Para sugestões, comentários, críticas e afins: sapinhogelasio@gmail.com

domingo, 8 de agosto de 2010

CCRD Burinhosa - pré-temporada

Já está definida a pré-temporada do CCRD Burinhosa, tendo em vista a participação na 3ª Divisão Nacional de Futsal.
Mais pormenores em:
http://burinhosafutsal.blogspot.com/2010/08/planeamento-da-pre-epoca.html

sábado, 7 de agosto de 2010

Filarmónica de Pataias e a dinâmica que agora existe

Do Região de Cister, edição 885 de 5 de Agosto de 2010

Dirigentes revitalizam colectividade centenária de Pataias

Com 133 anos, a Filarmónica de Pataias é a mais antiga do concelho de Alcobaça e uma das que dá mais mostras de vitalidade, sobretudo desde que, há cerca de três anos, uma nova equipa assumiu a sua Direcção.

Liderado por Jorge Agostinho, o grupo de trabalho, que efectuou obras de melhoramento no edifício, tem desenvolvido novas formas de chamar a juventude à colectividade, onde são 98 os alunos da escola de música. O responsável destaca a inédita turma dos 3 aos 5 anos, com meninos que têm as primeiras experiências na aprendizagem musical, e as aulas de técnica vocal, com 16 jovens, e nas quais "há vozes com grande qualidade".

Entre os instrumentos mais populares estão os de cordas, sobretudo as guitarras clássica e eléctrica, mas também a bateria. Menos concorridos são os instrumentos de sopro, apesar dos preços mais baixos que a Filarmónica pratica para atrair aprendizes. "A popularidade das guitarras tem a ver com a vontade dos jovens em criarem bandas de música", explica.

A Filarmónica de Pataias vive da quotização dos cerca de 300 sócios e de subsídios da Câmara e da Junta. A colectividade, que completou 123 anos em Julho, tem sido palco de vários eventos, "que não são para angariar verbas, mas para cativar as pessoas para a casa", refere o director.

Em breve, o bar será aberto e, a médio prazo, o teatro poderá regressar à colectividade. As inscrições para a música decorrem a partir de dia 15.

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Pedra do Ouro - Moradores querem impedir empreendimento turístico

Da edição nº885 do Região de Cister e do Jornal de Leiria nº1360 ambos de 5/08/2010

Obra na Pedra do Ouro foi licenciada pela Câmara de Alcobaça em 2004
Moradores querem travar empreendimento urbanístico


Um grupo de moradores da Pedra do Ouro pede a intervenção do Ministério do Ambiente no sentido de impedir a construção de 32 fogos a cerca de 50 metros da arriba. A obra foi licenciada pela Câmara de Alcobaça, em 2004, mas o caso continua em tribunal.

Obra na Pedra do Ouro foi licenciada pela Câmara de Alcobaça em 2004
Moradores querem travar construção em cima de arriba


