A notícia no Região de Cister de 27 de agosto de 2015
Pataias - por monitor credenciado
Aulas de educação canina disponíveis no parque do Pataiaspatas
Ligado à escola Guardião do Monte Síano, Alexandre Lopes é o novo treinador canino residente do parque de diversão canina Pataiaspatas, inaugurado em Pataias, no passado dia 25 de julho.
“É um monitor credenciado em treino, socialização e educação canina”, explica Diana Monteiro que, a par de Marino Santos, é responsável pela gestão do parque. “Este novo serviço surgiu na sequência do contato feito pelo Alexandre Lopes e com o objetivo de dinamizar e projetar o parque”, confessa Diana Monteiro. “Uma percentagem dos valores cobrados pelo monitor serão entregues para manutenção do parque”, explica, dizendo-se “muito orgulhosa” do feedback dos utentes daquela estrutura, localizada junto ao cemitério de Pataias, num terreno cedido pelo empresário pataiense Noel Coutinho. Todos os interessados em desenvolver o treino do seu animal de estimação podem fazer a marcação de aulas através do telemóvel 917 707 355.
Por sua vez, os interessados em usufruir dos equipamentos do parque poderão fazê-lo aos sábados, das 17 às 20 horas, e aos domingos, das 10 às 12 horas e das 17 às 20 horas, sem ser necessária a marcação. Para outros horários, deverão contatar Diana Monteiro e Marino Santos, únicos gestores do parque de diversão canina do Pataiaspatas.
Para sugestões, comentários, críticas e afins: sapinhogelasio@gmail.com
segunda-feira, 31 de agosto de 2015
domingo, 30 de agosto de 2015
Reunião de Câmara - decisões relativas à freguesia
Do blogue de Rogério Raimundo
http://uniralcobaca.blogspot.pt/2015/08/997825ag201577-reuniao-de-camara-passou.html
Decisões da reunião de Câmara de 27 de agosto de 2015 relativas à União de Freguesias de Pataias e Martingança.
CCRD Burinhosa
Atribuição de 6 mil euros para apoio da equipa de futsal a Riga, na Letónia.
Pavimentações
Minuta de contrato para requalificação da rede viária do concelho - 300 mil euros.
http://uniralcobaca.blogspot.pt/2015/08/997825ag201577-reuniao-de-camara-passou.html
Decisões da reunião de Câmara de 27 de agosto de 2015 relativas à União de Freguesias de Pataias e Martingança.
CCRD Burinhosa
Atribuição de 6 mil euros para apoio da equipa de futsal a Riga, na Letónia.
Pavimentações
Minuta de contrato para requalificação da rede viária do concelho - 300 mil euros.
sábado, 29 de agosto de 2015
Bombeiros de Pataias recebem equipamentos
A notícia na edição 1149 do Região de Cister de 27 de agosto de 2015
Alcobaça - Programa Operacional de Valorização do Território
Comunidade Intermunicipal do Oeste entregou equipamentos às corporações
As quatro corporações de bombeiros voluntários do concelho - Alcobaça, Pataias, Benedita e São Martinho do Porto - receberam da Comunidade Intermunicipal do Oeste (OesteCIM) equipamentos de proteção individual para o combate e incêndios em espaços naturais. Os soldados da paz da Nazaré também foram contemplados.
A OesteCIM entregou, durante este mês, 386 cogulas e 514 luvas, estimando-se a entrega dos fatos (casaco e calças) no decorrer do próximo mês, junto das associações humanitárias de bombeiros voluntários da região Oeste.
O procedimento para a aquisição das botas encontra-se a decorrer no âmbito do Programa Operacional de Valorização do Território.
A candidatura contou com o apoio técnico da Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC) e da Liga dos Bombeiros Portugueses, confirmado através de protocolo de colaboração. Em maio do ano passado, no momento da assinatura, foram entregues 341 capacetes às corporações.
Além de Alcobaça e Nazaré, são mais 12 as corporações dos municípios de Alenquer, Arruda dos Vinhos, Bombarral, Cadaval, Caldas da Rainha, Lourinhã, Óbidos e Torres Vedras a receber os equipamentos de proteção individual para o combate e incêndios em espaços naturais.
Num ano em que os incêndios estão a assolar o País, torna-se essencial o reforço de materiais, dado o desgaste dos equipamentos. Os bombeiros da região têm percorrido o País de Norte a Sul no combate às chamas.
Alcobaça - Programa Operacional de Valorização do Território
Comunidade Intermunicipal do Oeste entregou equipamentos às corporações
As quatro corporações de bombeiros voluntários do concelho - Alcobaça, Pataias, Benedita e São Martinho do Porto - receberam da Comunidade Intermunicipal do Oeste (OesteCIM) equipamentos de proteção individual para o combate e incêndios em espaços naturais. Os soldados da paz da Nazaré também foram contemplados.
A OesteCIM entregou, durante este mês, 386 cogulas e 514 luvas, estimando-se a entrega dos fatos (casaco e calças) no decorrer do próximo mês, junto das associações humanitárias de bombeiros voluntários da região Oeste.
O procedimento para a aquisição das botas encontra-se a decorrer no âmbito do Programa Operacional de Valorização do Território.
A candidatura contou com o apoio técnico da Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC) e da Liga dos Bombeiros Portugueses, confirmado através de protocolo de colaboração. Em maio do ano passado, no momento da assinatura, foram entregues 341 capacetes às corporações.
Além de Alcobaça e Nazaré, são mais 12 as corporações dos municípios de Alenquer, Arruda dos Vinhos, Bombarral, Cadaval, Caldas da Rainha, Lourinhã, Óbidos e Torres Vedras a receber os equipamentos de proteção individual para o combate e incêndios em espaços naturais.
Num ano em que os incêndios estão a assolar o País, torna-se essencial o reforço de materiais, dado o desgaste dos equipamentos. Os bombeiros da região têm percorrido o País de Norte a Sul no combate às chamas.
sexta-feira, 28 de agosto de 2015
Hã Toino D'Lírio o Toino dos Pisões
A reportagem no jornal Público
http://www.publico.pt/sociedade/noticia/antonio-e-uma-estatua-que-ja-saltou-do-pedestal-1703074
António é uma estátua que já saltou do pedestal
António Gomes dos Santos faz vida da quietude. Escuta as pessoas que passam por ele, embora não lhes possa responder. Guardou dezenas de cadernos com as reacções escritas. “Vai trabalhar seu malandro.” “És maravilhoso.”
Há quase três décadas que António Gomes dos Santos pinta a cara e o corpo de modo a parecer aos outros que é feito de pedra, de bronze, de ferro, de plástico. É esse o objectivo, criar a ilusão a quem passa de que não é humano. Depois, tem de ficar muito quieto durante horas, e silencioso. Para ser estátua não pode responder ao que vai ouvindo acerca de si.
Mas quis que lhe falassem por escrito. Dezenas de cadernos de capa dura que guardou registam os pensamentos de alguns dos que o vêm observando. Folhear as suas páginas é acompanhá-lo num percurso em que o homem-estátua passou de espécie rara que causava espanto porque “era o único” — “nunca tinha visto nada assim”, “vai trabalhar seu malandro” — para coisa banal. “Hoje ser homem-estátua é uma forma de arte.”
Para continuar a sê-lo teve de inovar, juntou à quietude “a levitação”. “Como é que te aguentas no ar? És maravilhoso.” “És a estátua mais interessante que eu já vi.” Foi o que lhe escreveram no último dos volumes.
António Gomes dos Santos diz-se “uma obra de arte” e, como tal, pode desencadear tantas leituras quantos os sujeitos que o observam. E se há coisa que lhe ensinaram os cadernos onde quem passa por ele pode escrever é que cada um vê nele o que quer. Uma Raquel escreve-lhe que ele lhe fez lembrar “alguém que já não está cá”. Um João preocupou-se com a sua saúde dermatológica — “O senhor usa muitos produtos para tirar a tinta, mas cuidado porque com tanta tinta a pele não respira.”
É possível descortinar naquele armazém de observações diferentes categorias, quem vê na sua quietude um acto político, filosófico, religioso — “Deus vai-te castigar.” “Deus é teu amigo.” “Estás a gozar com Deus.”
São anos e anos de comentários sem réplica. Aqui fica uma pequena amostra de diálogos que nunca aconteceram e outros que chegaram a acontecer. É que há alturas em que até um homem-estátua sai do pedestal.
“Imagino imensas coisas a seu respeito, como por exemplo, qual é a motivação que o levou a desempenhar este papel de estátua?”
É uma longa história. António tem 53 anos. Tudo começou num tempo em que o cabelo lhe começou a cair, aos tufos, em que ficou careca de um dia para o outro. Diagnosticaram-lhe alopecia nervosa, manifestação física de uma depressão profunda. Vomitava, chorava compulsivamente, dormia mal, não tinha fome, chegou aos 45kg. Era ele trabalhador administrativo nos Hospitais da Universidade de Coimbra e estudante do 3.º ano de Geologia na Universidade de Coimbra.
Mais para trás tinha ficado o que hoje se chamaria “trabalho infantil” mas que na altura era assim. Com uns 7 anos, para ter direito a jogar a bola, tinha primeiro de apanhar sete sacas de pinhas para a fogueira, de regar o milho e tratar do curral do gado. Os pais não lhe pediam, afinal, mais do que tinham sido as suas vidas. Ele foi o terceiro filho, o primeiro vivo, as duas irmãs morreram no útero da mãe e os pais endividaram-se para o fazer sobreviver, pagaram o luxo que era um táxi, quando o transporte da família era a mula Carriça, para levar a mãe grávida pelos caminhos de lama até Coimbra, para António ir nascer no hospital.
Nos primeiros tempos de estátua ouvia muito o tipo de deixas que lhe pareciam directamente saídas do salazarismo, a típica: “Vai trabalhar seu malandro.” Calou muito, mas havia vezes em que era demasiado. Houve alturas em que saiu do seu imobilismo para contar a trabalhadores chefes de família a sua história de vida, e a do pai, que continua a cortar madeira aos 79 anos.
No início, o que ele fazia era estranho mas até os pais, que nunca puderam estudar, se habituaram. E até já foi possível ouvir o pai dizer, com ar ufano, “eu sou pai do homem-estátua”. E, quando alguma actuação leva António perto da aldeia de Pisões (concelho de Alcobaça), ter a mãe, de 85 anos sentada num banquinho junto ao filho parado, uma tarde inteira, parados os dois, ele estátua, ela mãe do homem-estátua.
“Que foi que teus olhos viram?! São castanhos? Ou serão verdes?” — perguntou-lhe Cátia. São castanhos.
“Já te vi muitas vezes. Chego a imaginar-te como uma paisagem. Eu olho-te tantas vezes e tu provavelmente nunca reparaste em mim. Acabo por me sentir ridícula em olhar tanto tempo para ti sem receber um olhar em troca” — escreveu Ana.
Se há coisa que a quietude faz é ampliar tudo o que se passa à sua volta. É como se estar parado tanto tempo lhe colocasse no ângulo de visão, que nunca muda, uma gigante lupa que o faz percepcionar tudo de forma exagerada, e isso aplica-se ao que ouve e ao que vê. Ele repara nas pessoas, responde a Ana.
Lembra o dia em que uma cena que se estava a passar à sua frente o transtornou: era um pai a bater num filho criança de forma violenta, a usar com ele “uma linguagem pior que na Idade Média”. Não aguentou. “A estátua regressou à sua forma humana”, para repreender o pai violento, se aquilo era coisa que se fizesse a uma criança.
É outro efeito da imobilidade, quando sai de estátua não é ele, António Gomes dos Santos, homem calmo que pratica ioga e meditação, “a minha saída da quietude é muito animal, é uma reacção felina, como um gato quando ataca”.
Um dia, “um homem de aspecto normal, de fato e gravata”, empurrou-o com muita força e ele saiu de estátua quase pronto a matá-lo. Tem que ter cuidado com esses momentos.
Há quem o queira testar, provocá-lo e à sua capacidade de inércia, com os seus cinco recordes do Guiness anunciados aos pés do seu pedestal. No último, de 2003, esteve quieto 20 horas, 11 minutos e 36 segundos. Já foi estátua em 64 países e é convidado para júri de festivais de homens-estátua.
Nos tempos em que o serviço militar ainda era obrigatório, um militar fardado rondou-o, a repetir sempre o mesmo, “havia de te ver lá na parada, a ver se aguentavas”. A frase repetida tantas vezes, o homem a pô-lo tonto. Chegou o momento em que pegou no militar pela cintura, com uma força que não era a dele, era a do tal animal, e colocou-o em cima do seu pedestal, invertendo posições — “Então agora vamos ver quanto tempo aguentas”, disse-lhe. O homem ficou branco, cor de cal, como se costuma dizer, e foi-se embora a pedir-lhe desculpas.
Também lhe perguntam coisas mais práticas. “Como é que conseguiu estar tanto tempo sem comer?” Nas maratonas recordistas de quietude come “tudo o que normalmente faz mal e ajuda à retenção de líquidos, muitos frutos gordos, pinhões, nozes”.
No seu quotidiano, em que costuma ser estátua quatro dias por semana, umas quatro horas por dia, António tem um ritual que repete há décadas. Chega à Rua Augusta, em Lisboa, umas boas duas horas antes de ser estátua e vai “morder o ambiente”, perceber que público terá à sua volta. Hoje sentiu que “há turismo calmo”, pensa que deve ter atracado um barco de cruzeiro de gente mais velha que tem tempo para andar pela baixa e o olhar. “Também há turismo stressado.”
Depois almoça muito calmamente, sempre no mesmo sítio. É um restaurante que agora se chama Cais das Colunas, mas foi tendo outros nomes, o que interessa são os donos. É como se fosse uma segunda casa, a juntar à que tem quando se posta no meio do cruzamento que é sempre o mesmo, Rua Augusta com Rua da Assunção.
Aquele restaurante e aquelas pessoas foram o seu refúgio ao longo dos anos. Ali sempre lhe guardaram o material quando estava a sempre a ser levado para a esquadra de polícia. Era todos os dias levado por acusações que variavam, dependia dos policias que faziam a detenção, a mais comum era “ocupação ilegal da via pública”. Hoje paga pelo uso do cruzamento.
Nos cadernos há uma questão que é transversal ao longo dos anos: se o que faz é trabalho ou não. António entende-o como “uma revolta contra o trabalho”. Diz que aprendeu com o filósofo português Agostinho da Silva que trabalho veio do latim tripalium, nome de um instrumento de tortura constituído por três estacas de madeira afiadas e que era comum em tempos remotos na Europa. Originalmente, “trabalhar” significava “ser torturado”.
