Para sugestões, comentários, críticas e afins: sapinhogelasio@gmail.com

quinta-feira, 31 de outubro de 2019

A subida do nível médio das águas do mar

A notícia em:
https://www.jn.pt/nacional/as-zonas-de-portugal-ameacadas-pela-subida-dos-oceanos-em-2050-11461882.html

As zonas de Portugal ameaçadas pela subida dos oceanos até 2050



Um estudo científico divulgado na terça-feira estima que as vidas de 300 milhões de habitantes de zonas costeiras no Mundo todo podem estar ameaçadas pela subida do nível do mar até 2050. Um mapa da ONG Climate Central mostra as regiões portuguesas que se estima serem afetadas.

A investigação, publicada na revista científica "Nature Communications", aponta a Ásia como a região mais vulnerável, somando mais de um terço do total de vítimas estimadas, divididas pela China, Bangladesh, Índia, Vietname, Indonésia e Tailândia.

Apesar de as previsões sobre a subida do nível dos oceanos não terem mudado, foram agora identificadas "muito mais pessoas a viverem em regiões vulneráveis". Isto porque os cientistas corrigiram e aprimoraram dados existentes sobre o relevo das zonas costeiras usando um algoritmo de inteligência artificial, explicou um dos autores do estudo e presidente da ONG Climate Central, Ben Strauss, citado pela agência noticiosa AFP. O artigo científico e o relatório sobre o mesmo detalham os métodos e resultados da investigação a nível global e para cada uma de 135 nações.

A Climate Central, que analisa e relata sobre temas relacionados com o clima, publicou um mapa em que mostra os territórios em risco de ficarem inundados em 2050. Em Portugal - veja o mapa aqui - algumas das zonas em risco assinaladas são Viana do Castelo, Esposende, Fão, Apúlia, Vila do Conde, Matosinhos, Espinho, Esmoriz, Ovar, Torreira, Aveiro, São Martinho do Porto, Caldas da Rainha, Alcobaça, Figueira da Foz, Montemor-o-Velho, cidades contíguas ao Estuário do Tejo como Lisboa, Vila Franca de Xira, Carregado, Montijo, Moita, Azambuja, Benavente, Alcochete, e zonas da costa algarvia.

Desde 2006 que o nível das águas sobe em média cerca de quatro milímetros por ano, uma cifra que pode ser multiplicada por 100 se as emissões de gases com efeito de estufa continuarem inalteradas, de acordo com um relatório divulgado em setembro pelo Painel Intergovernamental sobre Alterações Climáticas, que integra membros da ONU.

Se o aumento da temperatura global for limitado a 2ºC acima dos valores médios da era pré-industrial, conforme prevê o Acordo de Paris sobre alterações climáticas, de 2015, o nível dos oceanos subirá cerca de 50 centímetros até 2100. Contudo, se as emissões poluentes continuarem ao ritmo atual, a subida das águas poderá ser quase duas vezes mais significativa.

quarta-feira, 30 de outubro de 2019

Embrião de nova associação - AMA Vale Furado

Via algumas páginas no Facebook


Convite/Convocatória

Dia 30 de Outubro, pelas 21h30m, no auditório dos Bombeiros de Pataias há uma Assembleia-Geral de tomada de posse dos órgãos e definição dos próximos passos, representativos dos Proprietários, Moradores e Amigos de Vale Furado.
Viva a AMA Vale Furado!
Amigos, juntos somos mais fortes
Nós amamos Vale Furado