A recém-criada associação Direitos Comuns para a Preservação, Conservação e Desenvolvimento da Pedra do Ouro reuniu, na semana passada, com a adjunta do secretário de Estado do Ambiente, para pedir a intervenção da tutela, de forma a impedir a construção de um empreendimento com 32 fogos, a cerca de 50 metros de uma arriba daquela praia. A urbanização foi licenciada pela Câmara de Alcobaça, em 2004, mas o caso têm-se arrastado em tribunal. Na primeira instância houve uma decisão favorável ao promotor. O processo está agora nas mãos do Supremo Tribunal Administrativo.
Na audiência que tiveram no Ministério do Ambiente, os representantes da associação entregaram um conjunto de documentos e um vídeo, que “evidenciam os vários problemas” relacionados com o licenciamento da obra. Cristina Ever, presidente da Direitos Comuns, explica que parte do empreendimento está fora da zona urbanizável do POOC (Plano de Ordenamento da Orla Costeira), em terrenos  parcialmente classificados como Reserva Ecológica Nacional (REN). A dirigente alega  ainda que a urbanização será erguida “em cima de uma linha de água”.
Mas a principal preocupação dos moradores prende-se com a proximidade da urbanização à falésia. “O empreendimento ficará a menos de 40 metros da placa que alerta para a instabilidade da arriba”, frisa Cristina Ever, que conta que, no último Inverno, houve “um grande desmoronamento” na zona, com os sedimentos que caíram na praia a formarem  “um monte com sete metros de comprimento e 12 metros de largura”.
Um estudo, elaborado há cerca de quatro anos pelo geógrafo Paulo Reis, com o apoio do Centro de Estudos Geográficos da Universidade de  Lisboa, referia que a arriba em causa apresentava “claros sinais de instabilidade” e que, por isso, esse solo “não pode ter aptidão urbana”. O local está, desde 2006, classificado pelo Inag (Instituto da Água) como “zona de risco”.
“Estamos a brincar com a natureza e, qualquer dia, ela vai-nos pedir contas por estes atentados”, afirma Paulo Monteiro, morador e investidor na Pedra do Ouro. Para Domingos Patacho, presidente do núcleo de Ourém da Quercus, que também participou na reunião ocorrida no Ministério do Ambiente, a urbanização em causa “é um exemplo daquilo que não devia ser feito em lado nenhum”.
O ambientalista adverte para o facto dos sinais de erosão da arriba já serem “muito visíveis”. “Pode durar 20, 30 ou mais anos, mas a falésia começará a ceder”, alerta, defendendo que o PDM e o POOC deviam ter sido “mais ambiciosos, impedindo a construção em toda a arriba”.
Segundo Cristina Ever, a representante do Ministério do Ambiente assumiu o compromisso de técnicos de vários organismos do Estado que tutelam o litoral irem ao local. “Esperamos que o bom-senso das entidades competentes impeça uma barbaridades destas e reponha a legalidade.”
A Câmara de Alcobaça informa que “o processo em causa está devidamente licenciado, respeitando todas as condicionantes em vigor para a zona, tendo a decisão do Tribunal Administrativo e Fiscal de Leiria confirmado este licenciamento” em Abril de 2007.

Responsabilidades repartidas
A contestação ao empreendimento na Pedra do Ouro acontece num momento em tem havido vários problemas com arribas ao longo da costa, com o registo de derrocadas que já provocaram mortes. No distrito há cerca de 20 praias sinalizadas como tendo arribas instáveis. A falésia onde se pretende construir o empreendimento está também identificada como instável, existindo uma placa de aviso colocada a cerca de 40 metros da futura urbanização. Um jurista contactado pelo JORNAL DE LEIRIA defende que, face aos riscos que hoje são conhecidos, os responsáveis pela obra poderão vir a ser responsabilizados no futuro, caso a construção avance e se venham a registar problemas. “Apesar da obra ter sido licenciada, isso não iliba quem, conhecendo os risco, avance com a construção, a não ser que tenha informação técnica que garanta que não haverá problemas dentro de um prazo razoável”, acrescenta aquela fonte. O jurista sublinha ainda que a entidade licenciadora deve também verificar “se há todas as condições” para a obra ser concretizada, embora isso deva estar acautelado nos vários instrumentos de ordenamento do território. Um outro advogado considera que o Estado poderá também vir a ser responsabilizado,  por, apesar dos riscos conhecidos, ter permitido que a obra avançasse.

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Pataias à Letra Nº10

O Verão no litoral de Pataias

O Verão no litoral de Pataias visto pelo vereador Rogério Raimundo

http://uniralcobaca.blogspot.com/2010/08/3145-estamos-em-pleno-veraops-e-psd.html

Antena 3 Paredes Beach Party

A notícia está no site da RTP.

http://ww1.rtp.pt/antena3/?t=Antena-3-Paredes-Beach-Party.rtp&article=8765&layout=11&visual=5&tm=6

Rui Estevão e DJ The Fox são 2 dos nomes no cartaz!