“As máquinas vieram para nos dar mais tempo de lazer mas escravizaram-nos o tempo”, diz, e isso nota-se mais nas cidades. O trabalho dele não funcionaria numa aldeia, o homem-estátua faz sentido na cidade, mas António Gomes dos Santos torna todos os dias a uma aldeia, “o meu Trás-os-Montes”, perto de Mafra a uns 20 quilómetros de Lisboa
É trabalho no sentido em que é das moedas que deixam à estátua que sai o seu pagamento para a segurança social. As moedas são o seu sustento, de acordo com objectivos de vida, que, diz, são modestos. “Viu como eu vivo.” A casa de António, onde mora com a namorada e assistente Susana Bento, é uma casa humilde com o tecto forrado a mapas, atafulhada de roupas e chapéus dos seus personagens pendurados no tecto e parede. Já foi 300 estátuas diferentes.
Depois, “o trabalho está associado ao movimento”, faz confusão às pessoas o que ele faz, “uma coisa tão simples”, como é que se pode estar a trabalhar parado?
O que lhes pode dizer é que fica exausto naqueles dias, em que tem de reduzir a sua respiração a algo imperceptível, as estátuas não respiram, e com isso o seu batimento cardíaco desacelera até um estado de “latência”, como um urso que hiberna no meio da rua.
Há quem lhe reconheça esse esforço por escrito. “Tomara eu conseguir não me mexer durante 10 minutos.” “Já o tentei fazer e não o consegui mais que cinco minutos. Requer muita concentração e experiência.” “Brilhante auto-domínio e equilíbrio. Deus o conserve por muitos e bons anos. Para nosso deleite.” “Curti bué o teu auto-controlo, mano.”
“Eu sinceramente achei uma grande merda, uma coisa que todos conseguem fazer.” Há também que lhe deixe escrito insultos como esse e outros. “Olhe, odeio mimos e paralisados!!” “Continue paradão, mas longe daqui por favor.” “Para mim que sou artista, chamo a isso ‘viver da ignorância dos outros’.”
E há os escritos dos que António diz que acertaram. Se pudesse, agradecia-lhes. É mesmo isso, Bruno: “Obrigada por trazer poesia para as ruas e talvez levar a que as pessoas parem no seu agitado dia a dia. Continue a parar o mundo.” “Obrigada por mostrar tanto equilíbrio num momento em que tanto é inquietude.” “Estar imóvel ou na quietude consciente, é abrir espaço para sentir o mundo de uma forma diferente, é abrir espaço em nós mesmos para nos descobrirmos.” “É importante parar como caminhar, parar também é viver.”
E depois há naquelas folhas inícios de conversa. “Só gostava de o conhecer sem ser uma estátua.” “Um dia destes, passo para falar contigo?” “Quero-te conhecer.” “Adoro-te.” O seu filho teve origem num daqueles cadernos de capa preta. A conversa começou por escrito.
http://www.publico.pt/sociedade/noticia/antonio-e-uma-estatua-que-ja-saltou-do-pedestal-1703074
António é uma estátua que já saltou do pedestal
António Gomes dos Santos faz vida da quietude. Escuta as pessoas que passam por ele, embora não lhes possa responder. Guardou dezenas de cadernos com as reacções escritas. “Vai trabalhar seu malandro.” “És maravilhoso.”
Há quase três décadas que António Gomes dos Santos pinta a cara e o corpo de modo a parecer aos outros que é feito de pedra, de bronze, de ferro, de plástico. É esse o objectivo, criar a ilusão a quem passa de que não é humano. Depois, tem de ficar muito quieto durante horas, e silencioso. Para ser estátua não pode responder ao que vai ouvindo acerca de si.
Mas quis que lhe falassem por escrito. Dezenas de cadernos de capa dura que guardou registam os pensamentos de alguns dos que o vêm observando. Folhear as suas páginas é acompanhá-lo num percurso em que o homem-estátua passou de espécie rara que causava espanto porque “era o único” — “nunca tinha visto nada assim”, “vai trabalhar seu malandro” — para coisa banal. “Hoje ser homem-estátua é uma forma de arte.”
Para continuar a sê-lo teve de inovar, juntou à quietude “a levitação”. “Como é que te aguentas no ar? És maravilhoso.” “És a estátua mais interessante que eu já vi.” Foi o que lhe escreveram no último dos volumes.
António Gomes dos Santos diz-se “uma obra de arte” e, como tal, pode desencadear tantas leituras quantos os sujeitos que o observam. E se há coisa que lhe ensinaram os cadernos onde quem passa por ele pode escrever é que cada um vê nele o que quer. Uma Raquel escreve-lhe que ele lhe fez lembrar “alguém que já não está cá”. Um João preocupou-se com a sua saúde dermatológica — “O senhor usa muitos produtos para tirar a tinta, mas cuidado porque com tanta tinta a pele não respira.”
É possível descortinar naquele armazém de observações diferentes categorias, quem vê na sua quietude um acto político, filosófico, religioso — “Deus vai-te castigar.” “Deus é teu amigo.” “Estás a gozar com Deus.”
São anos e anos de comentários sem réplica. Aqui fica uma pequena amostra de diálogos que nunca aconteceram e outros que chegaram a acontecer. É que há alturas em que até um homem-estátua sai do pedestal.
“Imagino imensas coisas a seu respeito, como por exemplo, qual é a motivação que o levou a desempenhar este papel de estátua?”
É uma longa história. António tem 53 anos. Tudo começou num tempo em que o cabelo lhe começou a cair, aos tufos, em que ficou careca de um dia para o outro. Diagnosticaram-lhe alopecia nervosa, manifestação física de uma depressão profunda. Vomitava, chorava compulsivamente, dormia mal, não tinha fome, chegou aos 45kg. Era ele trabalhador administrativo nos Hospitais da Universidade de Coimbra e estudante do 3.º ano de Geologia na Universidade de Coimbra.
Mais para trás tinha ficado o que hoje se chamaria “trabalho infantil” mas que na altura era assim. Com uns 7 anos, para ter direito a jogar a bola, tinha primeiro de apanhar sete sacas de pinhas para a fogueira, de regar o milho e tratar do curral do gado. Os pais não lhe pediam, afinal, mais do que tinham sido as suas vidas. Ele foi o terceiro filho, o primeiro vivo, as duas irmãs morreram no útero da mãe e os pais endividaram-se para o fazer sobreviver, pagaram o luxo que era um táxi, quando o transporte da família era a mula Carriça, para levar a mãe grávida pelos caminhos de lama até Coimbra, para António ir nascer no hospital.
Nos primeiros tempos de estátua ouvia muito o tipo de deixas que lhe pareciam directamente saídas do salazarismo, a típica: “Vai trabalhar seu malandro.” Calou muito, mas havia vezes em que era demasiado. Houve alturas em que saiu do seu imobilismo para contar a trabalhadores chefes de família a sua história de vida, e a do pai, que continua a cortar madeira aos 79 anos.
No início, o que ele fazia era estranho mas até os pais, que nunca puderam estudar, se habituaram. E até já foi possível ouvir o pai dizer, com ar ufano, “eu sou pai do homem-estátua”. E, quando alguma actuação leva António perto da aldeia de Pisões (concelho de Alcobaça), ter a mãe, de 85 anos sentada num banquinho junto ao filho parado, uma tarde inteira, parados os dois, ele estátua, ela mãe do homem-estátua.
“Que foi que teus olhos viram?! São castanhos? Ou serão verdes?” — perguntou-lhe Cátia. São castanhos.
“Já te vi muitas vezes. Chego a imaginar-te como uma paisagem. Eu olho-te tantas vezes e tu provavelmente nunca reparaste em mim. Acabo por me sentir ridícula em olhar tanto tempo para ti sem receber um olhar em troca” — escreveu Ana.
Se há coisa que a quietude faz é ampliar tudo o que se passa à sua volta. É como se estar parado tanto tempo lhe colocasse no ângulo de visão, que nunca muda, uma gigante lupa que o faz percepcionar tudo de forma exagerada, e isso aplica-se ao que ouve e ao que vê. Ele repara nas pessoas, responde a Ana.
Lembra o dia em que uma cena que se estava a passar à sua frente o transtornou: era um pai a bater num filho criança de forma violenta, a usar com ele “uma linguagem pior que na Idade Média”. Não aguentou. “A estátua regressou à sua forma humana”, para repreender o pai violento, se aquilo era coisa que se fizesse a uma criança.
É outro efeito da imobilidade, quando sai de estátua não é ele, António Gomes dos Santos, homem calmo que pratica ioga e meditação, “a minha saída da quietude é muito animal, é uma reacção felina, como um gato quando ataca”.
Um dia, “um homem de aspecto normal, de fato e gravata”, empurrou-o com muita força e ele saiu de estátua quase pronto a matá-lo. Tem que ter cuidado com esses momentos.
Há quem o queira testar, provocá-lo e à sua capacidade de inércia, com os seus cinco recordes do Guiness anunciados aos pés do seu pedestal. No último, de 2003, esteve quieto 20 horas, 11 minutos e 36 segundos. Já foi estátua em 64 países e é convidado para júri de festivais de homens-estátua.
Nos tempos em que o serviço militar ainda era obrigatório, um militar fardado rondou-o, a repetir sempre o mesmo, “havia de te ver lá na parada, a ver se aguentavas”. A frase repetida tantas vezes, o homem a pô-lo tonto. Chegou o momento em que pegou no militar pela cintura, com uma força que não era a dele, era a do tal animal, e colocou-o em cima do seu pedestal, invertendo posições — “Então agora vamos ver quanto tempo aguentas”, disse-lhe. O homem ficou branco, cor de cal, como se costuma dizer, e foi-se embora a pedir-lhe desculpas.
Também lhe perguntam coisas mais práticas. “Como é que conseguiu estar tanto tempo sem comer?” Nas maratonas recordistas de quietude come “tudo o que normalmente faz mal e ajuda à retenção de líquidos, muitos frutos gordos, pinhões, nozes”.
No seu quotidiano, em que costuma ser estátua quatro dias por semana, umas quatro horas por dia, António tem um ritual que repete há décadas. Chega à Rua Augusta, em Lisboa, umas boas duas horas antes de ser estátua e vai “morder o ambiente”, perceber que público terá à sua volta. Hoje sentiu que “há turismo calmo”, pensa que deve ter atracado um barco de cruzeiro de gente mais velha que tem tempo para andar pela baixa e o olhar. “Também há turismo stressado.”
Depois almoça muito calmamente, sempre no mesmo sítio. É um restaurante que agora se chama Cais das Colunas, mas foi tendo outros nomes, o que interessa são os donos. É como se fosse uma segunda casa, a juntar à que tem quando se posta no meio do cruzamento que é sempre o mesmo, Rua Augusta com Rua da Assunção.
Aquele restaurante e aquelas pessoas foram o seu refúgio ao longo dos anos. Ali sempre lhe guardaram o material quando estava a sempre a ser levado para a esquadra de polícia. Era todos os dias levado por acusações que variavam, dependia dos policias que faziam a detenção, a mais comum era “ocupação ilegal da via pública”. Hoje paga pelo uso do cruzamento.
Nos cadernos há uma questão que é transversal ao longo dos anos: se o que faz é trabalho ou não. António entende-o como “uma revolta contra o trabalho”. Diz que aprendeu com o filósofo português Agostinho da Silva que trabalho veio do latim tripalium, nome de um instrumento de tortura constituído por três estacas de madeira afiadas e que era comum em tempos remotos na Europa. Originalmente, “trabalhar” significava “ser torturado”.
“As máquinas vieram para nos dar mais tempo de lazer mas escravizaram-nos o tempo”, diz, e isso nota-se mais nas cidades. O trabalho dele não funcionaria numa aldeia, o homem-estátua faz sentido na cidade, mas António Gomes dos Santos torna todos os dias a uma aldeia, “o meu Trás-os-Montes”, perto de Mafra a uns 20 quilómetros de Lisboa
É trabalho no sentido em que é das moedas que deixam à estátua que sai o seu pagamento para a segurança social. As moedas são o seu sustento, de acordo com objectivos de vida, que, diz, são modestos. “Viu como eu vivo.” A casa de António, onde mora com a namorada e assistente Susana Bento, é uma casa humilde com o tecto forrado a mapas, atafulhada de roupas e chapéus dos seus personagens pendurados no tecto e parede. Já foi 300 estátuas diferentes.
Depois, “o trabalho está associado ao movimento”, faz confusão às pessoas o que ele faz, “uma coisa tão simples”, como é que se pode estar a trabalhar parado?
O que lhes pode dizer é que fica exausto naqueles dias, em que tem de reduzir a sua respiração a algo imperceptível, as estátuas não respiram, e com isso o seu batimento cardíaco desacelera até um estado de “latência”, como um urso que hiberna no meio da rua.
Há quem lhe reconheça esse esforço por escrito. “Tomara eu conseguir não me mexer durante 10 minutos.” “Já o tentei fazer e não o consegui mais que cinco minutos. Requer muita concentração e experiência.” “Brilhante auto-domínio e equilíbrio. Deus o conserve por muitos e bons anos. Para nosso deleite.” “Curti bué o teu auto-controlo, mano.”
“Eu sinceramente achei uma grande merda, uma coisa que todos conseguem fazer.” Há também que lhe deixe escrito insultos como esse e outros. “Olhe, odeio mimos e paralisados!!” “Continue paradão, mas longe daqui por favor.” “Para mim que sou artista, chamo a isso ‘viver da ignorância dos outros’.”
E há os escritos dos que António diz que acertaram. Se pudesse, agradecia-lhes. É mesmo isso, Bruno: “Obrigada por trazer poesia para as ruas e talvez levar a que as pessoas parem no seu agitado dia a dia. Continue a parar o mundo.” “Obrigada por mostrar tanto equilíbrio num momento em que tanto é inquietude.” “Estar imóvel ou na quietude consciente, é abrir espaço para sentir o mundo de uma forma diferente, é abrir espaço em nós mesmos para nos descobrirmos.” “É importante parar como caminhar, parar também é viver.”
E depois há naquelas folhas inícios de conversa. “Só gostava de o conhecer sem ser uma estátua.” “Um dia destes, passo para falar contigo?” “Quero-te conhecer.” “Adoro-te.” O seu filho teve origem num daqueles cadernos de capa preta. A conversa começou por escrito.
quinta-feira, 27 de agosto de 2015
quarta-feira, 26 de agosto de 2015
PSD Pataias lança inquérito a militantes
A notícia na edição 1148 do Região de Cister de 20 de agosto de 2015
Pataias e martingança no decorrer de convívio na sede laranja
PSD lançou inquérito à população com o objetivo de “Pensar o futuro”
Já é conhecido o resultado do inquérito levado a cabo no decorrer do convívio de militantes e simpatizantes do PSD da União de Freguesia de Pataias e Martingança, sob o desígnio “Pensar o Futuro”. Os responsáveis pelo partido laranja distribuíram um inquérito aos presentes com o objetivo de “contribuir de forma determinante para o desenvolvimento da União de Freguesias”.
