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domingo, 10 de agosto de 2014

Visita aos moinhos das Paredes

Decorreu ontem a visita guiada aos moinhos do vale das Paredes, patrocinada pela Biblioteca de Verão de Paredes da Vitória.
Num percurso de quase 6 km e ao longo de quase 4 horas, as duas dezenas e meia de participantes passaram pelos antigos caminhos que ligavam o vale de Paredes a Pataias e conheceram os 11 moinhos (e as suas 18 mós) existentes, para além da visita à fonte dos Castanheiros e a paragem nas eventuais ruínas da Capela de Nossa Senhora do Desterro.
Para apoio aos participantes, foi distribuído um mapa e folheto informativo, para além de uns pequenos "mimos" ao longo da viagem.
Uma palavra final de agradecimento para a Cremilde e para o Adérito, que abriram os seus moinhos à visita, enriquecendo a mesma de forma excepcional, e para o apoio logístico do António Grilo.
As fotografias são da Fátima Mota.

 O grupo numa das paragens. Aqui, no antigo "Caminho das Paredes" ou "Carreiro das bicicletas", na descida do vale. Este era o trajeto mais curto do vale das Paredes para Pataias.

 O moinho da Ti Inácia da Farinha. Apesar do estado degradado, é o único moinho cujo espaço envolvente se encontra cuidado pelos atuais proprietários, o que facilita e embeleza, em muito, a sua visita. Propriedade inicial de António Feliciano, aqui também se moeu cimento proveniente dos fornos da Pedra do Ouro.

 A paragem junto aos moinhos da Ti Inácia da Farinha, com observação das diferentes mós aí existentes, e ainda do açude, dos canais dos cubos e dos olhais dos moinhos e onde se recordaram histórias das moleiras, de lavar a roupa e das tripas dos porcos.

 De difícil acesso, o moinho do Umbelino ofereceu a mais espetacular paisagem da visita, com o jogo de braças e raízes caídas, de luz e de sombra, sobre a cristalina água do ribeiro das Paredes.

 A queda de água, na "praia da Botas", perto do moinho do Fadisca. À excepção do desnível junto aos Moinhos (Paredes Velhas), este é o único local do vale de Paredes onde a água do rio está em contato direto com o substrato rochoso da região e não com as areias brancas.

 Paragem junto às eventuais ruínas da Capela de Nossa Senhora do Desterro, onde se ouviram as histórias dos três Gastões Coutinhos, um deles, construtor da capela.

 Moinho da Belmira( ou do Quim Zé ou da Cremilde). Um restauro parcial mas muito pormenorizado, a que faltam os rodízios para que possa trabalhar.

O fim da visita guiada, junto às escolas velhas das Paredes, depois da passagem pelo vale e pelos canais de rega.

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