O CCRD Burinhosa foi até à Póvoa do Varzim empatar a 2-2.
Com este resultado, a equipa da freguesia mantém o 4º lugar, agora com 20 pontos (12J;6V2E4D;35-39).
Mais informações em: http://www.infutsal.com/resultados-liga-sport-zone/resultsranking/232
Para sugestões, comentários, críticas e afins: sapinhogelasio@gmail.com
domingo, 30 de novembro de 2014
sábado, 29 de novembro de 2014
Rankings dos Exames Nacionais - Resultados à volta de Pataias
Foram divulgados hoje os rankings escolares aos exames nacionais de 2014.
Sendo muitas vezes (erronea e abusivamente) usados para classificar as escolas como “boas” ou “más”, é sempre necessário chamar a atenção que estes resultados resultam de uma análise aritmética simples dos exames, e que qualquer interpretação separada de uma análise do contexto escolar específico e da comparação dos resultados ao longo dos anos (de cada escola e das escolas onde se insere), é sempre pouco sério e demagógico.
Quantos aos resultados deste ano, a EB 2,3 de Pataias destacou-se a nível concelhio no 9º ano, com a melhor média. A nível do distrito de Leiria é a 4ª escola pública com os melhores resultados.
Pode consultar resultados dos anos anteriores aqui: http://sapinhogelasio.blogspot.pt/2013/11/rankings-das-escolas-volta-de-pataias.html
Sendo muitas vezes (erronea e abusivamente) usados para classificar as escolas como “boas” ou “más”, é sempre necessário chamar a atenção que estes resultados resultam de uma análise aritmética simples dos exames, e que qualquer interpretação separada de uma análise do contexto escolar específico e da comparação dos resultados ao longo dos anos (de cada escola e das escolas onde se insere), é sempre pouco sério e demagógico.
Quantos aos resultados deste ano, a EB 2,3 de Pataias destacou-se a nível concelhio no 9º ano, com a melhor média. A nível do distrito de Leiria é a 4ª escola pública com os melhores resultados.
Pode consultar resultados dos anos anteriores aqui: http://sapinhogelasio.blogspot.pt/2013/11/rankings-das-escolas-volta-de-pataias.html
Fonte: jornal Público
Ainda a propósito dos rankings, a opinião de Paulo Guinote, que partilho:
Os rankings como retrato de uma Educação a várias velocidades
(…)
O que a última década de rankings nos revela de forma mais evidente é que não se pode perturbar continuamente o funcionamento das escolas, em especial das públicas, e esperar que ela acompanhem o desempenho das privadas que funcionam com estabilidade ao longo dos anos, praticamente imunes aos efeitos da incontinência legislativa do Ministério da Educação. Revela-nos ainda que, sejam públicas ou privadas, as escolas mais inclusivas, as que não praticam formas mais ou menos assumidas de selecção dos alunos, tendem a ter desempenhos menos positivos à medida que as condições de vida da parte mais desfavorecida da população pioram, mesmo se esse factor não determina, por si só, o insucesso individual. Complementarmente, demonstra-nos que a aposta num apoio diferenciado às escolas públicas, com investimentos concentrados numa minoria de equipamentos de elevada qualidade, em regra localizados em zonas que já antes dispunham de condições envolventes mais vantajosas, conduziu a um agravamento das desigualdades na própria rede pública.
Pisões - Jantar convívio
A notícia na edição 1110 do Região de Cister de 27 de novembro
Pisões
Comissão de Festas tem inscrições abertas para jantar-convívio
Na próxima semana, no dia 5 de dezembro, a partir das 20 horas, vão ser servidas chanfanas na Igreja dos Pisões, numa organização da Comissão de Festas 2015. Os interessados em participar neste momento de convívio, que inclui jantar, devem fazer as suas inscrições até à próxima terça-feira, através dos números de telemóvel 963 148 376 (Telma Cardeira) ou 912 422 312 (Ivo Cardeira). Por 12 euros, pode apreciar uma chanfana ou galo, bem como sobremesa e café.
Pisões
Comissão de Festas tem inscrições abertas para jantar-convívio
Na próxima semana, no dia 5 de dezembro, a partir das 20 horas, vão ser servidas chanfanas na Igreja dos Pisões, numa organização da Comissão de Festas 2015. Os interessados em participar neste momento de convívio, que inclui jantar, devem fazer as suas inscrições até à próxima terça-feira, através dos números de telemóvel 963 148 376 (Telma Cardeira) ou 912 422 312 (Ivo Cardeira). Por 12 euros, pode apreciar uma chanfana ou galo, bem como sobremesa e café.
sexta-feira, 28 de novembro de 2014
quinta-feira, 27 de novembro de 2014
Caminhada em Paredes da Vitória
A notícia na edição 1110 do Região de Cister de 27 de novembro de 2014
Pataias - iniciativa decorre no sábado na praia das paredes
Sola de Alparcata caminha em ‘Memória do Fernando’
de um convite do caminheiro Vítor Gonçalves, o grupo Sola de Alparcata promove uma ‘Caminhada em memória do Fernando’. A iniciativa decorre no próximo sábado, a partir das 9:30 horas. O ponto de encontro dá-se na escola velha, da Praia das Paredes.
Pode ler-se na página do Facebook do grupo que o Fernando, irmão de Vítor Gonçalves, tinha, “entre muitas coisas boas, um carinho pelas Paredes e o seu vale”, daí a escolha das Paredes para prestar esta sentida homenagem.
Ao fim da tarde, às 19 horas, decorrerá na Igreja Paroquial de Pataias uma missa em memória do Fernando Gonçalves, mandada celebrar pelos Amigos dos Passeios Pedestres, de Pataias.
O Fernando, que faleceu há um ano, residia nas Paredes e perticia ao Sola de Alparcata. Se o tempo permitir, o grupo vai descer o extinto complexo industrial da Mina.
Pataias - iniciativa decorre no sábado na praia das paredes
Sola de Alparcata caminha em ‘Memória do Fernando’
de um convite do caminheiro Vítor Gonçalves, o grupo Sola de Alparcata promove uma ‘Caminhada em memória do Fernando’. A iniciativa decorre no próximo sábado, a partir das 9:30 horas. O ponto de encontro dá-se na escola velha, da Praia das Paredes.
Pode ler-se na página do Facebook do grupo que o Fernando, irmão de Vítor Gonçalves, tinha, “entre muitas coisas boas, um carinho pelas Paredes e o seu vale”, daí a escolha das Paredes para prestar esta sentida homenagem.
Ao fim da tarde, às 19 horas, decorrerá na Igreja Paroquial de Pataias uma missa em memória do Fernando Gonçalves, mandada celebrar pelos Amigos dos Passeios Pedestres, de Pataias.
O Fernando, que faleceu há um ano, residia nas Paredes e perticia ao Sola de Alparcata. Se o tempo permitir, o grupo vai descer o extinto complexo industrial da Mina.
quarta-feira, 26 de novembro de 2014
terça-feira, 25 de novembro de 2014
Microalgas de Pataias despertam interesse das arábias
A notícia na Gazeta das Caldas
http://www.gazetacaldas.com/44384/producao-de-microalgas-de-pataias-interessa-a-arabia-saudita/
Produção de microalgas de Pataias interessa à Arábia Saudita
O ministro das Pescas do Reino da Arábia Saudita, Jaber Al Sheri, esteve no concelho de Alcobaça acompanhado do secretário de Estado das Pescas, Manuel Pinto de Abreu, para conhecer a tecnologia de produção de microalgas desenvolvida na Algafarm do parque empresarial da Secil, em Pataias.
A visita resultou do interesse daquele país em importar a tecnologia da Algafarm, “que é única”, destacou Hermínio Rodrigues, vice-presidente da Câmara de Alcobaça.
A Algafarm, que labora desde 2007, aproveita o dióxido de carbono produzido pela fábrica de cimentos da Cibra como alimento para as microalgas, que consomem o carbono e libertam oxigénio através do processo de fotossíntese. A empresa, que é a única a trabalhar neste sector na Península Ibérica, estuda a produção de biocombustíveis a partir de microalgas e estima atingir no próximo ano um volume de vendas na ordem dos 6 milhões de euros. Para além dos combustíveis, as algas são aplicáveis nos ramos da alimentação, estética, cosmética e saúde.
A Algafarm já venceu, em 2009, o Prémio Nacional de Inovação Ambiental e foi segunda no European Environmental Press Award, em Paris.
Paulo Inácio, presidente da Câmara de Alcobaça, destacou ainda que a presença de Jabel Al Sheri representou também “uma oportunidade para falarmos de projectos nossos, para ver se entusiasmamos investidores internacionais”.
A visita do ministro saudita realizou-se no âmbito da Biomarine Business Convention, que decorreu na semana passada em Cascais.
http://www.gazetacaldas.com/44384/producao-de-microalgas-de-pataias-interessa-a-arabia-saudita/
Produção de microalgas de Pataias interessa à Arábia Saudita
O ministro das Pescas do Reino da Arábia Saudita, Jaber Al Sheri, esteve no concelho de Alcobaça acompanhado do secretário de Estado das Pescas, Manuel Pinto de Abreu, para conhecer a tecnologia de produção de microalgas desenvolvida na Algafarm do parque empresarial da Secil, em Pataias.
A visita resultou do interesse daquele país em importar a tecnologia da Algafarm, “que é única”, destacou Hermínio Rodrigues, vice-presidente da Câmara de Alcobaça.
A Algafarm, que labora desde 2007, aproveita o dióxido de carbono produzido pela fábrica de cimentos da Cibra como alimento para as microalgas, que consomem o carbono e libertam oxigénio através do processo de fotossíntese. A empresa, que é a única a trabalhar neste sector na Península Ibérica, estuda a produção de biocombustíveis a partir de microalgas e estima atingir no próximo ano um volume de vendas na ordem dos 6 milhões de euros. Para além dos combustíveis, as algas são aplicáveis nos ramos da alimentação, estética, cosmética e saúde.
A Algafarm já venceu, em 2009, o Prémio Nacional de Inovação Ambiental e foi segunda no European Environmental Press Award, em Paris.
Paulo Inácio, presidente da Câmara de Alcobaça, destacou ainda que a presença de Jabel Al Sheri representou também “uma oportunidade para falarmos de projectos nossos, para ver se entusiasmamos investidores internacionais”.
A visita do ministro saudita realizou-se no âmbito da Biomarine Business Convention, que decorreu na semana passada em Cascais.
CDS comemora 40 anos em Pataias
A notícia na edição do jornal on-line Tinta Fresca
http://www.tintafresca.net/News/newsdetail.aspx?news=e67fdec9-65e7-49f4-9a86-67a0eac9d7bd&edition=169
Jantar em Pataias juntou cerca de 200 pessoas
Paulo Portas leva boas notícias às famílias em jantar comemorativo dos 40 anos do CDS
Cerca de 200 pessoas marcaram presença no jantar comemorativo dos 40 anos da Distrital de Leiria do CDS-PP, que se realizou no dia 21 de novembro, na Quinta da Boubã, em Pataias, no concelho de Alcobaça, com a presença do líder do partido Paulo Portas. Na ocasião, o presidente da concelhia de Alcobaça, Luís Querido anunciou a criação do Conselho de Opinião do CDS de Alcobaça, “composto exclusivamente por cidadãos não militantes do partido”. Por sua vez, Paulo Portas encerrou a sessão, distribuindo boas notícias sobre o aumento do salário mínimo nacional, o desemprego, o IMI, o turismo e a economia.
A noite começou com Luís Querido a agradecer a Paulo Portas “o total apoio que tem manifestado a esta Concelhia de Alcobaça, e à Distrital de Leiria do CDS”. O líder da concelhia de Alcobaça anunciou que “a concelhia de Alcobaça recebeu novos militantes e com a sua diversidade temos sabido mostrar que ouvir, partilhar e discutir ideias são uma condição essencial para se fazer bem”, adiantando que “precisamos de todos os que queiram ajudar porque não há tempo para ficar à espera”, “para construir uma alternativa governativa que seja reconhecida, junto dos portugueses, pela sua diferença e singularidade”.
Desta forma, Luís Querido anunciou que “o CDS/PP abrirá as suas portas a todos os que queiram contribuir desinteressadamente e manterá o seu projeto suprapartidário para o concelho”, daí que o partido tenha decidido criar o “conselho de opinião do CDS de Alcobaça, composto exclusivamente por cidadãos não militantes do partido, com destaque no nosso concelho. Este é um sinal claro que, nesta casa, temos a humildade de reconhecer que não sabemos tudo e que levamos a sério a premissa da abertura ao debate político”, afirmou.
O líder da concelhia de Alcobaça agradeceu ainda a “a todos aqueles que durante os 40 anos de vida do CDS/PP tiveram ou estão em cargos do partido e cargos políticos” e, a este propósito, a Concelhia de Alcobaça homenageou Luís d’Avó Ribeiro, “cuja entrega e disponibilidade para este partido foram contagiantes.”
A homenagem ao empresário de Turquel contou com a passagem de um vídeo com fotografias do homenageado, que recebeu ainda uma pintura com o seu retrato. Após o jantar, o histórico militante do CDS mostrou-se muito surpreso com a homenagem, agradecendo e lembrando que todo “o trabalho e dedicação” que teve “foi sempre em prol das pessoas e do concelho de Alcobaça”. Após esta homenagem, também o líder da distrital de Leiria do CDS/PP, Manuel Isaac aproveitou a ocasião para homenagear todos os eleitos no distrito nas listas do partido.
Paulo Portas salientou as homenagens feitas aos históricos do partido e até brincou afirmando que nesse dia tinha proposto mais dois militantes para o partido.. O líder dos democratas-cristãos reconheceu que “no distrito de Leiria sinto-me sempre em casa. É um dos distritos mais competitivos, modernos e empreendedores e com sentido de futuro que Portugal tem”.
