou a ligação entre as empresas e as escolas, o pagamento da derrama de grandes empresas como a Secil que têm sedes deslocalizadas e o falhanço da Câmara Municipal na gestão dos espaços industriais. Fátima Mota salientou a falta de informação disponível na internet, principalmente por parte das empresas locais associadas à produção de bens de consumo, salientando que tal facto não se percebe numa altura em que a internet é cada vez mais um instrumento de trabalho e de divulgação.
Numa ronda final pela mesa, Henrique Neto salientou que o problema da nossa indústria não é a baixa produtividade mas o baixo padrão económico e o baixo valor acrescentado da nossa produção. Continuando, sublinhou que o maior sinal de ignorância é copiar e que o país se tem limitado a copiar (com atraso) o que é feito lá fora. A solução dos problemas só se resolvem com debate contínuo e continuado entre as pessoas (empresários) e que se o não fizerem estão condenados ao fracasso, como aconteceu com a indústria do mobiliário local. Vitor Henriques afirmou que a derrama da fábrica de Pataias é paga em Alcobaça. Mário Grácio afirmou que a sua empresa está sempre disponível para colaborar com as escolas e instituições de ensino mas que essa colaboração tem também de partir da outra parte. Jorge Santos enfatizou que relativamente ao uso de fundos comunitários nas empresas, os responsáveis devem equacionar seriamente qualquer investimento que só seja rentável através da aplicação desses mesmos fundos.
Finalmente Valter Ribeiro, presidente da Junta de Freguesia, respondeu que questões relacionadas como a zona industrial e a instalação do campo de golfe não dependem da ação direta da Junta. Estabeleceu ainda o compromisso, com os representantes da Secil, em estudarem e estabelecerem um possível compromisso quanto à recuperação de um forno de cal e instalação de núcleo museológico, tendo acordado uma data para discussão do processo.

A próxima tertúlia “Saber à terça” terá como tema “O litoral” e decorrerá no espaço da biblioteca de verão, em Paredes da Vitória, dia 22 de julho pelas 21h30.

terça-feira, 17 de junho de 2014

Falta areia nas praias da freguesia

A notícia na edição 1086 do Região de Cister de 12 de maio de 2014

Pataias - vereadora do PS alerta
Praias da Pedra do Ouro e Água de Madeiros sem areia

Eugénia Rodrigues, vereadora do PS na Câmara de Alcobaça, alertou o executivo municipal para a redução substancial de areia nas praias da Pedra do Ouro e de Àgua de Madeiros.
“Não sei se haverá praias neste verão, porque não há areia”, observou a socialista, referindo-se aos fenómenos naturais de arrastamento das areias das praias da região no inverno.
A vereadora do PS questionou a maioria PSD sobre a possibilidade de serem levantadas pedras naquelas praias, por forma a tentar encontrar areia, mas aquela operação não é exequível.
O presidente da Câmara de Alcobaça diz que “o mar levou a areia como nunca se viu” e que já abordou a questão com a Agência Portuguesa de Ambiente. “A reposição das areias implicam verbas brutais e uma tarefa ciclópica”, afirmou Paulo Inácio.
Segundo o autarca, a falta de areia em Água de Madeiros é “mais grave”, enquanto na Pedra do Ouro parte do areal “já foi reposto” por fenómenos naturais. Paulo Inácio declinou, ainda, a possibilidade de levantar as pedras e encontrar areia, pelo facto de, naquela praia, se encontrar a laje à mostra”.

segunda-feira, 16 de junho de 2014

Junta de Freguesia - Reuniões em Junho


O Tecido Industrial

A notícia na edição 1086 do Região de Cister de 12 de maio de 2014

Pataias
Espaço Cultural promove tertúlia “Saber à Terça” sobre tecido industrial

O auditório dos Bombeiros de Pataias vai acolher no próximo dia 17, pelas 21:30 horas, mais uma tertúlia “Saber à Terça”, desta vez sob o tema “Tecido Industrial”. Henrique Neto, Mário Rui Grácio, da Moldene, Vitor Henriques e Nuno Maia, da Secil e ainda Jorge Santos, presidente da Nerlei - Associação Empresarial da Região de Leiria serão os convidados da iniciativa, promovida pelo Espaço Cultural e Biblioteca de Pataias.


