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sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Arranque do ano lectivo

Ambas as notícias são da Rádio Cister

Transportes e refeições asseguradas nas escolas

A autarquia de Alcobaça garante que os transportes e as refeições escolares já estão assegurados nas escolas do concelho, cujo ano lectivo agora começou.

Também assegurados estão já os conteúdos dos prolongamentos de horários, depois do executivo ter aprovado, esta segunda-feira, em reunião de câmara, os programas para todos os agrupamentos escolares e associações que prestam este serviço ao sistema educativo do município.

São eles os agrupamentos da Benedita; D. Pedro I; Frei Estêvão Martins; Pataias e São Martinho do Porto. Já as entidades, que também asseguram os enriquecimentos curriculares, são as seguintes: Associação Beneditense de Cultura e Desporto; Banda de Alcobaça; Clube Desportivo Pataiense; Clube de Natação de Alcobaça; Clube de Ténis de Alcobaça; Hóquei Clube de Turquel e também as Juntas de Freguesia de Benedita e de Pataias.

Apesar de haver algumas escolas que ainda necessitam de “pequenos arranjos” e da haver falta de funcionários não docentes, o pelouro da educação de Alcobaça garante que tudo o resto, refeições, transportes e prolongamento de horários, estão já assegurados nos estabelecimentos de ensino do concelho de Alcobaça.

Ainda falta colocar  funcionários escolas do 1º Ciclo

Falta ainda colocar dez funcionários não docentes nas escolas do 1º Ciclo do Ensino Básico, no concelho de Alcobaça, cujo ano lectivo arrancou esta segunda-feira.

Mónica Batista, vereadora da educação, refere que se trata do “maior constrangimento” da autarquia, neste arranque de mais um ano escolar, e aponta para vários motivos, sendo que à cabeça surge o congelamento de novas admissões para a administração pública.

Trata-se de uma das restrições que surgiram em nome do Programa de Estabilidade e Crescimento (PEC) e que estão a dificultar a capacidade de resposta por parte do município de Alcobaça.

A responsável pelo pelouro da educação diz ainda que no caso dos concursos de admissão, entretanto abertos, as novas contratações daí resultantes só deverão ocorrer em Janeiro, “se tudo correr bem”. Caso exista alguma contestação, ou tenha-se de repetir todo o procedimento, as escolas onde existe um défice de auxiliares, correm o risco de passar grande parte do ano lectivo sem estes funcionários não docentes.

Para além do PEC, existe ainda um “outro constrangimento”, lembra também Mónica Batista, referindo-se ao facto do Ministério da Educação só estar a colocar novos funcionários em escolas com mais de 49 alunos, quando o concelho de Alcobaça apresenta um “grande número” de estabelecimentos de ensino com menos alunos. 

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