Para sugestões, comentários, críticas e afins: sapinhogelasio@gmail.com

sexta-feira, 30 de março de 2018

Comissão de acompanhamento do PDM de Alcobaça

A notícia em: http://www.tintafresca.net/News/newsdetail.aspx?news=bc010515-ec8d-4987-8dd0-ab4a03033d78&edition=208

Alcobaça
Assembleia Municipal aprova constituição de comissão para acompanhar a revisão do PDM
   
A Assembleia Municipal de Alcobaça aprovou, por unanimidade, na sua reunião de 23 de março, a criação de uma Comissão de Ambiente, Ordenamento do Território e Urbanismo que entre outras finalidades se destina a acompanhar a fase final de revisão do PDM – Plano Diretor Municipal. A proposta tinha sido apresentada pelo Partido Socialista na reunião de 19 de dezembro. A Comissão será constituída por 9 elementos, sendo 4 do PSD, 2 do PS, 1 do CDS, 1 da CDU e 1 independente. O presidente da Comissão será presidente da Assembleia Municipal de Alcobaça, Luís Félix Castelhano.
Na proposta apresentada pelo PS pode ler-se que “o ambiente é, nos processos de desenvolvimento, uma condição vital cujo equilíbrio e qualidade determinam a possibilidade de um uso sustentável do território” pelo que “as questões ambientais são, por isso, determinantes para que o ordenamento do território seja mais que um processo organizador do uso do espaço para as diferentes atividades económicas e sociais”.
Na mesma proposta, o PS refere que “a responsabilidade pelo uso correto e ambientalmente sustentável do território, pela proteção do ambiente e pela prevenção, controlo e redução da poluição, seja ela do ar, do solo ou da água, é, essencialmente política” e “só com esse controlo permanente podemos, com segurança, apoiar, estimular e desenvolver a criação de mais e melhores atividades económicas que são condição de desenvolvimento e de criação de riqueza e de emprego”.
Assim e porque cabe à Assembleia Municipal aprovar o PDM, o PS propôs a criação, com carácter permanente, na dependência do presidente da Assembleia Municipal, de uma Comissão de Ambiente, Ordenamento do Território e Urbanismo destinada ao acompanhamento das seguintes matérias, sem intervenção no funcionamento ou atividade normal da Câmara Municipal: Ambiente, poluição e riscos ambientais; Ordenamento do território, revisão do PDM e coesão territorial; projetos de urbanismo, reabilitação e qualificação urbana.
A comissão será composta por 9 elementos (4PSD, 2PS, 1 CDS, 1 CDU, 1 independentes). Ao que o Tinta Fresca conseguiu apurar a comissão será presidida por Luís Félix Castelhano (faltando ao PSD nomear os outros três elementos). Por sua vez, a representação do PS na Comissão é a seguinte: Leonel Fadigas, Rui Alexandre e Ana Vicente (suplente). Já o CDS nomeou Rosa Domingues, a CDU Luís Crisóstomo e os independentes ainda não decidiram qual o representante que sairá da escolha entre os autarcas de Aljubarrota, Bárrio, União de Freguesias de Cós, Montes e Alpedriz e de São Martinho do Porto.

terça-feira, 27 de março de 2018

A gestão das áreas de salvaguarda de incêndios florestais

A entrevista em:
https://www.publico.pt/2018/03/26/economia/entrevista/se-o-estado-ultrapassar-o-razoavel-tem-de-indemnizar-os-proprietarios-1807986

“Se o Estado ultrapassar o razoável tem de indemnizar os proprietários”
Eduardo Oliveira e Sousa, presidente da Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP), acredita que se houver multas incomportáveis por causa da limpeza dos terrenos, Estado vai ter de ficar com as propriedades. “Ou seja, é um roubo”, diz

As mais recentes medidas para a protecção da floresta merecem críticas de Eduardo Oliveira e Sousa, presidente da CAP — Agricultores de Portugal. No caso da limpeza dos terrenos a legislação peca no conteúdo e na forma de transmissão — “porque obrigou algumas pessoas a fazerem asneiras”. Na rede secundária de áreas de terreno para protecção (faixas de gestão de combustível), há que não onerar os proprietários com responsabilidades do Estado, diz.