CCRD Burinhosa campeão nacional da 2ª divisão

A notícia em
http://www.abola.pt/nnh/ver.aspx?id=483814

Burinhosa campeão nacional da 2.ª Divisão

O Burinhosa sagrou-se, esta tarde, campeão nacional da 2.ª Divisão de futsal, ao derrotar o Unidos Pinheirense por 4-0.
Na primeira mão, em Gondomar, registou-se empate a três, mas na tarde deste domingo, num pavilhão repleto, o Burinhosa superiorizou-se de forma clara ao seu adversário, com Nino a destacar-se dos demais, ao apontar três golos, sendo o outro tento da formação de Kitó Ferreira marcado por Catarino.
Recorde-se que tanto o Burinhosa como o Unidos Pinheirense já haviam garantido a subida à 1.ª Divisão.

domingo, 15 de junho de 2014

Para variar, uma boa intervenção na praia das Paredes

Durante 3 dias, quarta-quinta-sexta, uma máquina giratória, dois dumpers e uma máquina de lagartas, procederam a uma intervenção no areal da praia das Paredes. De todas as intervenções que nos útimos anos são sempre feitas no areal, esta parece ser aquela que melhor protege a praia.
Nos anos anteriores, o que tem sido feito é o regularizar a praia através do espalhar a areia existente de um lado para o outro. O que significou, sempre, destruir e rebaixar a duna junto à linha de água, transferindo a areia para o interior. Este ano, com o auxílio dos dumpers, uma máquina giratória retirou a areia das coroas que se formam na zona de espraiamento do mar, não intervindo nessa duna inicial, e transportaram essa areia para o interior, aumentando a cota da praia em mais de um metro.
A olho, vale o que vale, cerca de 4500 m3 de areia foram movimentados em apenas 3 dias, sem que isso significasse o rebaixamento da cota da praia, em qualquer um dos seus locais ou a diminuição da sua extensão. E o facto mais saliente é que depois desta intervenção, o mar voltou a repor a areia nos locais onde ela foi extraída.
Ao contrário do que aconteceu nos anos anteriores, uma intervenção com sentido, em 3 dias. Uma das últimas das intervenções, durou 3 semanas e reduziu a cota da praia em mais de um metro na sua altitude, o que contribuiu para que as consequências das intempéries do último inverno fossem o que foram.

Outro aspeto a considerar é a compatibilização da salvaguarda da praia e das infraestruturas construídas e o uso balnear. Estamos no Verão e não será possível que outras intervenções com maquinaria pesada sejam feitas quando a praia tem a afluência que possui. É preciso fazer opções.
Assim, aguarda-se com expetativa as intervenções prometidas para depois do verão, nomeadamente a proteção às dunas, a reposição dos estrados e varandas em madeira junto à marginal e uma intervenção sobre a regularização do rio nos primeiros 50 metros de areal da praia.
Duas notas finais:
É necessária a reconstrução da ponte sobre o rio, pela mobilidade, comodidade e ligação que faz ao longo de todo o areal concessionado;
É urgente restabelecer os acessos a pessoas com mobilidade condicionada à praia em toda a sua plenitude. O único acesso é uma rampa improvisada junto ao bar do Saldanha a que pessoas em cadeira de rodas só conseguem aceder depois de descerem a escadaria junto ao rio…
 A rampa de acesso ao areal para pessoas com mobilidade condicionada faz-se por esta escadaria.

 O enchimento da praia e do cordão dunar destruído pelas tempestades de inverno.

A retirada de areia da coroa sobre a linha de água. A duna não foi desfeita, mantendo a sua cota o que oferece proteção suplementar ao areal perante uma ondulação maior.

 O "enchimento" da praia e aumento da sua cota em cerca de 1ou 2 metros sem que isso significasse a movimentação de areias já existentes e disponíveis na própria praia. As areias foram retiradas da zona intertidal (entre as marés) e rapidamente repostas pelo próprio mar. 