terça-feira, 29 de outubro de 2019

Casa Florestal da Senhora da Vitória integra Fundo Imobiliário para turismo

A Casa Florestal da Alva de Paredes da Vitória integra a lista de imóveis púbicos do Programa Revive Natureza, publicado sexta-feira passada em Diário da República.
O programa visa a recuperação de imóveis devolutos inseridos em património natural, nomeadamente a definição do regime especial de afetação, rentabilização, intervenção e alienação de direitos sobre imóveis nele integrados.
O programa Revive Natureza pretende recuperar 96 imóveis públicos sem uso, na sua maioria antigas casas de guardas florestais e antigos postos fiscais, através da sua exploração para fins turísticos.
A gestão do Fundo visa a concretização de políticas públicas de desenvolvimento regional e local, que promovam:
a) A criação de emprego local;
b) A dinamização da economia local;
c) A contribuição para um fortalecimento, sistemático, das redes de oferta locais;
d) A utilização de produtos locais;
e) A recuperação dos imóveis nele integrados;
f) A sustentabilidade dos territórios, nas vertentes ambiental, social e económica.
Entre outros, o Fundo deve promover a atribuição a entidades públicas ou privadas de direitos respeitantes aos bens imóveis que o integram, vinculando a sua utilização a fins de aproveitamento, interesse ou impacto económico na localidade ou região onde esses bens se encontram.
Relativamente à afetação de direitos sobre imóveis em baldios, onde se insere a Casa Florestal da Senhora da Vitória, estes podem constituir -se como ativos do Fundo, após acordo com as comunidades locais.
O Fundo vai dispor de 5 milhões de euros para apoiar as recuperação dos edifícios, como se disse, para fins turísticos.
O Decreto-Lei Nº161/2019 de 25 de outubro em:
https://dre.pt/application/conteudo/125692188

segunda-feira, 28 de outubro de 2019

Voleibol - Martingança vence

A notícia em:
https://www.dnoticias.pt/impressa/hemeroteca/diario-de-noticias/maritimo-e-madeira-derrotados-em-voleibol-LL5379397

Marítimo e Madeira derrotados em voleibol

As equipas de voleibol do Marítimo e do Madeira não foram felizes nos seus jogos de ontem, a contar a II Divisão nacional, tendo ambas averbado derrotas.

Na II Divisão masculina, a formação verde-rubra foi derrotada na deslocação a casa do Martingança por 3-0. Apesar de ter oferecido uma boa réplica, como ilustram os parciais de 25-19, 27-25 e 25-23, o Marítimo acabou por sofrer...

domingo, 27 de outubro de 2019

Unidade de cuidados paliativos no Hospital de Alcobaça

A notícia em:
https://www.regiaodeleiria.pt/2019/10/unidade-de-cuidados-paliativos-em-alcobaca-devera-comecar-a-funcionar-em-maio/

Unidade de Cuidados Paliativos em Alcobaça deverá começar a funcionar em maio

A primeira Unidade de Cuidados Paliativos do distrito de Leiria vai funcionar no Hospital de Alcobaça, num investimento de 600 mil euros para a instalação de 12 camas disponíveis a partir de maio.

“A obra já tem visto do Tribunal de Contas e vai ter início no próximo mês de novembro”, anunciou hoje o presidente do Conselho de Administração (CA) do Centro Hospitalar de Leiria (CHL), Licínio de Carvalho, onde se integra o Hospital Bernardino Lopes de Oliveira, em Alcobaça.

É nesta unidade que vai ser implantada a primeira Unidade de Cuidados Paliativos da área de influência do CHL, através da reconversão do antigo serviço de cirurgia geral para a instalação de 12 novas camas, distribuídas por dez quartos, que integrarão a Rede Nacional de Cuidados Paliativos.

“Todos os quartos dispõem de instalações sanitárias privativas adaptadas a mobilidade condicionada”, estando ainda previstos “espaços de trabalho destinados aos profissionais, banho assistido, copa do utente, instalações sanitárias para visitas e para profissionais, sala de tratamentos e zonas de sujos e limpos, refeitório e sala de convívio/atividades e respetivas instalações sanitárias associadas”, adiantou ao REGIÃO DE LEIRIA a administração hospital em junho, aquando do lançamento do concurso.