O facto de estar a chover há várias semanas dificulta a discussão sobre a seca e que ela “veio para ficar”, como disse?
Tenho esperança que a seca que nos assolou nestes dois últimos anos foi de tal maneira violenta, pela persistência e pelo impacto que teve nas consequências de quem a sofreu e na continuidade das notícias, que tenha sido uma espécie de “ano zero” para se discutir muito a fundo o que significa este tipo de fenómeno, consequência das alterações climáticas. Foi nessa perspectiva que disse que “veio para ficar”. A chuva ter sido forte e persistente durante este curto período de tempo vem provar que estamos em seca. É uma confirmação, segundo os especialistas, das alterações climáticas. A seca não é não chover. A seca é esta situação atípica do nosso clima que não era tão marcadamente diferente como é agora. Porque a secura do ar, associada à temperatura, provocou ao nível do solo e da fisiologia das próprias plantas condições de arderem com muito mais velocidade do que é normal. Uma das características dos incêndios de 2017 foi o tipo de fogo que tivemos naquelas ocorrências. Temos de, tecnicamente, estudar novas formas de explorar a floresta, de ordená-la — mais do que ser contra o eucalipto, o pinheiro ou seja o que for — para darmos corpo a um futuro assente no conhecimento. E não na reacção à situação no momento – tivemos agora o exemplo daquilo que não deve ser feito.

A reforma [da floresta]?
Esta legislação da limpeza [dos terrenos] à volta das casas e das povoações.

Foi mal feita?
Foi mal feita, porque não foi feita com base na técnica, mas na base da emoção e da resolução política de um problema — que nem sequer é um problema que tem a ver com a floresta, mas com a protecção das pessoas.

A protecção civil é um assunto que o Estado tem que assumir. E se ultrapassar o razoável em termos dos direitos dos proprietários e das explorações, o Estado tem que indemnizar.
Então acha que foi uma reacção emocional e política?
Exactamente, mas entrando quase pela demagogia, que deu origem às correcções. A campanha de informação foi péssima e o veículo utilizado, pior ainda. Porque utilizar a correspondência da autoridade tributária para fazer chegar um determinado recado às pessoas é utilizar a força, a coacção. Foi o único veículo que o Governo entendeu que seria eficaz. Foi eficaz pelo mau sentido. Porque obrigou algumas pessoas a fazerem asneiras. E vai obrigar as pessoas, que eventualmente venham a ser objecto de contra-ordenações, de autos, etc., a reagirem pela via judicial. E atirando para não sei quando a solução de um problema que temos que agarrar com as mãos. O Estado — o Governo — quis sacudir a responsabilidade imediata sobre a questão, atribuindo responsabilidades às autarquias e das autarquias para os proprietários, como se não fosse um problema do Estado. E é um problema do Estado. Porque a protecção civil é um assunto que o Estado tem que assumir. E se ultrapassar o razoável em termos dos direitos que os proprietários têm e das explorações a que estão ligados, o Estado tem que indemnizar.

Mas foi já dito que se os proprietários não limparem os terrenos, as autarquias podem vir a fazê-lo e depois passarem a factura aos proprietários.
Se houver uma propriedade em que o proprietário é uma pessoa doente ou uma pessoa ausente e tem a propriedade suja, muito perto das casas, com matos, não vejo como não haja como a autarquia intervir, limpar e depois tentar procurar o proprietário no sentido de se ressarcir da despesa. Mas aquelas imagens que estão associadas à animação [da mensagem das Finanças] de cortar tudo, é que já não concordo. Concordo com a limpeza daquilo que no campo chamamos o ‘mofedo’, matos impenetráveis, de silvas, de estevas.