Num cálculo a "olhómetro", 4500 metros cúbicos de areia foram acrescentados à praia em 3 apenas dias.

sábado, 14 de junho de 2014

Estrada Pataias-Alcobaça: candidatura intermunicipal

A notícia na edição 1086 do Região de Cister de 12 de maio de 2014

Alcobaça/Nazaré - Reparação da via está em análise
Câmaras preparam candidatura para estrada Maiorga-Pataias

As Câmaras de Alcobaça e Nazaré estão a preparar uma candidatura conjunta a fundos comunitários para procederem a uma intervenção de fundo na estrada Maiorga-Pataias. Os dois municípios partilham troços daquela via e procuram um entendimento que permita recuperar uma estrada que passa, em grande parte pelo concelho da Nazaré, mas cujos utilizadores são, maioritariamente, oriundos do concelho de Alcobaça.
A necessidade de reparação da estrada tem sido reclamada pela população há vários anos. A contestação teve o epílogo em fevereiro, quando um grupo de utentes efetuou um protesto junto aos Paços do Concelho, exigindo uma solução à autarquia.
Paulo Inácio admitiu que a revisão dos limites dos concelhos poderia ajudar a solucionar a questão, mas a candidatura conjunta entre municípios é, agora, a solução mais plausível.

quinta-feira, 12 de junho de 2014

Alpedriz e Montes querem separar-se de Cós

A notícia na edição 1086 do Região de Cister de 12 de junho de 2014

Alpedriz/Montes
Associação nasce para deixar freguesia de Cós

Foi recentemente criada a Associação de Moradores Alpedriz e Montes, que tem como objetivo a desagregação das freguesias de Alpedriz e Montes da freguesia de Cós.
A associação, que quer criar a União de freguesias de Alpedriz e Montes, argumenta que “a religião em Cós pertence ao Patriarcado de Lisboa e em Alpedriz e Montes pertence à Diocese Leiria/Fátima”, que em questões de saúde “Alpedriz e Montes pertencem à Unidade de Saúde Familiar de Pataias, bem como os Bombeiros, a GNR e a escola do 2.º e 3.º ciclo, enquanto Cós tem um Centro de Saúde que pertence à Unidade de Cuidados de Saúde Personalizados D. Nuno (Aljubarrota, Évora, Turquel e Cós) e é de Alcobaça que vêem os Bombeiros, a GNR e a Escola do 2.º e 3.º ciclo”.
Os contestatários consideram ainda que “ainda existe falta de identidade entre locais, bem como, dificuldades de deslocação de uma população que possui muitos idosos com escassos recursos para pagar o transporte privado”.
Paulo Inácio, presidente da Câmara de Alcobaça, diz que “a associação tem a legitimidade que tem”. Contudo, nas palavras do autarca, os associados “só poderão reinvidicar essa posição junto das entidades competentes que, neste caso, é a Assembleia da República”.
Antes da decisão da agregação das três freguesias, chegou a ser aprovada em Assembleia Municipal a proposta para a União das Freguesias de Alpedriz e Montes, em que Óscar Fontes, expresidente da Junta dos Montes e Hélder Cruz, ex-presidente da Junta de Alpedriz, se entenderam na decisão da agregação.

Comentário

Sabe-se que esta agregação de freguesias (Cós-Alpedriz-Montes) foi imposta pela reforma autárquica de Miguel Relvas, mas foi fundamentalmente consequência da inação da Assembleia Municipal que de tanto gritar que estavam ali para cumprir os desejos das populações, acabaram por forçar uma união que poucos queriam.
Sabe-se também que as freguesias foram agregadas a Cós porque sozinhas (embora unidas) não tinham "dimensão" suficiente. O plano B de Alpedriz e Montes foi, então, a união com Pataias.
Será este outro passo nessa direção? 

quarta-feira, 11 de junho de 2014

Burinhosa - Apuramento do campeão da 2ª divisão


Orçamento Participativo

A notícia no jornal on-line "Tinta Fresca"
http://www.tintafresca.net/News/newsdetail.aspx?news=2f9a1475-8bc3-4146-9c57-79bcd1cb227a&edition=163

