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PAÍS
Mais de 50 bibliotecas em praias e piscinas em todo o país
Mais de 50 praias e piscinas em todo o país já dispõem de bibliotecas de verão, espaços que disponibilizam gratuitamente livros, revistas e jornais para leitura e, nalguns casos, até internet e atividades para crianças.
O mapa das bibliotecas de praia e piscina de 2017, disponibilizado pela Direção-Geral do Livro, Arquivos e Bibliotecas (DGLAB), permite identificar 34 praias, 12 piscinas e cinco praias fluviais que, de norte a sul do país, dispõem destes polos sazonais pertencentes às bibliotecas municipais.
As bibliotecas de verão são espaços localizados em praias ou piscinas, que disponibilizam livros vários, desde literatura juvenil e infantil até literatura para adultos, em português, mas também em línguas estrangeiras, e em áreas que podem ir da banda desenhada ao romance e à ficção científica.
Muitas destas bibliotecas dispõem de acesso livre à internet, bem como atividades lúdicas dirigidas às crianças, desde jogos, a oficinas de expressão plástica, segundo informação disponibilizada em páginas de internet de municípios.
Algumas destas bibliotecas funcionam já há alguns anos, outras surgiram mais recentemente, como é o caso da biblioteca da praia de Faro, que abriu no início de julho deste ano e deverá manter-se até final de agosto, entre as 10h00 e as 18h00.
Ainda no Algarve, é possível requisitar livros, jornais ou revistas na biblioteca da praia de Monte Gordo (existente desde 2015), em Vila Real de Santo António.
As praias do Carvalhal e de Melides, em Grândola, no Alentejo, convidam igualmente os visitantes a ler no areal, sem terem de carregar de casa livros ou revistas.
Em Sintra, a Praia Grande e Praia das Maçãs têm, desde o ano passado, esses espaços de leitura à beira mar, que disponibilizam ao público livros, jogos e acesso "wireless", de 15 de julho a 18 de setembro, todos os dias, das 10h00 às 18h00, segundo informação da autarquia local.
Também o município de Oeiras conta com uma destas instalações na praia de Paço de Arcos, enquanto Sesimbra dispõe de quatro bibliotecas, nas praias de Lagoa de Albufeira, do Moinho de Baixo, da Califórnia e do Ouro, com livros, imprensa diária e diversas atividades lúdicas para os mais novos.
No norte do país, as bibliotecas estão distribuídas por locais como Figueira da Foz (Praia da Torre do Relógio), Póvoa de Varzim (Praia da Lagoa e Diana Bar), Viana do Castelo (Praia do Norte) ou Esposende (Praias de Cepães, Suave mar, Ofir e Apúlia).
Nas regiões interiores, que não estão servidas de praia, é possível descansar entre banhos na companhia de livros e jornais disponibilizados por bibliotecas de piscina, como é o caso das piscinas de Guimarães, Vila Nova de Foz Coa e Ferreira do Alentejo, ou por bibliotecas situadas em praias fluviais, como a de Zibreiros (Gondomar), Ana de Aviz (Figueiró dos Vinhos), Rio de Figueira (Santiago do Cacém) e Tapada Grande (Mértola).
Bibliotecas Municipais de Praia em 2017
Comentário
Ainda sou do tempo em que, quando se falou pela primeira vez, abrir uma biblioteca de praia em Paredes da Vitória, só faltou chamar tonto a quem apresentou a ideia. Mas lá que pensaram, pensaram. Mas também como isso não representava custos para a Junta e todo o trabalho foi feito à pala, de borla, por um conjunto de voluntários idiotas (leia-se, cheios de ideias), não havia problema.
Hoje em dia, a Biblioteca de Verão de Paredes da Vitória é um marco incontornável na praia, de tal forma, que até a Câmara Municipal nos seus cartazes faz referência à mesma.
No entanto, quando se olha para as bibliotecas de Paredes e de S. Martinho do Porto, a diferença é enorme.
Em S. Martinho do Porto, a responsabilidade é da Biblioteca Municipal e da Câmara Municipal tendo 8 (oito!) funcionários que asseguram o seu funcionamento.
Em Paredes da Vitória, a responsabilidade é da Junta da União de Freguesias de Pataias e Martingança que tem 2 (dois) funcionários, que inclusivamente têm de gozar férias nos meses de julho e agosto porque no resto do ano são precisos em Pataias para assegurar a Universidade Sénior. Ou seja, na maior parte do Verão a biblioteca de praia de Paredes da Vitória funciona com 1 (um) funcionário (da junta). Isso não é obstáculo para que a Câmara faça referência à biblioteca das Paredes como uma das suas (da Câmara) iniciativa para verão no litoral norte do concelho. Mas na prática, o que contribui para isso: ZERO.
E o que faz a Junta da União de Freguesias para capitalizar esse grande trabalho em prol do turismo das Paredes, nomeadamente exigindo à Câmara apoios para que a biblioteca de verão funcione ainda melhor, ou qualquer outra melhoria no apoio ao turismo no litoral da freguesia: NADA.
Ou seja, o trabalho e o mérito são da Junta mas quem colhe os louros são da Câmara.
Ele há coisas assim...
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