O vice-primeiro-ministro iniciou o seu discurso abordando os números do desemprego em Portugal. Segundo o ministro, “os números de outubro do desemprego são alentadores. O desemprego desceu, há menos 90 mil pessoas inscritas no desemprego que no mês passado e menos mil casais em que ambos os elementos estão no desemprego no último mês”. Segundo o ministro, “Portugal reduziu, em menos de dois anos, quatro pontos percentuais em termos de desemprego”, tendo passado de 17%, em 2012 para os atuais 13,1%.
Outro dos assuntos abordados por Paulo Portas foi o IMI – Imposto Municipal sobre Imóveis. Segundo o líder centralista, “todos os municípios sob o governo do CDS/PP terão que ter o IMI no mínimo ou em valores muitos reduzidos”. Além disso, “as autarquias onde o CDS é oposição, este deverá fazer propostas para procurar descer o IMI”, ou seja “onde governamos sozinhos é IMI no mínimo, onde CDS governa em coligação procurar fazer reduções ou manter em valores mínimos e onde o CDS é oposição e quiserem aumentar, é voto contra”, afirmou.
Paulo Portas referiu ainda que pela primeira vez em 2015, “iremos diferenciar o IMI nas famílias com mais descendentes a cargo e que obviamente têm mais despesas”, mas “sem prejudicar as restantes famílias”. Para o vice-primeiro-ministro “há sempre um esforço possível a fazer na despesa para manter os valores mais baixos”.
No tema exportações, Paulo Portas recordou que a região de Leiria é uma das “mais exportadoras do país”, acrescentando que “a economia deve estar adaptada ao mundo como ele é” tendo em conta que “as empresas são o motor de crescimento e geradoras de emprego”.
Outro assunto que Paulo Portas abordou foi o turismo, lembrando que “2013 foi o melhor ano turístico de sempre em Portugal” e segundo dados já obtidos “em 2014 Portugal está acima desses valores”. O vice-primeiro-ministro considera, por isso, “o turismo como uma alavanca do crescimento económico do país”, acrescentando que a “economia portuguesa está a crescer” e que “se Portugal fizer as opções certas hoje estaremos melhor hoje e daqui a um ano”.
A terminar, Paulo Portas deixou duas boas notícias para as famílias: o “primeiro aumento do salário mínimo nacional” e “em 2015 teremos pela primeira vez um IRS que leva verdadeiramente em conta os descendentes que as famílias têm”, ou seja “um IRS mais amigo das famílias”. Além disso, anunciou ainda “o reembolso do IVA para os pequenos agricultores”.
http://www.tintafresca.net/News/newsdetail.aspx?news=e67fdec9-65e7-49f4-9a86-67a0eac9d7bd&edition=169
Jantar em Pataias juntou cerca de 200 pessoas
Paulo Portas leva boas notícias às famílias em jantar comemorativo dos 40 anos do CDS
Cerca de 200 pessoas marcaram presença no jantar comemorativo dos 40 anos da Distrital de Leiria do CDS-PP, que se realizou no dia 21 de novembro, na Quinta da Boubã, em Pataias, no concelho de Alcobaça, com a presença do líder do partido Paulo Portas. Na ocasião, o presidente da concelhia de Alcobaça, Luís Querido anunciou a criação do Conselho de Opinião do CDS de Alcobaça, “composto exclusivamente por cidadãos não militantes do partido”. Por sua vez, Paulo Portas encerrou a sessão, distribuindo boas notícias sobre o aumento do salário mínimo nacional, o desemprego, o IMI, o turismo e a economia.
A noite começou com Luís Querido a agradecer a Paulo Portas “o total apoio que tem manifestado a esta Concelhia de Alcobaça, e à Distrital de Leiria do CDS”. O líder da concelhia de Alcobaça anunciou que “a concelhia de Alcobaça recebeu novos militantes e com a sua diversidade temos sabido mostrar que ouvir, partilhar e discutir ideias são uma condição essencial para se fazer bem”, adiantando que “precisamos de todos os que queiram ajudar porque não há tempo para ficar à espera”, “para construir uma alternativa governativa que seja reconhecida, junto dos portugueses, pela sua diferença e singularidade”.
Desta forma, Luís Querido anunciou que “o CDS/PP abrirá as suas portas a todos os que queiram contribuir desinteressadamente e manterá o seu projeto suprapartidário para o concelho”, daí que o partido tenha decidido criar o “conselho de opinião do CDS de Alcobaça, composto exclusivamente por cidadãos não militantes do partido, com destaque no nosso concelho. Este é um sinal claro que, nesta casa, temos a humildade de reconhecer que não sabemos tudo e que levamos a sério a premissa da abertura ao debate político”, afirmou.
O líder da concelhia de Alcobaça agradeceu ainda a “a todos aqueles que durante os 40 anos de vida do CDS/PP tiveram ou estão em cargos do partido e cargos políticos” e, a este propósito, a Concelhia de Alcobaça homenageou Luís d’Avó Ribeiro, “cuja entrega e disponibilidade para este partido foram contagiantes.”
A homenagem ao empresário de Turquel contou com a passagem de um vídeo com fotografias do homenageado, que recebeu ainda uma pintura com o seu retrato. Após o jantar, o histórico militante do CDS mostrou-se muito surpreso com a homenagem, agradecendo e lembrando que todo “o trabalho e dedicação” que teve “foi sempre em prol das pessoas e do concelho de Alcobaça”. Após esta homenagem, também o líder da distrital de Leiria do CDS/PP, Manuel Isaac aproveitou a ocasião para homenagear todos os eleitos no distrito nas listas do partido.
Paulo Portas salientou as homenagens feitas aos históricos do partido e até brincou afirmando que nesse dia tinha proposto mais dois militantes para o partido.. O líder dos democratas-cristãos reconheceu que “no distrito de Leiria sinto-me sempre em casa. É um dos distritos mais competitivos, modernos e empreendedores e com sentido de futuro que Portugal tem”.
O vice-primeiro-ministro iniciou o seu discurso abordando os números do desemprego em Portugal. Segundo o ministro, “os números de outubro do desemprego são alentadores. O desemprego desceu, há menos 90 mil pessoas inscritas no desemprego que no mês passado e menos mil casais em que ambos os elementos estão no desemprego no último mês”. Segundo o ministro, “Portugal reduziu, em menos de dois anos, quatro pontos percentuais em termos de desemprego”, tendo passado de 17%, em 2012 para os atuais 13,1%.
Outro dos assuntos abordados por Paulo Portas foi o IMI – Imposto Municipal sobre Imóveis. Segundo o líder centralista, “todos os municípios sob o governo do CDS/PP terão que ter o IMI no mínimo ou em valores muitos reduzidos”. Além disso, “as autarquias onde o CDS é oposição, este deverá fazer propostas para procurar descer o IMI”, ou seja “onde governamos sozinhos é IMI no mínimo, onde CDS governa em coligação procurar fazer reduções ou manter em valores mínimos e onde o CDS é oposição e quiserem aumentar, é voto contra”, afirmou.
Paulo Portas referiu ainda que pela primeira vez em 2015, “iremos diferenciar o IMI nas famílias com mais descendentes a cargo e que obviamente têm mais despesas”, mas “sem prejudicar as restantes famílias”. Para o vice-primeiro-ministro “há sempre um esforço possível a fazer na despesa para manter os valores mais baixos”.
No tema exportações, Paulo Portas recordou que a região de Leiria é uma das “mais exportadoras do país”, acrescentando que “a economia deve estar adaptada ao mundo como ele é” tendo em conta que “as empresas são o motor de crescimento e geradoras de emprego”.
Outro assunto que Paulo Portas abordou foi o turismo, lembrando que “2013 foi o melhor ano turístico de sempre em Portugal” e segundo dados já obtidos “em 2014 Portugal está acima desses valores”. O vice-primeiro-ministro considera, por isso, “o turismo como uma alavanca do crescimento económico do país”, acrescentando que a “economia portuguesa está a crescer” e que “se Portugal fizer as opções certas hoje estaremos melhor hoje e daqui a um ano”.
A terminar, Paulo Portas deixou duas boas notícias para as famílias: o “primeiro aumento do salário mínimo nacional” e “em 2015 teremos pela primeira vez um IRS que leva verdadeiramente em conta os descendentes que as famílias têm”, ou seja “um IRS mais amigo das famílias”. Além disso, anunciou ainda “o reembolso do IVA para os pequenos agricultores”.
segunda-feira, 24 de novembro de 2014
Pataiense desce ao último lugar
O CD Pataiense foi derrotado por 1-2 da receção ao GDRC Unidos.
Com esta nova derrota, a equipa desceu ao último lugar com apenas 3 pontos (8J;3E5D;6-18).
Mais informações em: http://futeboldistritaldeleiria.pt/resultados/divisao-honra/
Com esta nova derrota, a equipa desceu ao último lugar com apenas 3 pontos (8J;3E5D;6-18).
Mais informações em: http://futeboldistritaldeleiria.pt/resultados/divisao-honra/
domingo, 23 de novembro de 2014
Burinhosa vence e segura 4º lugar
O CCRD Burinhosa foi até Cascais bater o Dramático local por 4-3, reforçando o 4º lugar com 19 pontos (11J;6V1E4D;33-37).
Mais informações em: http://www.infutsal.com/resultados-liga-sport-zone/resultsranking/232
Mais informações em: http://www.infutsal.com/resultados-liga-sport-zone/resultsranking/232
sábado, 22 de novembro de 2014
sexta-feira, 21 de novembro de 2014
Pataias tem o Centro de Treinos de arbitragem de futsal
A notícia na edição 1109 do Região de Cister de 20 de novembro
Futsal: Pataias ganha centro de treino de arbitragem
Foi criado um centro de treinos de arbitragem de futsal no Pavilhão Gimnodesportivo de Pataias. A medida, que tem o apoio do Conselho de Arbitragem da FPF, da AF Leiria e da União de Freguesias de Pataias e Martingança, visa melhorar a formação física e técnica dos árbitros. O Centro de Treinos vai funcionar às segundas e quartas-feiras e terá como responsáveis Nuno Mendes (técnico de arbitragem) e José Dias (preparador-físico e coordenador).
Futsal: Pataias ganha centro de treino de arbitragem
Foi criado um centro de treinos de arbitragem de futsal no Pavilhão Gimnodesportivo de Pataias. A medida, que tem o apoio do Conselho de Arbitragem da FPF, da AF Leiria e da União de Freguesias de Pataias e Martingança, visa melhorar a formação física e técnica dos árbitros. O Centro de Treinos vai funcionar às segundas e quartas-feiras e terá como responsáveis Nuno Mendes (técnico de arbitragem) e José Dias (preparador-físico e coordenador).
quinta-feira, 20 de novembro de 2014
EB2,3 de Pataias receberá escolas do 1º ciclo
A notícia da não construção do novo centro escolar de Pataias, agora na edição 1109 do Região de Cister de 20 de novembro de 2014
Pataias - ampliar EB2/3 é solução
Câmara abdica da construção do Centro Escolar
A Câmara de Alcobaça abdicou da construção do Centro Escolar de Pataias, nos moldes em que tinha sido prometido pelo antigo presidente da Câmara de Alcobaça, Gonçalves Sapinho, e que estava previsto para o terreno onde decorre o mercado semanal. Neste momento, face às restrições dos fundos comunitários, a autarquia pondera ampliar a EB2/3, permitindo, assim, que naquele estabelecimento de ensino se recebam os alunos que frequentam o 1.º ciclo.
A explicação foi dada por Paulo Inácio, presidente da Câmara de Alcobaça, na última reunião pública, depois de o vereador Rogério Raimundo ter questionado o executivo sobre o processo, recordando que a CDU sempre contestou a localização escolhida para a construção do Centro Escolar junto às Piscinas Municipais de Pataias.
Após reuniões com a União de Freguesias de Pataias e Martingança, a Câmara de Alcobaça optou por repensar todo o processo e ponderar a ampliação da EB2/3 como alternativa. “As restrições impostas pelo futuro quadro comunitário não nos dá grandes alternativas”, explicou Paulo Inácio.
Se a ampliação acontecer, além de garantir-se as crianças e jovens na freguesia, a EB2/3 passará a receber alunos dos 1.º aos 9.º anos.
Pataias - ampliar EB2/3 é solução
Câmara abdica da construção do Centro Escolar
A Câmara de Alcobaça abdicou da construção do Centro Escolar de Pataias, nos moldes em que tinha sido prometido pelo antigo presidente da Câmara de Alcobaça, Gonçalves Sapinho, e que estava previsto para o terreno onde decorre o mercado semanal. Neste momento, face às restrições dos fundos comunitários, a autarquia pondera ampliar a EB2/3, permitindo, assim, que naquele estabelecimento de ensino se recebam os alunos que frequentam o 1.º ciclo.
A explicação foi dada por Paulo Inácio, presidente da Câmara de Alcobaça, na última reunião pública, depois de o vereador Rogério Raimundo ter questionado o executivo sobre o processo, recordando que a CDU sempre contestou a localização escolhida para a construção do Centro Escolar junto às Piscinas Municipais de Pataias.
Após reuniões com a União de Freguesias de Pataias e Martingança, a Câmara de Alcobaça optou por repensar todo o processo e ponderar a ampliação da EB2/3 como alternativa. “As restrições impostas pelo futuro quadro comunitário não nos dá grandes alternativas”, explicou Paulo Inácio.
Se a ampliação acontecer, além de garantir-se as crianças e jovens na freguesia, a EB2/3 passará a receber alunos dos 1.º aos 9.º anos.
quarta-feira, 19 de novembro de 2014
terça-feira, 18 de novembro de 2014
Uma verdadeira política natalista
Quando se fala do envelhecimento da população e das políticas incentivadoras à natalidade.
Quando se faz uma gestão autárquica a pensar nas pessoas e não na contabilidade.
O exemplo de uma política (de longo-prazo) de sucesso, que (apesar de integrada numa região demograficamente jovem e próxima de uma grande urbe como o Porto) reforça a evidência da importância e da eficácia de governar para as pessoas, numa perspetiva de longo prazo e não de compromissos eleitoralistas efémeros.