Mas não árvores de fruto?
Nem de frutos, nem de floresta. Se são povoamentos florestais, o que eles têm que estar é bem geridos. E o bem gerido não é ter as árvores a 10 metros umas das outras. É ter o terreno em condições de não haver propagação fácil do fogo de chão, etc. Outra coisa é a lei dizer “nós queremos que a partir de agora passe a haver uma faixa de protecção [da floresta] e essa faixa tem que ter uma determinada dimensão e o proprietário fica obrigado a fazer essa faixa” — isso é que não é admissível. Se o Estado quiser fazer isso tem que indemnizar — tem que expropriar e tem que indemnizar. A tal rede primária [de faixa de gestão de combustível] prevê isso mesmo: quando haja uma propriedade que seja atravessada por uma faixa dessas, fica impedida de, naquela área, ter produção — aí o Estado indemniza. É o que o Estado tem que fazer se houver uma alteração do coberto vegetal das propriedades onde isso possa vir a acontecer. O que o Estado está a dizer é que o proprietário que está encostado à faixa é que tem de pagar. Os outros que estão lá para trás já não precisam de fazer nada, porque aquele é que suportou os custos. Isto não pode ser. Tem que haver uma responsabilidade do Estado, que tem que ser assumida pelo Estado.

No sentido de expropriar e indemnizar?
Exactamente. Mexer no coberto vegetal, produtivo... porque um terreno florestado é como se fossem as máquinas de uma empresa, se lhe tira as árvores, deixa-se de poder produzir. As propriedades pequenas, com uma economia débil, associadas a pessoas que socialmente também não são propriamente endinheiradas ... O que consta é haver proprietários a dizerem às juntas de freguesia “fiquem com as terras, o que não quero é ter chatices nem com as finanças nem com a GNR”.

Se o Estado começar a querer cobrar aos proprietários verbas que sejam completamente incompatíveis com o tipo ou a dimensão da propriedade ou do agricultor envolvido, não tenho dúvidas que o Estado vai ter que ficar com as propriedades deles — ou seja, é um roubo.
Acha que vai haver mais abandono de terras?
Se o Estado começar a fazer multas e a querer cobrar aos proprietários verbas que sejam completamente incompatíveis com o tipo ou a dimensão da propriedade ou do agricultor envolvido, não tenho dúvidas que o Estado vai ter que ficar com as propriedades deles — ou seja, é um roubo.

Não equaciona muito, no seu discurso, a responsabilidade do proprietário. Mas há uma responsabilidade do proprietário, não?
Há e não há. O proprietário é responsável se tiver a sua propriedade negligenciada. São casos pontuais. Esta lei não é para casos pontuais, veio generalizar aquilo que não é razoável ser generalizável. Esse é o grande problema. Que há proprietários que têm que ser “obrigados” a dar uma solução ao seu problema, isso há. E depois há outros problemas também associados à propriedade, que é a sua divisão, dimensão, a propriedade em espaço florestal. Na economia rural, três ou quatro árvores podem ser mais do que quatro ou cinco meses de reforma. E essa economia tem que ser mantida e acarinhada.

Mas como é que se convence o proprietário? O Governo anterior tinha, por exemplo, a ideia de penalizar do ponto de vista fiscal os terrenos que não estivessem cuidados ou com utilização económica. Essa é uma hipótese?
Sou muito mais por ir pelo lado positivo do que pelo negativo.