Os inquiridos, na sua maioria jovens, consideraram que, ao nível social, há necessidade de melhorar o tecido empresarial, o comércio local e o turismo. Já ao nível da Educação, Cultura e Desporto, o inquérito aponta para a criação de novos cursos de formação, melhoria das instalações escolares e dos espaços desportivos. Os inquiridos sugeriram ainda a realização de mais eventos culturais, nomeadamente exposições e concertos, e uma maior aposta na divulgação dos mesmos. A melhoria da rede viária, a criação de mais espaços de lazer e o embelezamento das localidades são outras das sugestões deixadas através do inquérito, cujo relatório final foi enviado à Câmara de Alcobaça e à União de Freguesias.
O autarca Valter Ribeiro considera que “existem ideias muito interessantes” no relatório. “Depreendemos que a juventude está atenta ao que é realmente necessário para a comunidade”, adianta o autarca, que assume ser necessário melhorar as zonas industriais para atrair mais empresas.
Pataias e martingança no decorrer de convívio na sede laranja
PSD lançou inquérito à população com o objetivo de “Pensar o futuro”
Já é conhecido o resultado do inquérito levado a cabo no decorrer do convívio de militantes e simpatizantes do PSD da União de Freguesia de Pataias e Martingança, sob o desígnio “Pensar o Futuro”. Os responsáveis pelo partido laranja distribuíram um inquérito aos presentes com o objetivo de “contribuir de forma determinante para o desenvolvimento da União de Freguesias”.
Os inquiridos, na sua maioria jovens, consideraram que, ao nível social, há necessidade de melhorar o tecido empresarial, o comércio local e o turismo. Já ao nível da Educação, Cultura e Desporto, o inquérito aponta para a criação de novos cursos de formação, melhoria das instalações escolares e dos espaços desportivos. Os inquiridos sugeriram ainda a realização de mais eventos culturais, nomeadamente exposições e concertos, e uma maior aposta na divulgação dos mesmos. A melhoria da rede viária, a criação de mais espaços de lazer e o embelezamento das localidades são outras das sugestões deixadas através do inquérito, cujo relatório final foi enviado à Câmara de Alcobaça e à União de Freguesias.
O autarca Valter Ribeiro considera que “existem ideias muito interessantes” no relatório. “Depreendemos que a juventude está atenta ao que é realmente necessário para a comunidade”, adianta o autarca, que assume ser necessário melhorar as zonas industriais para atrair mais empresas.
terça-feira, 25 de agosto de 2015
29ª Volta ao Minho... em Pataias
A notícia na edição 1148 do Região de Cister de 20 de agosto de 2015
Pataias - inscrições para a iniciativa encontram-se abertas
Volta Pedestre ao Minho realiza-se na União de Freguesias em setembro
Estão abertas as inscrições para a 29.ª Volta Pedestre ao Minho que, este ano, decorre na União de Freguesias de Pataias e Martingança, entre os dias 3 e 6 de setembro, levando os participantes a várias localidades da região.
A organização, a cargo da Câmara de Alcobaça, da União de Freguesias de Pataias e Martingança (UFPM), de quatro associações desportivas da UFPM e da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Pataias, garante que “será um misto de sensações divididas em seis etapas, sempre com a possibilidade de escolher entre uma corrida maior ou uma mais curta”. “A correr ou a andar escolha o seu ritmo em percursos totalmente marcados por fitas. Cada etapa termina com um convívio em restaurante ou coletividade”, adiantam ainda os organizadores. Os participantes poderão optar pela modalidade de corrida longa (entre 14 e 25 quilómetros) ou corrida curta (entre sete e nove quilómetros).
Toda a informação relativa aos locais de partida e chegada, banhos e refeições serão disponibilizados no secretariado e por email após validação de inscrição, que poderá ser efetuada através do endereço eletrónico 29voltaaominho@gmail.com.
Pataias - inscrições para a iniciativa encontram-se abertas
Volta Pedestre ao Minho realiza-se na União de Freguesias em setembro
Estão abertas as inscrições para a 29.ª Volta Pedestre ao Minho que, este ano, decorre na União de Freguesias de Pataias e Martingança, entre os dias 3 e 6 de setembro, levando os participantes a várias localidades da região.
A organização, a cargo da Câmara de Alcobaça, da União de Freguesias de Pataias e Martingança (UFPM), de quatro associações desportivas da UFPM e da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Pataias, garante que “será um misto de sensações divididas em seis etapas, sempre com a possibilidade de escolher entre uma corrida maior ou uma mais curta”. “A correr ou a andar escolha o seu ritmo em percursos totalmente marcados por fitas. Cada etapa termina com um convívio em restaurante ou coletividade”, adiantam ainda os organizadores. Os participantes poderão optar pela modalidade de corrida longa (entre 14 e 25 quilómetros) ou corrida curta (entre sete e nove quilómetros).
Toda a informação relativa aos locais de partida e chegada, banhos e refeições serão disponibilizados no secretariado e por email após validação de inscrição, que poderá ser efetuada através do endereço eletrónico 29voltaaominho@gmail.com.
segunda-feira, 24 de agosto de 2015
Escultura de homenagem aos bombeiros
A notícia na edição 1148 do Região de Cister de 20 de agosto de 2015
Pataias - Escultor Carlos Oliveira já elaborou esboço da obra
Homenagem aos Bombeiros pode nascer na rotunda da Alva
Duas histórias poderão ser (re)contadas, em forma de arte, na rotunda junto ao quartel dos Bombeiros Voluntários de Pataias, pela mão do escultor caldense, Carlos Oliveira, que assinou as esculturas das “Portas da Burinhosa”. Apesar do projeto de intenção de embelezamento daquela rotunda ainda estar “em fase embrionária”, o executivo da União de Freguesias de Pataias e Martingança defende “fazer todo o sentido avançar com o embelezamento de uma das entradas na nossa freguesia”, como refere Valter Ribeiro, presidente da autarquia.
No início do ano, o executivo contactou o escultor caldense, lançando o repto para a apresentação de um projeto artístico para a rotunda. “A ideia era embelezar o espaço e homenagear os Bombeiros de Pataias”, explica Valter Ribeiro, adiantando que “a ideia é ter um projeto que marcasse a diferença”.
E nessa matéria Carlos Oliveira está à vontade. Nas obras criadas por si, o escultor reconta – através da arte – uma história “que alguém me conta anteriormente”. Por tratar-se de uma homenagem aos Bombeiros de Pataias, Carlos Oliveira esteve à conversa com Nélio Gomes, comandante daquela corporação, durante várias horas. “Das histórias reais que o Nélio me contou, surgiram duas ideias base: a de um operacional a resgatar um cão de um incêndio (o Figueiró) e a de dois bombeiros que, depois de desencarcerarem a vítima de um acidente ocorrido na EN 242 e a entregarem no Hospital de Leiria, caem um para cada lado, em sinal de cansaço, que tanta vez assola os nossos bombeiros”, explicou o escultor. Além destas imagens haverá um conjunto de labaredas trabalhadas em cerâmica. Agora só falta “analisar os custos da obra”, como refere Valter Ribeiro.
Pataias - Escultor Carlos Oliveira já elaborou esboço da obra
Homenagem aos Bombeiros pode nascer na rotunda da Alva
Duas histórias poderão ser (re)contadas, em forma de arte, na rotunda junto ao quartel dos Bombeiros Voluntários de Pataias, pela mão do escultor caldense, Carlos Oliveira, que assinou as esculturas das “Portas da Burinhosa”. Apesar do projeto de intenção de embelezamento daquela rotunda ainda estar “em fase embrionária”, o executivo da União de Freguesias de Pataias e Martingança defende “fazer todo o sentido avançar com o embelezamento de uma das entradas na nossa freguesia”, como refere Valter Ribeiro, presidente da autarquia.
No início do ano, o executivo contactou o escultor caldense, lançando o repto para a apresentação de um projeto artístico para a rotunda. “A ideia era embelezar o espaço e homenagear os Bombeiros de Pataias”, explica Valter Ribeiro, adiantando que “a ideia é ter um projeto que marcasse a diferença”.
E nessa matéria Carlos Oliveira está à vontade. Nas obras criadas por si, o escultor reconta – através da arte – uma história “que alguém me conta anteriormente”. Por tratar-se de uma homenagem aos Bombeiros de Pataias, Carlos Oliveira esteve à conversa com Nélio Gomes, comandante daquela corporação, durante várias horas. “Das histórias reais que o Nélio me contou, surgiram duas ideias base: a de um operacional a resgatar um cão de um incêndio (o Figueiró) e a de dois bombeiros que, depois de desencarcerarem a vítima de um acidente ocorrido na EN 242 e a entregarem no Hospital de Leiria, caem um para cada lado, em sinal de cansaço, que tanta vez assola os nossos bombeiros”, explicou o escultor. Além destas imagens haverá um conjunto de labaredas trabalhadas em cerâmica. Agora só falta “analisar os custos da obra”, como refere Valter Ribeiro.
domingo, 23 de agosto de 2015
Pisões - passeio de motorizadas antigas
A notícia na edição 1148 do Região de Cister de 20 de agosto de 2015
Pisões
Passeio de motorizadas antigas regressa ao Grupo Desportivo
A quarta edição do passeio de motorizadas antigas promovido pelo Grupo Desportivo e Recreativo Pisoense fica agendado para o próximo dia 6 de setembro. A Direção da associação, presidida por Telmo Filipe, pretende superar as inscrições atingidas nas edições anteriores.
A iniciativa tem a concentração marcada para as 9 horas, junto à sede do Grupo Desportivo e Recreativo Pisoense, e a chegada do passeio prevista para as 13 horas, seguindo-se um almoço convívio.
O preço de participação é de 12 euros (passeio e almoço) e sete euros (só passeio). As inscrições já se encontram abertas pelos contactos 244 589 999 e 913 231 030 ou na sede do pelo Grupo Desportivo e Recreativo Pisoense.
Pisões
Passeio de motorizadas antigas regressa ao Grupo Desportivo
A quarta edição do passeio de motorizadas antigas promovido pelo Grupo Desportivo e Recreativo Pisoense fica agendado para o próximo dia 6 de setembro. A Direção da associação, presidida por Telmo Filipe, pretende superar as inscrições atingidas nas edições anteriores.
A iniciativa tem a concentração marcada para as 9 horas, junto à sede do Grupo Desportivo e Recreativo Pisoense, e a chegada do passeio prevista para as 13 horas, seguindo-se um almoço convívio.
O preço de participação é de 12 euros (passeio e almoço) e sete euros (só passeio). As inscrições já se encontram abertas pelos contactos 244 589 999 e 913 231 030 ou na sede do pelo Grupo Desportivo e Recreativo Pisoense.
sábado, 22 de agosto de 2015
Paredes da Vitória - atelier de aguarela
A notícia na edição 1148 do Região de Cister de 20 de agosto de 2015
Paredes da Vitória
Biblioteca de verão promove eventos para crianças e adultos
“A Ciência vai a banhos” é a sugestão para amanhã na Biblioteca de verão das Paredes da Vitória.
Aberta à participação de crianças com idade superior a seis anos, a iniciativa conta com inscrições gratuitas e tem início agendado para as 14:30 horas. Dirigidos aos adultos, a Biblioteca de Verão promove um workshop de aguarelas e sketchs urbanos, nos dias 29 e 30 de agosto. Orientado pelo arquiteto e aguarelista argentino-italiano Cláudio Pia, parte do workshop decorre ao ar livre, com o objetivo de se captarem cantos urbanos e paisagens. As inscrições encontram-se abertas pelo telemóvel 963 142 247 (Ana Sílvia Malhado) ou pelo email smalhado@gmail.com.
Paredes da Vitória
Biblioteca de verão promove eventos para crianças e adultos
“A Ciência vai a banhos” é a sugestão para amanhã na Biblioteca de verão das Paredes da Vitória.
Aberta à participação de crianças com idade superior a seis anos, a iniciativa conta com inscrições gratuitas e tem início agendado para as 14:30 horas. Dirigidos aos adultos, a Biblioteca de Verão promove um workshop de aguarelas e sketchs urbanos, nos dias 29 e 30 de agosto. Orientado pelo arquiteto e aguarelista argentino-italiano Cláudio Pia, parte do workshop decorre ao ar livre, com o objetivo de se captarem cantos urbanos e paisagens. As inscrições encontram-se abertas pelo telemóvel 963 142 247 (Ana Sílvia Malhado) ou pelo email smalhado@gmail.com.
sexta-feira, 21 de agosto de 2015
quinta-feira, 20 de agosto de 2015
quarta-feira, 19 de agosto de 2015
terça-feira, 18 de agosto de 2015
As Alvas da freguesia de Pataias
As alvas da freguesia de Pataias
As alvas da freguesia de Pataias são constituídas por baldios municipais (pertença da Câmara Municipal de Alcobaça) sob gestão (atualmente) do ICNF – Instituto de Conservação da Natureza e da Floresta.
As denominadas “Alvas” são quatro: Alva de Água de Madeiros (60,49 hectares), Alva da Senhora da Vitória (306,20 ha), Alva da Mina do Azeche (213,61 ha) e Alva de Pataias (507,75 ha). No total, quando inicialmente delimitadas, as “Alvas” perfaziam 1079,02 hectares.
Em 1917, as “alvas” passaram a fazer parte dos designados Perímetros Florestais. Nesse ano a Câmara Municipal solicitou a integração dos baldios existentes na freguesia de Pataias «cujas areias caminham à mercê dos ventos» no regime florestal parcial, o que aconteceu através do Decreto Nº3264 de 27 de julho.
[…] Os denominados Perímetros Florestais são constituídos por terrenos baldios, autárquicos ou particulares, submetidos ao Regime Florestal por força dos decretos de 1901 e 1903.
O Regime Florestal é o conjunto de disposições destinadas a assegurar não só a criação, exploração e conservação da riqueza silvícola, sob o ponto de vista da economia nacional, mas também o revestimento florestal dos terrenos cuja arborização seja de utilidade pública, e conveniente ou necessária para o bom regime das águas e defesa das várzeas, para a valorização das planícies áridas e benefício do clima, ou para a fixação e conservação do solo, nas montanhas, e das areias, no litoral marítimo. (parte IV, artigo 25.º, do Decreto de 24 de Dezembro de 1901).
O Regime Florestal é Parcial quando aplicado a terrenos baldios, a terrenos das autarquias ou a terrenos de particulares, subordinando a existência de floresta a determinados fins de utilidade pública, permite que na sua exploração sejam atendidos os interesses imediatos do seu possuidor. (parte IV, artigos 26.º e 27.º, do Decreto de 24 de Dezembro de 1901).[…]
Ou seja, por outras palavras, as “Alvas” da freguesia de Pataias, cujo terreno é da propriedade da Câmara Municipal de Alcobaça, foram arborizadas pelos Serviços Florestais do Estado Português, a quem compete a gestão, exploração e propriedade das árvores. No entanto, sempre que a Câmara o desejar, esses terrenos podem sair do Regime Florestal Parcial, desde que o Estado seja ressarcido pela despesa e investimento feito na arborização destas áreas. Há assim uma repartição das receitas entre o município e o Estado aquando o corte dos pinheiros.