No próximo dia 7 de Agosto a Praia de Paredes, em Pataias, Alcobaça, recebe a Paredes Beach Party Antena 3. Uma festa que começa às 18h de Sábado e só termina pelas 8h da manhã de Domingo.

São 14h de musica sem interrupções por onde vão passar os nossos Rui Estevão e DJ The Fox e também Olive Tree Dance, Luís Carvalho, Victor L., John Mox e Magone.

Os bilhetes custam 15€.

Mais informações aqui: http://paredesbeachparty2010.com/

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Paredes da Vitória - Acesso de veículos prioritários

Recebi ontem (3/7/2010) via e-mail

Boa tarde,
Paulo

Hoje aconteceu um acidente na praia, um miúdo de 6 anos partiu uma perna e foram chamados os Bombeiros Voluntários de Pataias os quais mais uma vez tiveram dificuldade em circular dentro parte habitacional das Paredes da Vitória junto à praia. Já estamos a 3 de Agosto e o problema do desrespeito ao sinal de transito proibido excepto moradores e cargas e descargas continua por fazer cumprir.

Cumprimentos

Comentário

Os sinais de trânsito proibido estão lá e é evidente que há uma grande falta de civismo por parte dos frequentadores da praia.
Mas também não deixa de ser verdade, que ao contrário da opinião da autarquia, e de acordo com número significativo dos moradores e proprietários, a única solução para aquela parte da povoação será fechar o trânsito a todos os veículos.
Também não deixa de ser verdade que, a 3 de Agosto, é impossível identificar quais são os veículos dos moradores e dos visitantes.
Até lá, situações como esta vão repetir-se.
À espera de males maiores...

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Martingança - Ponte do caminho-de-ferro

Do site da Rádio Cister:

A primeira notícia:

População da Martingança revoltada com REFER

A população da freguesia da Martingança está revoltada com o que dizem ser um “súbito” encerramento de uma passagem de nível, por parte da REFER, que impossibilita agora a passagem de veículos agrícolas para o outro lado do campo. Segundo Fernando Escudeiro, presidente da Junta, a ponte da Martingança foi arranjada mas ficou em pior estado do que estava.
A Rádio Cister entrou em contacto com o Gabinete de Imagem e Relações Públicas da REFER, que nos disse que foi feito um contrato entre a Junta da Martingança, a Câmara Municipal de Alcobaça e a Estradas de Portugal, para arranjo da ponte. A REFER envolve-se nesta situação no momento em que a EP pede que esperem pelo final do arranjo da ponte para encerrarem a passagem de nível, evitando assim a impossibilidade de passagem dos veículos agrícolas.
Fernando Escudeiro refuta estas afirmações dizendo que não foi feito qualquer contrato e que a Câmara Municipal de Alcobaça não tem prestado qualquer esclarecimento ou apoio nesta situação.
A Assembleia de Freguesia já se deslocou a Alcobaça para reunir com o presidente da Câmara mas este não compareceu e não voltou a combinar nova data.

O pedido de correcção

Exmo. Senhor Director de Informação:

Venho por escrito pedir a correcção da notícia que encontrei em manchete no V/ website www.cister.fm , referente ao encerramento da última passagem de nível sobre a linha de caminho de ferro na Freguesia de Martingança, conforme o que a seguir exponho:
1- Na referida notícia consta um último parágrafo alusivo à Assembleia de Freguesia de Martingança e como tal gostaria de sublinhar o facto de que nem eu nem ninguém com competência para representar a Assembleia de Freguesia de Martingança foi previamente ouvido como fonte para produção do referido texto;
2- Este último parágrafo contêm uma incorrecção na medida em que refere que “A Assembleia de Freguesia já se deslocou por duas vezes a Alcobaça para reunir com o presidente da Câmara mas este não compareceu e não voltou a combinar nova data.” quando, em abono da verdade, me cumpre esclarecer que a Assembleia de Freguesia de Martingança deslocou-se em conjunto com a Junta de Freguesia de Martingança à Câmara Municipal de Alcobaça apenas 1 vez no passado dia 23 de Julho pelas 11:00h para uma reunião marcada pelo Sr. Presidente da Câmara Municipal a nosso pedido que não chegou a realizar-se pelo facto do Sr. Presidente da Câmara Municipal estar atrasado na sua agenda. Até ao momento, de facto, ainda não foi marcada nova reunião.
3- No primeiro parágrafo é referido também que “(…) a ponte da Martingança, que há uns anos veio substituir as passagens de nível (…)”. Cumpre-me também aqui esclarecer que a referida ponte pertence à EN-356 e que não veio de forma alguma substituir as passagens de nível. A ponte existe há muitos anos em paralelo com as passagens de nível, que na Freguesia chegaram a ser 3, localizadas a sul da ponte e que ao longo dos últimos anos foram sendo sucessivamente encerradas até restar apenas esta ultima no Ribeiro das Pedras que assegurava o trânsito de veículos agrícolas fora da EN-356.
Texto de Pedro Henriques Ribeiro Presidente da Assembleia de Freguesia de Martingança

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Elementos justificativos da venda da Alva de Pataias - 16

MINISTÉRIO DAS CORPORAÇÕES E PREVIDÊNCIA SOCIAL
INSTITUTO NACIONAL DO TRABALHO E PREVIDÊNCIA
DELEGAÇÃO DE LEIRIA

Ofício n.º 3047

Ex.mo Senhor
Presidente da Câmara Municipal de Alcobaça
ALCOBAÇA

Entre as várias iniciativas a tomar com vista ao fomento de habitação, prevê a Lei nº2.092 de Abril de 1958, a concessão de empréstimos às entidades patronais contribuintes das Instalações de Previdência Social, de forma a possibilitar a edificação de casas destinadas aos empregados e assalariados ao serviço das mesmas.
Nestes termos dirigiu-se esta Delegação, oportunamente, à Companhia Portuguesa de Cimentos Brancos – Pataias-Gare, solicitando-lhe, entre outras coisas, indicação de terrenos de que por ventura dispusesse, para o efeito, com menção da área e sua localização.
Em 4 do mês em curso, a referida Companhia informa-nos que, tentando satisfazer o pedido de cooperação feito por esta Delegação e assim ir ao encontro dos desejos manifestados por Sua Excelência o Ministro das Corporações e Previdência Social, que se havia dirigido à Câmara Municipal de Alcobaça da digna presidência  de V. Ex.a no sentido de conseguir a aquisição dos terrenos da «Alva de Pataias» que são propriedade desse corpo administrativo.
E solicita, ainda, que interceda junto de V. Ex.a para que a pretendida aquisição seja autorizada pela Câmara Municipal de Alcobaça, considerando ser através dela que lhe possibilitará a construção de casas destinadas aos empregados e assalariados ao seu serviço.
Destarte e satisfazendo ao solicitado, venho rogar a V. Ex.a se digne conceder ao presente assunto a costumada atenção de V. Ex.a e de molde a poder concretizar-se a vontade que a referida Companhia tem de assegurar aos seus trabalhadores uma habitação condigna e em boas condições.
Aguardando o que V. Ex.a entender mandar comunicar-nos sobre o assunto em causa, apresento a V. Ex.a os meus melhores cumprimentos.