Quanto a Pataias, apresenta um índice de envelhecimento de 158,5%, muito semelhante ao do concelho de Alcobaça, e um crescimento demográfico insignificante.
Curioso é ver como se faz noutros locais, com os apoios autárquicos à educação e ao desporto (música e natação, por exemplo), a gestão da água e o controlo sobre os preços da mesma, a especulação imobiliária, a derrama e o imi.
É tudo ao contrário do que se faz por cá...
A notícia no jornal Público
http://www.publico.pt/sociedade/noticia/sair-de-lousada-seria-como-trocar-um-ferrari-por-um-ford-1676517?page=-1
“Sair de Lousada seria como trocar um Ferrari por um Ford”
Lousada é no mapa português o concelho com mais jovens. São 32,5% dos cerca de 47 mil habitantes. O segredo? A qualidade de vida, a recusa da especulação imobiliária e os incentivos fiscais às empresas que garantem o emprego.
Não tem shoppings nem universidade e muito menos cheques-bebé. Mas tem a população mais jovem do país. O que contribui para que Lousada cresça e rejuvenesça num país cada vez mais pequeno e grisalho? “O sentimento”, respondem os habitantes. E a tradição industrial impulsionada por uma “política fiscal simpática”, precisa o presidente da câmara.
Esqueçam os cheques-bebé. “Nunca perdemos energias com esse tipo de fait divers”, introduz o autarca socialista, Pedro Machado. “Ninguém tem um filho por receber um cheque. É uma medida populista. Se conseguirmos oferecer qualidade de vida à população, essas coisas acontecem naturalmente”.
O bebé de Hugo Santos, jogador de hóquei (o desporto-emblema da terra que mobiliza mais de uma centena de atletas locais e já granjeou vários títulos internacionais para Lousada) e professor daquela modalidade nas Actividades de Enriquecimento Curricular (AEC), foi feito em Inglaterra e vai nascer em Lousada. E, para a felicidade do casal, nunca contou qualquer incentivo financeiro momentâneo. O ter emprego, sim.
“Eu e a minha esposa éramos professores nas AEC mas não ficamos colocados. Decidimos arriscar lá fora”. Foi um ano a viver a três horas de Londres. Ele numa empresa de comida pre-confeccionada, onde já lhe acenavam com um curso de chefe, ela como assistente de pessoas com deficiência. “Mas a nossa casa estava aqui. Logo que percebemos que as coisas aqui estavam a melhorar, decidimos voltar”.
Garantido o emprego, Hugo Santos, 35 anos, só contabiliza ganhos. “Faltavam-nos a comida, o vinho de Lousada. A paz que aqui temos, a segurança, a possibilidade de deixarmos os miúdos andar na rua sem problemas”. E, claro, o hóquei. “Temos instalações brutais para a prática do hóquei, os melhores atletas, títulos a nível europeu. O hóquei em Lousada é sinónimo de vitória”, enfatiza, para concluir: “Sair daqui seria a mesma coisa que trocar um Ferrari por um Ford”.
O sucesso desportivo, que tem levado várias selecções a estagiar em Lousada, já abriu o apetite do investimento privado. “Nasceu ao lado do complexo desportivo um hotel rural, que era uma das lacunas que tínhamos”, anuncia o presidente da câmara. De resto, toda a economia local parece em claro contraciclo com a depressão à escala nacional. Há empresas novas a nascer em Lousada. Na área do calçado, mas também da têxtil”. A marca kispo que fez furor na década de 70 nasceu na vila. “A marca está cá e vai agora ser outra vez dinamizada. O dono é dos maiores empregadores da região”. Outra marca de referência é a Famo, na produção de mobiliário de escritório.
Um contexto particular
Antes de continuarmos, o contexto. Entre os 47.500 habitantes de Lousada (que não é cidade, é vila, e não perde tempo a queixar-se disso) 32,5% têm menos de 25 anos – a média nacional é 26%. E o peso dos idosos com 65 ou mais anos de idade não passa dos 11%, ou seja, metade da média do país. Temos assim que este concelho de 96 quilómetros quadrados de área, comprimidos por todos os lados pelos concelhos limítrofes de Felgueiras, Amarante, Penafiel, Paços de Ferreira, Vizela, Paredes e Santo Tirso, se assume no mapa como tendo apenas 61,4 idosos por cada 100 jovens quando, no todo nacional, a média é de 129,4 idosos por cada 100 jovens.
Quem, como o geógrafo Jorge Malheiros, estuda há anos as dinâmicas populacionais na sua relação com o território arrisca algumas explicações. “Há nesta região uma componente cultural, com uma forte influência religiosa, que faz com que tenha levado mais tempo a adoptar o modelo de família nuclear, com mãe, pai e filho”. Por outro lado, “divórcios e rupturas familiares levaram mais tempo a chegar”. O que faz com que “o sistema de economia familiar e doméstica e a proximidade entre casa e trabalho e a casa de uns e de outros familiares permitam que as mulheres tenham mais filhos sabendo que têm quem cuide deles”.
E há claro, “a indústria e a pequena propriedade que permite que as pessoas vão tendo vinho, couves, animais domésticos para consumo”. E a proximidade geográfica com a área metropolitana do Porto. Tudo somado, e mesmo agora que o declínio da fecundidade não tem poupado nenhuma zona do país, “Lousada continua a beneficiar do facto de, fruto dessa herança, ter mais população em idade fértil”, arrisca ainda Malheiros.
A dinamização da economia que prende as pessoas à terra não caiu do céu. “Há 20 anos, éramos o segundo concelho do país com maior taxa de abandono escolar. Os miúdos saíam cedo da escola para ir trabalhar, uma realidade vergonhosa que punha em causa o futuro do concelho”, recorda Pedro Machado. A aposta começou na educação. “Quando o anterior Governo determinou a obrigatoriedade das AEC elas já existiam em Lousada há 15 anos”.
A natação e a aprendizagem da música fazem-se sob impulso municipal. E já há lousadenses a tocar piano em Moscovo. Recupere-se então o que disse João Xavier, prémio 2001 do concurso de Jovens Músicos da Fundação Calouste Gulbenkian, ao semanário local Verdadeiro Olhar: “O único entrave de viver em Lousada é ter de me deslocar ao Porto para ver concertos”.
Moderação nos impostos
A “centralidade invejável” (Lousada está a 25 minutos do Porto por auto-estrada) ajuda a que este seja, a seguir a Felgueiras, o concelho com menor desemprego no país: 7,9%. “Nunca houve em Lousada lançamento da derrama e isso foi um incentivo para muitos empresários. Dependendo do número de postos de trabalho criados, os empresários poderão também ver reduzido ou ficar isentos do pagamento do Imposto Municipal sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis (IMT) durante cinco anos.
A nível habitacional segue-se o mesmo princípio. O IMI anda perto dos mínimos permitidos por lei, devendo descer para os 0,35% já em 2015. “As taxas urbanísticas sempre foram muito controladas. Nunca houve da parte da câmara nenhum contributo para a especulação imobiliária”. O resultado é que a habitação é mais barata em Lousada dos que nos concelhos limítrofes. “Isso foi determinante, porque há jovens casais que, por força de a habitação ser mais barata, decidem instalar-se cá”. Ao nível da água e do saneamento, idem aspas. “Nunca abdicámos destes serviços. Era tentador. Chegaram a oferecer-nos 25 milhões de euros para entregarmos a água e o saneamento a privados e metade era pago à cabeça, o que daria para liquidarmos toda a nossa dívida e para fazer grandes obras e grandes festas. Nunca cedemos. E foi isso que nos permitiu congelar as tarifas durante três anos consecutivos”.
Nada disto está presente na cabeça dos jovens que se abrigam da chuva à porta do Mac LowCost, o café que fica defronte da escola secundária. Mas o que é facto é que, ao contrário do que mostram alguns inquéritos nacionais que apontam a emigração como algo que os jovens começam a encarar como uma inevitabilidade, nenhum se projecta a viver no futuro fora de Lousada. “Viver fora daqui?!”, começa por reagir Cristina Soares, 16 anos, à pergunta do PÚBLICO, para continuar no mesmo tom quase indignado: “De maneira nenhuma. Nasci aqui, cresci aqui. Até posso ter de ir estudar para fora mas volto. É a minha terra. Lousada tem tudo para mim”.
Quando se faz uma gestão autárquica a pensar nas pessoas e não na contabilidade.
O exemplo de uma política (de longo-prazo) de sucesso, que (apesar de integrada numa região demograficamente jovem e próxima de uma grande urbe como o Porto) reforça a evidência da importância e da eficácia de governar para as pessoas, numa perspetiva de longo prazo e não de compromissos eleitoralistas efémeros.
Quanto a Pataias, apresenta um índice de envelhecimento de 158,5%, muito semelhante ao do concelho de Alcobaça, e um crescimento demográfico insignificante.
Curioso é ver como se faz noutros locais, com os apoios autárquicos à educação e ao desporto (música e natação, por exemplo), a gestão da água e o controlo sobre os preços da mesma, a especulação imobiliária, a derrama e o imi.
É tudo ao contrário do que se faz por cá...
A notícia no jornal Público
http://www.publico.pt/sociedade/noticia/sair-de-lousada-seria-como-trocar-um-ferrari-por-um-ford-1676517?page=-1
“Sair de Lousada seria como trocar um Ferrari por um Ford”
Lousada é no mapa português o concelho com mais jovens. São 32,5% dos cerca de 47 mil habitantes. O segredo? A qualidade de vida, a recusa da especulação imobiliária e os incentivos fiscais às empresas que garantem o emprego.
Não tem shoppings nem universidade e muito menos cheques-bebé. Mas tem a população mais jovem do país. O que contribui para que Lousada cresça e rejuvenesça num país cada vez mais pequeno e grisalho? “O sentimento”, respondem os habitantes. E a tradição industrial impulsionada por uma “política fiscal simpática”, precisa o presidente da câmara.
Esqueçam os cheques-bebé. “Nunca perdemos energias com esse tipo de fait divers”, introduz o autarca socialista, Pedro Machado. “Ninguém tem um filho por receber um cheque. É uma medida populista. Se conseguirmos oferecer qualidade de vida à população, essas coisas acontecem naturalmente”.
O bebé de Hugo Santos, jogador de hóquei (o desporto-emblema da terra que mobiliza mais de uma centena de atletas locais e já granjeou vários títulos internacionais para Lousada) e professor daquela modalidade nas Actividades de Enriquecimento Curricular (AEC), foi feito em Inglaterra e vai nascer em Lousada. E, para a felicidade do casal, nunca contou qualquer incentivo financeiro momentâneo. O ter emprego, sim.
“Eu e a minha esposa éramos professores nas AEC mas não ficamos colocados. Decidimos arriscar lá fora”. Foi um ano a viver a três horas de Londres. Ele numa empresa de comida pre-confeccionada, onde já lhe acenavam com um curso de chefe, ela como assistente de pessoas com deficiência. “Mas a nossa casa estava aqui. Logo que percebemos que as coisas aqui estavam a melhorar, decidimos voltar”.
Garantido o emprego, Hugo Santos, 35 anos, só contabiliza ganhos. “Faltavam-nos a comida, o vinho de Lousada. A paz que aqui temos, a segurança, a possibilidade de deixarmos os miúdos andar na rua sem problemas”. E, claro, o hóquei. “Temos instalações brutais para a prática do hóquei, os melhores atletas, títulos a nível europeu. O hóquei em Lousada é sinónimo de vitória”, enfatiza, para concluir: “Sair daqui seria a mesma coisa que trocar um Ferrari por um Ford”.
O sucesso desportivo, que tem levado várias selecções a estagiar em Lousada, já abriu o apetite do investimento privado. “Nasceu ao lado do complexo desportivo um hotel rural, que era uma das lacunas que tínhamos”, anuncia o presidente da câmara. De resto, toda a economia local parece em claro contraciclo com a depressão à escala nacional. Há empresas novas a nascer em Lousada. Na área do calçado, mas também da têxtil”. A marca kispo que fez furor na década de 70 nasceu na vila. “A marca está cá e vai agora ser outra vez dinamizada. O dono é dos maiores empregadores da região”. Outra marca de referência é a Famo, na produção de mobiliário de escritório.
Um contexto particular
Antes de continuarmos, o contexto. Entre os 47.500 habitantes de Lousada (que não é cidade, é vila, e não perde tempo a queixar-se disso) 32,5% têm menos de 25 anos – a média nacional é 26%. E o peso dos idosos com 65 ou mais anos de idade não passa dos 11%, ou seja, metade da média do país. Temos assim que este concelho de 96 quilómetros quadrados de área, comprimidos por todos os lados pelos concelhos limítrofes de Felgueiras, Amarante, Penafiel, Paços de Ferreira, Vizela, Paredes e Santo Tirso, se assume no mapa como tendo apenas 61,4 idosos por cada 100 jovens quando, no todo nacional, a média é de 129,4 idosos por cada 100 jovens.
Quem, como o geógrafo Jorge Malheiros, estuda há anos as dinâmicas populacionais na sua relação com o território arrisca algumas explicações. “Há nesta região uma componente cultural, com uma forte influência religiosa, que faz com que tenha levado mais tempo a adoptar o modelo de família nuclear, com mãe, pai e filho”. Por outro lado, “divórcios e rupturas familiares levaram mais tempo a chegar”. O que faz com que “o sistema de economia familiar e doméstica e a proximidade entre casa e trabalho e a casa de uns e de outros familiares permitam que as mulheres tenham mais filhos sabendo que têm quem cuide deles”.
E há claro, “a indústria e a pequena propriedade que permite que as pessoas vão tendo vinho, couves, animais domésticos para consumo”. E a proximidade geográfica com a área metropolitana do Porto. Tudo somado, e mesmo agora que o declínio da fecundidade não tem poupado nenhuma zona do país, “Lousada continua a beneficiar do facto de, fruto dessa herança, ter mais população em idade fértil”, arrisca ainda Malheiros.