Um exemplo deste facto é a venda de 143,45 hectares da Alva de Pataias à Cibra-Pataias em 1961, tendo sido a Câmara obrigada a ressarcir o Estado em cerca de 800 contos (valor da madeira existente) do total dos 3300 em que foi acordada a venda.
Histórico de desanexações e alterações da composição da área geográfica das Alvas de Pataias:
Decreto 3264 de 27 de julho de 1917
Integração das Alvas da freguesia de Pataias no Regime Florestal Parcial
1961
Venda de 143,45 hectares da Alva de Pataias à Cibra.
Decreto 46401 de 21 de junho de 1965
Exclui do regime florestal parcial duas parcelas da Alva de Pataias e da Alva da Senhora da Vitória
Decreto 541/71 de 12 de abril
Exclui do regime florestal parcial parcela para abertura de caminho público (estrada de Pataias-Paredes da Vitória)
Decreto 36/92 de 3 de agosto
Altera a composição da área geográfica da Alva da Água de Madeiros
Decreto 4/2000 de 9 de março
Desanexação de 12268 m2 da Alva de Pataias para construção do quartel dos Bombeiros de Pataias
Decreto 6/2000 de 9 de março
Desanexação de 3,24 ha para expansão do perímetro urbano de Pataias (piscinas)
Decreto 15/2003 de 17 de abril
Desanexação de 32,72 ha para ampliação da Zona Industrial de Pataias
Decreto 29/2003 de 18 de julho
Desanexação de 7,46 ha das Alvas de Pataias, Senhora da Vitória e Mina do Azeche para construção da estrada atlântica e pista de ciclistas
Decreto 19/2013 de 24 de junho
Desanexação de 11,95 ha para construção de zona desportiva e novo mercado de Pataias, num prazo de 6 anos.
Ou seja, originalmente as Alvas da Freguesia de Pataias integradas em Regime Florestal Parcial eram de 1079,02 hectares. Com vendas e desanexações, essa área atualmente será de “apenas” 864,60 hectares – uma diminuição de 19,9%.
Outra curiosidade, quando se falam de cerca 50 hectares da Alva de Pataias alegadamente envolvidos numa troca de terrenos pela Câmara Municipal. As desanexações ocorridas em abril de 2003 e junho de 2013 perfazem quase esses 50 ha (32,72 + 11,95 = 44,67 hectares).
Outras curiosidades estão relacionadas com a arborização das Alvas. A arborização dos cerca de 1080 ha das Alvas decorre num período de 18 anos entre 1918 e 1936.
A Alva de Água de Madeiros decorre entre 1926 e 1927.
A Alva de da Senhora da Vitória decorre entre 1927 e 1928.
A Alva da Mina do Azeche decorre entre 1929 e 1930.
A Alva de Pataias é, no entanto, a primeira a ser arborizada, há quase cem anos, no biénio 1918-1919. Foram arborizados 498,72 ha sendo que em 1936 foram rearborizados 9,03 ha.
Assim, a idade de alguns dos pinheiros que arderam há 15 dias varia entre os 80 e os 100 anos. Poder-se-ia pensar que árvores com esta idade seriam gigantescas, mas é preciso não dissociar as mesmas do solo onde foram plantadas. As alvas de Pataias eram baldios, terrenos inóspitos de dunas móveis e, portanto, quase estéreis.
Com o mais que provável corte dos cerca de 150 hectares afetados pelo incêndio de há 15 dias, as dunas da Alva de Pataias voltarão ao seu aspecto inóspito de há 100 anos atrás. Se por um lado será uma oportunidade de olhar para o aspecto real das dunas do Camarção e dos Outeirões, outro, mais preocupante, será com a rearborização. Mesmo que a arborização seja feita num curto espaço de tempo e com pinheiro bravo, provavelmente, nem daqui a 40 anos teremos uma mancha florestal próxima daquela que existia há um mês, devido à fraca qualidade dos solos.
As alvas da freguesia de Pataias são constituídas por baldios municipais (pertença da Câmara Municipal de Alcobaça) sob gestão (atualmente) do ICNF – Instituto de Conservação da Natureza e da Floresta.
As denominadas “Alvas” são quatro: Alva de Água de Madeiros (60,49 hectares), Alva da Senhora da Vitória (306,20 ha), Alva da Mina do Azeche (213,61 ha) e Alva de Pataias (507,75 ha). No total, quando inicialmente delimitadas, as “Alvas” perfaziam 1079,02 hectares.
Em 1917, as “alvas” passaram a fazer parte dos designados Perímetros Florestais. Nesse ano a Câmara Municipal solicitou a integração dos baldios existentes na freguesia de Pataias «cujas areias caminham à mercê dos ventos» no regime florestal parcial, o que aconteceu através do Decreto Nº3264 de 27 de julho.
[…] Os denominados Perímetros Florestais são constituídos por terrenos baldios, autárquicos ou particulares, submetidos ao Regime Florestal por força dos decretos de 1901 e 1903.
O Regime Florestal é o conjunto de disposições destinadas a assegurar não só a criação, exploração e conservação da riqueza silvícola, sob o ponto de vista da economia nacional, mas também o revestimento florestal dos terrenos cuja arborização seja de utilidade pública, e conveniente ou necessária para o bom regime das águas e defesa das várzeas, para a valorização das planícies áridas e benefício do clima, ou para a fixação e conservação do solo, nas montanhas, e das areias, no litoral marítimo. (parte IV, artigo 25.º, do Decreto de 24 de Dezembro de 1901).
O Regime Florestal é Parcial quando aplicado a terrenos baldios, a terrenos das autarquias ou a terrenos de particulares, subordinando a existência de floresta a determinados fins de utilidade pública, permite que na sua exploração sejam atendidos os interesses imediatos do seu possuidor. (parte IV, artigos 26.º e 27.º, do Decreto de 24 de Dezembro de 1901).[…]
Ou seja, por outras palavras, as “Alvas” da freguesia de Pataias, cujo terreno é da propriedade da Câmara Municipal de Alcobaça, foram arborizadas pelos Serviços Florestais do Estado Português, a quem compete a gestão, exploração e propriedade das árvores. No entanto, sempre que a Câmara o desejar, esses terrenos podem sair do Regime Florestal Parcial, desde que o Estado seja ressarcido pela despesa e investimento feito na arborização destas áreas. Há assim uma repartição das receitas entre o município e o Estado aquando o corte dos pinheiros.
Um exemplo deste facto é a venda de 143,45 hectares da Alva de Pataias à Cibra-Pataias em 1961, tendo sido a Câmara obrigada a ressarcir o Estado em cerca de 800 contos (valor da madeira existente) do total dos 3300 em que foi acordada a venda.
Histórico de desanexações e alterações da composição da área geográfica das Alvas de Pataias:
Decreto 3264 de 27 de julho de 1917
Integração das Alvas da freguesia de Pataias no Regime Florestal Parcial
1961
Venda de 143,45 hectares da Alva de Pataias à Cibra.
Decreto 46401 de 21 de junho de 1965
Exclui do regime florestal parcial duas parcelas da Alva de Pataias e da Alva da Senhora da Vitória
Decreto 541/71 de 12 de abril
Exclui do regime florestal parcial parcela para abertura de caminho público (estrada de Pataias-Paredes da Vitória)
Decreto 36/92 de 3 de agosto
Altera a composição da área geográfica da Alva da Água de Madeiros
Decreto 4/2000 de 9 de março
Desanexação de 12268 m2 da Alva de Pataias para construção do quartel dos Bombeiros de Pataias
Decreto 6/2000 de 9 de março
Desanexação de 3,24 ha para expansão do perímetro urbano de Pataias (piscinas)
Decreto 15/2003 de 17 de abril
Desanexação de 32,72 ha para ampliação da Zona Industrial de Pataias
Decreto 29/2003 de 18 de julho
Desanexação de 7,46 ha das Alvas de Pataias, Senhora da Vitória e Mina do Azeche para construção da estrada atlântica e pista de ciclistas
Decreto 19/2013 de 24 de junho
Desanexação de 11,95 ha para construção de zona desportiva e novo mercado de Pataias, num prazo de 6 anos.
Ou seja, originalmente as Alvas da Freguesia de Pataias integradas em Regime Florestal Parcial eram de 1079,02 hectares. Com vendas e desanexações, essa área atualmente será de “apenas” 864,60 hectares – uma diminuição de 19,9%.
Outra curiosidade, quando se falam de cerca 50 hectares da Alva de Pataias alegadamente envolvidos numa troca de terrenos pela Câmara Municipal. As desanexações ocorridas em abril de 2003 e junho de 2013 perfazem quase esses 50 ha (32,72 + 11,95 = 44,67 hectares).
Outras curiosidades estão relacionadas com a arborização das Alvas. A arborização dos cerca de 1080 ha das Alvas decorre num período de 18 anos entre 1918 e 1936.
A Alva de Água de Madeiros decorre entre 1926 e 1927.
A Alva de da Senhora da Vitória decorre entre 1927 e 1928.
A Alva da Mina do Azeche decorre entre 1929 e 1930.
A Alva de Pataias é, no entanto, a primeira a ser arborizada, há quase cem anos, no biénio 1918-1919. Foram arborizados 498,72 ha sendo que em 1936 foram rearborizados 9,03 ha.
Assim, a idade de alguns dos pinheiros que arderam há 15 dias varia entre os 80 e os 100 anos. Poder-se-ia pensar que árvores com esta idade seriam gigantescas, mas é preciso não dissociar as mesmas do solo onde foram plantadas. As alvas de Pataias eram baldios, terrenos inóspitos de dunas móveis e, portanto, quase estéreis.
Com o mais que provável corte dos cerca de 150 hectares afetados pelo incêndio de há 15 dias, as dunas da Alva de Pataias voltarão ao seu aspecto inóspito de há 100 anos atrás. Se por um lado será uma oportunidade de olhar para o aspecto real das dunas do Camarção e dos Outeirões, outro, mais preocupante, será com a rearborização. Mesmo que a arborização seja feita num curto espaço de tempo e com pinheiro bravo, provavelmente, nem daqui a 40 anos teremos uma mancha florestal próxima daquela que existia há um mês, devido à fraca qualidade dos solos.
segunda-feira, 17 de agosto de 2015
Alva de Pataias - mais de 150 hectares ardidos
A notícia na edição 1147 de 13 de agosto de 2015 do Região de Cister
Pataias - chamas foram combatidas durante três dias pelos bombeiros
Grande incêndio consome cerca de 150 hectares de pinhal
Operacionais envolvidos: 387. Veículos terrestres: 114. Meios aéreos: 4. Máquinas de rasto: 2. Duração dos trabalhos: 3 dias. Hectares de pinhal ardidos: 146. Estes são os dados oficiais referentes ao incêndio que deflagrou na passada sexta-feira, em Pataias, tendo reacendido no sábado e domingo, causando o pânico entre a população.
O alerta foi dado às 14:15 horas de sexta-feira. Um incêndio tinha deflagrado na estrada que liga Pataias às Paredes, numa zona que distava mais de 300 metros da estrada, no meio do pinhal. De imediato, todos os mecanismos foram acionados. Em pouco tempo, viaturas provenientes de todas as corporações do distrito de Leiria rumavam à vila, onde já se encontravam os elementos da Associação dos Produtores Florestais dos Concelhos de Alcobaça e Nazaré. Mais tarde, chegavam as viaturas oriundas do distrito de Lisboa e os meios aéreos.
Durantes várias horas, viveram-se momentos dramáticos. “Houve algumas aproximações junto às casas que criaram preocupação”, confirma Nélio Gomes, comandante dos Bombeiros Voluntários de Pataias. No entanto, a intervenção dos bombeiros foi eficaz.
O Lar de Pataias foi evacuado “não por perigo, mas pela grande concentração de fumo que poderia dificultar o funcionamento do sistema respiratório dos idosos”, explica o comandante.
Até ao final da noite, os utentes do Lar mantiveram-se no salão do Clube Desportivo Pataiense. De registar que na quarta-feira já havia deflagrado um incêndio no mesmo local, tendo sido rapidamente controlado. “Há sempre a hipótese de se tratar de fogo posto”, confirma Nélio Gomes, que destaca a “reação positiva da população e comércio local que permitiram a sustentabilidade da logística da operação”.
Por sua vez, Valter Ribeiro, presidente da União de Freguesias de Pataias e Martingança, lamenta “a maior tragédia dos últimos anos na nossa freguesia” e agradece “a todos os envolvidos” a intervenção.
Pataias - chamas foram combatidas durante três dias pelos bombeiros
Grande incêndio consome cerca de 150 hectares de pinhal
Operacionais envolvidos: 387. Veículos terrestres: 114. Meios aéreos: 4. Máquinas de rasto: 2. Duração dos trabalhos: 3 dias. Hectares de pinhal ardidos: 146. Estes são os dados oficiais referentes ao incêndio que deflagrou na passada sexta-feira, em Pataias, tendo reacendido no sábado e domingo, causando o pânico entre a população.
O alerta foi dado às 14:15 horas de sexta-feira. Um incêndio tinha deflagrado na estrada que liga Pataias às Paredes, numa zona que distava mais de 300 metros da estrada, no meio do pinhal. De imediato, todos os mecanismos foram acionados. Em pouco tempo, viaturas provenientes de todas as corporações do distrito de Leiria rumavam à vila, onde já se encontravam os elementos da Associação dos Produtores Florestais dos Concelhos de Alcobaça e Nazaré. Mais tarde, chegavam as viaturas oriundas do distrito de Lisboa e os meios aéreos.
Durantes várias horas, viveram-se momentos dramáticos. “Houve algumas aproximações junto às casas que criaram preocupação”, confirma Nélio Gomes, comandante dos Bombeiros Voluntários de Pataias. No entanto, a intervenção dos bombeiros foi eficaz.
O Lar de Pataias foi evacuado “não por perigo, mas pela grande concentração de fumo que poderia dificultar o funcionamento do sistema respiratório dos idosos”, explica o comandante.
Até ao final da noite, os utentes do Lar mantiveram-se no salão do Clube Desportivo Pataiense. De registar que na quarta-feira já havia deflagrado um incêndio no mesmo local, tendo sido rapidamente controlado. “Há sempre a hipótese de se tratar de fogo posto”, confirma Nélio Gomes, que destaca a “reação positiva da população e comércio local que permitiram a sustentabilidade da logística da operação”.
Por sua vez, Valter Ribeiro, presidente da União de Freguesias de Pataias e Martingança, lamenta “a maior tragédia dos últimos anos na nossa freguesia” e agradece “a todos os envolvidos” a intervenção.
domingo, 16 de agosto de 2015
Pataias - possível geminação com La Queue en Brie
A notícia na edição 1147 de 13 de agosto de 2015 do Região de Cister
Pataias - Vereadora gaulesa tem visitado instituições da união de freguesias
Vila poderá ser geminada com município francês de La Queue en Brie
A vereadora do município francês de La Queue en Brie, Ana Maria de Almeida, encontra-se na União de Freguesias de Pataias e Mar tingança, onde tem visitado algumas instituições acompanhada pelo presidente da autarquia, Valter Ribeiro, que visitou recentemente aquele município da região de Paris.
