Os rankings valem o que valem.
No caso dos rankings das escolas, reduzir uma escola ao(s) resultado(s) de um(s) exame(s) é o mesmo que dizer que a comida "daquele" restaurante é boa ou má, sem referir a qualidade e diversidade dos ingredientes, o serviço da mesa, a mestria do cozinheiro, a lista dos vinhos, a mesa das sobremesas, o preço da refeição. No entanto, reduzir estes rankings a um valor que não representa o trabalho que é efetuado nas escolas, é o mesmo que dizer que a comida nem é má, mas que lhe falta sal, ou que tem pimenta em excesso.
Sempre achei que as escolas não são, por si mesmas, nem piores nem melhores. E que estas coisas, despidas dos pretenciosismos intelectualóides, das diarreias de gestão escolar, dos discursos de eduquês (muitas vezes desligados das evidências das salas de aula) e da vontade narcísica de «o meu é maior (melhor) que o teu» e «eu é que mando, eu é que sou bom e por isso tu tens de sofrer», estas coisas devem ser vistas como instrumentos de melhoria e/ou confirmação de práticas.
Por isso, os rankins valem o que valem.
Mas para aqueles que acham que este (os rankings) é o caminho («o meu é maior que o teu»), a EB2,3 de Pataias foi em 2017 a terceira melhor escola pública do distrito de Leiria, no que se refere aos resultados em exames nacionais do 9º em Português e Matemática (76ª pública do país, 158ª no total - privadas e públicas).
Todos os resultados aqui:
https://www.publico.pt/ranking-das-escolas-2017/lista?
Para sugestões, comentários, críticas e afins: sapinhogelasio@gmail.com
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