A intervenção terá um custo de cerca de 600 mil euros, cofinanciados em 85% pelo quadro comunitário Portugal 2020, informou o presidente do CA em Alcobaça, onde hoje assinou um protocolo de colaboração com o município.

A autarquia “vai colaborar com uma verba de 75 mil euros para a aquisição de equipamentos e mobiliário para o novo serviço”, disse o presidente da câmara de Alcobaça, Paulo Inácio.

Licínio de Carvalho afirmou que o novo serviço ficará pronto a funcionar “seis meses após o início da obra”, dando resposta aos cerca de 400 mil utentes da área da influência do CHL.

“Calcula-se que o serviço responda anualmente a cerca de 200 doentes, com internamentos médios superiores a um ano”, acrescentou o administrador do CHL, que dispõe desde janeiro de 2018 de uma equipa intra-hospitalar de suporte em cuidados paliativos e desde junho passado de uma equipa intra-hospitalar de suporte em cuidados paliativos pediátricos.

A obra insere-se num conjunto de investimentos que o CHL tem vindo a fazer no Hospital Bernardino Lopes de Oliveira desde a sua integração, em 2013, que totalizam atualmente 1,5 milhões de euros, verba que, após a conclusão da Unidade de Cuidados Paliativos, ultrapassará os dois milhões de euros.

O CHL é formado pelo Hospital de Santo André (em Leiria), o Hospital Bernardino Lopes de Oliveira (em Alcobaça) e o Hospital Distrital de Pombal e serve os concelhos de Batalha, Leiria, Marinha Grande, Porto de Mós, Nazaré, Pombal, Pedrógão Grande, Figueiró dos Vinhos, Castanheira de Pêra, Ansião, Alvaiázere, Ourém e parte dos concelhos de Alcobaça e Soure.

sábado, 26 de outubro de 2019

À Pata Aias - População, ruas e casais

À Pata Aias - População, ruas e casais
Hoje, mais um passeio pelas ruas e história de Pataias.
A partida é no Largo do Cruzeiro, pelas 10h.

quarta-feira, 23 de outubro de 2019

O grande incêndio de 2017

A notícia em:
https://expresso.pt/sociedade/2019-10-23-Ministerio-Publico-pede-absolvicao-da-mulher-acusada-de-queimada-que-tera-originado-fogo-no-Pinhal-de-Leiria

Ministério Público pede absolvição da mulher acusada de queimada que terá originado fogo no Pinhal de Leiria

A mulher, que em dezembro completa 69 anos, era acusada da autoria de uma queimada, na Burinhosa, no concelho de Alcobaça, que teria dado origem a um incêndio que deflagrou no seu quintal a 15 de outubro.

O Ministério Público (MP)de Alcobaça pediu esta quarta-feira a absolvição da mulher acusada de ter sido a autora de uma queimada cujo reacendimento terá contribuído para os incêndios de outubro de 2017 no Pinhal de Leiria.

"No fundo, isto é tudo especulação que depois não é concretizado em provas concretas", afirmou o procurador do Ministério Público (MP) que esta quarta-feira pediu, no Tribunal de Alcobaça, a absolvição da mulher acusada de ter sido autora de uma queimada cujo reacendimento terá contribuído para o incêndio na Mata Nacional de Leiria, no dia 15 de outubro de 2017.

A mulher, que em dezembro completa 69 anos, era acusada da autoria de uma queimada, na Burinhosa, no concelho de Alcobaça, que teria dado origem a um incêndio que deflagrou no seu quintal, pelas 06:54 do dia 15 de outubro.

Segundo a acusação, a que a agência Lusa teve acesso, o incêndio na Mata Nacional de Leiria, nesse mesmo dia, resultou de dois reacendimentos, um do incêndio resultante desta queimada e outro de um possível fogo posto, na Praia da Légua, a uma distância de cerca de 10 quilómetros.