Leiria, 21 de Fevereiro de 1959

A BEM DA NAÇÃO

O DELEGADO
a)    António Alberto Monteiro

sábado, 31 de julho de 2010

Paredes da Vitória - casting para modelo

Do Região de Cister nº884

Paredes da Vitória, São Martinho do Porto e Nazaré
Casting de modelos nas praias da região


As praias da região estão a ser palco de um casting da marca portuguesa de lingerie Simel, que anda à procura do rosto da próxima colecção da marca. Este domingo e nos dias 6 e 21 de Agosto, a passerele da Simel estará nas praias de Paredes da Vitória, São Martinho do Porto e Nazaré, respectivamente, para fotografar candidatas entre os 14 e os 27 anos.
As provas passam por dois tipos de testes de fotografia, de rosto e corpo, de forma a perceber as potencialidades das candidatas para o mundo da moda.
As inscrições devem ser feitas, antecipadamente, enviando o nome, localidade, telefone, idade e local do casting escolhido, para o e-mail: casting@glowmodels. com.pt ou por SMS para 910 063 637.
O casting passa ainda pelas praias de São Pedro de Moel, amanhã, Foz do Arelho, dia 14 e da Figueira da Foz, dia 29. Os castings realizam-se no areal das praias e são inseridos nas actividades culturais agendadas para a época balnear. O local é delimitado por uma área devidamente preparada para os castings, com puffs, som ambiente e muita animação.
O evento conta com os apoios das respectivas Câmaras Municipais, da Leirispumas, Associação de Solidariedade Académico de Leiria, Centro da Juventude das Caldas da Rainha, Rádio Liz FM e Diário de Leiria.

sexta-feira, 30 de julho de 2010

Filarmónica de Pataias já não vai à Festa do Avante

Através do blogue do Rogério Raimundo, o anúncio do cancelamento da ida da Filarmónica de Pataias à festa do Avante.

http://uniralcobaca.blogspot.com/2010/07/uma-noticia-muito-desagradavel.html

Os riscos geológicos no litoral de Pataias - Pedra do Ouro

A edição do Jornal de Leiria nº1359 de 29 de Julho de 2010 traz uma reportagem sobre os riscos existentes nas praias da região.
http://www.jornaldeleiria.pt/portal/index.php?id=5043
Do mesmo artigo, coloco um excerto relacionado com a Pedra do Ouro.

Construção em cima de arribas agrava erosão

Para o geógrafo José Nunes André, o recuo erosivo da costa não se resolve com obras de engenharia. O especialista reconhece que não é um combate fácil, mas defende que parte da solução passa por travar a construção em zonas de risco. Esse é também o entendimento do presidente do núcleo de Ourém da Quercus. Domingos Patacho considera “vergonhoso” que se continue a “sobrecarregar arribas já frágeis com novos empreendimentos”. E dá o exemplo da Pedra do Ouro, em Alcobaça, onde está em processo de licenciamento uma zona de moradias em banda, com cerca de 30 fogos a aproximadamente 50 metros de uma falésia, num terreno que está parcialmente classificado como zona urbana. “Um dia destes, os contribuintes serão chamados a pagar para suster aquela falésia”, adverte o ambientalista, que diz perceber que as câmaras gostem de aumentar as suas receitas, mas defende que tal “não pode ser feito a qualquer custo”. 

Transcrevo também excertos de um artigo científico apresentado no recente VIII Congresso Nacional de Geologia.
O artigo intitulado “Avaliação da susceptibilidade a movimentos de massa nas arribas costeiras entre S. Pedro de Moel e a Praia da Polvoeira”, tem como autores A.O. Tavares, L.V. Duarte e C. Duarte, todos da Universidade de Coimbra, Departamento de Ciências da Terra.
O artigo, na sua totalidade, pode ser consultado aqui:
http://metododirecto.pt/CNG2010/index.php/vol/article/viewFile/189/205