“O objetivo futuro passa pela geminação das duas localidades e o inerente intercâmbio cultural, desportivo e recreativo”, refere Valter Ribeiro, adiantando que se pretende “também fazer intercâmbios entre os lares das duas localidades, assim como com as camadas mais jovens”. “Seria muito proveitoso se alguns dos nossos jovens pudessem ser acolhidos durante algum tempo em residências de famílias de La Queue en Brie e vice versa”, argumenta o autarca.
O assunto - que já foi ventilado na última Assembleia de Freguesia da União de Freguesias de Pataias e Martingança - ainda deverá ser discutido e aprovado pelos órgãos deliberativos locais e de La Queue em Brie.
Por enquanto, ambos os autarcas tentam definir as alineas contratuais do processo de geminação.
Registe-se que a vereadora do município da região de Paris é de origem portuguesa e é autarca num município onde residem muitos emigrantes naturais do distrito de Leiria. A cooperação entre as duas localidades foi a razão da visita da autarca.
Pataias - Vereadora gaulesa tem visitado instituições da união de freguesias
Vila poderá ser geminada com município francês de La Queue en Brie
A vereadora do município francês de La Queue en Brie, Ana Maria de Almeida, encontra-se na União de Freguesias de Pataias e Mar tingança, onde tem visitado algumas instituições acompanhada pelo presidente da autarquia, Valter Ribeiro, que visitou recentemente aquele município da região de Paris.
“O objetivo futuro passa pela geminação das duas localidades e o inerente intercâmbio cultural, desportivo e recreativo”, refere Valter Ribeiro, adiantando que se pretende “também fazer intercâmbios entre os lares das duas localidades, assim como com as camadas mais jovens”. “Seria muito proveitoso se alguns dos nossos jovens pudessem ser acolhidos durante algum tempo em residências de famílias de La Queue en Brie e vice versa”, argumenta o autarca.
O assunto - que já foi ventilado na última Assembleia de Freguesia da União de Freguesias de Pataias e Martingança - ainda deverá ser discutido e aprovado pelos órgãos deliberativos locais e de La Queue em Brie.
Por enquanto, ambos os autarcas tentam definir as alineas contratuais do processo de geminação.
Registe-se que a vereadora do município da região de Paris é de origem portuguesa e é autarca num município onde residem muitos emigrantes naturais do distrito de Leiria. A cooperação entre as duas localidades foi a razão da visita da autarca.
sábado, 15 de agosto de 2015
sexta-feira, 14 de agosto de 2015
Estabilização da arriba de Água de Madeiros
Via:
https://www.mestredobras.pt/Anuncio-Concurso-Publico/70014775/Anuncio-de-procedimento-no-5039-Empreitada1510P-Estabilizacao-da-Arriba-da-Praia-de-Agua-de-Madeiros
Município de Alcobaça
Empreitada1510P - Estabilização da Arriba da Praia de Água de Madeiros
MUNICÍPIO DE ALCOBAÇA
Anúncio de procedimento n.º 5039/2015
MODELO DE ANÚNCIO DO CONCURSO PÚBLICO
1 - IDENTIFICAÇÃO E CONTACTOS DA ENTIDADE ADJUDICANTE
NIF e designação da entidade adjudicante:
506874249 - Município de Alcobaça
Endereço: Praça João de Deus Ramos
Código postal: 2461 501
Localidade: Alcobaça
Telefone: 00351 262580800
Endereço Eletrónico: concursos@cm-alcobaca.pt
2 - OBJETO DO CONTRATO
Designação do contrato: Empreitada1510P - Estabilização da Arriba da Praia de Água de Madeiros
Tipo de Contrato: Empreitada de Obras Públicas
Valor do preço base do procedimento 102500.00 EUR
Classificação CPV (Vocabulário Comum para os Contratos Públicos)
Objeto principal
Vocabulário principal: 45243000
3 - INDICAÇÕES ADICIONAIS
O concurso destina-se à celebração de um acordo quadro: Não
O concurso destina-se à instituição de um sistema de aquisição dinâmico: Não
É utilizado um leilão eletrónico: Não
É adotada uma fase de negociação: Não
4 - ADMISSIBILIDADE DA APRESENTAÇÃO DE PROPOSTAS VARIANTES: Não
6 - LOCAL DA EXECUÇÃO DO CONTRATO
Água de Madeiros, Pataias
País: PORTUGAL
Distrito: Leiria
Concelho: Alcobaça
Código NUTS: PT16B
7 - PRAZO DE EXECUÇÃO DO CONTRATO
Empreitadas de obras públicas
Prazo contratual de 30 dias contados nos termos do disposto no nº 1 do artigo 362º do CCP
9 - ACESSO ÀS PEÇAS DO CONCURSO E APRESENTAÇÃO DAS PROPOSTAS
9.1 - Consulta das peças do concurso
Designação do serviço da entidade adjudicante onde se encontram disponíveis as peças do concurso para consulta dos interessados:
Secção de Obras Municipais
Endereço desse serviço: Rua da Liberdade
Código postal: 2460 060
Localidade: Alcobaça
Endereço Eletrónico: jose.francisco@cm-alcobaca.pt
9.2 - Meio eletrónico de fornecimento das peças do concurso e de apresentação das propostas
Plataforma eletrónica utilizada pela entidade adjudicante
ConstruLink (https://www.compraspublicas.com/)
10 - PRAZO PARA APRESENTAÇÃO DAS PROPOSTAS OU DAS VERSÕES INICIAIS DAS PROPOSTAS SEMPRE QUE SE
TRATE DE UM SISTEMA DE AQUISIÇÃO DINÂMICO
Até às 17 : 00 do 9 º dia a contar da data de envio do presente anúncio
11 - PRAZO DURANTE O QUAL OS CONCORRENTES SÃO OBRIGADOS A MANTER AS RESPETIVAS PROPOSTAS
90 dias a contar do termo do prazo para a apresentação das propostas
12 - CRITÉRIO DE ADJUDICAÇÃO
Proposta economicamente mais vantajosa
Fatores e eventuais subfatores acompanhados dos respetivos coeficientes de ponderação: Preço Proposto (75%) e Qualidade da Proposta
(25%)
14 - IDENTIFICAÇÃO E CONTACTOS DO ÓRGÃO DE RECURSO ADMINISTRATIVO
Designação: Município de Alcobaça
Endereço: Praça João de Deus Ramos
Código postal: 2461 501
Localidade: Alcobaça
Endereço Eletrónico: geral@cm-alcobaca.pt
15 - DATA DE ENVIO DO ANÚNCIO PARA PUBLICAÇÃO NO DIÁRIO DA REPÚBLICA
2015/08/13
16 - O PROCEDIMENTO A QUE ESTE ANÚNCIO DIZ RESPEITO TAMBÉM É PUBLICITADO NO JORNAL OFICIAL DA
UNIÃO EUROPEIA: Não
17 - OUTRAS INFORMAÇÕES
Regime de contratação: DL nº 18/2008, de 29.01
18 - IDENTIFICAÇÃO DO AUTOR DO ANÚNCIO
Nome: Paulo Jorge Marques Inácio
Cargo: Presidente da Câmara
https://www.mestredobras.pt/Anuncio-Concurso-Publico/70014775/Anuncio-de-procedimento-no-5039-Empreitada1510P-Estabilizacao-da-Arriba-da-Praia-de-Agua-de-Madeiros
Município de Alcobaça
Empreitada1510P - Estabilização da Arriba da Praia de Água de Madeiros
MUNICÍPIO DE ALCOBAÇA
Anúncio de procedimento n.º 5039/2015
MODELO DE ANÚNCIO DO CONCURSO PÚBLICO
1 - IDENTIFICAÇÃO E CONTACTOS DA ENTIDADE ADJUDICANTE
NIF e designação da entidade adjudicante:
506874249 - Município de Alcobaça
Endereço: Praça João de Deus Ramos
Código postal: 2461 501
Localidade: Alcobaça
Telefone: 00351 262580800
Endereço Eletrónico: concursos@cm-alcobaca.pt
2 - OBJETO DO CONTRATO
Designação do contrato: Empreitada1510P - Estabilização da Arriba da Praia de Água de Madeiros
Tipo de Contrato: Empreitada de Obras Públicas
Valor do preço base do procedimento 102500.00 EUR
Classificação CPV (Vocabulário Comum para os Contratos Públicos)
Objeto principal
Vocabulário principal: 45243000
3 - INDICAÇÕES ADICIONAIS
O concurso destina-se à celebração de um acordo quadro: Não
O concurso destina-se à instituição de um sistema de aquisição dinâmico: Não
É utilizado um leilão eletrónico: Não
É adotada uma fase de negociação: Não
4 - ADMISSIBILIDADE DA APRESENTAÇÃO DE PROPOSTAS VARIANTES: Não
6 - LOCAL DA EXECUÇÃO DO CONTRATO
Água de Madeiros, Pataias
País: PORTUGAL
Distrito: Leiria
Concelho: Alcobaça
Código NUTS: PT16B
7 - PRAZO DE EXECUÇÃO DO CONTRATO
Empreitadas de obras públicas
Prazo contratual de 30 dias contados nos termos do disposto no nº 1 do artigo 362º do CCP
9 - ACESSO ÀS PEÇAS DO CONCURSO E APRESENTAÇÃO DAS PROPOSTAS
9.1 - Consulta das peças do concurso
Designação do serviço da entidade adjudicante onde se encontram disponíveis as peças do concurso para consulta dos interessados:
Secção de Obras Municipais
Endereço desse serviço: Rua da Liberdade
Código postal: 2460 060
Localidade: Alcobaça
Endereço Eletrónico: jose.francisco@cm-alcobaca.pt
9.2 - Meio eletrónico de fornecimento das peças do concurso e de apresentação das propostas
Plataforma eletrónica utilizada pela entidade adjudicante
ConstruLink (https://www.compraspublicas.com/)
10 - PRAZO PARA APRESENTAÇÃO DAS PROPOSTAS OU DAS VERSÕES INICIAIS DAS PROPOSTAS SEMPRE QUE SE
TRATE DE UM SISTEMA DE AQUISIÇÃO DINÂMICO
Até às 17 : 00 do 9 º dia a contar da data de envio do presente anúncio
11 - PRAZO DURANTE O QUAL OS CONCORRENTES SÃO OBRIGADOS A MANTER AS RESPETIVAS PROPOSTAS
90 dias a contar do termo do prazo para a apresentação das propostas
12 - CRITÉRIO DE ADJUDICAÇÃO
Proposta economicamente mais vantajosa
Fatores e eventuais subfatores acompanhados dos respetivos coeficientes de ponderação: Preço Proposto (75%) e Qualidade da Proposta
(25%)
14 - IDENTIFICAÇÃO E CONTACTOS DO ÓRGÃO DE RECURSO ADMINISTRATIVO
Designação: Município de Alcobaça
Endereço: Praça João de Deus Ramos
Código postal: 2461 501
Localidade: Alcobaça
Endereço Eletrónico: geral@cm-alcobaca.pt
15 - DATA DE ENVIO DO ANÚNCIO PARA PUBLICAÇÃO NO DIÁRIO DA REPÚBLICA
2015/08/13
16 - O PROCEDIMENTO A QUE ESTE ANÚNCIO DIZ RESPEITO TAMBÉM É PUBLICITADO NO JORNAL OFICIAL DA
UNIÃO EUROPEIA: Não
17 - OUTRAS INFORMAÇÕES
Regime de contratação: DL nº 18/2008, de 29.01
18 - IDENTIFICAÇÃO DO AUTOR DO ANÚNCIO
Nome: Paulo Jorge Marques Inácio
Cargo: Presidente da Câmara
quinta-feira, 13 de agosto de 2015
CD Pataiense - portas fechadas (no trinco)
A notícia na edição 1147 do Região de Cister de 13 de agosto de 2015
Pataias - Assembleia Geral da passada sexta-feira não foi bem sucedida
Pataiense pode mesmo vir a fechar portas
O Clube Desportivo Pataiense encerrou as portas depois de não terem surgido listas candidatas à Direção, na assembleia geral realizada na passada sextafeira.
Depois de falhadas várias tentativas para encontrar uma Direção para o clube, um grupo de sócios aceitou constituir uma comissão de gestão que contou com 30 dias para formar uma Direção. No entanto, não reuniram elenco suficiente para avançar com uma candidatura. Na assembleia geral realizada na passada sexta-feira, os sócios João Vieira, Olavo Ribeiro, Fernando Bernardes, Joaquim Santos e Alfredo Coutinho foram nomeados fiéis depositários das chaves do clube de Pataias, comprometendo-se a desempenhar apenas assuntos administrativos (pagamento das despesas correntes, nomeadamente água e luz, e recepção do correio).
Até ao final de agosto, os sócios que integram a Comissão Administrativa esperam que surja uma lista de sócios disponíveis para constituir uma Direção capaz de conduzir os destinos do Pataiense, no próximo mandato. Caso contrário, o executivo da União de Freguesias de Pataias e Martingança será chamado a intervir no processo, que poderá resultar no encerramento definitivo do clube.
Pataias - Assembleia Geral da passada sexta-feira não foi bem sucedida
Pataiense pode mesmo vir a fechar portas
O Clube Desportivo Pataiense encerrou as portas depois de não terem surgido listas candidatas à Direção, na assembleia geral realizada na passada sextafeira.
Depois de falhadas várias tentativas para encontrar uma Direção para o clube, um grupo de sócios aceitou constituir uma comissão de gestão que contou com 30 dias para formar uma Direção. No entanto, não reuniram elenco suficiente para avançar com uma candidatura. Na assembleia geral realizada na passada sexta-feira, os sócios João Vieira, Olavo Ribeiro, Fernando Bernardes, Joaquim Santos e Alfredo Coutinho foram nomeados fiéis depositários das chaves do clube de Pataias, comprometendo-se a desempenhar apenas assuntos administrativos (pagamento das despesas correntes, nomeadamente água e luz, e recepção do correio).
Até ao final de agosto, os sócios que integram a Comissão Administrativa esperam que surja uma lista de sócios disponíveis para constituir uma Direção capaz de conduzir os destinos do Pataiense, no próximo mandato. Caso contrário, o executivo da União de Freguesias de Pataias e Martingança será chamado a intervir no processo, que poderá resultar no encerramento definitivo do clube.
quarta-feira, 12 de agosto de 2015
terça-feira, 11 de agosto de 2015
segunda-feira, 10 de agosto de 2015
Agradecimento
Recebido via e-mail, com pedido de publicação.
"A Direção da ABEOTL de Pataias vem por este meio agradecer a todos quantos ajudaram a nossa Instituição na passada Sexta-feira dia 7 de Agosto, na situação de emergência vivida."