O fogo da praia da Légua começou pelas 13:51 e o da Burinhosa a partir das 14:33, os quais "posteriormente perfizeram uma única área ardida", tendo o fogo progredido até à Leirosa, na Figueira da Foz, distrito de Coimbra, e sido considerado extinto às 16:25 do dia 20 de outubro.

Apesar de a própria acusação realçar que "não pode o reacendimento ser juridicamente imputado à ação inicial da arguida", a mulher está a ser julgada no Tribunal de Alcobaça, acusada da autoria da queimada.

Depois de ouvidas as testemunhas, o procurador do MP afirmou esta quarta-feira, durante as alegações finais, que nem a investigação nem a prova testemunhal apresentada no julgamento permitiram "ultrapassar a dúvida" sobre a veracidade das acusações.

Para o procurador a investigação efetuada pela Polícia Judiciária, "cujo inspetor só foi ao local três dias depois" de as chamas terem deflagrado", não permitiu excluir que possa ter havido "ação de uma terceira pessoa" e provar a tese de que teria sido a arguida a iniciar o fogo, lançando uma beata de cigarro para a vegetação.

Não conseguindo o tribunal "ultrapassar as dúvidas, deve a arguida ser absolvida do crime que lhe é imputado", concluiu o procurador.

"Assim deve ser", corroborou o advogado da mulher, alegando que "perante a falta de provas" se deve "meter a viola no saco".

"Estamos perante uma deficiência na investigação", acusou, pedindo justiça para a arguida, que considera ter sido vítima de "infâmia pública" e para a qual pediu "justiça".

A leitura da sentença ficou marcada para as 15h do dia 04 de novembro, no Tribunal de Alcobaça.

O incêndio de outubro de 2017 devastou mais de 86% da Mata Nacional de Leiria.

segunda-feira, 21 de outubro de 2019

CCRD Burinhosa sobe ao 5º lugar

A notícia em:
https://www.abola.pt/nnh/Noticias/Ver/810795

SPORTING DERROTA LEÕES DE PORTO SALVO E CONTINUA A PERSEGUIR O BENFICA

O Sporting recebeu e bateu o Leões de Porto Salvo por 6-1, em partida da sétima jornada do campeonato nacional de futsal.
Cardinal, Alex, Pauleta, Léo, Taynan e Erick apontaram os golos do conjunto de Alvalade. Pelo emblema de Porto Salvo marcou Fábio Aguiar.
O emblema liderado por Nuno Dias segue assim no segundo lugar do campeonato a três pontos do líder Benfica e em igualdade pontual com Modicus e Quinta dos Lombos.

Resultados da 7.ª jornada:

Sexta-feira, 18 outubro:
Futsal Azeméis - Benfica, 2-6

Sábado, 19 outubro:
SC Braga - Burinhosa, 1-2
Belenenses - Quinta dos Lombos, 2-6
Portimonense - Viseu 2001, 7-5
Candoso - Fundão, 2-3
Modicus - Eléctrico, 4-1
Sporting - Leões Porto Salvo, 6-1

Classificação:

 1. Benfica            19 pontos/ 7   jogos
 2. Sporting             16/ 7  
 3. Modicus             16/ 7  
 4. Quinta dos Lombos   16/ 7  
 5. Burinhosa            11/ 7  
 6. Eléctrico            10/ 7  
 7. Sporting de Braga  10/  7  
 8. Viseu 2001           10/ 7  
 9. Fundão               9/ 7  
10. Futsal Azeméis     9/  7  
11. Leões Porto Salvo  7/  7  
12. Candoso             3/ 7  
13. Belenenses          3/ 7  
14. Portimonense         3/ 7

domingo, 20 de outubro de 2019

CCRD Burinhosa vence em Braga

A notícia em:
http://www.comumonline.com/2019/10/sc-braga-aaum-escorrega-no-ultimo-minuto/

Erro de Vítor Hugo no final sentenciou partida. João Azevedo em destaque entre os postes do CCDR Burinhosa.