A orla costeira ocidental portuguesa apresenta inúmeros pontos críticos relacionados com a instabilidade das suas arribas (Marques, 2008). Um dos sectores em que estão assinalados movimentos de instabilidade sob a forma activa ou latente é o localizado entre a Praia Velha, em S. Pedro de Moel, e a Praia da Polvoeira, a sul (Dias et al, 1994; DRAOTC, 2002; Lopes, 2003; Duarte, 2007), nos concelhos de Marinha Grande e Alcobaça.
[…]
A relevância da análise da instabilidade associada às arribas calcárias costeiras neste troço está materializada pelo histórico de movimentos de massa que tem alterado a morfologia costeira com o deslizamento ou desprendimento de elevados volumes rochosos com incidência no património geológico e paisagístico, nas condições de acesso, circulação e permanência nas arribas e no areal das enseadas e cordão longilitoral, mas mais recentemente afectando o espaço urbano construído e as infra-estruturas em S. Pedro de Moel, Água de Madeiros e Pedra do Ouro.
[…]
O grau de susceptibilidade observado em cada troço, apresentado na Figura 1, mostra uma maior incidência a norte de S. Pedro de Moel e entre as praias de Água de Madeiros e a Pedra do Ouro. O reconhecimento dos processos de
instabilidade sob a forma activa ou latente, permitiu individualizar quedas de blocos, desprendimentos, deslizamentos translacionais e deslizamentos rotacionais superficiais.
[…]
Os dados agora apresentados demonstram a elevada susceptibilidade relacionada com movimentos de massa na faixa costeira entre as praias Velha e da Polvoeira, nomeadamente afectando as arribas calcárias, indiciando a instabilidade potencial a partir de movimentos activos ou na forma latente. Este trabalho demonstra a necessidade da implementação de medidas de estabilização em algumas arribas, nomeadamente em contexto urbano, de adopção de medidas de prevenção e redução do risco através da monitorização de alguns troços com movimentos activos, a protecção para com projecções de blocos ou desprendimentos localizados, o aviso e alerta na circulação e permanência na crista ou na base das arribas.


Será fácil relacionar o risco existente nas arribas da Pedra do Ouro com o processo de licenciamento de uma zona de moradias em banda, com cerca de 30 fogos a aproximadamente 50 metros de uma falésia, num terreno que está parcialmente classificado como zona urbana.
O risco está identificado. Valerá a pena?

Adiado encerramento da USF de Pataias

Da edição escrita do Região De Cister nº884 de 28/07/2010

Pataias
Adiado o fecho temporário da Unidade de Saúde Familiar


Estava previsto para a passada segunda-feira o encerramento temporário da Unidade de Saúde Familiar de Pinhal do Rei, em Pataias, mas o fecho foi adiado não se sabendo ainda quando acontecerá, disse ontem ao REGIÃO DE CISTER a coordenadora daquela unidade, Dina Ruivaco.
A sede da Unidade de Saúde Familiar vai encerrar durante duas semanas para obras de melhoramento das instalações. O edifício vai crescer para as instalações do lado, onde estava instalada a Junta de Freguesia.
Enquanto a unidade de Pataias estiver encerrada, as consultas de vigilância serão adiadas e os casos imprescindíveis serão atendidos na Martingança ou em Alpedriz, as duas extensões da USF de Pinhal do Rei.

quinta-feira, 29 de julho de 2010

Paredes da Vitória - animação de Verão


Comentário

Está muito bem a Junta de Freguesia, complementando a fraquíssima oferta cultural/artística da Câmara.

Festas da Ferraria

Recebido via e-mail da Associação da Ferraria

Boa tarde,
Desculpem incomodar novamente.
Vimos por este meio deixar um convite para visitarem a nossa pequena Associação nos festejos de dia 7 e 8 de Agosto.
A não esquecer também, dia 12 de Setembro, a viagem de combóio a Óbidos em que cada um leva o seu farnel.
Cumprimentos,
A Direcção

Incêndio na Alva das Paredes da Vitória

A notícia é do Região de Cister

Mata nacional arde durante seis horas

As altas temperaturas trouxeram o início dos grandes incêndios no País. O distrito de Leiria não fugiu ao infortúnio e, esta terça-feira, um fogo esteve cerca de sete horas a consumir 30 hectares de mata nacional, em Pataias, no concelho de Alcobaça.

O incêndio deflagrou junto ao parque de merendas da praia Paredes de Vitória, pelas 13:55 horas. Rapidamente foram deslocados três meios aéreos, 125 bombeiros e 34 veículos. Sem habitações por perto, as principais dificuldades dos bombeiros foram os acessos em terreno arenoso e as rajadas de vento.

