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quinta-feira, 18 de setembro de 2014

ABEOTL Pataias quer lançar projeto imobiliário

A notícia na edição 1100 do Região de Cister de 18 de setembro de 2014

Pataias - instituição pede apoio à câmara de alcobaça
ABEOTLP lança projeto de residências assistidas


A Associação de Bem Estar e Ocupação de Tempos Livres de Pataias (ABEOTLP) quer avançar com um projeto para a construção de residências assistidas. O anúncio foi feito, no passado domingo, no almoço de comemoração do 30.º aniversário da instituição.
A associação já solicitou apoio à Câmara de Alcobaça para concretizar o projeto, que nascerá num terreno da autarquia contíguo às instalações da ABEOTLP inauguradas no ano passado.
O projeto pressupõe, na 1.ª fase, a construção de 14 moradias unifamiliares, dois edifícios com oito apartamentos T1 e disporá de um restaurante, uma capela e um pavilhão multiusos. Na 2.ª fase, serão construídas mais 18 moradias unifamiliares.
O presidente da Direção da ABEOTLP, António Caseiro, explica que o projeto, que classifica de “aldeia nova da associação”, é “destinado a clientes nacionais e estrangeiros, especialmente nórdicos”, tendo solicitado à Câmara a cedência do terreno por um valor simbólico, por forma a viabilizar o investimento, que ainda não está calculado.
Presente no almoço comemorativo dos 30 anos da fundação da ABEOTLP, Paulo Inácio garantiu que a autarquia “está disponível para colocar o património que possui ao serviço da população”, revelando que a Câmara pode envolver-se diretamente no projeto, o que poderá agilizar o processo.
Valter Ribeiro, presidente da União das Freguesias de Pataias e Martingança, mostrou-se agradado com a iniciativa da ABEOTLP, que considerou ter “pernas para andar”.

Comentário

Correndo o risco de me chamarem "Velho do Restelo","ambientalista fundamentalista" e outros "impropérios", confesso as minhas dúvidas sobre este projeto, que conheço apenas pela notícia acima replicada.

Pelo texto, parece que a ABEOTL Pataias quer fazer um projeto de residências assistidas, para cidadãos com outras posses financeiras, nomeadamente, estrangeiros. 
Não poderá ser este projeto confundido com um condomínio privado de luxo, em terrenos públicos, cedidos a preços simbólicos?

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