O SC Braga/AAUM defrontou, este sábado, o CCRD Burinhosa. O jogo ia inicialmente ter lugar no Pavilhão da Universidade do Minho mas, devido a condições climatéricas adversas, foi mudado para o Pavilhão Desportivo de Nogueiró. A partida foi o tempo todo equilibrada, e os pormenores decidiram o jogo. Marquinhos aproveitou gafe do guardião bracarense e desbloqueou o empate, e fechou o resultado em 2-1, favorável aos visitantes.

A CCRD Burinhosa entrou melhor em campo, com o domínio da posse de bola e a jogar no meio campo adversário. Os pupilos de Alexandre Pato criaram rapidamente chances de golo. Rick e Matheus podiam ter inaugurado o marcador, mas a pontaria desafinada falou mais alto.

Passados cinco minutos de jogo, os visitantes já contavam com algumas chances de golo, vindas especialmente do seu número 11. Foi preciso esperar cerca de dez minutos para ver os arsenalistas a criar perigo. Tiago Cruz recebeu um bom passe de Nilson e por muito pouco não marcou o primeiro golo do jogo. Após este lance, o jogo ficou mais equilibrado e ambas as equipas baixaram o ritmo da partida.

Aos 13 minutos, Cássio podia ter aberto o marcador, mas acabou por rematar à figura. Pouco tempo depois, Matheus teve também nos pés a oportunidade de colocar a buri na frente, mas Vítor Hugo mostrou-se atento.

Já perto dos cinco minutos finais, o SC Braga/AAUM meteu em prática um canto ensaiado. Apesar da combinação, a bola teimou em bater na trave. Num bom momento do jogo, os Gverreiros do Minho protagonizaram outro lance de qualidade. Coelho, num passe pelo ar, serviu Amílcar que, de primeira, deferiu um remate forte. Só não deu golo porque entre os postes estava João Azevedo, que negou o golo inaugural com uma excelente defesa. As duas equipas foram para os balneários com o nulo no marcador.

O segundo tempo teve um início semelhante ao da primeira parte, com a CCDR Burinhosa a assumir a iniciativa. Adriano Lemos, pouco tempo depois do apito, teve nos pés uma ótima oportunidade de marcar o tento inaugural. No entanto, o guardião português negou o golo.

À passagem do minuto 23, Douglas e Cássio protagonizaram duas chances claras. Mas João Azevedo, em tarde inspirada, negou ambas. Quatro minutos depois, Kiko viu o seu remate bater no poste. No lance a seguir, o mesmo protagonista deu vantagem à formação de Leiria.

Após sofrerem o golo, os bracarenses não baixaram os braços e numa jogada entre Nilson e Ricardinho o golo do empate quase saiu. João Azevedo fez a “mancha” de forma impecável e negou o golo ao camisa 20. O guarda-redes, que vinha a fazer uma exibição impressionante, nada pôde fazer quando Cássio num cabeceamento colocou a igualdade no placard eletrónico.

Com o jogo muito repartido, o Braga podia ter feito o segundo golo. Num contra-ataque bem engendrado, Coelho colocou a bola em Nilson, que não conseguiu finalizar da melhor forma.

Os últimos cinco minutos foram de muita emoção. Aos 37 minutos, a buri cometeu a quinta falta e ficou condicionada para o resto da partida. João Azevedo foi duplamente protagonista ao negar o golo por duas vezes seguidas, primeiro a Amílcar e depois a Cássio. Logo no lance seguinte, os forasteiros tentaram sair em contra-ataque, mas Ricardinho travou a jogada em falta. O atleta português viu o segundo amarelo e foi expulso.

Apesar da desvantagem numérica, os arsenalistas não acusaram a pressão e até protagonizaram os melhores lances dos minutos finais. Matheus, num lance perto da baliza defendida por Vítor Hugo cometeu falta sobre Nilson, dando direito a livre direto. Daniel Rosa, contudo, acabou por atirar ao lado. Apenas um minuto depois, Nilson sofreu novamente falta e à equipa comandada por Paulo Tavares foi concedida um novo livre direto. Allan teve nos pés a oportunidade de desfazer a igualdade, mas o esférico acabou por falhar o alvo.