"A principal dificuldade foi chegar ao local das chamas com pessoal apeado" já que "as viaturas de combate a incêndio não conseguiam progredir no terreno que é muito arenoso", reforçou Carlos Guerra, segundo comandante do Comando Distrital de Operações e Socorro de Leiria. O incêndio foi dado como extinto às 20:45 horas, estando até à hora do fecho da edição em situação de vigilância para evitar novos reacendimentos.

Entre 1 de Janeiro até 18 de Julho deflagraram 189 incêndios, consumindo uma área de 27 hectares. Contabilizando com o fogo de terça-feira o valor sobe para 57 hectares. José Manuel Moura, comandante operacional do CDOS, revelou que os números são menores comparando com o período homólogo do ano passado, quando se registaram 290 incêndios e uma área ardida de 295 hectares.

O responsável afirmou que as expectativas para este ano são positivas, mas salienta que "há variáveis que não se podem controlar, como as altas temperaturas". "Para já, as coisas estão a correr bem. Temos conseguido controlar todos os incêndios que têm deflagrado", acrescentou José Manuel Moura.

Rui Pereira, ministro da Administração Interna, apelou, durante a apresentação do dispositivo de combate a incêndios em Leiria, para a colaboração dos cidadãos na limpeza dos terrenos, lembrando que em "97% dos casos, as ignições têm origem humana".

Já o secretário de Estado da Protecção Civil, Vasco Franco, alertou também as várias entidades do País para "adoptarem medidas preventivas, como a limpeza das bermas das estradas e das áreas onde passam os cabos das transportadoras eléctricas". E revelou que este ano, o Governo intensificou a limpeza nas suas áreas, tendo em conta o aumento da vegetação.
Elisabete Cruz

Comentário
Eu gostei especialmente do apelo do ministro Rui Pereira, para a colaboração dos cidadãos na limpeza dos terrenos.
Arderam 30 hectares de Mata Nacional, com rapão com mais de 50 cm, mato e acácias...
Bem prega frei Tomás...

CD Pataiense - reforços continuam

A notícia é do blogue Futebol Distrital de Leiria

Matos é reforço do CD Pataiense

O médio Matos (ex-Sl.Marinha) é o mais recente reforço do Pataiense. O jogador é mais uma opção para a próxima época para o treinador Togui. O Pataiense continua no mercado e é provável que até ao início da pré-época surjam mais reforços.

Renato Macedo presente na V Volta a Portugal de Juniores

Recebido via e-mail pelo Vitor Macedo

O ciclista pataiense Renato Macedo vai participar na 5ª Volta a Portugal deJuniores, nos próximos dias 29 de Julho a 1 de Agosto.

CICLISMO
RENATO MACEDO presente na 5ª Volta a Portugal de Juniores

De 29 de Julho a 1 de Agosto o pelotão de juniores vai disputar a 5ª Volta a Portugal de
Juniores, uma organização conjunta da Associação de Ciclismo do Minho e da Federação
Portuguesa de Ciclismo. Depois de um inédito prólogo no velódromo nacional (contra-relógio
por equipas), o pelotão terá que percorrer um total de 304 quilómetros repartidos por três
etapas (Velódromo Nacional - Vale de Cambra, Gandra - Gandra e Guimarães - Moreira de
Cónegos).