A dinamização da economia que prende as pessoas à terra não caiu do céu. “Há 20 anos, éramos o segundo concelho do país com maior taxa de abandono escolar. Os miúdos saíam cedo da escola para ir trabalhar, uma realidade vergonhosa que punha em causa o futuro do concelho”, recorda Pedro Machado. A aposta começou na educação. “Quando o anterior Governo determinou a obrigatoriedade das AEC elas já existiam em Lousada há 15 anos”.
A natação e a aprendizagem da música fazem-se sob impulso municipal. E já há lousadenses a tocar piano em Moscovo. Recupere-se então o que disse João Xavier, prémio 2001 do concurso de Jovens Músicos da Fundação Calouste Gulbenkian, ao semanário local Verdadeiro Olhar: “O único entrave de viver em Lousada é ter de me deslocar ao Porto para ver concertos”.
Moderação nos impostos
A “centralidade invejável” (Lousada está a 25 minutos do Porto por auto-estrada) ajuda a que este seja, a seguir a Felgueiras, o concelho com menor desemprego no país: 7,9%. “Nunca houve em Lousada lançamento da derrama e isso foi um incentivo para muitos empresários. Dependendo do número de postos de trabalho criados, os empresários poderão também ver reduzido ou ficar isentos do pagamento do Imposto Municipal sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis (IMT) durante cinco anos.
A nível habitacional segue-se o mesmo princípio. O IMI anda perto dos mínimos permitidos por lei, devendo descer para os 0,35% já em 2015. “As taxas urbanísticas sempre foram muito controladas. Nunca houve da parte da câmara nenhum contributo para a especulação imobiliária”. O resultado é que a habitação é mais barata em Lousada dos que nos concelhos limítrofes. “Isso foi determinante, porque há jovens casais que, por força de a habitação ser mais barata, decidem instalar-se cá”. Ao nível da água e do saneamento, idem aspas. “Nunca abdicámos destes serviços. Era tentador. Chegaram a oferecer-nos 25 milhões de euros para entregarmos a água e o saneamento a privados e metade era pago à cabeça, o que daria para liquidarmos toda a nossa dívida e para fazer grandes obras e grandes festas. Nunca cedemos. E foi isso que nos permitiu congelar as tarifas durante três anos consecutivos”.
Nada disto está presente na cabeça dos jovens que se abrigam da chuva à porta do Mac LowCost, o café que fica defronte da escola secundária. Mas o que é facto é que, ao contrário do que mostram alguns inquéritos nacionais que apontam a emigração como algo que os jovens começam a encarar como uma inevitabilidade, nenhum se projecta a viver no futuro fora de Lousada. “Viver fora daqui?!”, começa por reagir Cristina Soares, 16 anos, à pergunta do PÚBLICO, para continuar no mesmo tom quase indignado: “De maneira nenhuma. Nasci aqui, cresci aqui. Até posso ter de ir estudar para fora mas volto. É a minha terra. Lousada tem tudo para mim”.
segunda-feira, 17 de novembro de 2014
Câmara de Alcobaça deixa cair novo Centro Escolar de Pataias
A notícia na edição on-line do Tinta Fresca
http://www.tintafresca.net/News/newsdetail.aspx?news=be18318c-bece-494c-8a98-04fed917da28&edition=169
Futuro do ensino em Pataias deve passar pela ampliação da EB2/3
Câmara Municipal de Alcobaça deixa cair projeto do centro escolar de Pataias
O Município de Alcobaça pode deixar cair o projeto de construção do Centro Escolar de Pataias. A informação foi avançada por Paulo Inácio na reunião de Câmara, depois do vereador Rogério Raimundo (CDU) ter questionado o Executivo sobre o processo. O autarca assumiu pela primeira vez que a solução, em concordância com a junta de freguesia, e após conhecidas as restrições aos fundos comunitários, pode passar pela ampliação da atual EB2/3, permitindo que ali se estabeleça também o ensino do 1º Ciclo. A CDU, que sempre contestou a localização do Centro Escolar junto às piscinas municipais de Pataias, questionou o executivo sobre o processo, por considerar que de uma vez por todas deve decidir-se qual o futuro dos alunos daquela parte do concelho.
Paulo Inácio explicou aos presentes que “as restrições impostas pelo futuro quadro comunitário” levam a que seja difícil implementar um projeto de construção de um Centro Escolar de raiz, pelo que a situação já foi discutida com a Junta de Freguesia local, que se mostrou aberta a esta alternativa. Desta forma, a Escola Básica de Pataias passaria a receber alunos desde o primeiro até ao nono ano de escolaridade.
Paulo Inácio que espera garantir desta forma o apoio do Governo, garantiu ainda que esta será uma forma de manter os jovens da freguesia a frequentar a escola em Pataias, em detrimento de concelhos vizinhos.
Comentário
Há promessas de 6 (seis) milhões de euros de investimento para Pataias, feitas por Paulo Inácio.
Com este abandono da construção do novo centro escolar (uma boa decisão, ideia racional e lógica na perspetiva de uma boa gestão de recursos), seguem-se algumas dúvidas:
Pataias não pode continuar à espera (mais não sei quantos anos) de saber se vai ou não ser construído/ampliado, e em que condições, o novo centro escolar. A Câmara Municipal TEM de assumir o compromisso, preto no branco, de dizer o que vai fazer, e quando, de uma vez por todas, em vez de andar a empurrar o assunto com a barriga e a adiar sine dia qualquer e todo o investimento que se refira ao norte do concelho.
Paralelamente, há outras questões associadas ao novo Centro Escolar, como o novo mercado e a "cidade desportiva", incluindo a desafetação para esses efeitos de parte da Alva de Pataias. Qual será o futuro desses projetos?
E já agora, mas não com menos importância, por serem também promessas de Paulo Inácio, como está o processo da Zona Industrial de Pataias e a requalificação da Avenida Rainha Santa Isabel?
Quanto à frequência das escolas do concelho por parte dos alunos de Pataias, talvez a mesma fosse maior se os pataienses se sentissem acarinhados por uma Câmara que constantemente os relega para segundo plano e passa mandatos consecutivos a prometer sem cumprir.
http://www.tintafresca.net/News/newsdetail.aspx?news=be18318c-bece-494c-8a98-04fed917da28&edition=169
Futuro do ensino em Pataias deve passar pela ampliação da EB2/3
Câmara Municipal de Alcobaça deixa cair projeto do centro escolar de Pataias
O Município de Alcobaça pode deixar cair o projeto de construção do Centro Escolar de Pataias. A informação foi avançada por Paulo Inácio na reunião de Câmara, depois do vereador Rogério Raimundo (CDU) ter questionado o Executivo sobre o processo. O autarca assumiu pela primeira vez que a solução, em concordância com a junta de freguesia, e após conhecidas as restrições aos fundos comunitários, pode passar pela ampliação da atual EB2/3, permitindo que ali se estabeleça também o ensino do 1º Ciclo. A CDU, que sempre contestou a localização do Centro Escolar junto às piscinas municipais de Pataias, questionou o executivo sobre o processo, por considerar que de uma vez por todas deve decidir-se qual o futuro dos alunos daquela parte do concelho.
Paulo Inácio explicou aos presentes que “as restrições impostas pelo futuro quadro comunitário” levam a que seja difícil implementar um projeto de construção de um Centro Escolar de raiz, pelo que a situação já foi discutida com a Junta de Freguesia local, que se mostrou aberta a esta alternativa. Desta forma, a Escola Básica de Pataias passaria a receber alunos desde o primeiro até ao nono ano de escolaridade.
Paulo Inácio que espera garantir desta forma o apoio do Governo, garantiu ainda que esta será uma forma de manter os jovens da freguesia a frequentar a escola em Pataias, em detrimento de concelhos vizinhos.
Comentário
Há promessas de 6 (seis) milhões de euros de investimento para Pataias, feitas por Paulo Inácio.
Com este abandono da construção do novo centro escolar (uma boa decisão, ideia racional e lógica na perspetiva de uma boa gestão de recursos), seguem-se algumas dúvidas:
Pataias não pode continuar à espera (mais não sei quantos anos) de saber se vai ou não ser construído/ampliado, e em que condições, o novo centro escolar. A Câmara Municipal TEM de assumir o compromisso, preto no branco, de dizer o que vai fazer, e quando, de uma vez por todas, em vez de andar a empurrar o assunto com a barriga e a adiar sine dia qualquer e todo o investimento que se refira ao norte do concelho.
Paralelamente, há outras questões associadas ao novo Centro Escolar, como o novo mercado e a "cidade desportiva", incluindo a desafetação para esses efeitos de parte da Alva de Pataias. Qual será o futuro desses projetos?
E já agora, mas não com menos importância, por serem também promessas de Paulo Inácio, como está o processo da Zona Industrial de Pataias e a requalificação da Avenida Rainha Santa Isabel?
Quanto à frequência das escolas do concelho por parte dos alunos de Pataias, talvez a mesma fosse maior se os pataienses se sentissem acarinhados por uma Câmara que constantemente os relega para segundo plano e passa mandatos consecutivos a prometer sem cumprir.
Pataiense volta a perder
O CD Pataiense foi derrotado por 0-1 na deslocação até ao terreno do Vieirense.
Com esta derrota, a equipa desceu ao último lugar, somando apenas 3 pontos (7J;3E4D;5-16).
Na próxima jornada, dia 23, recebe o GDR Cultural Unidos, apenas com mais um ponto na tabela classificativa.
Mais informações em: http://www.zerozero.pt/edition.php?id_edicao=71798&fase=72241&jornada_in=8
Com esta derrota, a equipa desceu ao último lugar, somando apenas 3 pontos (7J;3E4D;5-16).
Na próxima jornada, dia 23, recebe o GDR Cultural Unidos, apenas com mais um ponto na tabela classificativa.
Mais informações em: http://www.zerozero.pt/edition.php?id_edicao=71798&fase=72241&jornada_in=8
domingo, 16 de novembro de 2014
Burinhosa derrotada na Luz mantem 4º lugar
O CCRD Burinhosa foi derrotado por uns expressivos 1-7 na deslocação ao pavilhão da Luz.
Apesar da derrota, a equipa manteve o 4º lugar , com 16 pontos (10J;5V1E4D;29-34) em igualdade pontual com os Leões de Porto Salvo e a 12 do líder Benfica.
Na próxima jornada, dia 22, rece o 7º classificado Cascais.
Mais informações em: http://www.zerozero.pt/edition.php?id_edicao=70875
Apesar da derrota, a equipa manteve o 4º lugar , com 16 pontos (10J;5V1E4D;29-34) em igualdade pontual com os Leões de Porto Salvo e a 12 do líder Benfica.
Na próxima jornada, dia 22, rece o 7º classificado Cascais.
Mais informações em: http://www.zerozero.pt/edition.php?id_edicao=70875
sábado, 15 de novembro de 2014
Plano Municipal de Emergência - Consulta Pública
A notícia na edição 1108 do Região de Cister de 13 de novembro de 2014
Alcobaça - Durante 30 dias
Plano Municipal de Emergência está em consulta pública
A Câmara de Alcobaça informou que está em consulta pública, pelo período de 30 dias, as componentes não reservadas do Projeto de Plano Municipal de Emergência, aprovado por deliberação tomada pela Comissão de Proteção Civil do Concelho de Alcobaça, no passado dia 22 de outubro.
Para além do site municipal, a consulta poderá ser feita na Secção Administrativa e de Modernização da Câmara Municipal de Alcobaça e no Gabinete de Proteção Civil da Câmara Municipal de Alcobaça, de segunda a sexta-feira, das 9 às 12:30 horas e das 14 às 17:30 horas.
Os contributos deverão ser entregues, por escrito, diretamente no Gabinete Municipal de Proteção Civil da Câmara Municipal de Alcobaça, ou mediante envio por correio registado ou ainda por email.
Alcobaça - Durante 30 dias
Plano Municipal de Emergência está em consulta pública
A Câmara de Alcobaça informou que está em consulta pública, pelo período de 30 dias, as componentes não reservadas do Projeto de Plano Municipal de Emergência, aprovado por deliberação tomada pela Comissão de Proteção Civil do Concelho de Alcobaça, no passado dia 22 de outubro.
Para além do site municipal, a consulta poderá ser feita na Secção Administrativa e de Modernização da Câmara Municipal de Alcobaça e no Gabinete de Proteção Civil da Câmara Municipal de Alcobaça, de segunda a sexta-feira, das 9 às 12:30 horas e das 14 às 17:30 horas.
Os contributos deverão ser entregues, por escrito, diretamente no Gabinete Municipal de Proteção Civil da Câmara Municipal de Alcobaça, ou mediante envio por correio registado ou ainda por email.
sexta-feira, 14 de novembro de 2014
SL Benfica-Burinhosa na BenficaTV
Dia 15 de Novembro (amanhã, sábado), o jogo Benfica x Burinhosa para campeonato Nacional de Futsal , Liga SportZone, será transmitido em directo na Benfica TV 1 a partir das 16:25h.
Presidente da Junta de Pataias quer liderar PSD de Alcobaça
A notícia na edição 1108 do Região de Cister de 13 de novembro de 2014
Alcobaça - deputado quer suceder a João Paulo Costa
Valter Ribeiro assume candidatura ao PSD
O deputado Valter Ribeiro mostrou-se disponível para avançar para as eleições na Concelhia de Alcobaça do PSD, que foram marcadas para 12 de dezembro. O também presidente da União das Freguesias de Pataias e Martingança revelou na última reunião da Comissão Política que pretende suceder a João Paulo Costa, o qual resolveu afastar-se da liderança local do partido após quatro anos.