"A Direção da ABEOTL de Pataias vem por este meio agradecer a todos quantos ajudaram a nossa Instituição na passada Sexta-feira dia 7 de Agosto, na situação de emergência vivida."
domingo, 9 de agosto de 2015
O clima do litoral de Pataias
Nevoeiro de manhã, ventania à tarde.
Especialmente durante o Verão, conhece-se a grande diferença entre o estado de tempo existente em Pataias e as condições meteorológicas do litoral. Os nevoeiros matinais e a nortada à tarde são verdadeiros ex-libris das nossas praias. A maior parte das vezes, os contrastes existentes são tão grandes que há uma fronteira invisível que se estende até ao “cruto”do vale de Paredes, que anuncia a entrada “num outro país”.
Os nevoeiros matinais
O nevoeiro forma-se por condensação do vapor de água, em condições de estabilidade, nas camadas mais baixas da atmosfera. Na sua génese, os nevoeiros podem ser classificados como de advecção, de radiação, mistos de advecção/radiação, orográficos e frontais.
No nosso litoral, os nevoeiros mais comuns são os de advecção. Os nevoeiros de advecção resultam do movimento horizontal do ar sobre uma superfície de terra ou de água.
No mar, junto à costa ocidental o nevoeiro ocorre com mais frequência no Verão, durante a madrugada e manhã. A sua origem está associada ao movimento Oeste-Este das massas de ar e à sua condensação sobre as massas continentais arrefecidas durante a noite e ainda sobre as águas atlânticas costeiras, também elas arrefecidas, mas pelos fenómenos de upwelling comuns nessa altura do ano. Esse arrefecimento vai provocar a condensação do vapor de água existente nas massas de ar e a consequente formação do nevoeiro. Durante a tarde, o nevoeiro tem tendência a dissipar-se, como consequência do aquecimento e da intensificação da brisa.
Este tipo de nevoeiro é particularmente intenso a norte do cabo Carvoeiro e em terra apenas afeta uma estreita faixa litoral.
Dois outros factos podem ainda ajudar a explicar a ocorrência e intensidade destes nevoeiros matinais:
- Em primeiro, a grande cobertura vegetal existente (associada às matas nacionais que se estendem de Mira até à Nazaré), com grande evapotranspiração associada, e consequentemente uma maior humidade absoluta.
- Em segundo, o perfil de arriba em algumas secções da costa, que obriga a uma subida das massas de ar oceânicas e ao seu consequente arrefecimento (e posterior condensação).
A ocorrência destes nevoeiros matinais no litoral de Pataias pode ocorrer cerca de 23 dias por ano, com especial incidência nos meses de Verão.
A “nortada”
Ao contrário do processo de formação do nevoeiro que é um fenómeno local, a “nortada” insere-se num conjunto de circunstâncias associadas aos grandes movimentos da atmosfera.
Tipicamente, a “nortada” acontece no Verão, altura em que o Anticiclone dos Açores viaja para norte da península ibérica, para latitudes semelhantes às da Bretanha (França), e faz sentir a sua influência a partir das ilhas britânicas.
Paralelamente, o interior da Península Ibérica sofre um forte aquecimento (estamos no verão, o que acentua o fenómeno da continentalidade), o que vai criar no seu interior um centro de baixas pressões de origem térmica. Sabendo-se que as massas de ar se deslocam das zonas de anticiclones (altas pressões) para os centros depressionários (baixas pressões), este movimento vai criar um vento constante que no nosso litoral tem o sentido Norte-Sul ou Noroeste-Sudeste, dando origem à “nortada”. O fenómeno é maior durante a tarde, devido ao maior aquecimento do interior da Península Ibérica (acentuando as baixas pressões aí existentes) quando comparado com outros períodos do dia (manhã ou noite,por exemplo).
Não deixa de ser curioso que o aumento da intensidade do vento durante a tarde vai contribuir para dissipar o nevoeiro existente, mas ao mesmo tempo vai intensificar o fenómeno de upwelling, uma das causas do nevoeiro no nosso litoral.
Glossário
Upwelling – fenómeno ocorrido nos oceanos que carateriza o movimento das águas desde zonas mais profundas até à superfície, isto é, uma corrente vertical do fundo para a superfície. Neste fenómeno, está envolvido o transporte de águas profundas mais frias e ricas em nutrientes até à superfície. Os nitratos e fosfatos arrastados podem assim ser utilizados pelos organismos para produzirem matéria orgânica, resultando numa elevada concentração de nutrientes e elevada produção primária à superfície que suporta o crescimento do zooplâncton, de peixes e aves marinhas.
O fenómeno de upwelling carateriza-se assim, também, por um arrefecimento ligeiro das águas superficiais.
Continentalidade – É um dos fatores climáticos mais significativos. Definido pela proximidade ou afastamento de um lugar relativamente às massas oceânicas, carateriza-se pela influência das mesmas sobre a temperatura e a precipitação. Nos locais próximos do oceano, as temperaturas são mais amenas e constantes, apresentando uma menor amplitude térmica e registando valores de precipitação mais elevados. Nas regiões mais afastadas dos oceanos e no interior dos continentes, as amplitudes térmicas são maiores (apresentando temperaturas mínimas mais baixas e temperaturas máximas mais altas), registando-se ainda uma forte diminuição da precipitação.
Paredes da Vitória - o estado de tempo raramente é igual ao de Pataias, apenas 5km para o interior
Especialmente durante o Verão, conhece-se a grande diferença entre o estado de tempo existente em Pataias e as condições meteorológicas do litoral. Os nevoeiros matinais e a nortada à tarde são verdadeiros ex-libris das nossas praias. A maior parte das vezes, os contrastes existentes são tão grandes que há uma fronteira invisível que se estende até ao “cruto”do vale de Paredes, que anuncia a entrada “num outro país”.
Os nevoeiros matinais
O nevoeiro forma-se por condensação do vapor de água, em condições de estabilidade, nas camadas mais baixas da atmosfera. Na sua génese, os nevoeiros podem ser classificados como de advecção, de radiação, mistos de advecção/radiação, orográficos e frontais.
No nosso litoral, os nevoeiros mais comuns são os de advecção. Os nevoeiros de advecção resultam do movimento horizontal do ar sobre uma superfície de terra ou de água.
A formação do nevoeiro de advecção, característico do nosso litoral
No mar, junto à costa ocidental o nevoeiro ocorre com mais frequência no Verão, durante a madrugada e manhã. A sua origem está associada ao movimento Oeste-Este das massas de ar e à sua condensação sobre as massas continentais arrefecidas durante a noite e ainda sobre as águas atlânticas costeiras, também elas arrefecidas, mas pelos fenómenos de upwelling comuns nessa altura do ano. Esse arrefecimento vai provocar a condensação do vapor de água existente nas massas de ar e a consequente formação do nevoeiro. Durante a tarde, o nevoeiro tem tendência a dissipar-se, como consequência do aquecimento e da intensificação da brisa.
Este tipo de nevoeiro é particularmente intenso a norte do cabo Carvoeiro e em terra apenas afeta uma estreita faixa litoral.
Dois outros factos podem ainda ajudar a explicar a ocorrência e intensidade destes nevoeiros matinais:
- Em primeiro, a grande cobertura vegetal existente (associada às matas nacionais que se estendem de Mira até à Nazaré), com grande evapotranspiração associada, e consequentemente uma maior humidade absoluta.
- Em segundo, o perfil de arriba em algumas secções da costa, que obriga a uma subida das massas de ar oceânicas e ao seu consequente arrefecimento (e posterior condensação).
A ocorrência destes nevoeiros matinais no litoral de Pataias pode ocorrer cerca de 23 dias por ano, com especial incidência nos meses de Verão.
Um exemplo dos nevoeiros de advecção matinais, junto ao litoral
A “nortada”
Ao contrário do processo de formação do nevoeiro que é um fenómeno local, a “nortada” insere-se num conjunto de circunstâncias associadas aos grandes movimentos da atmosfera.
Tipicamente, a “nortada” acontece no Verão, altura em que o Anticiclone dos Açores viaja para norte da península ibérica, para latitudes semelhantes às da Bretanha (França), e faz sentir a sua influência a partir das ilhas britânicas.
Situação meteorológica típica de Verão, com o Anticiclone dos Açores sobre as ilhas britânicas e uma depressão de origem térmica no centro da Península Ibérica
Paralelamente, o interior da Península Ibérica sofre um forte aquecimento (estamos no verão, o que acentua o fenómeno da continentalidade), o que vai criar no seu interior um centro de baixas pressões de origem térmica. Sabendo-se que as massas de ar se deslocam das zonas de anticiclones (altas pressões) para os centros depressionários (baixas pressões), este movimento vai criar um vento constante que no nosso litoral tem o sentido Norte-Sul ou Noroeste-Sudeste, dando origem à “nortada”. O fenómeno é maior durante a tarde, devido ao maior aquecimento do interior da Península Ibérica (acentuando as baixas pressões aí existentes) quando comparado com outros períodos do dia (manhã ou noite,por exemplo).
O movimento das massas de ar no hemisfério norte entre os centros de Alta Pressão (H - "high" em inglês) e de Baixa Pressão (L - "low" em inglês)
Não deixa de ser curioso que o aumento da intensidade do vento durante a tarde vai contribuir para dissipar o nevoeiro existente, mas ao mesmo tempo vai intensificar o fenómeno de upwelling, uma das causas do nevoeiro no nosso litoral.
Glossário
Upwelling – fenómeno ocorrido nos oceanos que carateriza o movimento das águas desde zonas mais profundas até à superfície, isto é, uma corrente vertical do fundo para a superfície. Neste fenómeno, está envolvido o transporte de águas profundas mais frias e ricas em nutrientes até à superfície. Os nitratos e fosfatos arrastados podem assim ser utilizados pelos organismos para produzirem matéria orgânica, resultando numa elevada concentração de nutrientes e elevada produção primária à superfície que suporta o crescimento do zooplâncton, de peixes e aves marinhas.
O fenómeno de upwelling carateriza-se assim, também, por um arrefecimento ligeiro das águas superficiais.
Continentalidade – É um dos fatores climáticos mais significativos. Definido pela proximidade ou afastamento de um lugar relativamente às massas oceânicas, carateriza-se pela influência das mesmas sobre a temperatura e a precipitação. Nos locais próximos do oceano, as temperaturas são mais amenas e constantes, apresentando uma menor amplitude térmica e registando valores de precipitação mais elevados. Nas regiões mais afastadas dos oceanos e no interior dos continentes, as amplitudes térmicas são maiores (apresentando temperaturas mínimas mais baixas e temperaturas máximas mais altas), registando-se ainda uma forte diminuição da precipitação.
sábado, 8 de agosto de 2015
O grande fogo da Alva de Pataias
O grande incêndio da Alva de Pataias nos orgãos de comunicação social:
Na RTP
http://www.rtp.pt/noticias/pais/lar-e-centro-de-tempos-livres-evacuado-em-pataias-alcobaca_n850048
No "Notícias ao minuto"
http://www.noticiasaominuto.com/pais/433091/fogo-em-pataias-mobiliza-cerca-de-150-operacionais-e-tres-meios-aereos
No Correio da Manhã
http://www.cmjornal.xl.pt/nacional/portugal/detalhe/chamas_provocam_panico.html
No Público
http://www.publico.pt/sociedade/noticia/fogo-no-concelho-de-alcobaca-em-fase-de-rescaldo-1704430
No Jornal de Notícias
http://www.jn.pt/paginainicial/pais/concelho.aspx?Distrito=Leiria&Concelho=Alcoba%E7a&Option=Interior&content_id=4720158
No Diário Digital
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=785486
No Diário Digital (atualização)
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=785464
No Diário de Notícias
http://www.dn.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=4720448
Na RTP
http://www.rtp.pt/noticias/pais/lar-e-centro-de-tempos-livres-evacuado-em-pataias-alcobaca_n850048
No "Notícias ao minuto"
http://www.noticiasaominuto.com/pais/433091/fogo-em-pataias-mobiliza-cerca-de-150-operacionais-e-tres-meios-aereos
No Correio da Manhã
http://www.cmjornal.xl.pt/nacional/portugal/detalhe/chamas_provocam_panico.html
No Público
http://www.publico.pt/sociedade/noticia/fogo-no-concelho-de-alcobaca-em-fase-de-rescaldo-1704430
No Jornal de Notícias
http://www.jn.pt/paginainicial/pais/concelho.aspx?Distrito=Leiria&Concelho=Alcoba%E7a&Option=Interior&content_id=4720158
No Diário Digital
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=785486
No Diário Digital (atualização)
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=785464
No Diário de Notícias
http://www.dn.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=4720448
sexta-feira, 7 de agosto de 2015
Incêndio na Alva de Pataias
Está a ocorrer um grande incêndio na Alva de Pataias.
Alegadamente começou junto à curva da morte e a esta hora chegou ao cruto da lagoa.
A informação no Região de Cister
http://www.regiaodecister.pt/pt/noticias/incendio-em-pataias-mobiliza-dezenas-de-homens
Incêndio em Pataias mobiliza dezenas de homens
Dezenas de homens acompanhados por dezenas de viaturas e um helicóptero combatem o incêndio que deflagrou esta sexta-feira, por volta das 15 horas, entre Pataias e Paredes da Vitória.
O vento forte levou à propagação das chamas nos limites da estrada, na zona perto do Talefe e a chamada "curva da morte", sendo que o trânsito foi interrompido pela GNR nos dois sentidos.
Por enquanto, não existem habitações em risco, mas o incêndio encontra-se próximo da Associação de Bem Estar e Ocupação de Tempos Livres de Pataias.
No local encontram-se as corporações de Pataias, Alcobaça, Nazaré, São Martinho do Porto, Leiria, Ortigosa, Batalha, Marinha Grande e Óbidos que tentam atenuar o incêndio que está a tomar grandes proporções.
Grandes incêndios em Pataias, que eu me lembre:
1991 Alva da Senhora da Vitória
1995(?) Alva da Mina do Azeche (até Vale Furado)
2010 Alva da Senhora da Vitória (encostada ao Pinhalinho)
2015 Alva de Pataias
Coincidências:
1991 - O segundo projeto de urbanização da Polvoeira já havia sido tornado público e não estava a ter a evolução pretendida.
1995(?) - Quando se falava no alcatroamento da estrada Vale Furado - Mina do Azeche e na permissão de construir sobre as arribas dos Valinhos.
2010 - Quando se procuravam terrenos para comprar contíguos ao Pinhalinho em relação ao projeto do Golfe.
2015 - Quando se fala na expansão dos terrenos do lar de Pataias para construção de um complexo residencial e de 50 ha como moeda de troca por terrenos em Alcobaça.
Factos:
Terça-feira passada fui fazer o reconhecimento para o passeio das "lagoas de Pataias". A vegetação estava completamente seca, muitos terrenos (pinhais) cheios de mato e descuidados.
O mês de julho de 2015 foi classificado como de seca severa.