A 20 segundos do apito final, a CCDR Burinhosa aproveitou um erro do número 16 dos arsenalistas. Vítor Hugo saiu da baliza para intercetar um passe, e na tentativa de iniciar um contra-ataque rápido, o guardião português colocou a bola nos pés errados. Marquinhos só teve de empurrar a bola para o fundo das redes e assim fazer o 1-2. Os bracarenses ainda jogaram com guarda-redes avançado, mas não surtiu efeito. A partida terminou mesmo com a vitória dos visitantes.

Com esta derrota, o SC Braga/AAUM desce para o sétimo posto da tabela classificativa. Na próxima jornada os bracarenses defrontam o Elétrico FC fora de casa.

sábado, 19 de outubro de 2019

Acusada do incêndio de 2017 rejeita acusação

A notícia em:
https://zap.aeiou.pt/comeca-julgadaacusada-queimada-pinhal-leiria-286483

Acusada de queimada que terá originado fogo no Pinhal de Leiria rejeita acusação

A mulher acusada de ter sido autora de uma queimada cujo reacendimento terá contribuído para os incêndios de outubro de 2017 no Pinhal de Leiria garantiu esta quinta-feira ao Tribunal de Alcobaça que estava a dormir quando o fogo deflagrou.

A suspeita – que faz 69 anos no dia 25 de dezembro – do crime de incêndio florestal começou hoje a ser julgada no Tribunal de Alcobaça, onde garantiu que não realizou qualquer queimada.

“Estava a dormir, quando a vizinha foi bater à janela do meu quarto a dizer para me levantar, porque o fogo já estava a chegar ao meu quintal. Como não consigo fazer força, sentei-me uns minutos na cama e liguei ao meu filho, que é bombeiro, e disse-lhe para vir depressa”, contou ao tribunal.

A mulher adiantou ainda que depois se vestiu e foi espreitar o que se passava. “O meu filho quando chegou mandou-me para dentro, porque tenho uma doença oncológica”, acrescentou, garantindo que quando a vizinha a alertou eram 6h25. “Olhei para o relógio porque estranhei estarem a bater-me à janela a esta hora”, justificou. O advogado da suspeita sugeriu ainda ao tribunal que se deslocasse ao terreno.

O inspetor da Polícia Judiciária que realizou a inspeção ao local do incêndio explicou que realizou o exame de “determinação do ponto de início e progressão do fogo” e que o mesmo deflagrou junto a um muro que circundava a propriedade da arguida.

“Como a propriedade era totalmente vedada, ficou a hipótese de ter sido uma queima que teria sido feita acedendo pelo lado do terreno da arguida. Se alguém quisesse atear fogo, fazia-lo junto à borda da estrada e não se metia pelas silvas onde se iria arranhar bastante”, informou ainda o inspetor.

Leonor, a vizinha que foi alertar a arguida, referiu que a chamou e “como ela não se levantou” de imediato bateu a ”uma janela e depois a outra”. “Demorou algum tempo a responder”, revelou, ao ser confrontada depois com as declarações prestadas em primeiro inquérito na PJ, a quem disse que a arguida era “alcoólica”.

“Nunca a vi cair, nem tive de a levantar do chão, mas algumas vezes cheirava a álcool e dizia coisas que não batiam bem”, precisou, acrescentando que a arguida reclamou – tal como ela própria – do “silveiral que estava no local”.

A mulher é a única arguida identificada no processo que averigua este incêndio e um outro reacendimento de um alegado fogo posto, que também terá contribuído para o deflagrar das chamas que consumiram 86% da Mata Nacional de Leiria, embora tenha sido impossível para a PJ descobrir qual o autor ou autores deste último acontecimento.