Em declarações ao REGIÃO DE CISTER, Valter Ribeiro, que foi vice-presidente da Concelhia nos últimos anos, diz pretender “dar continuidade ao trabalho desenvolvido pelo partido”, mas pretende dissipar “a ideia que transpareceu, ao longo dos últimos anos, de o partido se confundir com a Câmara”. “Entendo que não deve ser assim. O PSD tem de ajudar a Câmara, mas pode haver diferenças de opinião e isso acontecerá sempre apenas com o intuito de melhorar o trabalho que se faz”, frisou o deputado, que pretende ter um PSD “mais próximo das populações e das freguesias”.
Na hora da saída, João Paulo Costa salienta sempre ter tido a “intenção cumprir dois mandatos à frente dos destinos do PSD/Alcobaça”. “Entendo que as pessoas não devem estar agarradas aos lugares. Há mais vida para além da presidência do partido”, salientou o chefe de gabinete do presidente da Câmara, que fala de quatro anos “extremamente positivos acompanhados por um ciclo de vitórias do PSD, tanto a nível nacional, como a nível local”.
“No âmbito autárquico e para a Câmara Municipal, de salientar que obtivemos, praticamente, o dobro dos votos em relação à segunda força partidária mais votada. Foi uma vitória clara e esclarecedora”, frisou João Paulo Costa, que viu, no entanto, o PSD perder a maioria absoluta no executivo municipal. O segundo mandato de João Paulo Costa culminou com as comemorações dos 40 anos da fundação do partido, com a presença de Marcelo Rebelo de Sousa, e o lançamento do livro sobre a história do partido.
Alcobaça - deputado quer suceder a João Paulo Costa
Valter Ribeiro assume candidatura ao PSD
O deputado Valter Ribeiro mostrou-se disponível para avançar para as eleições na Concelhia de Alcobaça do PSD, que foram marcadas para 12 de dezembro. O também presidente da União das Freguesias de Pataias e Martingança revelou na última reunião da Comissão Política que pretende suceder a João Paulo Costa, o qual resolveu afastar-se da liderança local do partido após quatro anos.
Em declarações ao REGIÃO DE CISTER, Valter Ribeiro, que foi vice-presidente da Concelhia nos últimos anos, diz pretender “dar continuidade ao trabalho desenvolvido pelo partido”, mas pretende dissipar “a ideia que transpareceu, ao longo dos últimos anos, de o partido se confundir com a Câmara”. “Entendo que não deve ser assim. O PSD tem de ajudar a Câmara, mas pode haver diferenças de opinião e isso acontecerá sempre apenas com o intuito de melhorar o trabalho que se faz”, frisou o deputado, que pretende ter um PSD “mais próximo das populações e das freguesias”.
Na hora da saída, João Paulo Costa salienta sempre ter tido a “intenção cumprir dois mandatos à frente dos destinos do PSD/Alcobaça”. “Entendo que as pessoas não devem estar agarradas aos lugares. Há mais vida para além da presidência do partido”, salientou o chefe de gabinete do presidente da Câmara, que fala de quatro anos “extremamente positivos acompanhados por um ciclo de vitórias do PSD, tanto a nível nacional, como a nível local”.
“No âmbito autárquico e para a Câmara Municipal, de salientar que obtivemos, praticamente, o dobro dos votos em relação à segunda força partidária mais votada. Foi uma vitória clara e esclarecedora”, frisou João Paulo Costa, que viu, no entanto, o PSD perder a maioria absoluta no executivo municipal. O segundo mandato de João Paulo Costa culminou com as comemorações dos 40 anos da fundação do partido, com a presença de Marcelo Rebelo de Sousa, e o lançamento do livro sobre a história do partido.
Pisões - Festival de sopas
A notícia na edição 1108 do Região de Cister de 13 de novembro de 2014
Pisões
Igreja dos Pisões recebe no domingo 3.º Festival de sopas e magusto
A Igreja dos Pisões recebe o 3.º Festival de sopas e magusto. O evento decorre no próximo domingo, a partir das 13 horas. Haverá castanhas assadas, água-pé, sobremesas, bifanas, pão com chouriço, café d’avó e fritos de S. Sebastião.
Pisões
Igreja dos Pisões recebe no domingo 3.º Festival de sopas e magusto
A Igreja dos Pisões recebe o 3.º Festival de sopas e magusto. O evento decorre no próximo domingo, a partir das 13 horas. Haverá castanhas assadas, água-pé, sobremesas, bifanas, pão com chouriço, café d’avó e fritos de S. Sebastião.
quinta-feira, 13 de novembro de 2014
Universidade Sénior de Pataias é destaque na imprensa regional
A reportagem na edição de 13 de novembro do jornal "O Alcoa"
A informação no site do jornal "O Alcoa"
http://www.oalcoa.com/universidade-e-um-sucesso-junto-dos-seniores/
Universidade é um sucesso junto dos séniores
A Universidade Sénior de Pataias arrancou no dia 13 de outubro, sendo que, à data da apresentação, a 28 de setembro, já havia cerca de 40 inscrições. “Neste momento, temos 85 alunos e todos os dias vem mais alguém”, garante Fátima Mota, membro da comissão instaladora, responsável pela Biblioteca/Espaço Cultural, onde decorrem as aulas, e professora de Filosofia.
“Não estávamos à espera que corresse tão bem”, confessa Fátima, “mas as pessoas estão muito interessadas em recordar o que já tinham esquecido e em aprender novas coisas”.
“Tivémos que fazer cinco turmas, temos 60 pessoas na minha disciplina”, adianta, por sua vez, Agnelo Ferreira, também membro da comissão instaladora e professor de Informática.
A informação no site do jornal "O Alcoa"
http://www.oalcoa.com/universidade-e-um-sucesso-junto-dos-seniores/
Universidade é um sucesso junto dos séniores
A Universidade Sénior de Pataias arrancou no dia 13 de outubro, sendo que, à data da apresentação, a 28 de setembro, já havia cerca de 40 inscrições. “Neste momento, temos 85 alunos e todos os dias vem mais alguém”, garante Fátima Mota, membro da comissão instaladora, responsável pela Biblioteca/Espaço Cultural, onde decorrem as aulas, e professora de Filosofia.
“Não estávamos à espera que corresse tão bem”, confessa Fátima, “mas as pessoas estão muito interessadas em recordar o que já tinham esquecido e em aprender novas coisas”.
“Tivémos que fazer cinco turmas, temos 60 pessoas na minha disciplina”, adianta, por sua vez, Agnelo Ferreira, também membro da comissão instaladora e professor de Informática.
(Saiba mais na edição em papel de 13 de novembro de 2014)
Semana da Saúde da Mulher está a terminar
A notícia na edição 1108 do Região de Cister de 13 de novembro
Pataias - rastreios decorrem até amanhã
Unidade de Saúde Familiar dedica semana à mulher
A Unidade de Saúde Familiar (USF) Pinhal Rei, em Pataias, apresenta até amanhã a ‘Semana da mulher’. Estão a ser realizados, desde segunda-feira, rastreios de prevenção e combate ao cancro do colo do útero. A iniciativa dirige-se a todas as mulheres com idade compreendida entre os 18 e os 59 anos.
As mulheres interessadas em fazer o rastreio devem proceder à respetiva marcação na secretaria da USF ou pelos números 244 585 090 e 244 585 093.
Hemorragia vaginal anormal, aumento do corrimento vaginal, dor pélvica e dor durante as relações sexuais são alguns dos sintomas a que deve estar atenta. Se tem alguns destes sintomas, deve consultar o seu médico.
Pataias - rastreios decorrem até amanhã
Unidade de Saúde Familiar dedica semana à mulher
A Unidade de Saúde Familiar (USF) Pinhal Rei, em Pataias, apresenta até amanhã a ‘Semana da mulher’. Estão a ser realizados, desde segunda-feira, rastreios de prevenção e combate ao cancro do colo do útero. A iniciativa dirige-se a todas as mulheres com idade compreendida entre os 18 e os 59 anos.
As mulheres interessadas em fazer o rastreio devem proceder à respetiva marcação na secretaria da USF ou pelos números 244 585 090 e 244 585 093.
Hemorragia vaginal anormal, aumento do corrimento vaginal, dor pélvica e dor durante as relações sexuais são alguns dos sintomas a que deve estar atenta. Se tem alguns destes sintomas, deve consultar o seu médico.
quarta-feira, 12 de novembro de 2014
terça-feira, 11 de novembro de 2014
CCRD Burinhosa - novo site
O CCRD Burinhosa tem um novo site para divulgação de eventos e demais informações sobre as atividades da coletivdade.
http://ccrdburinhosa.pt
http://ccrdburinhosa.pt
segunda-feira, 10 de novembro de 2014
Universidade Sénior faz bem à saúde
A notícia na edição on-line do jornal Público
http://www.publico.pt/sociedade/noticia/universidades-seniores-tem-impacto-positivo-na-saude-dos-seus-estudantes-1675705
Universidades Seniores têm impacto positivo na saúde dos seus estudantes
Investigação de professor do Politécnico de Coimbra mostra que alunos da terceira idade estão satisfeitos com a sua vida e não apresentam sintomas de depressão ou ansiedade. Em Portugal existem cerca de 400 instituições deste tipo e 50 mil alunos inscritos.
As universidades seniores parecem fazer bem à saúde. Pelo menos é isso que indica a tese de doutoramento do investigador português Ricardo Pocinho. O estudo mostra que estes estudantes, que em Portugal se estimam ser cerca de 50 mil, apresentam índices altos de satisfação com a vida e baixos sentimentos de solidão. Além disso, não apresentam sintomas de depressão e ansiedade.
A tese de Ricardo Pocinho foi defendida, em Julho, na Universidade de Valência, em Espanha. Este professor de investigador, actualmente em funções no Politécnico de Coimbra, também foi professor em universidades seniores, entre 2011 e 2012, e tem dedicado os últimos anos da sua carreira às questões do envelhecimento. “Nos congressos, muita gente fala destas questões, mas não havia suporte”, explica, o que motivou este estudo.
O trabalho recentemente concluído aplicou quatro instrumentos de avaliação da saúde junto da população que frequenta as universidades seniores: escala de satisfação com a vida, escala de solidão, escala de depressão geriátrica e inventário de ansiedade geriátrica. Em todos eles, os resultados são positivos.
Os alunos das universidades seniores mostram uma média elevada de Satisfação com a Vida (25,9 numa escala até 35 pontos) e “escassos sentimentos de solidão” (28,66 numa escala de 18 a 72, em que menor cotação implica menor solidão). Os números recolhidos por Ricardo Pocinho indicam também ausência de sintomatologia depressiva (6,67) e ansiosa (6,65), duas escalas que vão até 30 pontos.
O estudo não fez comparações com outras respostas para pessoas na Terceira Idade, mas a maior parte dos respondentes já tinham estado ligado a programas de turismo sénior, voluntariado ou inscrito em centros de dia. “Todos identificam as universidades seniores como a resposta mais positiva para a sua saúde e bem-estar”, explica ao PÚBLICO Ricardo Pocinho.
A explicação pode estar num certo “clima de informalidade” que reina nestas universidades, que cria o que o investigador chama de “famílias escolares”. “Aqui as pessoas ajudam-se mutuamente, o conhecimento é baixado ao nível da prática e não há nenhum momento de obrigatoriedade de estudo”, exemplifica o investigador.
Portugal terá cerca de 500 universidades seniores em funcionamento. A Associação Rede de Universidades da Terceira Idade (Rutis) tem 280 registadas, às quais se juntam mais cerca de 200 associadas ao Rotary Club, bem como algumas instituições que não estão incluídas em nenhuma destas parcerias. Quantos aos números de inscritos, não existem dados além dos da rede Rutis, que apontam para 28.250 alunos matriculados, em 2011. No total das universidades seniores, a estimativa de Ricardo Pocinha aponta para 50 mil pessoas a frequentar esta resposta.
A maioria dos estudantes das universidades seniores inscrevem-se para aumentar os seus conhecimentos (47,1%), aos quais se juntam 19% dos alunos que indicam a necessidade de permanecer activo cognitivamente. O tempo livre surge como a segunda causa mais comum (23,4%) e apenas 10,5%, referem-se os participantes apenas a necessidade de maior interacção social.
O estudo permite fazer um retrato da população que frequenta estas instituições. A idade média dos inscritos é de 67 anos e são sobretudo mulheres (70%), de meios urbanos (84,8%) e com percursos de vida de algum privilégio que estão inscritos nas universidades seniores. A maioria exerceu principalmente profissões de especialistas, intelectuais ou cientistas (25,9%) e cerca de metade tinha completado o ensino médio (47,7%), aos quais se juntavam 11,6% de alunos com um curso do ensino superior. Na amostra de Ricardo Pocinho, não havia ninguém analfabeto.
“É um público privilegiado, com autonomia, com algum dinheiro e com alguns conhecimentos”, reconhece Ricardo Pocinho, que, na tese, coloca a possibilidade da “existência de uma barreira de potencial entrada” nas universidades seniores. “Estas universidades não pretendendo ser elitistas, são pouco inclusivas”, conclui.
O investigador defende, por isso, a facilitação do acesso a outra população idosa, para além destes círculos culturais, sociais e educacionais agora abrangidos. Pocinho admite, porém, que alargar a base de recrutamento destas universidades não é uma tarefa fácil e não só por responsabilidade destas instituições. “Há quem sinta vergonha da grande discrepância a nível de educação que pode haver em relação aos colegas”, conta. O investigador contactou com população que não frequentava estas universidades, mas vivia nos mesmos concelhos das instituições onde fez o estudo e apercebeu-se dessa realidade, sintetizada na frase de um dos seus entrevistados: “As pessoas que lá andam falam todas melhor do que eu”.
Comentário
A Universidade Sénior de Pataias conta com cerca de 90 alunos inscritos, superando todas as expetativas de todos aqueles que estão ligados ao projeto (de quem tomou a iniciativa e levou a ideia em frente, de quem sempre a apoiou e é responsável pela logística e pelo espaço, de quem está na sua comissão instaladora, dos professores, dos alunos).