Alegadamente começou junto à curva da morte e a esta hora chegou ao cruto da lagoa.
A informação no Região de Cister
http://www.regiaodecister.pt/pt/noticias/incendio-em-pataias-mobiliza-dezenas-de-homens
Incêndio em Pataias mobiliza dezenas de homens
Dezenas de homens acompanhados por dezenas de viaturas e um helicóptero combatem o incêndio que deflagrou esta sexta-feira, por volta das 15 horas, entre Pataias e Paredes da Vitória.
O vento forte levou à propagação das chamas nos limites da estrada, na zona perto do Talefe e a chamada "curva da morte", sendo que o trânsito foi interrompido pela GNR nos dois sentidos.
Por enquanto, não existem habitações em risco, mas o incêndio encontra-se próximo da Associação de Bem Estar e Ocupação de Tempos Livres de Pataias.
No local encontram-se as corporações de Pataias, Alcobaça, Nazaré, São Martinho do Porto, Leiria, Ortigosa, Batalha, Marinha Grande e Óbidos que tentam atenuar o incêndio que está a tomar grandes proporções.
Grandes incêndios em Pataias, que eu me lembre:
1991 Alva da Senhora da Vitória
1995(?) Alva da Mina do Azeche (até Vale Furado)
2010 Alva da Senhora da Vitória (encostada ao Pinhalinho)
2015 Alva de Pataias
Coincidências:
1991 - O segundo projeto de urbanização da Polvoeira já havia sido tornado público e não estava a ter a evolução pretendida.
1995(?) - Quando se falava no alcatroamento da estrada Vale Furado - Mina do Azeche e na permissão de construir sobre as arribas dos Valinhos.
2015 - Quando se fala na expansão dos terrenos do lar de Pataias para construção de um complexo residencial e de 50 ha como moeda de troca por terrenos em Alcobaça.
Factos:
Terça-feira passada fui fazer o reconhecimento para o passeio das "lagoas de Pataias". A vegetação estava completamente seca, muitos terrenos (pinhais) cheios de mato e descuidados.
O mês de julho de 2015 foi classificado como de seca severa.
Resultados dos exames nacionais
A notícia tem já um mês (9 de julho de 2015) e está disponível no site de "O Alcoa"
http://www.oalcoa.com/escolas-do-concelho-com-resultados-acima-da-media-nacional/
Escolas do concelho com resultados acima da média nacional
As médias das provas finais do 4º e 6º ano realizadas em maio por mais de 200 mil alunos voltaram a subir, segundo mostram os resultados das provas divulgados pelo Ministério da Educação e Ciência. Na prova de Português do 4º ano a média foi de 65,6 por cento (%) e o resultado a Matemática de 59,6%. Em 2014, as médias tinham sido, respetivamente, de 62,2% e de 56,1%. Segundo Gaspar Vaz, diretor do Agrupamento de Escolas de Cister – Alcobaça (AECA), nas mesmas provas a média do agrupamento foi de 66% a Português e de 62,8% a Matemática. De acordo com dados publicados por Helena Vinagre, diretora do Agrupamento de Escolas da Benedita (AEB), a média do agrupamento foi de 67,02% a Português e de 61,21%, a Matemática.
No 6º ano, nas mesmas disciplinas, as únicas que têm exame neste nível de escolaridade, as médias foram mais baixas, mas mesmo assim, melhores do que em 2014. A Português, a classificação média foi de 59,5% e a Matemática de 51%. No Agrupamento de Escolas de Cister: na Frei Estêvão Martins os resultados foram de 58,8% e de 52,27% a Português e Matemática, respetivamente; na D. Pedro I, de 59,3% e 53,42%; e em Pataias de 59,7% e 41,11%. No Agrupamento de Escolas da Benedita, as médias foram de 59,7% a Português, igualando Pataias, e 56,3% a Matemática, a média mais elevada do concelho.
http://www.oalcoa.com/escolas-do-concelho-com-resultados-acima-da-media-nacional/
Escolas do concelho com resultados acima da média nacional
As médias das provas finais do 4º e 6º ano realizadas em maio por mais de 200 mil alunos voltaram a subir, segundo mostram os resultados das provas divulgados pelo Ministério da Educação e Ciência. Na prova de Português do 4º ano a média foi de 65,6 por cento (%) e o resultado a Matemática de 59,6%. Em 2014, as médias tinham sido, respetivamente, de 62,2% e de 56,1%. Segundo Gaspar Vaz, diretor do Agrupamento de Escolas de Cister – Alcobaça (AECA), nas mesmas provas a média do agrupamento foi de 66% a Português e de 62,8% a Matemática. De acordo com dados publicados por Helena Vinagre, diretora do Agrupamento de Escolas da Benedita (AEB), a média do agrupamento foi de 67,02% a Português e de 61,21%, a Matemática.
No 6º ano, nas mesmas disciplinas, as únicas que têm exame neste nível de escolaridade, as médias foram mais baixas, mas mesmo assim, melhores do que em 2014. A Português, a classificação média foi de 59,5% e a Matemática de 51%. No Agrupamento de Escolas de Cister: na Frei Estêvão Martins os resultados foram de 58,8% e de 52,27% a Português e Matemática, respetivamente; na D. Pedro I, de 59,3% e 53,42%; e em Pataias de 59,7% e 41,11%. No Agrupamento de Escolas da Benedita, as médias foram de 59,7% a Português, igualando Pataias, e 56,3% a Matemática, a média mais elevada do concelho.
quinta-feira, 6 de agosto de 2015
Pataias - Jornadas Europeias do Património
A notícia no Região de Cister de 6 de agosto de 2015
Pataias
União de Freguesias associa-se às Jornadas Europeias do Património
Os fornos da cal de Pataias e a mina do Azeche são duas das sugestões das Jornadas Europeias do Património 2015, este ano subordinadas ao tema Património Industrial e Técnico.
Com o objetivo de sensibilizar os cidadãos para o seu valor e para a importância de um olhar atualizado acerca das suas potencialidades e do seu futuro, as Jornadas Europeias do Património contam este ano com a associação da União de Freguesias de Pataias e Martingança.
No dia 26 de setembro, terão lugar a visita guiada às ruínas do complexo industrial da Mina do Azeche, num percurso de três quilómetros. A saída para a visita fica agendada para as 10 horas, com saída do parque de campismo das Paredes. Às 16 horas, tem lugar a visita guiada aos fornos da cal. As inscrições encontram-se abertas e são obrigatórias.
Pataias
União de Freguesias associa-se às Jornadas Europeias do Património
Os fornos da cal de Pataias e a mina do Azeche são duas das sugestões das Jornadas Europeias do Património 2015, este ano subordinadas ao tema Património Industrial e Técnico.
Com o objetivo de sensibilizar os cidadãos para o seu valor e para a importância de um olhar atualizado acerca das suas potencialidades e do seu futuro, as Jornadas Europeias do Património contam este ano com a associação da União de Freguesias de Pataias e Martingança.
No dia 26 de setembro, terão lugar a visita guiada às ruínas do complexo industrial da Mina do Azeche, num percurso de três quilómetros. A saída para a visita fica agendada para as 10 horas, com saída do parque de campismo das Paredes. Às 16 horas, tem lugar a visita guiada aos fornos da cal. As inscrições encontram-se abertas e são obrigatórias.
quarta-feira, 5 de agosto de 2015
Insecto australiano vem combater as acácias
A notícia na edição de hoje do jornal "Público"
http://www.publico.pt/ecosfera/noticia/um-minusculo-insecto-australiano-vai-combater-as-acacias-em-portugal-1704126
Um minúsculo insecto australiano vai combater as acácias em Portugal
Cientistas obtêm autorização para começar a libertar insectos em Outubro.
Milhares de insectos australianos começarão a ser libertados no próximo Outono em Portugal para controlar uma praga vegetal que também veio daquele país. Em causa está uma pequenina vespa, com apenas três milímetros, capaz de comprometer a reprodução da acácia-de-espigas, uma planta também originária da Austrália que se espalhou descontroladamente por vastas áreas em Portugal.
Este tipo de controlo biológico é comum nalgumas circunstâncias – como para reduzir pragas que afectam culturas. No entanto, é a primeira vez que é autorizada, em Portugal, a libertação deliberada de um insecto para controlar directamente uma planta invasora.
Ironicamente, será uma espécie exótica – ou seja, que nunca existiu no país – a combater outra espécie exótica. Este tipo de operação, “se for mal feita, pode dar muito mal resultado”, afirma Hélia Marchante, investigadora do Departamento de Ambiente da Escola Superior Agrária de Coimbra, que há anos trabalha neste projecto. O principal risco seria o de outras plantas virem também a ser afectadas.
Mas neste caso, o insecto escolhido – da espécie Trichilogaster acaciaelongifoliae – tem uma relação específica com a acácia-de-espigas (Acacia longifólia), da qual depende para o seu ciclo reprodutivo. As fêmeas põem os ovos nas gemas das plantas – de onde brotam os ramos ou flores. Com o desenvolvimento das larvas, formam-se bugalhos ou galhas, impedindo o aparecimento das flores. Sem flores não há sementes, e sem sementes não há novas acácias.
Com este método, pretende-se eliminar um dos factores centrais para a proliferação desta praga em Portugal. “Um dos grandes problemas da acácia é que as suas sementes permanecem viáveis no solo por muitos anos”, explica Hélia Marchante. As acácias depois formam povoamentos muito densos, impedido que vingue qualquer outro tipo de vegetação e reduzindo os fluxos de água.
A utilização da minúscula vespa australiana já foi testada na África do Sul, onde o insecto foi libertado na natureza no princípio dos anos 1980. Houve reduções de mais de 85% na produção de sementes da acácia-de-espigas.
Em Portugal, há 12 anos que este projecto está a ser desenvolvido. Foram já feitos testes e ensaios em ambientes confinados. Para chegar à libertação dos insectos, foi preciso ainda passar por um longo processo de autorização, que começou no Instituto de Conservação da Natureza e Florestas, passou pela Direcção-Geral de Alimentação e Veterinária e seguiu depois para a Comissão Europeia.
Uma palavra decisiva foi a da Agência Europeia de Segurança Alimentar, a quem Bruxelas pediu uma avaliação do risco de introdução daquele insecto para a Europa. No seu parecer, de Abril passado, a agência concluiu que os riscos eram reduzidos, mas que a libertação deve ser monitorizada. Além disso, os efeitos sobre outras duas espécies de plantas – outra acácia invasora (Acacia retinodes) e a giesta-das-serras (Cytisus striatus) – deveriam ser melhor investigados.
A luz verde foi dada agora e em Outubro deverão começar a ser libertados os insectos, que virão em galhas provenientes da África do Sul. Serão dez a 15 quilos de cada vez. A área inicial do projecto, realizado em colaboração com o ICNF, estende-se entre a Figueira da Foz e São Jacinto. “Não vamos libertá-los em toda a costa”, diz Hélia Marchante.
http://www.publico.pt/ecosfera/noticia/um-minusculo-insecto-australiano-vai-combater-as-acacias-em-portugal-1704126
Um minúsculo insecto australiano vai combater as acácias em Portugal
Cientistas obtêm autorização para começar a libertar insectos em Outubro.
Milhares de insectos australianos começarão a ser libertados no próximo Outono em Portugal para controlar uma praga vegetal que também veio daquele país. Em causa está uma pequenina vespa, com apenas três milímetros, capaz de comprometer a reprodução da acácia-de-espigas, uma planta também originária da Austrália que se espalhou descontroladamente por vastas áreas em Portugal.
Este tipo de controlo biológico é comum nalgumas circunstâncias – como para reduzir pragas que afectam culturas. No entanto, é a primeira vez que é autorizada, em Portugal, a libertação deliberada de um insecto para controlar directamente uma planta invasora.
Ironicamente, será uma espécie exótica – ou seja, que nunca existiu no país – a combater outra espécie exótica. Este tipo de operação, “se for mal feita, pode dar muito mal resultado”, afirma Hélia Marchante, investigadora do Departamento de Ambiente da Escola Superior Agrária de Coimbra, que há anos trabalha neste projecto. O principal risco seria o de outras plantas virem também a ser afectadas.
Mas neste caso, o insecto escolhido – da espécie Trichilogaster acaciaelongifoliae – tem uma relação específica com a acácia-de-espigas (Acacia longifólia), da qual depende para o seu ciclo reprodutivo. As fêmeas põem os ovos nas gemas das plantas – de onde brotam os ramos ou flores. Com o desenvolvimento das larvas, formam-se bugalhos ou galhas, impedindo o aparecimento das flores. Sem flores não há sementes, e sem sementes não há novas acácias.
Com este método, pretende-se eliminar um dos factores centrais para a proliferação desta praga em Portugal. “Um dos grandes problemas da acácia é que as suas sementes permanecem viáveis no solo por muitos anos”, explica Hélia Marchante. As acácias depois formam povoamentos muito densos, impedido que vingue qualquer outro tipo de vegetação e reduzindo os fluxos de água.
A utilização da minúscula vespa australiana já foi testada na África do Sul, onde o insecto foi libertado na natureza no princípio dos anos 1980. Houve reduções de mais de 85% na produção de sementes da acácia-de-espigas.
Em Portugal, há 12 anos que este projecto está a ser desenvolvido. Foram já feitos testes e ensaios em ambientes confinados. Para chegar à libertação dos insectos, foi preciso ainda passar por um longo processo de autorização, que começou no Instituto de Conservação da Natureza e Florestas, passou pela Direcção-Geral de Alimentação e Veterinária e seguiu depois para a Comissão Europeia.
Uma palavra decisiva foi a da Agência Europeia de Segurança Alimentar, a quem Bruxelas pediu uma avaliação do risco de introdução daquele insecto para a Europa. No seu parecer, de Abril passado, a agência concluiu que os riscos eram reduzidos, mas que a libertação deve ser monitorizada. Além disso, os efeitos sobre outras duas espécies de plantas – outra acácia invasora (Acacia retinodes) e a giesta-das-serras (Cytisus striatus) – deveriam ser melhor investigados.
A luz verde foi dada agora e em Outubro deverão começar a ser libertados os insectos, que virão em galhas provenientes da África do Sul. Serão dez a 15 quilos de cada vez. A área inicial do projecto, realizado em colaboração com o ICNF, estende-se entre a Figueira da Foz e São Jacinto. “Não vamos libertá-los em toda a costa”, diz Hélia Marchante.
terça-feira, 4 de agosto de 2015
Apresentação do "Portal Participa"
Através do site da Agência Portuguesa do Ambiente
http://www.apambiente.pt/
Apresentação do Portal PARTICIPA
Teve hoje lugar, no Ministério do Ambiente, Ordenamento do território e Energia (MAOTE), a cerimónia pública de apresentação do Portal PARTICIPA, uma plataforma dedicada exclusivamente à participação pública dos cidadãos nos processos de consulta pública do MAOTE e das Entidades da Administração.