O incêndio na Mata Nacional de Leiria, no dia 15 de outubro de 2017, resultou de dois reacendimentos de um incêndio após uma queimada e outro de um possível fogo posto, refere o despacho de acusação, a que a agência Lusa teve acesso.

Segundo o Ministério Público (MP), das diligências realizadas pela Polícia Judiciária, ficou demonstrado que “a área ardida tem origem em dois reacendimentos“, nomeadamente na praia da Légua, concelho de Alcobaça, distrito de Leiria, que deflagrou pelas 17:49 do dia 12 de outubro, e na Burinhosa, no mesmo concelho, fogo que deflagrou pelas 06:54 do dia 15 de outubro.

“Estes dois reacendimentos começaram ao início da tarde do dia 15 de outubro, com afastamento temporal de 42 minutos e uma distância de cerca de 10 quilómetros”, refere o documento do MP.

O fogo da praia da Légua começou pelas 13h51 e o da Burinhosa a partir das 14h33, os quais “posteriormente perfizeram uma única área ardida”, tendo o fogo progredido até à Leirosa, na Figueira da Foz, distrito de Coimbra, e sido considerado extinto às 16h25 do dia 20 de outubro. A conclusão da investigação judiciária “não estabelece qualquer relação de autoria entre os dois incêndios iniciais“.

No fogo da praia da Légua é atribuída uma “causa dolosa, atendendo ao artefacto encontrado”. No entanto, “não houve qualquer elemento” que permitisse à PJ identificar o autor dos factos, pelo que o MP arquivou os autos.

Já relativamente ao incêndio na Burinhosa, a sua origem é uma queimada, iniciada pelas 6h54 num terreno baldio. No entanto, a própria acusação realça que “não pode o reacendimento ser juridicamente imputado à ação inicial da arguida”.

sexta-feira, 18 de outubro de 2019

Ainda o incêndio de 2017

A notícia em:
https://www.jornaldeleiria.pt/noticia/suspeita-do-incendio-da-burinhosa-afirma-que-estava-dormir-q-10786

Suspeita do incêndio da Burinhosa afirma que estava a dormir quando o fogo deflagrou

Tribunal entendeu não ser relevante ir ao local.

A mulher acusada de ter sido autora de uma queimada cujo reacendimento terá contribuído para os incêndios de outubro de 2017 no Pinhal de Leiria garantiu hoje ao Tribunal de Alcobaça que estava a dormir quando o fogo deflagrou.

A suspeita, que faz 69 anos no dia 25 de Dezembro, do crime de incêndio florestal começou hoje a ser julgada no Tribunal de Alcobaça, onde garantiu que não realizou qualquer queimada.

“Estava a dormir, quando a vizinha foi bater à janela do meu quarto a dizer para me levantar, porque o fogo já estava a chegar ao meu quintal. Como não consigo fazer força, sentei-me uns minutos na cama e liguei ao meu filho, que é bombeiro, e disse-lhe para vir depressa”, contou ao tribunal.

A mulher adiantou ainda que depois se vestiu e foi espreitar o que se passava. “O meu filho quando chegou mandou-me para dentro, porque tenho uma doença oncológica”, acrescentou, garantindo que quando a vizinha a alertou eram 06:25.

“Olhei para o relógio porque estranhei estarem a bater-me à janela a esta hora”, justificou.

O inspector da Polícia Judiciária que realizou a inspeção ao local do incêndio posteriormente explicou que realizou o exame de “determinação do ponto de início e progressão do fogo” e que o mesmo deflagrou junto a um muro que circundava a propriedade da arguida.

“Como a propriedade era totalmente vedada, ficou a hipótese de ter sido uma queima que teria sido feita acedendo pelo lado do terreno da arguida. Se alguém quisesse atear fogo, fazia-lo junto à borda da estrada e não se metia pelas silvas onde se ir arranhar bastante”, informou ainda o inspector.Leonor, a vizinha que foi alertar a arguida, referiu que a chamou e “como ela não se levantou” de imediato bateu a”uma janela e depois a outra”.