RESUMO DAS ETAPAS

Prólogo – Quinta-feira, 29 de Julho de 2010
Sangalhos – Velódromo Nacional (Centro de Alto Rendimento - Anadia)
PARTIDA: 16h00 (Contra-relógio por equipas)

1ª Etapa – Sexta-feira, 30 de Julho de 2010
Velódromo Nacional (Anadia) - Vale de Cambra (109 Kms)
PARTIDA: 12h25 Sangalhos, Centro de Alto Rendimento - Velódromo
CHEGADA: 15h17 Vale de Cambra, Av. Infante Dom Henrique
PRÉMIOS MONTANHA: Boialvo (2ª categoria) e Arrifaninha (3ª categoria)
METAS VOLANTES: Albergaria e Vale de Cambra

2ª Etapa - Sábado, 31 de Julho de 2010
Gandra - Gandra (98,2 Kms)
PARTIDA: 13h27 Gandra, Av. Padre Luís Pinto Carneiro
CHEGADA: 16h01 Gandra, Av. Padre Luís Pinto Carneiro
PRÉMIOS MONTANHA: Casadelo (2ª categoria) e Rebordosa (3ª categoria)
METAS VOLANTES: Vilela e Terronhas

3ª Etapa - Domingo, 1 de Agosto de 2010
Guimarães - Moreira de Cónegos (96,6 Kms)
PARTIDA: 11h25 Guimarães - Estádio D. Afonso Henriques
CHEGADA: 13h48 Moreira de Cónegos – Rua Comendador Joaquim Almeida Freitas
PRÉMIOS DE MONTANHA: Morreira (3ª categoria) e Raimonda (2ª categoria)
METAS VOLANTES: São Cosme do Vale e Moreira de Cónegos

Reunião de Câmara – Assuntos sobre a freguesia

Na reunião de Câmara de 26 de Julho de 2010, foram abordados os seguintes assuntos relacionados com a freguesia de Pataias:

Utilização pela APFCNAN da Escola Primária de Pataias-Gare
http://uniralcobaca.blogspot.com/2010/07/3118-presidente-da-camara-abriu-os.html

Saudação do fotógrafo Carlindo por fotografias de locais do concelho
http://uniralcobaca.blogspot.com/2010/07/3111-intervim-na-reuniao-de-camara-do.html

Trânsito na praia das Paredes da Vitória
http://uniralcobaca.blogspot.com/2010/07/3110-intervim-na-reuniao-de-camara-do.html

133º Aniversário da Filarmónica de Pataias
http://uniralcobaca.blogspot.com/2010/07/3106intervim-n-reuniao-de-camara-d.html

Licenciamento de 12 lotes na Pedra do Ouro em REN (Reserva Ecológica Nacional)
http://uniralcobaca.blogspot.com/2010/07/3096-reuniao-de-camara-d-ontem-tratou.html

http://joseacaciobarbosa.blogspot.com/2010/07/na-reuniao-de-camara-de-ontem-os-erros.html

Comentário
«os técnicos da câmara assumem 1 erro: na tansposição da planta de 1/25000 para 1/2000 houve erro na definição de espaço REN em 12 lotes, cerca de 6 mil metros quadrados do Loteamento».
Seis mil metros quadrados é mais de metade de um campo de futebol! Não há ninguém nos serviços que verifique a transposição de escalas? Não há ninguém que verifique, in loco e com auxílio de cartografia, estas coisas, antes de dar por concluídos os documentos?
É um erro técnico demasiado grave, para mais numa zona tão sensível: Pedra do Ouro, litoral/praia, Reserva Ecológica Nacional, projecto do golfe… Os mesmos técnicos que por vezes são tão zelosos na proibição de construir aquele anexo, ou aquela casa, porque está 5 metros ao lado ou do outro lado da rua e já é Zona Florestal, RAN ou REN.
Situações semelhantes, de loteamentos em locais onde não deveriam existir construções, são tão frequentes, que começam a ser uma imagem de marca deste município.

Limites/Fronteiras do Concelho de Alcobaça e Marinha Grande

http://uniralcobaca.blogspot.com/2010/07/3090-reuniao-de-camara-d-ontem-decidiu.html
Comentário
O limite do concelho da Marinha Grande está muito bem onde está. O limite do concelho de Alcobaça devia estar 20 km mais a Sul.

Horário de bares na praia das Paredes da Vitória
http://uniralcobaca.blogspot.com/2010/07/3087-reuniao-de-camara-d-hoje-decidiu.html