Neste primeiro mês de experiência, a nota mais saliente é a alegria e entusiasmo evidenciados por todos aqueles que a frequentam. A excitação entre os alunos só é comparável com a das crianças da escola primária em dia de passeio ou de festa. Por isso, os resultados apresentados neste estudo em nada surpreendem.
Só mais uma nota.
Nós, pataieiros, temo-nos, por vezes, em baixa consideração.
O sucesso de iniciativas como a Universidade Sénior, o Espaço Cultural/Biblioteca e a Biblioteca de Verão são provas inequívocas de que Pataias está preparada para muito mais que aquilo que lhe tem sido oferecido até agora.
Parece-me também, que o presente sucesso da Universidade Sénior só é possível devido ao trabalho "de sapa" feito por um espaço que é o "Espaço Cultural/ Biblioteca". Este espaço começou por fazer com que esta geração "+ 50", principalmente as senhoras, criassem o hábito de frequentar sem inibições aquelas instalações que se habituaram a chamar de "suas". Sem esse trabalho de sapa, penso que a atual adesão não teria sido tão grande.
Finalmente, numa prova inquestionável de grande bairrismo, os professores. Duas dezenas de pataienses, a esmagadora maioria licenciados, abdicam de uma ou duas horas por semana para partilharem o que sabem com estes entusiastas séniores. E tenho, por experiência pessoal, quase a certeza que são esses mesmos professores que mais se divertem e mais aprendem.
Por tudo o que me diz respeito, MUITO OBRIGADO, séniores.
http://www.publico.pt/sociedade/noticia/universidades-seniores-tem-impacto-positivo-na-saude-dos-seus-estudantes-1675705
Universidades Seniores têm impacto positivo na saúde dos seus estudantes
Investigação de professor do Politécnico de Coimbra mostra que alunos da terceira idade estão satisfeitos com a sua vida e não apresentam sintomas de depressão ou ansiedade. Em Portugal existem cerca de 400 instituições deste tipo e 50 mil alunos inscritos.
As universidades seniores parecem fazer bem à saúde. Pelo menos é isso que indica a tese de doutoramento do investigador português Ricardo Pocinho. O estudo mostra que estes estudantes, que em Portugal se estimam ser cerca de 50 mil, apresentam índices altos de satisfação com a vida e baixos sentimentos de solidão. Além disso, não apresentam sintomas de depressão e ansiedade.
A tese de Ricardo Pocinho foi defendida, em Julho, na Universidade de Valência, em Espanha. Este professor de investigador, actualmente em funções no Politécnico de Coimbra, também foi professor em universidades seniores, entre 2011 e 2012, e tem dedicado os últimos anos da sua carreira às questões do envelhecimento. “Nos congressos, muita gente fala destas questões, mas não havia suporte”, explica, o que motivou este estudo.
O trabalho recentemente concluído aplicou quatro instrumentos de avaliação da saúde junto da população que frequenta as universidades seniores: escala de satisfação com a vida, escala de solidão, escala de depressão geriátrica e inventário de ansiedade geriátrica. Em todos eles, os resultados são positivos.
Os alunos das universidades seniores mostram uma média elevada de Satisfação com a Vida (25,9 numa escala até 35 pontos) e “escassos sentimentos de solidão” (28,66 numa escala de 18 a 72, em que menor cotação implica menor solidão). Os números recolhidos por Ricardo Pocinho indicam também ausência de sintomatologia depressiva (6,67) e ansiosa (6,65), duas escalas que vão até 30 pontos.
O estudo não fez comparações com outras respostas para pessoas na Terceira Idade, mas a maior parte dos respondentes já tinham estado ligado a programas de turismo sénior, voluntariado ou inscrito em centros de dia. “Todos identificam as universidades seniores como a resposta mais positiva para a sua saúde e bem-estar”, explica ao PÚBLICO Ricardo Pocinho.
A explicação pode estar num certo “clima de informalidade” que reina nestas universidades, que cria o que o investigador chama de “famílias escolares”. “Aqui as pessoas ajudam-se mutuamente, o conhecimento é baixado ao nível da prática e não há nenhum momento de obrigatoriedade de estudo”, exemplifica o investigador.
Portugal terá cerca de 500 universidades seniores em funcionamento. A Associação Rede de Universidades da Terceira Idade (Rutis) tem 280 registadas, às quais se juntam mais cerca de 200 associadas ao Rotary Club, bem como algumas instituições que não estão incluídas em nenhuma destas parcerias. Quantos aos números de inscritos, não existem dados além dos da rede Rutis, que apontam para 28.250 alunos matriculados, em 2011. No total das universidades seniores, a estimativa de Ricardo Pocinha aponta para 50 mil pessoas a frequentar esta resposta.
A maioria dos estudantes das universidades seniores inscrevem-se para aumentar os seus conhecimentos (47,1%), aos quais se juntam 19% dos alunos que indicam a necessidade de permanecer activo cognitivamente. O tempo livre surge como a segunda causa mais comum (23,4%) e apenas 10,5%, referem-se os participantes apenas a necessidade de maior interacção social.
O estudo permite fazer um retrato da população que frequenta estas instituições. A idade média dos inscritos é de 67 anos e são sobretudo mulheres (70%), de meios urbanos (84,8%) e com percursos de vida de algum privilégio que estão inscritos nas universidades seniores. A maioria exerceu principalmente profissões de especialistas, intelectuais ou cientistas (25,9%) e cerca de metade tinha completado o ensino médio (47,7%), aos quais se juntavam 11,6% de alunos com um curso do ensino superior. Na amostra de Ricardo Pocinho, não havia ninguém analfabeto.
“É um público privilegiado, com autonomia, com algum dinheiro e com alguns conhecimentos”, reconhece Ricardo Pocinho, que, na tese, coloca a possibilidade da “existência de uma barreira de potencial entrada” nas universidades seniores. “Estas universidades não pretendendo ser elitistas, são pouco inclusivas”, conclui.
O investigador defende, por isso, a facilitação do acesso a outra população idosa, para além destes círculos culturais, sociais e educacionais agora abrangidos. Pocinho admite, porém, que alargar a base de recrutamento destas universidades não é uma tarefa fácil e não só por responsabilidade destas instituições. “Há quem sinta vergonha da grande discrepância a nível de educação que pode haver em relação aos colegas”, conta. O investigador contactou com população que não frequentava estas universidades, mas vivia nos mesmos concelhos das instituições onde fez o estudo e apercebeu-se dessa realidade, sintetizada na frase de um dos seus entrevistados: “As pessoas que lá andam falam todas melhor do que eu”.
Comentário
A Universidade Sénior de Pataias conta com cerca de 90 alunos inscritos, superando todas as expetativas de todos aqueles que estão ligados ao projeto (de quem tomou a iniciativa e levou a ideia em frente, de quem sempre a apoiou e é responsável pela logística e pelo espaço, de quem está na sua comissão instaladora, dos professores, dos alunos).
Neste primeiro mês de experiência, a nota mais saliente é a alegria e entusiasmo evidenciados por todos aqueles que a frequentam. A excitação entre os alunos só é comparável com a das crianças da escola primária em dia de passeio ou de festa. Por isso, os resultados apresentados neste estudo em nada surpreendem.
Só mais uma nota.
Nós, pataieiros, temo-nos, por vezes, em baixa consideração.
O sucesso de iniciativas como a Universidade Sénior, o Espaço Cultural/Biblioteca e a Biblioteca de Verão são provas inequívocas de que Pataias está preparada para muito mais que aquilo que lhe tem sido oferecido até agora.
Parece-me também, que o presente sucesso da Universidade Sénior só é possível devido ao trabalho "de sapa" feito por um espaço que é o "Espaço Cultural/ Biblioteca". Este espaço começou por fazer com que esta geração "+ 50", principalmente as senhoras, criassem o hábito de frequentar sem inibições aquelas instalações que se habituaram a chamar de "suas". Sem esse trabalho de sapa, penso que a atual adesão não teria sido tão grande.
Finalmente, numa prova inquestionável de grande bairrismo, os professores. Duas dezenas de pataienses, a esmagadora maioria licenciados, abdicam de uma ou duas horas por semana para partilharem o que sabem com estes entusiastas séniores. E tenho, por experiência pessoal, quase a certeza que são esses mesmos professores que mais se divertem e mais aprendem.
Por tudo o que me diz respeito, MUITO OBRIGADO, séniores.
domingo, 9 de novembro de 2014
Pataiense empata
O CD Pataiense somou o 3º ponto ao empatar em casa no derby com os Nazarenos a 1-1.
A equipa ocupa o 15º e penúltimo lugar, em posição de descida (6J;3E3D;5-15).
Na próxima jornada, dia 16, fará a deslocação até Vieira de Leiria.
Mais informações em: http://www.zerozero.pt/edition.php?id_edicao=71798&fase=72241&jornada_in=7
A equipa ocupa o 15º e penúltimo lugar, em posição de descida (6J;3E3D;5-15).
Na próxima jornada, dia 16, fará a deslocação até Vieira de Leiria.
Mais informações em: http://www.zerozero.pt/edition.php?id_edicao=71798&fase=72241&jornada_in=7
Burinhosa perde
O CCRD Burinhosa perdeu por 2-5 na receção ao Rio Ave.
Apesar do desaire, a equipa manteve o 4º lugar com 16 pontos (9J;5V1E3D;28-27).
Na próxima jornada, dia 15, fará a deslocação até ao líder do campeonato, o Benfica.
Mais informações em: http://www.zerozero.pt/edition.php?id_edicao=70875
Apesar do desaire, a equipa manteve o 4º lugar com 16 pontos (9J;5V1E3D;28-27).
Na próxima jornada, dia 15, fará a deslocação até ao líder do campeonato, o Benfica.
Mais informações em: http://www.zerozero.pt/edition.php?id_edicao=70875
sábado, 8 de novembro de 2014
Alcobaça cada vez mais com menos Transparência Municipal
A notícia na edição on-line do jornal i
http://www.ionline.pt/artigos/portugal/entre-os-308-municipios-apenas-cinco-sao-mesmo-transparentes
Entre os 308 municípios, apenas cinco são mesmo transparentes
O Índice de Transparência Municipal coloca 189 câmaras abaixo da linha vermelha - são mais 12 autarquias que no ano passado. A informação que disponibilizam nos seus sites é "insuficiente"
Quem ficou bem na fotografia aplaude o Índice de Transparência Municipal (ITM). Quem surge nos últimos lugares da tabela prefere desdenhar o ranking realizado pela Transparência e Integridade - Associação Cívica (TIAC). Um trabalho de longos meses que atribui uma nota à vontade de cada um dos municípios em prestar contas à população daquilo que anda a fazer - ou a falta dela. Pela primeira vez há cinco autarquias com nota positiva, mas a larguíssima maioria (189) chumba no teste. São ainda mais que as câmaras que, no ano passado, receberam cartão vermelho.
Segundo lugar no ranking de 2013, Alfândega da Fé foi este ano considerado o município mais transparente do país, com 82 pontos conquistados em 100 possíveis. "Já no último ano tínhamos compreendido a importância de uma avaliação externa e isenta à informação que o município presta" aos munícipes, refere ao i a socialista Berta Nunes, presidente da autarquia que "roubou" o lugar à Figueira da Foz, este ano no 11.º lugar. "Uma população e um país bem informados são fundamentais para a qualidade da democracia e para resolver os problemas", porque "não há pessoas iluminadas", sublinha a autarca. Junto com Carregal do Sal, Torres Novas, Porto de Mós e Mirandela, Alfândega lidera o grupo dos municípios que se estreiam com uma nota "boa" na análise. "Houve uma melhoria dos resultados em termos médios, mas não tão grande como chegámos a esperar", diz ao i o director executivo da TIAC, João Paulo Batalha.
Belmonte está no pólo inferior. Destronou os municípios da Calheta (Açores), Montalegre e Santa Cruz das Flores, que em 2013 repartiam entre si o último lugar. Imediatamente antes de Belmonte vêm São Roque do Pico (307.º) e Miranda do Douro (306.º). Confrontado com a terceira pior posição do ranking, o autarca de Miranda disse à Lusa desconhecer "o documento e muito menos os parâmetros de avaliação do mesmo".
Berta Nunes tem outra opinião. A autarca do distrito de Bragança olha para o ITM como um "indicador de boas práticas" na gestão municipal que lhe permite perceber "onde pode fazer melhor". A autarca valoriza o trabalho da TIAC por reconhecer "o trabalho desenvolvido pela associação noutros países". No fundo, diz, a classificação de cada município "tem muito a ver com as lideranças e com aquilo que as pessoas valorizam".
No plano partidário, o PS consegue o melhor e o pior - ter conquistado 150 municípios em Setembro do ano passado também terá ajudado a que o rosa surja com mais frequência na tabela. Os quatro primeiros lugares são ocupados por autarcas eleitos pelo partido, que ocupa mesmo sete posições no top 10. O PSD (Mirandela, no 5.º lugar) completa o grupo das primeiras posições.
Mas nos últimos dez lugares, nove são igualmente ocupados por presidentes de câmara socialistas. Excepção para a Ribeira Brava, nas mãos do PSD.
Além dos cinco municípios nos primeiros lugares (com 64 ou mais pontos), 114 câmaras receberam este ano uma nota "aceitável" (entre os 36 e os 63 pontos) e as restantes 189 (de longe, o maior grupo) preenchem o fundo da classificação, com um nível de transparência "insuficiente". Para encontrar Lisboa no mapa da transparência é preciso baixar a tabela até ao 113.º lugar. A autarquia liderada por António Costa baixou duas posições em relação ao ano passado, precisamente no sentido inverso ao registado pela câmara de Rui Moreira. Tendo saído de 2013 com a 46.ª posição, a cidade do Porto fecha este ano a contagem seis níveis acima.
Num balanço da segunda edição do ITM, o dirigente do TIAC João Paulo Batalha considera que "houve claramente uma preocupação maior por parte dos autarcas em divulgar mais informação" acerca do município e diz esperar que os retrocessos registados este ano sejam "passageiros".
