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sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

Hospital de Alcobaça como unidade de cuidados paliativos

A notícia na edição on-line do Tinta Fresca
http://www.tintafresca.net/News/newsdetail.aspx?news=f5704617-5e97-481a-97a3-b7adf6723583&edition=171

Unidade permitirá colmatar a atual falta de resposta
Centro Hospitalar de Leiria cria em Alcobaça a 1ª unidade de cuidados paliativos da região
   
Hospital de Alcobaça O Centro Hospitalar de Leiria (CHL) foi recentemente autorizado pelo ministro da Saúde a criar e desenvolver uma unidade de internamento de cuidados paliativos. Esta unidade, que ainda está em fase de estudo, irá funcionar no Hospital de Alcobaça Bernardino Lopes de Oliveira (HABLO), e permitirá colmatar uma grave falta de resposta na região ao nível dos cuidados paliativos.
Helder Roque, presidente do Conselho de Administração do CHL, destaca a grande importância desta decisão, «que responde a uma grande aposta deste centro hospitalar, que fez um trabalho exaustivo e defendeu a proposta junto da tutela alertando para a sua efetiva necessidade» e que, de futuro, «permitirá finalmente trazer resposta aos doentes com necessidade deste tipo de cuidados».
«Recorde-se que o distrito de Leiria não dispõe de qualquer cama de internamento no âmbito dos cuidados paliativos», refere Helder Roque, realçando igualmente o elevado índice de envelhecimento da região – o segundo mais alto a nível nacional, a seguir ao Alentejo – e da área de influência do CHL em particular, e o consequente aumento da prevalência de doenças crónicas».
Esta unidade de cuidados paliativos terá por missão proporcionar aos utentes com doença prolongada, incurável e progressiva, com prognóstico de vida limitada, a prestação de cuidados de saúde com a máxima qualidade, num ambiente confortável e tranquilo, e adaptado às necessidades dos doentes e suas famílias. Helder Roque explica que se pretende «conceber um espaço diferenciado, garantindo todas as comodidades aos doentes em fase avançada da doença, melhorando a sua qualidade de vida e aliviando o sofrimento, assim como prestando todo o apoio à família».
A escolha do Hospital de Alcobaça para a criação da nova unidade está integrada na estratégia de dinamização deste hospital, «que se pretende próximo das populações, e ativo no serviço que presta aos utentes», salienta Helder Roque. «Esta será também uma forma de dar vida renovada ao HABLO, que tanto tem feito pelos seus doentes, e que pode, cada vez mais, afirmar-se na prestação de cuidados de qualidade», acrescenta.
«Além de uma ótima notícia para a região, é igualmente um sinal muito significativo da confiança no trabalho realizado pelo CHL, e da qualidade dos cuidados que presta; um voto de confiança e um reconhecimento que vai agora permitir avançar com este novo projeto tão necessário e tão importante para os nossos utentes», afirma Helder Roque.
O projeto de criação da nova unidade de cuidados paliativos, a implementar no Hospital de Alcobaça Bernardino Lopes de Oliveira, encontra-se em fase de estudo, cabendo ao CHL apresentar uma proposta funcional e de desenvolvimento à tutela para se avançar depois com a sua concretização, «o que desejamos que possa acontecer tão rápido quanto possível, sem entraves ou burocracias evitáveis, perante a evidência da sua necessidade», salienta o presidente do Conselho de Administração do Centro Hospitalar.
Paulo Inácio: “Escolha do Hospital de Alcobaça para os cuidados paliativos é o reconhecimento da sua importância”
Por sua vez, Paulo Inácio admitiu, no dia 5 de fevereiro, no Vimeiro, que a administração do Centro Hospitalar de Leiria já o informara da intenção de otimizar os recursos do Hospital de Alcobaça Bernardino Lopes de Oliveira (HABLO) para os cuidados paliativos. 
“Achei bem que houvesse otimização de recursos e que o Hospital de Alcobaça seja integralmente otimizado. (Os cuidados paliativos) é um serviço inexistente nesta região e o facto do HABLO ser selecionado para esta unidade é para nós um reconhecimento da sua importância. Este serviço será instalado na zona de ambulatório que foi atualizada nos últimos anos", referiu.

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