A notícia no Tinta Fresca
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Por "motivos pessoais"
Vanda Marques renuncia a cargo de vereadora da Câmara Municipal de Alcobaça
Vanda Marques A CDU anunciou, no dia 21 de dezembro, que a sua vereadora na Câmara Municipal de Alcobaça, Vanda Furtado Marques, renunciou ao cargo.
“Nas últimas eleições autárquicas a CDU apresentou à Câmara Municipal de Alcobaça uma equipa liderada por uma mulher, uma prestigiada alcobacense, conhecedora das potencialidades e das necessidades de uma região em que intervém, através da acção, decorrente da sua profissão de docente e também como escritora e contadora de estórias. A Vanda Marques, com a sua equipa, granjeou a confiança e votos dos alcobacenses o que lhe permitiu um lugar no executivo camarário como vereadora”, refere a Comissão Coordenadora da CDU em comunicado.
“Com a sua sensibilidade, o seu estilo próprio, a sua dedicação e empenho, algumas vezes em partilha com o segundo elemento da equipa, Rogério Raimundo, a vereadora da CDU, soube e foi capaz de defender os interesses da população de Alcobaça, materializados no programa da CDU. Contudo, por motivos pessoais, nomeadamente, de conciliação entre a vida profissional e a política autárquica activa, a Vanda Marques decidiu apresentar a renúncia ao mandato para que foi eleita”, acrescenta a CDU .
A CDU, reconhecida, agradece todo o empenho e dedicação que caracterizaram o seu trabalho enquanto vereadora. E, porque o trabalho político não se esgota na vereação, espera continuar a contar com o seu trabalho, no âmbito das suas disponibilidades e competências, conclui.
A abstenção do vereador da CDU e o voto contra da bancada municipal da CDU na votação do orçamento municipal
Independentemente das razões que assistem à saída da vereadora, que além de professora é também escritora, foi pública uma divergência aquando da votação do orçamento municipal para 2016, quando Vanda Furtado Marques criticou o voto de abstenção do seu colega Rogério Raimundo, que a substituiu nessa sessão da Câmara Municipal e que acabaria por viabilizar a aprovação do Orçamento, com três votos do PSD e três votos contra (PS e CDS), contando para desempate o voto de qualidade do presidente (PSD). O histórico vereador da CDU – que se mostrou surpreendido com o voto contra do PS, que as intervenções dos seus vereadores não indiciava - justificou a sua abstenção por o presidente ter satisfeito três das quatro condições por si impostas, mas Vanda Marques não concordou com a decisão e anunciou que teria votado contra, se estivesse presente na reunião camarária.
Na Assembleia Municipal, a bancada da CDU manifestou-se solidária com a posição de Vanda Marques e votou contra a proposta de orçamento municipal do PSD, mas o documento seria aprovado mesmo com os votos contra de toda a oposição, maioritária na Assembleia, uma vez que a proposta contou com o voto favorável de todos os presidentes de Junta, à exceção de Alcobaça e Vestiaria, que votou contra, e da Benedita, que esteve ausente no momento da votação.
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