Comentário
A situação da Câmara de Alcobaça em 2013 e 2014
Em 2013
lugar 229 - pontos - 27
Em 2014
lugar 251 - pontos - 23
O Índice de Transparência Municipal no ano passado
http://sapinhogelasio.blogspot.pt/2013/11/camara-de-alcobaca-pouco-transparente.html
A conferência realizada em Pataias sobre Transparência Municipal
http://sapinhogelasio.blogspot.pt/2014/04/participacao-civica-e-cidadania.html
Mais informações em:
http://poderlocal.transparencia.pt/documentos/RelatorioITM2013.pdf
http://poderlocal.transparencia.pt/camara/150
http://www.ionline.pt/artigos/portugal/entre-os-308-municipios-apenas-cinco-sao-mesmo-transparentes
Entre os 308 municípios, apenas cinco são mesmo transparentes
O Índice de Transparência Municipal coloca 189 câmaras abaixo da linha vermelha - são mais 12 autarquias que no ano passado. A informação que disponibilizam nos seus sites é "insuficiente"
Quem ficou bem na fotografia aplaude o Índice de Transparência Municipal (ITM). Quem surge nos últimos lugares da tabela prefere desdenhar o ranking realizado pela Transparência e Integridade - Associação Cívica (TIAC). Um trabalho de longos meses que atribui uma nota à vontade de cada um dos municípios em prestar contas à população daquilo que anda a fazer - ou a falta dela. Pela primeira vez há cinco autarquias com nota positiva, mas a larguíssima maioria (189) chumba no teste. São ainda mais que as câmaras que, no ano passado, receberam cartão vermelho.
Segundo lugar no ranking de 2013, Alfândega da Fé foi este ano considerado o município mais transparente do país, com 82 pontos conquistados em 100 possíveis. "Já no último ano tínhamos compreendido a importância de uma avaliação externa e isenta à informação que o município presta" aos munícipes, refere ao i a socialista Berta Nunes, presidente da autarquia que "roubou" o lugar à Figueira da Foz, este ano no 11.º lugar. "Uma população e um país bem informados são fundamentais para a qualidade da democracia e para resolver os problemas", porque "não há pessoas iluminadas", sublinha a autarca. Junto com Carregal do Sal, Torres Novas, Porto de Mós e Mirandela, Alfândega lidera o grupo dos municípios que se estreiam com uma nota "boa" na análise. "Houve uma melhoria dos resultados em termos médios, mas não tão grande como chegámos a esperar", diz ao i o director executivo da TIAC, João Paulo Batalha.
Belmonte está no pólo inferior. Destronou os municípios da Calheta (Açores), Montalegre e Santa Cruz das Flores, que em 2013 repartiam entre si o último lugar. Imediatamente antes de Belmonte vêm São Roque do Pico (307.º) e Miranda do Douro (306.º). Confrontado com a terceira pior posição do ranking, o autarca de Miranda disse à Lusa desconhecer "o documento e muito menos os parâmetros de avaliação do mesmo".
Berta Nunes tem outra opinião. A autarca do distrito de Bragança olha para o ITM como um "indicador de boas práticas" na gestão municipal que lhe permite perceber "onde pode fazer melhor". A autarca valoriza o trabalho da TIAC por reconhecer "o trabalho desenvolvido pela associação noutros países". No fundo, diz, a classificação de cada município "tem muito a ver com as lideranças e com aquilo que as pessoas valorizam".
No plano partidário, o PS consegue o melhor e o pior - ter conquistado 150 municípios em Setembro do ano passado também terá ajudado a que o rosa surja com mais frequência na tabela. Os quatro primeiros lugares são ocupados por autarcas eleitos pelo partido, que ocupa mesmo sete posições no top 10. O PSD (Mirandela, no 5.º lugar) completa o grupo das primeiras posições.
Mas nos últimos dez lugares, nove são igualmente ocupados por presidentes de câmara socialistas. Excepção para a Ribeira Brava, nas mãos do PSD.
Além dos cinco municípios nos primeiros lugares (com 64 ou mais pontos), 114 câmaras receberam este ano uma nota "aceitável" (entre os 36 e os 63 pontos) e as restantes 189 (de longe, o maior grupo) preenchem o fundo da classificação, com um nível de transparência "insuficiente". Para encontrar Lisboa no mapa da transparência é preciso baixar a tabela até ao 113.º lugar. A autarquia liderada por António Costa baixou duas posições em relação ao ano passado, precisamente no sentido inverso ao registado pela câmara de Rui Moreira. Tendo saído de 2013 com a 46.ª posição, a cidade do Porto fecha este ano a contagem seis níveis acima.
Num balanço da segunda edição do ITM, o dirigente do TIAC João Paulo Batalha considera que "houve claramente uma preocupação maior por parte dos autarcas em divulgar mais informação" acerca do município e diz esperar que os retrocessos registados este ano sejam "passageiros".
Comentário
A situação da Câmara de Alcobaça em 2013 e 2014
Em 2013
lugar 229 - pontos - 27
Em 2014
lugar 251 - pontos - 23
O Índice de Transparência Municipal no ano passado
http://sapinhogelasio.blogspot.pt/2013/11/camara-de-alcobaca-pouco-transparente.html
A conferência realizada em Pataias sobre Transparência Municipal
http://sapinhogelasio.blogspot.pt/2014/04/participacao-civica-e-cidadania.html
Mais informações em:
http://poderlocal.transparencia.pt/documentos/RelatorioITM2013.pdf
http://poderlocal.transparencia.pt/camara/150
sexta-feira, 7 de novembro de 2014
Câmara aprova orçamento para 2015
A notícia na edição on-line do Tinta Fresca
http://www.tintafresca.net/News/newsdetail.aspx?news=c920663c-2e22-4e81-b06c-0e4cd355e799&edition=168
Mais 900 mil euros em relação a 2013
Câmara de Alcobaça aprova orçamento de 36,9 milhões de euros
O Executivo municipal de Alcobaça aprovou, no dia 27 de outubro o orçamento para 2015, no valor de 36,9 milhões de euros, com os votos favoráveis dos eleitos do PSD, Paulo Inácio, Herminio Rodrigues e Inês Silva, as abstenções dos vereadores socialistas José Canha e Eugénia Rodrigues, e do vereador do CDS, Carlos Bonifácio, e o voto contra da vereadora da CDU, Vanda Marques. Também o orçamento dos Serviços Municipalizados foi aprovado por maioria, com os votos favoráveis do PSD e CDS, as abstenções do PS e o voto contra da CDU.
Em declarações ao Tinta Fresca, Paulo Inácio referiu que este “é um orçamento que prevê a execução de projetos com Fundos Comunitários”, uma vez que “2015 é um ano decisivo para o Parque Verde e para a ALEB – Área de Localização Empresarial da Benedita. A ALEB é um projeto urgentíssimo se queremos continuar a ter bons indicadores económicos no concelho”. Além da ALEB, o orçamento, que cresce 900mil euros face a 2013, prevê ainda algumas melhorias nas zonas industriais já existentes.
Paulo Inácio revelou que o município “espera também receber verbas para avançar com os Centros Escolares de Turquel e Alfeizerão” e que as vias de comunicação do concelho têm reservados mais de 1 milhão de euros para o seu melhoramento, destinados essencialmente a alcatroamentos.
O edil adiantou que, mais uma vez, o município tem um orçamento que “continua a ter como principal componente as funções sociais, com um valor de 8,9 milhões de euros, representando assim 31% das Grandes Opções do Plano”. Além disso “mantivemos os compromissos relativamente ao pagamento dos arrendamentos relacionados com os Centros Escolares de Alcobaça e Benedita. Esperemos chegar a um acordo o mais rápido possível para ultrapassarmos de vez esta questão”.
A finalizar Paulo Inácio realçou que este orçamento “teve a participação dos vários partidos, foi um processo dialogante, em que algumas das questões referenciadas, nomeadamente pelo PS, estão plasmadas em termos orçamentais”.
A CDU, através da vereadora, Vanda Marques votou contra, recordando a existência da avultada dívida à Caixa Geral de Depósitos relativa aos Centros Escolares, que considerou “um ato de gestão gravíssimo que vai impedir muita obra e ação nos próximos 27 anos” e que “a renegociação da dívida perante a CGD não tem, até agora, boas perspetivas e exige muita firmeza do Executivo Municipal.”
A vereadora considerou ainda que existem poucos anúncios de investimentos, com exceção de algumas infraestruturas da ALEB e do “anúncio do Parque Verde e das obras suportadas pelo Estado.” Além disso, “sobre o pessoal, apenas está prevista a admissão de oito trabalhadores, menos que o número de aposentações. Assim, não se contribui em nada para a resolução de um dos graves problemas do nosso concelho”.
Como positivo, Vanda Marques destacou as rúbricas de 1 milhão de euros para pavimentações, a diminuição dos juros de mora; a diminuição das dívidas a fornecedores; o menor número de faturas para conferir e o cumprimento do obrigatório, ou seja, a execução de 85% da receita. Vanda Marques fez ainda votos de que se “concretizem algumas medidas esboçadas para apoios, novos e significativos, à infância e população idosa mais carenciada e excluída das atuais respostas.
A vereadora garantiu ainda que, da parte da CDU, “continuamos a querer cooperar na resolução de um dos problemas fundamentais de Alcobaça: a dívida”, pelo que “propomos defender a renegociação da dívida, por atos ruinosos, na água, no saneamento e na construção dos Centros Escolares de Alcobaça e da Benedita e do Pavilhão Gimnodesportivo de Évora, que, escandalosamente, continua sem funcionar. A Câmara Municipal terá de defender o interesse municipal perante o governo PSD.CDS, perante as Águas (de Portugal e do Oeste) e perante a CGD”, afirmou.
Vanda Marques considerou “lamentável que, mais uma vez, não haja discussão pública nem sequer envolvimento dos autarcas das freguesias e da Assembleia Municipal” e reiterou a preocupação “com a carga de impostos que os munícipes sofrem e é esperada para 2015”, pelo que, “em relação ao IMI, propomos que a Câmara pressione as Finanças para uma nova reavaliação dos prédios, generalizada, de forma a diminuir a injustiça fiscal.
Por seu turno, os vereadores do PS lembraram que, “desde o início, declarámos o nosso empenho e disponibilidade para a construção do orçamento” pelo que “foram avaliando as opções e as propostas bem como as possíveis folgas face às receitas previstas, atentos às necessidades, aos compromissos existentes, e às obrigações previstas na lei”, tendo apresentado algumas propostas de acordo com “uma estratégia, uma meta, face às realidades financeiras existentes.”
Assim, o PS apresentou propostas relacionadas, por exemplo, com as vias de comunicação, nomeadamente o alcatroamento de algumas vias no concelho, quer colocando camada de desgaste, quer priorizando com as Juntas de Freguesia a resolução deste problema, e a questão da Estrada Pataias/Alcobaça.
Outra proposta esteve relacionada com os protocolos com juntas de freguesia e necessidade de adequar os meios existentes à nova realidade. Também a questão da “resolução do processo dos Centros Escolares com a CGD e a abertura do pavilhão de Évora”, são essenciais para os socialistas.
Por outro lado a importância do levantamento da realidade social do concelho, a construção do canil/gatil, a dinamização da atividade económica do concelho, através da seleção de um conjunto de iniciativas e estratégias de promoção e valorização e a resolução da questão do encerramento do Parque de Campismo/Caravanismo, não foram esquecidas pelos socialistas.
José Canha e Eugénia Rodrigues declararam que “o PS é um partido de responsabilidade governativa, reforçada esta afirmação pelos acontecimentos e práticas recentes a nível nacional, em que, face às realidades do País e dos portugueses, estamos presentes na procura de soluções e de novas formas de estar na vida pública”, pelo que “do somatório de todas estas realidades, e do percurso que se percorreu na construção deste orçamento, não será pelo nosso voto contrário que o Executivo da Cãmara de Alcobaça, deixará de ter a ferramenta orçamental para cumprir bem a sua função e responder em tempo e qualidade às necessidades dos alcobacenses.”
Por seu turno, o CDS/PP, através de Carlos Bonifácio, fez saber que “entendemos apresentar uma proposta, que faz parte das nossas orientações estratégicas no que respeita à fruição do mercado municipal. Assim, com sentido de responsabilidade e espírito construtivo, apresentámos uma proposta de instalação do futuro balcão único do município e loja do cidadão fora do Mercado Municipal”, uma vez que, “neste edifício, podiam funcionar vários equipamentos de apoio tais como, lojas de produtos regionais, posto de atendimento de turismo, restaurante/cafetaria, sanitários, entre outros”, pelo que “julgamos ser totalmente desaconselhado procurar instalar num edifício com todas estas potencialidades para o turismo, serviços de natureza administrativa.”
A proposta do CDS acabou por não ser aceite, mas o partido entende “ser urgente e prioritário nesta fase uma intervenção de requalificação no local do mercado semanal que se encontra em estado de abandono.”
Por outro lado, o CDS/PP entende que “2015 deve ser o ano de início de recuperação da rede viária municipal que se encontra muito degradada. Este esforço de recuperação deve traduzir-se em intervenções prioritárias nas vias mais degradadas e com maior grau de utilização, procurando de forma equilibrada contemplar todas as Uniões e Freguesias do Concelho.”
Também a questão da Área de Localização Empresarial da Benedita merece, por parte de Carlos Bonifácio, “apreensão pela falta de investimento nos últimos anos na sua concretização. Os sucessivos atrasos e a não concretização da revisão do P.D.M. podem revelar-se preocupantes quanto ao grau de urgência na concretização deste objetivo estratégico para a freguesia de Benedita e para o Concelho de Alcobaça.”
A finalizar, o vereador do CDS assumiu que, “perante o exposto, não estamos em condições de votar favoravelmente os documentos previsionais do Município de Alcobaça para 2015. Reconhecemos a legitimidade de quem ganhou as eleições para procurar pôr em prática os seus projetos, contudo, isso não dá o direito a quem ganhou de ter a razão e a exclusividade dos argumentos para impor as suas ideias”.