E ceder o arrendamento em bolsa de terras ou a gestão numa Zona de Intervenção Florestal (ZIF)?
Também, também. Essas figuras têm que ser todas exploradas. Mas a bolsa funciona por vontade dos próprios. Das pessoas que são donas daquelas parcelas todas, são muitos poucas — para não dizer quase nenhumas —, que são empresários florestais. São proprietários de um pedacinho de terra. Têm a sua vida profissional algures, querem lá saber que haja uma bolsa, ou um banco [de terras]. Agora, se houver uma ZIF, que depois utilize esses instrumentos, isso já é diferente. E depois há que incentivar a venda.

segunda-feira, 26 de março de 2018

Embaixadores do bosque

A notícia em:
http://regiaodecister.pt/noticias/alunos-de-alcobaca-plantam-e-prometem-cuidar-de-arvores

Alunos de Alcobaça plantam e prometem cuidar de árvores

Os alunos do 6.º B e 6.º C da Escola Básica e Secundária de São Martinho do Porto trocaram, esta quarta-feira, o lápis e o caderno pela enxada e pelo farpão para cumprir o projeto “Embaixadores do Bosque”, que tem o objetivo de “recuperar áreas ardidas ou degradadas”.
Nesse âmbito, os mais novos plantaram um carvalho português e um sobreiro. Mas a tarefa não se fica por aqui. É que ao longo dos próximos anos, até que concluam o ciclo de ensino daquela escola, os alunos vão ficar responsáveis por cuidar e manter estas duas novas árvores. “Quando sairmos da escola as árvores já vão ser maior que nós?”, questionou, curioso, um aluno. Os mais pequenos vão acompanhar nos próximos três anos o crescimento das árvores, esperando-se que em pouco tempo, “se tudo correr bem”, as mesmas os ultrapassem em altura.
A tarefa de plantar as árvores não assustou, nem por sombras, os alunos. Mas são as tarefas de manutenção que mais os preocupam, especialmente durante o verão. Será preciso regar, cortar e podar. Mas a ajudar as crianças nesta tarefa vão estar os professores Luís Silva e João Costa, que aplaudiram a iniciativa dos pelouros da Educação e do Ambiente da Câmara de Alcobaça.  A vereadora da Câmara de Alcobaça com o pelouro da Educação destacou o “carácter transversal” da atividade. “Os alunos vão poder aprender sobre a floresta, a biologia e muitas outras disciplinas, mas mais importante que isso é a responsabilidade que vão precisar de ter para cuidar das árvores”, sublinhou Inês Silva. 
O projeto “Embaixadores do Bosque” foi desenvolvido, também, na Fonte da Senhora, onde mais de três dezenas de alunos do Externato Cooperativo da Benedita participaram na ação de reflorestação. Esta quinta-feira, a iniciativa da autarquia envolveu 55 alunos da Escola Básica de Pataias, que contribuiram para a reflorestação das áreas queimadas pelos fogos do passado mês de outubro. Além disso, também os alunos da Escola Primária do Bárrio vão plantar árvores na Quinta do Campo. No total, são cerca de 150 os alunos que vão participar na atividade, que decorre em parceria com as Juntas e a Associação de Produtores Florestais dos Concelhos de Alcobaça e da Nazaré.
As crianças de hoje vão cuidar das árvores e da floresta de amanhã.

domingo, 25 de março de 2018

CCRD Burinhosa na final-8 da Taça de Portugal

A notícia em:
http://regiaodecister.pt/noticias/futsal-burinhosa-apura-se-para-final-8-da-taca-de-portugal

Futsal: Burinhosa apura-se para final-8 da Taça de Portugal

O CCRD Burinhosa venceu, este sábado, por 1-3, no terreno do São Mateus e apurou-se, pela segunda época consecutiva, para a final-8 da Taça de Portugal de futsal.
Os burinhosenses, finalistas vencidos na última edição da prova, derrotaram um adversário do escalão secundário com golos de Matheus (2) e Marquinhos.
Depois de garantirem o apuramento para os quartos-de-final da Taça, a equipa de Alex Pinto começa a preparar a receção ao campeão nacional, Sporting, agendada para esta sexta-feira, no Pavilhão Gimnodesportivo de Alcobaça.

quinta-feira, 22 de março de 2018

Juvenis do CCRD Burinhosa asseguram manutenção

A notícia em: 
http://regiaodecister.pt/noticias/futsal-burinhosa-garante-manutencao-em-juvenis

Futsal: Burinhosa garante manutenção em juvenis

Os juvenis do CCRD Burinhosa derrotaram, este domingo, o D. João I, por 4-3, e garantiram automaticamente a manutenção no campeonato nacional.

