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quarta-feira, 14 de abril de 2010

Ministra promete contrapartidas para Alcobaça

Da edição on-line do Diário de Notícias

Alcobaça
Ministra da Saúde disponível para discutir contrapartidas para o hospital

A ministra da Saúde demonstrou hoje disponibilidade para reunir com autarcas do Oeste e estudar eventuais contrapartidas para o hospital de Alcobaça, caso o novo Hospital Oeste-Norte seja construído nas Caldas da Rainha.

"Estarei disponível para conversar com eles [autarcas]" disse à Lusa a ministra da Saúde em resposta à intenção, anunciada na segunda feira, pela  OesteCim (comunidade Intermunicipal do Oeste) de reivindicar contrapartidas para o Hospital de Alcobaça caso o novo Hospital Oeste-Norte seja construído nas Caldas da Rainha.

"Temos um programa para todo o Oeste, e estas três unidades [os actuais hospitais das Caldas da Rainha, Peniche e Alcobaça] não deixam de existir com a construção da nova unidade" afirmou Ana Jorge assegurando que irá "estudar" as condições em que as mesmas se manterão.

A ministra adiantou ainda que o pedido de demissão em bloco do Conselho de Administração do Centro Hospitalar Oeste-Norte (apresentado ao Ministério na semana passada) será analisado "a curto prazo" pela Administração Regional de Saúde (ARS) de Lisboa e Vale do Tejo.

Ana Jorge falava nas Caldas da Rainha, no final da sessão de abertura do Fórum sobre Boas Práticas nos ACES (Agrupamentos de Centros de Saúde).

Comentário

Aparentemente, e de acordo com estas declarações, a tomada de decisão relativa à localização do Hospital Oeste-Norte já foi tomada e Alcobaça perdeu.
Resta saber que compensações serão.
Algumas sugestões:
1 - Isenção de portagens na A8 entre Pataias e Tornada;
2 - Reforço do equipamento dos Bombeiros de Pataias e Alcobaça e serviços de emergência médica;
3 - Reforço do equipamento, do pessoal e do número de médicos nos Centros de Saúde  e Unidades de Saúde Familiar do Concelho de Alcobaça;
4 - Alargamento do funcionamento das Unidades de Saúde Familiar até à meia-noite;
5 - Reforço do número e frequência das campanhas de saúde pública e de diagnóstico, nomeadamente: saúde infantil e escolar, diabetes, apoio à terceira idade;
Assim, de repente, são algumas sugestões.

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