PARTICIPA.PT será, a partir de agora, o portal oficial onde serão disponibilizados os processos em consulta pública e que permitirá uma participação mais simples, mais ágil e mais eficiente.
http://www.participa.pt
http://www.apambiente.pt/
Apresentação do Portal PARTICIPA
Teve hoje lugar, no Ministério do Ambiente, Ordenamento do território e Energia (MAOTE), a cerimónia pública de apresentação do Portal PARTICIPA, uma plataforma dedicada exclusivamente à participação pública dos cidadãos nos processos de consulta pública do MAOTE e das Entidades da Administração.
PARTICIPA.PT será, a partir de agora, o portal oficial onde serão disponibilizados os processos em consulta pública e que permitirá uma participação mais simples, mais ágil e mais eficiente.
http://www.participa.pt
segunda-feira, 3 de agosto de 2015
Vereadores da oposição criticam gestão minoritária de Paulo Inácio
Através do site da Rádio Cister: http://cister.fm/cister/noticias/politica/a-gestao-do-imediato-e-do-improviso/
A GESTÃO DO IMEDIATO E DO IMPROVISO
Os quatro vereadores da Câmara Municipal de Alcobaça abaixo assinados, vêm tornar público o seguinte:
1. Com o sentido de responsabilidade que é nosso apanágio, temos viabilizado todas as propostas que colocam no centro das preocupações as populações do Concelho de Alcobaça, espelhado no número de aprovações em reuniões de Câmara ao longo deste mandato.
2. Tal facto, está comprovado na aprovação nomeadamente do projecto do circuito ao Convento de Cós e abertura do Monumento à visita de turistas. Na ocasião, tivemos o cuidado de chamar a atenção para a necessidade do projecto ser devidamente acompanhado quanto à sua sustentabilidade, tendo sido então aprovados mais de 15 mil euros para a sua execução. Ficamos, por isso, surpreendidos com o anúncio público do seu cancelamento sem qualquer explicação. Não se pode, por um lado, estar permanentemente a falar do turismo como âncora de desenvolvimento e depois dar exemplos destes.
3. O recente anúncio e apresentação pelo Presidente da Câmara de um alegado projecto (porque se dúvida que exista) para a envolvente do Convento de Cós e uma suposta candidatura do monumento a Património da Humanidade (sem prejuízo das suas virtualidades), mais não foi, do que uma tentativa para desviar as atenções perante o fracasso do mencionado circuito e da sua política. Assuntos com esta relevância devem merecer mais atenção e uma discussão alargada junto de autarcas e população. É inaceitável que se apresente um suposto projecto que nunca mereceu qualquer análise ou discussão em reunião de Câmara, algo que consideramos uma falta de respeito e de transparência do Sr. Presidente da Câmara para com o executivo e os mencionados quatro vereadores que estão eleitos com a mesma legitimidade que os restantes.
4. O mesmo já tinha sucedido, com a apresentação do Projecto Estratégico para Alcobaça, quando o Presidente da Câmara procurou capitalizar para si, aquilo que foi uma participação activa e válida de todos os vereadores. O Sr. Presidente da Câmara tem um problema que ainda não conseguiu resolver, conviver com pessoas que pensam de forma diferente e ainda não percebeu que trabalha sem maioria e que quem viabiliza as propostas é a oposição.
5. Neste ano e meio de mandato, os quatro vereadores têm assistido sistematicamente em reunião de Câmara à aprovação de inúmeros pontos de mera gestão corrente que não nos deviam ocupar tanto tempo, sendo depois confrontados em público com anúncios e ideias que nunca mereceram um minuto de discussão interna, mas que não passam disso mesmo, porque não se traduzem em concretizações, fruto da gestão do imediato e do improviso que tem sido uma constante.
6. Os quatro vereadores reafirmam a intenção de continuar a dar o seu contributo activo no interesse do Concelho de Alcobaça, independentemente da diversidade ideológica de cada um. O que nos move são as pessoas e é por elas, que estamos mandatados para trabalhar. O desenvolvimento sustentável do Concelho de Alcobaça só acontecerá com a participação de todos os paceiros públicos e privados.
Alcobaça, 1 de Agosto de 2015.
José Canha, Eugénia Rodrigues, Carlos Bonifácio, Vanda Marques
A GESTÃO DO IMEDIATO E DO IMPROVISO
Os quatro vereadores da Câmara Municipal de Alcobaça abaixo assinados, vêm tornar público o seguinte:
1. Com o sentido de responsabilidade que é nosso apanágio, temos viabilizado todas as propostas que colocam no centro das preocupações as populações do Concelho de Alcobaça, espelhado no número de aprovações em reuniões de Câmara ao longo deste mandato.
2. Tal facto, está comprovado na aprovação nomeadamente do projecto do circuito ao Convento de Cós e abertura do Monumento à visita de turistas. Na ocasião, tivemos o cuidado de chamar a atenção para a necessidade do projecto ser devidamente acompanhado quanto à sua sustentabilidade, tendo sido então aprovados mais de 15 mil euros para a sua execução. Ficamos, por isso, surpreendidos com o anúncio público do seu cancelamento sem qualquer explicação. Não se pode, por um lado, estar permanentemente a falar do turismo como âncora de desenvolvimento e depois dar exemplos destes.
3. O recente anúncio e apresentação pelo Presidente da Câmara de um alegado projecto (porque se dúvida que exista) para a envolvente do Convento de Cós e uma suposta candidatura do monumento a Património da Humanidade (sem prejuízo das suas virtualidades), mais não foi, do que uma tentativa para desviar as atenções perante o fracasso do mencionado circuito e da sua política. Assuntos com esta relevância devem merecer mais atenção e uma discussão alargada junto de autarcas e população. É inaceitável que se apresente um suposto projecto que nunca mereceu qualquer análise ou discussão em reunião de Câmara, algo que consideramos uma falta de respeito e de transparência do Sr. Presidente da Câmara para com o executivo e os mencionados quatro vereadores que estão eleitos com a mesma legitimidade que os restantes.
4. O mesmo já tinha sucedido, com a apresentação do Projecto Estratégico para Alcobaça, quando o Presidente da Câmara procurou capitalizar para si, aquilo que foi uma participação activa e válida de todos os vereadores. O Sr. Presidente da Câmara tem um problema que ainda não conseguiu resolver, conviver com pessoas que pensam de forma diferente e ainda não percebeu que trabalha sem maioria e que quem viabiliza as propostas é a oposição.
5. Neste ano e meio de mandato, os quatro vereadores têm assistido sistematicamente em reunião de Câmara à aprovação de inúmeros pontos de mera gestão corrente que não nos deviam ocupar tanto tempo, sendo depois confrontados em público com anúncios e ideias que nunca mereceram um minuto de discussão interna, mas que não passam disso mesmo, porque não se traduzem em concretizações, fruto da gestão do imediato e do improviso que tem sido uma constante.
6. Os quatro vereadores reafirmam a intenção de continuar a dar o seu contributo activo no interesse do Concelho de Alcobaça, independentemente da diversidade ideológica de cada um. O que nos move são as pessoas e é por elas, que estamos mandatados para trabalhar. O desenvolvimento sustentável do Concelho de Alcobaça só acontecerá com a participação de todos os paceiros públicos e privados.
Alcobaça, 1 de Agosto de 2015.
José Canha, Eugénia Rodrigues, Carlos Bonifácio, Vanda Marques
domingo, 2 de agosto de 2015
Valter Ribeiro é candidato a deputado (novamente)
A notícia na edição on-line do Tinta Fresca de 31 de julho de 2015
http://www.tintafresca.net/News/newsdetail.aspx?news=8e67c9b0-854e-40b2-9780-076616b9b5d2&edition=178
Histórico autarca das Caldas da Rainha magoado com a decisão do partido de que foi fundador
Fernando Costa fora da lista de Leiria do PSD Margarida Balseiro Lopes é a grande surpresa
Fernando Costa, presidente da Distrital de Leiria do PSD e ex-presidente da Câmara Municipal das Caldas da Rainha, não conseguiu ser incluído na lista de candidatos de Leiria da Coligação Portugal à Frente (PSD/CDS). Fundador do PSD, o agora vereador da Câmara Municipal de Loures admitiu estar magoado por ser o único presidente de uma Distrital a não integrar as listas de candidatos a deputado.
Teresa Morais, secretária de Estado dos Assuntos Parlamentares e da Igualdade, lidera lista de Leiria, seguido de Feliciano Barreiras Duarte (Bombarral), Pedro Pimpão (Pombal), Assunção Cristas (CDS, ministra da Agricultura e do Mar), Margarida Balseiro Lopes (JSD), José António Silva (Leiria), Conceição Pereira (Caldas da Rainha), Valter Ribeiro (Alcobaça), Manuel Isaac (CDS, Caldas da Rainha) e Olga Silvestre (Porto de Mós). Recorde-se que nas eleições legislativas de 2011, o PSD elegeu seis deputados no Círculo Eleitoral de Leiria, o PS três e o CDS um deputado.
Comentário
Se o PSD/CDS conseguir os mesmos resultados que em 2011, Valter Ribeiro, oitavo da lista, fica de fora dos eleitos.
http://www.tintafresca.net/News/newsdetail.aspx?news=8e67c9b0-854e-40b2-9780-076616b9b5d2&edition=178
Histórico autarca das Caldas da Rainha magoado com a decisão do partido de que foi fundador
Fernando Costa fora da lista de Leiria do PSD Margarida Balseiro Lopes é a grande surpresa
Fernando Costa, presidente da Distrital de Leiria do PSD e ex-presidente da Câmara Municipal das Caldas da Rainha, não conseguiu ser incluído na lista de candidatos de Leiria da Coligação Portugal à Frente (PSD/CDS). Fundador do PSD, o agora vereador da Câmara Municipal de Loures admitiu estar magoado por ser o único presidente de uma Distrital a não integrar as listas de candidatos a deputado.
Teresa Morais, secretária de Estado dos Assuntos Parlamentares e da Igualdade, lidera lista de Leiria, seguido de Feliciano Barreiras Duarte (Bombarral), Pedro Pimpão (Pombal), Assunção Cristas (CDS, ministra da Agricultura e do Mar), Margarida Balseiro Lopes (JSD), José António Silva (Leiria), Conceição Pereira (Caldas da Rainha), Valter Ribeiro (Alcobaça), Manuel Isaac (CDS, Caldas da Rainha) e Olga Silvestre (Porto de Mós). Recorde-se que nas eleições legislativas de 2011, o PSD elegeu seis deputados no Círculo Eleitoral de Leiria, o PS três e o CDS um deputado.
Comentário
Se o PSD/CDS conseguir os mesmos resultados que em 2011, Valter Ribeiro, oitavo da lista, fica de fora dos eleitos.
sábado, 1 de agosto de 2015
Inaugurado parque canino em Pataias
A notícia no Região de Cister de 30 de julho de 2015
Pataias - mais de 100 pessoas passaram pelo recinto
Primeiro parque de diversão canina do País inaugurado
O primeiro parque de diversão canina foi oficialmente inaugurado no passado domingo. E a festa fez-se precisamente em Pataias, localidade onde nasceu a única estrutura destinada à diversão de cães existente no País.
“Estamos muito orgulhosos”, referem Diana Monteiro e Marino Santos, membros do Pataiaspatas, grupo responsável pelo planeamento e construção do parque. O orgulho e “satisfação” sentidos pelos mentores do projeto resultam, maioritariamente, das dezenas de mensagens recebidas na página de Facebook do Pataiaspatas, a elogiar a iniciativa e a funcionalidade da estrutura do parque canino.
Grande parte das pessoas que passaram pelo parque canino no dia da inauguração “diz ter gostado imenso e manifestou a intenção de voltar”, asseguram Diana Monteiro e Marino Santos. E fazem bem em voltar até porque já existe horário e condições para o uso do parque de diversão canina do Pataiaspatas. “Não vamos fixar um preço. Os utentes farão donativos livres para ajudar na manutenção do parque”, explicam. Os interessados em usufruir dos equipamentos do parque poderão fazê-lo aos sábados, das 17 às 20 horas, e aos domingos, das 10 às 12 horas e das 17 às 20 horas.
Agora que o parque está pronto para funcionar semanalmente, fica uma pergunta no ar: E agora, o que vão fazer Diana e Marino, que têm estado ligados voluntariamente à construção da estrutura nos últimos sete meses? A resposta é simples. “Vamos continuar a desenvolver outras ideias e a criar mais equipamentos para o parque”, confessam, manifestando ainda o projeto de construção de equipamentos e mobiliário urbanos destinados ao convívio dos donos dos “utentes” do parque, nomeadamente um bar e uma área de lazer.
Construído com materiais oferecidos por empresas da região, o parque conta com vários tipos de equipamentos que “serão mudados para que a estrutura não seja estática”. Agora “é continuar a trabalhar e não parar de divulgar o parque e de organizar atividades que juntem cães e humanos em convívio”, concluem.
Pataias - mais de 100 pessoas passaram pelo recinto
Primeiro parque de diversão canina do País inaugurado
O primeiro parque de diversão canina foi oficialmente inaugurado no passado domingo. E a festa fez-se precisamente em Pataias, localidade onde nasceu a única estrutura destinada à diversão de cães existente no País.
“Estamos muito orgulhosos”, referem Diana Monteiro e Marino Santos, membros do Pataiaspatas, grupo responsável pelo planeamento e construção do parque. O orgulho e “satisfação” sentidos pelos mentores do projeto resultam, maioritariamente, das dezenas de mensagens recebidas na página de Facebook do Pataiaspatas, a elogiar a iniciativa e a funcionalidade da estrutura do parque canino.
Grande parte das pessoas que passaram pelo parque canino no dia da inauguração “diz ter gostado imenso e manifestou a intenção de voltar”, asseguram Diana Monteiro e Marino Santos. E fazem bem em voltar até porque já existe horário e condições para o uso do parque de diversão canina do Pataiaspatas. “Não vamos fixar um preço. Os utentes farão donativos livres para ajudar na manutenção do parque”, explicam. Os interessados em usufruir dos equipamentos do parque poderão fazê-lo aos sábados, das 17 às 20 horas, e aos domingos, das 10 às 12 horas e das 17 às 20 horas.
Agora que o parque está pronto para funcionar semanalmente, fica uma pergunta no ar: E agora, o que vão fazer Diana e Marino, que têm estado ligados voluntariamente à construção da estrutura nos últimos sete meses? A resposta é simples. “Vamos continuar a desenvolver outras ideias e a criar mais equipamentos para o parque”, confessam, manifestando ainda o projeto de construção de equipamentos e mobiliário urbanos destinados ao convívio dos donos dos “utentes” do parque, nomeadamente um bar e uma área de lazer.
Construído com materiais oferecidos por empresas da região, o parque conta com vários tipos de equipamentos que “serão mudados para que a estrutura não seja estática”. Agora “é continuar a trabalhar e não parar de divulgar o parque e de organizar atividades que juntem cães e humanos em convívio”, concluem.
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