A equipa de Ângelo Santos atingiu o grande objetivo da temporada ainda com duas jornadas por realizar.

Entretanto, os juniores do clube estrearam-se, este domingo, com um empate a duas bolas na receção ao Sousel na Taça Nacional de sub-20. A turma de Nuno Teles de Sousa desloca-se na próxima ronda a Santarém, para defrontar o Vitória.

Melhor sorte tiveram os juvenis do Casal Velho, que entraram da melhor maneira na Taça Nacional, este sábado, ao vencerem por 2-4 em Sousel.

Por seu turno, os iniciados do Casal Velho abriram a participação na Taça Nacional, este sábado, com uma derrota na visita ao Benfica, por 12-2.

domingo, 18 de março de 2018

Burinhosa empate no Belenenses

A notícia em:
https://canoticias.pt/belenenses/futsal/liga-sport-zone-21-a-jornada-belenenses-5-5-cd-burinhosa/

A 21.ª jornada da Liga Sport Zone todos os jogos se disputaram este sábado 17 de março, tendo havido mexidas no meio da tabela e juntando agora quatro emblemas com 25 pontos: Quinta dos Lombos, Belenenses, AD Fundão e Burinhosa. De resto todas as restantes posições não sofreram mexidas.

Confira os resultados da 21.ª jornada da Liga Sport Zone:

Futsal Azeméis 2-5 Benfica
AD Fundão 3-4 Modicus
Fabril Barreiro 7-2 Unidos Pinheirense
Belenenses 5-5 Burinhosa
Sporting 8-0 Quinta dos Lombos
Rio Ave 0-6 Braga
Leões Porto Salvo 3-1 Desp. Aves

sábado, 17 de março de 2018

Etapa de voleibol na Martingança

A notícia em:
http://www.figueiranahora.com/desporto/figueira-volei-clube-lidera-campeonato

Figueira Volei Clube lidera campeonato

Teve lugar ontem, no pavilhão gimnodesportivo de Martingança, a terceira etapa do Campeonato Regional de Minis da Associação de Voleibol de Coimbra.
Esta etapa, organizada pelo Grupo Desportivo de Martingança, em parceria com a Associação de Voleibol de Coimbra, contou com a presença de 7 equipas, em representação de 4 clubes.
As equipas feminina e masculina do Figueira Volei Clube marcaram presença nesta prova.
As meninas figueirenses reforçaram a primeira posição e aumentando a diferença pontual para o segundo classificado.
Os rapazes, com este triunfo, conseguiram passar para a posição de liderança do campeonato, com mais dois pontos do que o segundo classificado.
No próximo dia 21 de abril, será o Figueira Volei Clube a receber a quarta etapa do campeonato, que irá disputar-se, pelas 9h30, no Pavilhão Hélio Cardoso, do Grupo Caras Direitas.

sexta-feira, 16 de março de 2018

Doação de livros à Biblioteca de Pataias

A notícia em:
http://regiaodecister.pt/noticias/filha-doa-mil-livros-do-pai-biblioteca-de-pataias

Filha doa mil livros do pai à biblioteca de Pataias

O martingancense Severino da Silva tinha várias paixões na vida. Uma delas era a terra natal e a outra eram os livros. Depois do seu falecimento, no ano passado, a filha decidiu doar cerca de um milhar de livros do pai, antigo professor primário, à Biblioteca de Pataias.

