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quarta-feira, 25 de julho de 2012

Assembleia Municipal discute reforma territorial

A notícia no site da Rádio Cister
http://www.cister.fm/destaque/ama-discutiu-reforma-administrativa-concelho

AMA discutiu reforma administrativa do concelho

A Assembleia municipal de Alcobaça discutiu na sexta-feira a reforma administrativa do concelho. A nova legislação obriga a agregações de freguesias, que já se pronunciaram sobre as fusões. A Câmara de Alcobaça também apresentou as suas propostas.
O presidente da câmara sugeriu a junção das freguesias de Aljubarrota, que se agreguem Montes, Alpedriz e Cós, e que a Vestiaria faça parte de Alcobaça. Paulo Inácio sublinhou que a câmara estará de acordo com o que for decidido na Assembleia Municipal.
Por agora, as freguesias de Aljubarrota concordam com a fusão; Alcobaça deve receber a Maiorga e a Vestiaria, mas a Maiorga e a Vestiaria pretendem continuar sozinhas, Alpedriz e Montes aceitam juntar-se, mas não com a freguesia de Cós, que também prefere manter-se sozinha.
Na assembleia municipal ficaram expressas as opiniões dos partidos.
O PS não se quer comprometer e respeita as decisões das assembleias de freguesia. “O PS estará ao lado daquilo que for a decisão das assembleias de freguesia, mas vamos mais longe. Nós gostaríamos de nos pronunciar com base em propostas fundamentadas”, disse José Canha.
O CDS-PP concorda com a fusão da Vestiaria e Maiorga com Alcobaça. “Ficaremos com a maior freguesia do concelho de Alcobaça o que traria bastantes decisões e teríamos outra maneira de estarmos com esse poder que é necessário para Alcobaça se distanciar das outras freguesias, considera Luís Querido.
A CDU considera que não foi eleita para tomar estas decisões. “Fomos eleitos não para anexar freguesias mas para defender as freguesias e as populações e a identidade de cada um. A CDU é contra qualquer agregação de freguesias, quaisquer que elas sejam” explicou Isabel Granada
Pelo Bloco de Esquerda, Adelino Granja apresentou uma proposta para a realização de um referendo local. “Nós, os eleitos autárquicos, não temos legitimidade, não fomos mandatados para deliberar o que quer seja sobre a reorganização administrativa, e muito menos sobre a extinção ou agregação de freguesias” disse o deputado. A proposta do Bloco de Esquerda para realização de um referendo local obteve apenas um voto a favor.
As decisões sobre a reorganização de freguesias têm de ser tomadas até ao final de setembro, na assembleia municipal.

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