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sexta-feira, 14 de março de 2014

Jardim botânico na Burinhosa

A notícia na edição 1073 do Região de Cister de 13 de março de 2014

Burinhosa - Joaquim Coutinho Duarte Investe 300 mil euros
Benemérito oferece jardim botânico à aldeia

Depois de ter surpreendido o contexto local, regional e, mesmo, nacional com a projeção de um parque temático de esculturas intitulado “Portas da Burinhosa”, um investimento que ronda os 300 mil euros, Joaquim Coutinho Duarte decidiu agora oferecer um jardim botânico à sua aldeia.
A construção de lagos já foi iniciada, com o objetivo de fixar aves e servir de casa temporária a outras espécies migratórias. O jardim botânico vai receber também árvores de vários pontos do Mundo. O empresário natural da Burinhosa, radicado há 28 anos em Angola, avança que está a ser realizado um levantamento das espécies que poderão vir a figurar num dos seus terrenos, da Quinta da Valinha.
Os jovens da Burinhosa continuam a ser um dos principais conselheiros do benemérito. “Propus aos mais novos a descoberta de algumas aves e árvores que gostassem de ver no parque. O trabalho está nas mãos deles”, diz o empresário, que neste momento já tem autorização para colocar veados e zebras na extensa área. A totalidade dos seus terrenos ultrapassa os sete hectares.
É num desses terrenos, com 6 mil metros quadrados - que passará, em breve, para 7 - que será erguido o pórtico de grandes dimensões e as sete esculturas que contarão a história da aldeia e das suas gentes, desde a infância à fase adulta, da autoria do escultor Carlos Oliveira. As imagens, que oscilam entre 1,80 e os 7 metros de altura e que deverão estar concluídas, na totalidade, nos próximos dois anos e meio, “brotam da própria terra”, explica o artista. Este conjunto, salienta, nasce com base nas vivências ancestrais do povo da Burinhosa. Durante o processo, o escultor tem estado sempre próximo das gentes da aldeia, com o objetivo de preservar, no seu trabalho, as memórias de um povo.
Através desta dinâmica o benemérito pretende “voltar a colocar a Burinhosa no mapa, para que ali se invista e projete, no sentido de tornar a aldeia, novamente, auto suficiente”. Todos os espaços são oferecidos, “sem querer nada em troca. É para as pessoas usarem e visitarem”.

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