A União de Freguesias de Pataias e Martingança organizou uma sessão de homenagem ao antigo professor na passada sexta-feira, na qual fez questão de agradecer o gesto de Severino da Silva e da sua filha, emigrada na Suíça. “Por razões familiares, a filha do benemérito não pôde estar presente. No seu lugar esteve um antigo amigo de Severino da Silva que presenciou a homenagem simbólica” que a União de Freguesias de Pataias e Martingança “fez questão de organizar em honra do doador”, explica o autarca Valter Ribeiro.

Severino da Silva esteve emigrado em Angola e, depois do 25 de Abril, regressou a Portugal para dar aulas de instrução primária em Vila Nova de Gaia. Durante a carreira de professor, desenvolveu um gosto especial pela história do Ultramar.

Os mil livros que faziam parte da biblioteca pessoal de Severino da Silva são, naturalmente, muito diversos. Mas os romances e os livros sobre História e, em particular, sobre a história das colónias portuguesas. “Trata-se de uma doação que vem enriquecer significativamente o espólio da biblioteca”, defende Valter Ribeiro. O presidente da União de Freguesias de Pataias e Martingança avança, aliás, que “devido ao grande número de volumes doados”, a Biblioteca de Pataias pode muito bem ser a “biblioteca do País com maior riqueza bibliográfica no que toca à História do Ultramar”.

terça-feira, 13 de março de 2018

Festival de Teatro

A notícia em:
https://www.noticiasaominuto.com/cultura/969289/ao-teatro-reune-seis-companhias-em-palcos-de-alcobaca

'Ao Teatro' reúne seis companhias em palcos de Alcobaça

'Ao Teatro' é o mote para o grupo Gambuzinos com 1 Pé de Fora levar ao concelho de Alcobaça, entre os dias 10 e 31, seis peças de teatro, duas das quais de companhias internacionais.

A 5.ª edição do 'Ao Teatro' Festival, será este ano marcada pela "participação, pela primeira vez, de duas companhias estrangeiras" e pelo facto de "todas as companhias convidadas serem profissionais", disse hoje José Saramago, coordenador do evento.


Seis espetáculos, repartidos por quatro fins de semana, entre os dias 10 e 31, são a proposta dos Gambuzinos com 1 Pé de Fora, grupo de teatro amador com sede na Benedita, no concelho de Alcobaça.

O festival arranca no dia 10, com a companhia Comuna Teatro de Pesquisa a apresentar, no Cine Teatro de Alcobaça João D'Oliva Monteiro, a peça 'Crise no Parque Eduardo VII'.

No dia 17, Ángel Fragua sobe ao palco do Centro Cultural Gonçalves Sapinho, na Benedita, com 'Stand Down'.

No dia seguinte, o festival estende-se a Maiorga, outras das freguesias do concelho, desta feita para os Gambuzinos com 1 Pé de Fora apresentarem, no Centro de Bem Estar Social, "(...) e a vida, afinal, é como as orquídeas", peça que, em janeiro, levaram ao Brasil, num intercâmbio com uma companhia daquele país.

A 23, o teatro volta ao Centro Cultural Gonçalves Sapinho para receber a primeira das duas companhias internacionais, a EME2 que apresentará 'A noiva de dom Quixote'. No dia seguinte, no mesmo palco, será a vez da Companhia Do Chapitô mostrar 'ATM - atelier de tempos mortos'.

No último fim de semana de festival, no dia 31, também no Centro Cultural Gonçalves Sapinho, mostra-se o coletivo de teatro Resta 1, companhia brasileira, que, além de participar no festival, prepara para o mês de abril a apresentação de uma peça conjunta com os anfitriões.

Com um orçamento de 6.500 euros, dos quais 3.500 comparticipados pela Câmara de Alcobaça, o festival 'Ao Teatro' é entendido pela autarquia de Alcobaça como "o festival de teatro do concelho", num "reconhecimento pela importância e dimensão que tem vindo a ganhar", afirmou a vereadora da Cultura, Inês Silva, durante a apresentação do evento, realizada hoje, na Benedita.