Marinha Grande
Terceira Assembleia Participativa do Orçamento Participativo esclarece população

A Câmara Municipal vai realizar mais uma Assembleia Participativa no âmbito do Orçamento Participativo, na sexta-feira, 13 de junho, pelas 21h00, no Auditório do Edifício da Resinagem, situado na Praça Guilherme Stephens, na Marinha Grande. 
Na sessão, os presentes receberão explicações sobre o Orçamento Participativo. Posteriormente, serão constituídas mesas de trabalho, nas quais os participantes terão oportunidade de apresentar as suas ideias, das quais resultarão projetos a ser submetidos à apreciação da comissão técnica.
No final dos trabalhos, os participantes apresentarão sucintamente as suas ideias, que contemplam as diversas áreas de atuação do Município, nomeadamente infraestruturas viárias, mobilidade, trânsito, reabilitação urbana, saneamento básico e higiene urbana, espaço público e espaços verdes, proteção ambiental e energia, cultura, juventude e ação social.

Investimento de 100 mil euros

O Orçamento Participativo é um projeto pioneiro no Município da Marinha Grande. Pretende-se o envolvimento dos cidadãos na tomada de decisões sobre investimentos públicos municipais que possam melhorar a sua qualidade de vida.
Com este processo pretende-se que os cidadãos que vivem, estudam ou trabalham no concelho da Marinha Grande participem nos desígnios do seu território, através da apresentação de propostas e votação das que pretendem ver concretizadas.
Para o efeito, o Município da Marinha Grande disponibiliza o montante de 100 mil euros.
A proposta ou propostas vencedoras serão convertidas em projetos pelos serviços municipais, com indicação do respetivo orçamento e do prazo previsto para a sua execução e implementadas no ano de 2015.
A última Assembleia Participativa está marcada para o dia 23 de junho (segunda-feira), pelas 21h00, no Auditório da Biblioteca Municipal da Marinha Grande.
Participe e apresente as suas propostas de investimento para o concelho.

Comentário

O Orçamento Participativo é fundamentalmente uma nova forma de exercer o poder político e de aproximar as decisões executivas dos desejos da população. Para um processo destes é necessária abertura de espírito, tolerância e capacidade de reconhecer valor nas propostas dos outros, mesmo que delas se discorde.
Em Dezembro passado, em Assembleia de Freguesia, uma série de documentos relativos à implementação de um processo de Orçamento Participativo na freguesia (regulamento, normas de participação e explicitação do processo) foram entregues à mesa da Assembleia, pedindo que os mesmos fossem distribuídos pelo executivo e pelos membros da Assembleia. 
Facto evidente do desinteresse que os atuais representantes políticos têm na participação cívica da população na tomada de decisões é o facto de tais documentos não terem saído da gaveta não tendo sido distribuídos conforme pedido. Por aquilo que sei, também ninguém os pediu...

Só mais uma achega.
Em abril, houve uma conferência no auditório dos Bombeiros Voluntários de Pataias subordinada à temática do Orçamento Participativo e à respetiva implementação. Notória foi a ausência de qualquer representante autárquico do concelho e da freguesia, fosse ele da Câmara, da Assembleia Municipal, da Assembleia de Freguesia ou da Junta de Freguesia. E não foi por falta de convites (pessoais).
Como já disse, o Orçamento Participativo exige abertura de espírito, tolerância, capacidade de reconhecer mérito aos outros e desejo de envolver verdadeiramente a população na gestão, neste caso, da freguesia...
Ou seja, de governar com as pessoas e para as pessoas.

terça-feira, 10 de junho de 2014

Books and Movies em Alcobaça

Recebido via e-mail

A desonestidade da nossa terra

Caro Sapinho Gelásio
Boa noite...

[...]

No passado domingo, dia 8 de Junho, assisti à gala BooKs and Movies, em Alcobaça. Na verdade, assisti a uma das maiores vergonhas que já presenciei das entidades representantes do Município. Na cerimónia estava previsto que seriam entregues os prémios referentes ao concurso, mas em vez disso, foi um pedido de esforço suplementar para que os concorrentes do próximo ano “surpreendem-nos”. Na verdade, os trabalhos a concurso deveriam estar mesmo muito mal, pois a decisão de não entregar os prémios conseguiu surpreender mais o público do que os trabalhos entregues a concurso surpreenderam o júri. Não existia tanta estupidez e descaramento nos concorrentes, foi talvez essa a razão!

