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Verba ronda os 400 mil euros
Município aprova entrega de verbas da madeira ardida à freguesia de Pataias e Martingança
Pataias e Martingança foram as freguesias do concelho de Alcobaça mais afetadas pelos incêndios A Assembleia Municipal de Alcobaça aprovou no dia 29 de junho, por maioria, a proposta da Câmara Municipal em atribuir à União de Freguesias de Pataias e Martingança, o valor proveniente das vendas em leilão da madeira ardida naquela freguesia, durante o incêndio de 15 de outubro. Segundo o presidente da câmara, Paulo Inácio, “cabia ao município receber 60% da verba angariada” e isto “é o mínimo que se devia fazer”, porque “é de elementar justiça que se tome esta decisão” uma vez que “aquelas populações viveram um horror histórico que precisa desta medida do município”.
Segundo Paulo Inácio, a verba será entregue à União de Freguesias de Pataias e Martingança, que a aplicará em projetos valorização ambiental, acção social, turismo, acções de reflorestação e sensibilização, cabendo ao município o apoio na implementação dos projectos. O edil afirmou que se “sentir-me-ia envergonhado se um cêntimo do resultado da venda em hasta pública fosse para outra freguesia que não fosse a de Pataias”.
A medida recebeu a concordância de todas as bancadas, mas os deputados quiseram deixar alguns reparos à autarquia, com Clementina Henriques (CDU) a salientar que apesar do voto favorável, a “CDU insiste a bem da transparência e para que se evitem alguns conflitos, seja feita a entrega de relatórios das medidas tomadas”.
Por outro lado, Luís Polido (PS) referiu que os deputados socialistas concordam com as palavras de Paulo Inácio, admitindo ser “da mais elementar justiça entregar (a verba) a esta freguesia”, mas consideram que “apesar desta ser a justiça depois do que aconteceu, discordamos na forma como vai ser feito” pois “a UFPM vai ficar com um fardo muito grande. Poderá não ter os meios técnicos nem humanos para assumir e implementar esta responsabilidade”, adiantando que “estaremos a falar em valores a rondar os 400 mil euros”, não estando seguro “qual será o papel da autarquia no processo”.
A medida foi aprovada por maioria, com cinco abstenções dos deputados socialistas.
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