O festival movimenta "em média cerca de 200 espetadores" por espetáculo, afirmou José Saramago, para quem se trata de "uma afluência bastante positiva" ao evento, com entradas a cinco euros, para os adultos, e três euros, para as crianças.

O Festival começou em 2014 com o objetivo de levar à Benedita e ao concelho de Alcobaça "espetáculos de teatro, produzidos por companhias profissionais e amadoras", e contribuindo, segundo os organizadores, para "a formação de públicos e de criadores amadores".

Os Gambuzinos com 1 Pé de Fora são uma associação cultural sem fins lucrativos, formada em 2012, a partir do grupo de teatro do Externato Cooperativo da Benedita.

segunda-feira, 12 de março de 2018

CCRD Burinhosa consegue "dobradinha" em juniores

A notícia em:
http://regiaodecister.pt/noticias/futsal-burinhosa-com-dobradinha-em-juniores

Futsal: Burinhosa com dobradinha em juniores

Os juniores do CCRD Burinhosa conquistaram, este domingo, a Taça Distrito de Leiria, ao golearem a Amarense, por 8-3, na Nazaré.

A equipa de Nuno Teles de Sousa juntou, deste modo, aquele troféu ao título de campeão distrital, obtendo a dobradinha distrital.

Esta temporada, os burinhosenses venceram todos os jogos oficiais efetuados e aprestam-se, agora, para iniciar a participação na Taça Nacional, prova na qual tentarão regressar aos campeonatos nacionais em 2018/19.

domingo, 11 de março de 2018

Propostas para ordenamento florestal

A notícia em:
https://www.dn.pt/lusa/interior/organizacoes-de-produtores-do-oeste-vao-propor-ao-governo-16-medidas-para-ordenar-a-floresta-9172612.html

Organizações de produtores do Oeste vão propor ao Governo 16 medidas para ordenar a floresta

Oito organizações de agricultores e produtores florestais da região Oeste discordam da imposição de medidas de minimização do risco de incêndio iguais para todo o país e vão propor ao Governo soluções de reordenamento florestal para cada região.

As oito organizações, que abrangem agricultores e produtores florestais de seis concelhos das região Oeste de Portugal consideram "imperativo agir" na floresta portuguesa mas discordam da aplicação de "leis verticais de Norte a sul do País, pois o mesmo apresenta especificidade particulares", assumem num documento que vão na sexta-feira entregar na Assembleia da República (AR).

No documento, a que a agência Lusa teve hoje acesso, as oito associações defendem uma ação "coordenada, estrutural e muito bem pensada", envolvendo "todas as entidades que contatam diretamente com a realidade da floresta" para definir "uma visão estratégica a médio-longo prazo, criando um verdadeiro ordenamento do território com base nas necessidades por concelho".

Assumindo-se "naturalmente preocupados com a sua fonte de rendimentos (a floresta)", as oito organizações, que se constituíram em movimento, afirmam-se "disponíveis para a limpeza da mesma, reconhecendo a importância da medida de redução de carga combustível" para minimizar os riscos de incêndio.

Porém, recusam aceitar "a imposição do abate de árvores colocando o ónus da culpa [dos incêndios do ultimo ano] essencialmente sobre o eucalipto e o pinheiro bravo".

Assim, o movimento quer propor ao Governo "um conjunto de medidas" que consideram "estruturais e lógicas", entre as quais a obrigatoriedade de pousios e limpeza dos terrenos ou a criação de "faixas de descontinuidade florestal, nas manchas com grande carga combustível, utilizando espécies pouco combustíveis" como o sobro, azinho ou castanho.

Nos concelhos com áreas com grande continuidade de espécies com maior poder de combustão, o movimento defende a aplicação de "uma taxa/compensação por parte dos proprietários", refere o documento.