“Demorou algum tempo a responder”, revelou.

O advogado da arguida solicitou ao tribunal para se deslocar ao local onde ocorreu o incêndio.

O procurador do Ministério Público considerou que "pouco contribuirá para a descoberta da verdade".

Já a juíz do processo deferiu o pedido, uma vez que "não é possível constituir as condições à data dos factos", pelo que uma ida ao local "não tem importância".

A mulher é a única arguida identificada no processo que averigua este incêndio e um outro reacendimento de um alegado fogo posto, que também terá contribuído para o deflagrar das chamas que consumiram 86% da Mata Nacional de Leiria, embora tenha sido impossível para a PJ descobrir qual o autor ou autores deste último acontecimento.

quinta-feira, 17 de outubro de 2019

Incêndio de 2017 - início de julgamento

A notícia em:
https://www.publico.pt/2019/10/17/sociedade/noticia/mulher-69-anos-unica-acusada-fogo-pinhal-leiria-comeca-hoje-julgada-1890321

INCÊNDIOS
Mulher de 69 anos, a única acusada do fogo no Pinhal de Leiria, começa a ser julgada
É a única arguida identificada no processo que averigua os incêndios de Outubro de 2017 no Pinhal de Leiria.

Uma mulher de 69 anos começa esta quinta-feira a ser julgada no Tribunal de Alcobaça, acusada de ter sido autora de uma queimada cujo reacendimento terá contribuído para os incêndios de Outubro de 2017 no Pinhal de Leiria.

Esta é a única arguida identificada no processo que averigua estes incêndios: um outro reacendimento de um fogo posto também terá contribuído para o deflagrar destas chamas, embora tenha sido impossível para a PJ descobrir qual o autor ou autores deste último acontecimento.

O incêndio na Mata Nacional de Leiria, no dia 15 de Outubro de 2017, resultou de dois reacendimentos de um incêndio após uma queimada e outro de um possível fogo posto, refere o despacho de acusação, a que a agência Lusa teve acesso.

Segundo o Ministério Público (MP), das diligências realizadas pela Polícia Judiciária ficou demonstrado que “a área ardida tem origem em dois reacendimentos”, nomeadamente na praia da Légua, concelho de Alcobaça, distrito de Leiria, que deflagrou pelas 17h49 do dia 12 de Outubro, e na Burinhosa, no mesmo concelho, fogo que deflagrou pelas 6h54 do dia 15 de Outubro.

“Estes dois reacendimentos começaram ao início da tarde do dia 15 de Outubro, com afastamento temporal de 42 minutos e uma distância de cerca de dez quilómetros”, refere o documento do MP.

O fogo da praia da Légua começou pelas 13h51 e o da Burinhosa a partir das 14h33, os quais “posteriormente perfizeram uma única área ardida”, tendo o fogo progredido até à Leirosa, na Figueira da Foz, distrito de Coimbra, e sido considerado extinto às 16h25 do dia 20 de Outubro.

A conclusão da investigação judiciária “não estabelece qualquer relação de autoria entre os dois incêndios iniciais”.

No fogo da praia da Légua é atribuída uma “causa dolosa, atendendo ao artefacto encontrado”.

No entanto, “não houve qualquer elemento” que permitisse à PJ identificar o autor dos factos, pelo que o MP arquivou os autos.

Já relativamente ao incêndio na Burinhosa, a sua origem é uma queimada, iniciada pelas 6h54 num terreno baldio, pelo que a sua autora, uma mulher de 69 anos, foi constituída arguida e começa esta quinta-feira a ser julgada no Tribunal de Alcobaça, a partir das 9h30, acusada de um crime de incêndio florestal.

No entanto, a própria acusação realça que “não pode o reacendimento ser juridicamente imputado à acção inicial da arguida”.