Tudo não passou de uma vergonha, falta de profissionalismo, desonestidade, falta de respeito aos participantes e a todas as pessoas de Alcobaça. Nunca assisti a um concurso onde não fosse entregue o prémio, mas há dias para tudo! Numa primeira edição do concurso as pessoas esperavam entregar prémios Nobel’s  ou Óscares!?!?!. Pelo menos a irrisória cerimónia assim parecia, pois parecia estar a assistir ao festival de Cannes, e não um concurso aberto a todos!

Uma vergonha! Nenhum dos participantes foi convidados para a gala de glamour, de personalidades vestidas de fato e gravata deslocadas para uma cerimónia movida de interesses, como já é habitual neste país. Não houve um e- mail, um telefonema, um convite….nada! Pois, convinha que não viesse ninguém dos participantes, já que nem prémio existia. E ainda, não é numa partilha no facebook que se divulga um resultado. Uma falta de respeito desta organização. Tudo não passou de uma fantasia construída só para mostrar que somos uma Câmara, com pessoas de grande cultura e conhecimentos para reunir um número de pessoas importantes para o acontecimento.

Abrem um concurso e nem um certificado se dignaram a atribuir aos participantes! Durante a cerimónia agradeceram-se a funcionário e entidades por terem cooperado na semana cultural, quando na verdade a maioria não está a fazer mais do que o que lhe compete, servir o país onde os contribuintes movem esforços cada vez maiores para descontar para estas pessoas de “tachinhos”! Mas não! Para os participantes houve um agradecimento tímido, acompanhado dum lamento cínico…já para não falam do excelente espaço para onde foram encaminhados.

Se põem o concurso ao dispor de qualquer um, com certeza irão aparecer trabalhos de maior ou menor qualidade. Se queriam obras de grande valor cultural, propunham o concurso a personalidades de renome, talvez ao próprio júri! Fica a sugestão! Mas vejamos bem… Isso não poderia acontecer….Ninguém o faria por 1500 euros!!!! Sim, porque isso é o quê? Três ordenados mínimos? Se calhar o júri teve o acto honesto de não entregar esse dinheiro para mãos alheias, não vá parar a plebeus incultos e o gastem mal. Com certeza estas pessoas lhe darão melhor uso e para o ano, (isto se cair do céu mais criatividade e coerência aos concorrentes do próximo ano!)  se não, só vamos ter prémio lá para a quinquagésima edição!).  Talvez façam uma “dobradinha” no prémio para o próximo ano!!! Se os participantes ganhassem tanto como estas pessoas ganham, talvez não participassem …e espero que seja o que a partir de agora aconteça. Porque, com certeza, não deram só 1500 euros à organização para organizar esta palhaçada.

A falta de honestidade das pessoas que servem o nosso município (ou deveriam de servir), entristece-nos a todos. Se só participaram pessoas “da terra”, o que é e deve ser o principal público, divulgassem em universidades, em instituições por todo o país. Mas haveria lá mentalidade para isso, se nem para enviar um convide houve. Se esperavam maior qualidade, não abrissem o concurso a todos. A cultura é para todos e não só para pessoas de fato e gravata que só aparecem nas horas de encher a barriga. A minha terra é feita de cultos e incultos honestos, não de pessoas como estas. São os iletrados que contam e constroem no dia-a-dia as verdadeiras e maiores Histórias da minha terra.

Afinal o concurso só consistiu num acto de caridade que varia com o estado de alma dos júris e não com a verdadeira razão de se desenvolver um concurso que divulga, pensa e abre a discussão sobre a nossa terra e reconhece quem o faz. Se falei bem de Alcobaça por esta iniciativa, a “pessoas da terra”, do meu país, de fora deste…agora irei falar mal, porque ontem qualquer pessoa que seja e que tenha afecto por Alcobaça sentiu-se humilhado!


Obrigado
Kika Maria