Fiscalização por parte da GNR, Instituto da Conservação da Natureza e da Floresta (ICNF) e da proteção Civil e "mão pesada da justiça" para incendiários e "possíveis redes organizadas na queima da floresta", são outras das medidas referidas no documento.

O movimento defende igualmente "a relação floresta-cereal-caça" e o fomento de regadios dispersos pelo país para que "as culturas frescas limitem o desenvolvimento dos incêndios", ou a criação de várias centrais de biomassa de norte a sul do país.

No documento, as organizações contestam ainda o prazo limite para o corte de vegetação e consideram "inadmissível" que os municípios não disponham de ferramentas para efetuar o cadastro e conhecer e saber quem são os proprietários dos terrenos.

O movimento que vai fazer chegar as propostas a todos os grupos parlamentares integra a AARA - Associação de agricultores da Região de Alcobaça, AFRA - Associação de Produtores Florestais da Região de Alcobaça, Centro de Gestão Agrícola de Alvorninha, Centro de Gestão Agrícola de Óbidos, Real 21 - Associação de Defesa do Rio Real, APAS Floresta, AATV - Associação de Agricultores de Torres Vedras e Florest -- Associação de Produtores Agrícolas e Florestais da Estremadura, representando produtores de Alcobaça, Caldas da Rainha, Óbidos, Bombarral, Cadaval e Torres Vedras.

sábado, 10 de março de 2018

Balcão do Novo Banco em Pataias vai encerrar

A notícia em:
http://regiaodecister.pt/noticias/novo-banco-vai-encerrar-agencia-de-pataias

Novo Banco vai encerrar agência de Pataias


O Novo Banco prevê fechar três dezenas de balcões nos próximos dois meses e uma das agências a fechar portas é a de Pataias.
A notícia foi avançada pelo Eco, que dá conta de que são "sobretudo agências de pequena dimensão, com cerca de dois trabalhadores, e localizadas em centros urbanos" que vão encerrar até ao final do próximo mês de abril. 
Além do fecho de sucursais, o Novo Banco prepara-se, também, para diminuir o número de trabalhadores.

A notícia em:
https://eco.pt/2018/03/09/novo-banco-vai-fechar-ja-30-balcoes-saiba-quais-sao/

Novo Banco vai fechar já 30 balcões. Saiba onde são 

São sobretudo agências localizadas nos centros urbanos e onde trabalham uma média de dois funcionários. Saiba quais são os 30 balcões que o Novo Banco vai fechar em dois meses.

O Novo Banco já sabe quais as agências que pretende encerrar até abril. São 30 balcões que vão fechar portas dentro de dois meses, na sua maioria localizados nos centros urbanos e onde trabalham dois funcionários. O ECO teve acesso à lista de encerramentos. Mas atenção: mais 43 fechos estão previstos até final ano. Onde? Ainda está em avaliação.

Para já são três dezenas de balcões para encerrar até ao final de abril. E os alvos já estão identificados. São sobretudo agências de pequena dimensão, com cerca de dois trabalhadores, e localizadas em centros urbanos. Tudo para minimizar o impacto junto dos clientes do banco.

Segundo a lista a que o ECO teve acesso, nove destes balcões localizam-se na região de Lisboa: Av. Uruguai, Hospital Santa Maria, Católica Lisboa, Belas, Tagus Park, Alcoitão, Torres Vedras/Conquinha, Sacavém/Quinta Património e Azambuja. Outros cinco balcões vão encerrar na zona do Grande Porto: Católica Porto, Rio Tinto, Raimonda, Vila do Conde e Nogueira da Maia. Ou seja, praticamente metade dos encerramentos vão ocorrer dentro dos dois grandes centros urbanos.


Ainda assim, os encerramentos estão distribuídos um pouco por todo o país, sobretudo no litoral. Contactado, o banco não comenta a lista.