No entanto, referiu o vereador “com o sentido de responsabilidade e coerência que temos demonstrado ao longo deste mandato, espelhado em vários momentos, leva-nos a votar este documento através da abstenção garantindo desta forma as condições de governabilidade do Concelho de Alcobaça”.
http://www.tintafresca.net/News/newsdetail.aspx?news=c920663c-2e22-4e81-b06c-0e4cd355e799&edition=168
Mais 900 mil euros em relação a 2013
Câmara de Alcobaça aprova orçamento de 36,9 milhões de euros
O Executivo municipal de Alcobaça aprovou, no dia 27 de outubro o orçamento para 2015, no valor de 36,9 milhões de euros, com os votos favoráveis dos eleitos do PSD, Paulo Inácio, Herminio Rodrigues e Inês Silva, as abstenções dos vereadores socialistas José Canha e Eugénia Rodrigues, e do vereador do CDS, Carlos Bonifácio, e o voto contra da vereadora da CDU, Vanda Marques. Também o orçamento dos Serviços Municipalizados foi aprovado por maioria, com os votos favoráveis do PSD e CDS, as abstenções do PS e o voto contra da CDU.
Em declarações ao Tinta Fresca, Paulo Inácio referiu que este “é um orçamento que prevê a execução de projetos com Fundos Comunitários”, uma vez que “2015 é um ano decisivo para o Parque Verde e para a ALEB – Área de Localização Empresarial da Benedita. A ALEB é um projeto urgentíssimo se queremos continuar a ter bons indicadores económicos no concelho”. Além da ALEB, o orçamento, que cresce 900mil euros face a 2013, prevê ainda algumas melhorias nas zonas industriais já existentes.
Paulo Inácio revelou que o município “espera também receber verbas para avançar com os Centros Escolares de Turquel e Alfeizerão” e que as vias de comunicação do concelho têm reservados mais de 1 milhão de euros para o seu melhoramento, destinados essencialmente a alcatroamentos.
O edil adiantou que, mais uma vez, o município tem um orçamento que “continua a ter como principal componente as funções sociais, com um valor de 8,9 milhões de euros, representando assim 31% das Grandes Opções do Plano”. Além disso “mantivemos os compromissos relativamente ao pagamento dos arrendamentos relacionados com os Centros Escolares de Alcobaça e Benedita. Esperemos chegar a um acordo o mais rápido possível para ultrapassarmos de vez esta questão”.
A finalizar Paulo Inácio realçou que este orçamento “teve a participação dos vários partidos, foi um processo dialogante, em que algumas das questões referenciadas, nomeadamente pelo PS, estão plasmadas em termos orçamentais”.
A CDU, através da vereadora, Vanda Marques votou contra, recordando a existência da avultada dívida à Caixa Geral de Depósitos relativa aos Centros Escolares, que considerou “um ato de gestão gravíssimo que vai impedir muita obra e ação nos próximos 27 anos” e que “a renegociação da dívida perante a CGD não tem, até agora, boas perspetivas e exige muita firmeza do Executivo Municipal.”
A vereadora considerou ainda que existem poucos anúncios de investimentos, com exceção de algumas infraestruturas da ALEB e do “anúncio do Parque Verde e das obras suportadas pelo Estado.” Além disso, “sobre o pessoal, apenas está prevista a admissão de oito trabalhadores, menos que o número de aposentações. Assim, não se contribui em nada para a resolução de um dos graves problemas do nosso concelho”.
Como positivo, Vanda Marques destacou as rúbricas de 1 milhão de euros para pavimentações, a diminuição dos juros de mora; a diminuição das dívidas a fornecedores; o menor número de faturas para conferir e o cumprimento do obrigatório, ou seja, a execução de 85% da receita. Vanda Marques fez ainda votos de que se “concretizem algumas medidas esboçadas para apoios, novos e significativos, à infância e população idosa mais carenciada e excluída das atuais respostas.
A vereadora garantiu ainda que, da parte da CDU, “continuamos a querer cooperar na resolução de um dos problemas fundamentais de Alcobaça: a dívida”, pelo que “propomos defender a renegociação da dívida, por atos ruinosos, na água, no saneamento e na construção dos Centros Escolares de Alcobaça e da Benedita e do Pavilhão Gimnodesportivo de Évora, que, escandalosamente, continua sem funcionar. A Câmara Municipal terá de defender o interesse municipal perante o governo PSD.CDS, perante as Águas (de Portugal e do Oeste) e perante a CGD”, afirmou.
Vanda Marques considerou “lamentável que, mais uma vez, não haja discussão pública nem sequer envolvimento dos autarcas das freguesias e da Assembleia Municipal” e reiterou a preocupação “com a carga de impostos que os munícipes sofrem e é esperada para 2015”, pelo que, “em relação ao IMI, propomos que a Câmara pressione as Finanças para uma nova reavaliação dos prédios, generalizada, de forma a diminuir a injustiça fiscal.
Por seu turno, os vereadores do PS lembraram que, “desde o início, declarámos o nosso empenho e disponibilidade para a construção do orçamento” pelo que “foram avaliando as opções e as propostas bem como as possíveis folgas face às receitas previstas, atentos às necessidades, aos compromissos existentes, e às obrigações previstas na lei”, tendo apresentado algumas propostas de acordo com “uma estratégia, uma meta, face às realidades financeiras existentes.”
Assim, o PS apresentou propostas relacionadas, por exemplo, com as vias de comunicação, nomeadamente o alcatroamento de algumas vias no concelho, quer colocando camada de desgaste, quer priorizando com as Juntas de Freguesia a resolução deste problema, e a questão da Estrada Pataias/Alcobaça.
Outra proposta esteve relacionada com os protocolos com juntas de freguesia e necessidade de adequar os meios existentes à nova realidade. Também a questão da “resolução do processo dos Centros Escolares com a CGD e a abertura do pavilhão de Évora”, são essenciais para os socialistas.
Por outro lado a importância do levantamento da realidade social do concelho, a construção do canil/gatil, a dinamização da atividade económica do concelho, através da seleção de um conjunto de iniciativas e estratégias de promoção e valorização e a resolução da questão do encerramento do Parque de Campismo/Caravanismo, não foram esquecidas pelos socialistas.
José Canha e Eugénia Rodrigues declararam que “o PS é um partido de responsabilidade governativa, reforçada esta afirmação pelos acontecimentos e práticas recentes a nível nacional, em que, face às realidades do País e dos portugueses, estamos presentes na procura de soluções e de novas formas de estar na vida pública”, pelo que “do somatório de todas estas realidades, e do percurso que se percorreu na construção deste orçamento, não será pelo nosso voto contrário que o Executivo da Cãmara de Alcobaça, deixará de ter a ferramenta orçamental para cumprir bem a sua função e responder em tempo e qualidade às necessidades dos alcobacenses.”
Por seu turno, o CDS/PP, através de Carlos Bonifácio, fez saber que “entendemos apresentar uma proposta, que faz parte das nossas orientações estratégicas no que respeita à fruição do mercado municipal. Assim, com sentido de responsabilidade e espírito construtivo, apresentámos uma proposta de instalação do futuro balcão único do município e loja do cidadão fora do Mercado Municipal”, uma vez que, “neste edifício, podiam funcionar vários equipamentos de apoio tais como, lojas de produtos regionais, posto de atendimento de turismo, restaurante/cafetaria, sanitários, entre outros”, pelo que “julgamos ser totalmente desaconselhado procurar instalar num edifício com todas estas potencialidades para o turismo, serviços de natureza administrativa.”
A proposta do CDS acabou por não ser aceite, mas o partido entende “ser urgente e prioritário nesta fase uma intervenção de requalificação no local do mercado semanal que se encontra em estado de abandono.”
Por outro lado, o CDS/PP entende que “2015 deve ser o ano de início de recuperação da rede viária municipal que se encontra muito degradada. Este esforço de recuperação deve traduzir-se em intervenções prioritárias nas vias mais degradadas e com maior grau de utilização, procurando de forma equilibrada contemplar todas as Uniões e Freguesias do Concelho.”
Também a questão da Área de Localização Empresarial da Benedita merece, por parte de Carlos Bonifácio, “apreensão pela falta de investimento nos últimos anos na sua concretização. Os sucessivos atrasos e a não concretização da revisão do P.D.M. podem revelar-se preocupantes quanto ao grau de urgência na concretização deste objetivo estratégico para a freguesia de Benedita e para o Concelho de Alcobaça.”
A finalizar, o vereador do CDS assumiu que, “perante o exposto, não estamos em condições de votar favoravelmente os documentos previsionais do Município de Alcobaça para 2015. Reconhecemos a legitimidade de quem ganhou as eleições para procurar pôr em prática os seus projetos, contudo, isso não dá o direito a quem ganhou de ter a razão e a exclusividade dos argumentos para impor as suas ideias”.
No entanto, referiu o vereador “com o sentido de responsabilidade e coerência que temos demonstrado ao longo deste mandato, espelhado em vários momentos, leva-nos a votar este documento através da abstenção garantindo desta forma as condições de governabilidade do Concelho de Alcobaça”.
quinta-feira, 6 de novembro de 2014
Nova ambulância é necessária para os BV Pataias
A notícia na edição 1107 do Região de Cister de 6 de novembro de 2014
Pataias - campanha de Natal já iniciou na área de atuação
Bombeiros precisam de nova ambulância
Todos os meses, são dádivas para ajudar o próximo. O Natal poderá dizer-se que é a época do ano por excelência. “Porque acreditamos que a solidariedade também é um investimento”, os Bombeiros Voluntários de Pataias já iniciaram o tradicional peditório na sua área de atuação. Desta vez, o pedido tem um objetivo maior, a angariação de fundos para a aquisição de uma nova ambulância de socorro.
Se os soldados da paz lhe baterem à porta, não negue a sua ajuda, dado que todos os cêntimos são bem-vindos e contabilizados. A ação, que iniciou na passada segunda-feira, decorre até ao próximo dia 19, repetindo-se entre os dias 1 e 12 do próximo mês. “Tem sido assim ao longo dos tempos, e este ano não vai ser exceção, porque as tradições são para se manter!”, refere Nélio Gomes, comandante dos Bombeiros Voluntários de Pataias.
Assim que a ambulância for adquirida irá reforçar a frota de socorro, permitindo, como explica Nélio Gomes, “manter o padrão de qualidade e disponibilidade dos equipamentos operacionais para o socorro e apoio às população”.
“Venho solicitar a ajuda e o empenhamento neste nosso objetivo, que se deve traduzir num objetivo de todos, pois será um novo meio de socorro disponível para socorrer as dez mil pessoas que habitam na nossa área de atuação, bem como, para aquelas que cruzam as nossas estradas ou trabalham nas nossas empresas”, apela assim à solidariedade o comandante dos Bombeiros.
Pataias - campanha de Natal já iniciou na área de atuação
Bombeiros precisam de nova ambulância
Todos os meses, são dádivas para ajudar o próximo. O Natal poderá dizer-se que é a época do ano por excelência. “Porque acreditamos que a solidariedade também é um investimento”, os Bombeiros Voluntários de Pataias já iniciaram o tradicional peditório na sua área de atuação. Desta vez, o pedido tem um objetivo maior, a angariação de fundos para a aquisição de uma nova ambulância de socorro.
Se os soldados da paz lhe baterem à porta, não negue a sua ajuda, dado que todos os cêntimos são bem-vindos e contabilizados. A ação, que iniciou na passada segunda-feira, decorre até ao próximo dia 19, repetindo-se entre os dias 1 e 12 do próximo mês. “Tem sido assim ao longo dos tempos, e este ano não vai ser exceção, porque as tradições são para se manter!”, refere Nélio Gomes, comandante dos Bombeiros Voluntários de Pataias.
Assim que a ambulância for adquirida irá reforçar a frota de socorro, permitindo, como explica Nélio Gomes, “manter o padrão de qualidade e disponibilidade dos equipamentos operacionais para o socorro e apoio às população”.
“Venho solicitar a ajuda e o empenhamento neste nosso objetivo, que se deve traduzir num objetivo de todos, pois será um novo meio de socorro disponível para socorrer as dez mil pessoas que habitam na nossa área de atuação, bem como, para aquelas que cruzam as nossas estradas ou trabalham nas nossas empresas”, apela assim à solidariedade o comandante dos Bombeiros.
quarta-feira, 5 de novembro de 2014
terça-feira, 4 de novembro de 2014
Burinhosa é destaque no futsal
A notícia na edição on-line do jornal Record
http://www.record.xl.pt/Futebol/Nacional/Futsal/interior.aspx?content_id=912570
Burinhosa é a uma surpresa na elite
Em 5º lugar na época de estria na 1ª divisão
O Burinhosa é a equipa-sensação do campeonato. Decorrido quase um terço da primeira fase, a equipa do concelho de Alcobaça divide o 5.º lugar da tabela com o SLOlivais e, jornada após jornada, tem dado boas respostas, surpreendendo, entre outros, o vice-campeão nacional Fundão e, até determinado momento do jogo, o próprio campeão Sporting. O treinador diz que a explicação para o grande arranque de época “é simples”.
“É resultado do trabalho dos anos anteriores, pois sempre disse que os melhores reforços eram o trabalho da época anterior. Este projeto leva já cinco épocas. Esteve sempre na nossa mente subir à 1.ª Divisão com um trabalho de sustentabilidade”, frisa Kitó Ferreira, que deixa, porém, um aviso: “Temos de ter muito cuidado, pois ainda nada ganhámos. Cada semana que passa é mais difícil.”
Sempre a subir
Mas haverá algum efeito surpresa que explique os bons resultados? O técnico Kitó Ferreira assegura que não. “Os adversários conhecem-nos bem, o que tem vindo ao de cima é o trabalho realizado e principalmente a grande qualidade dos jogadores”, diz o treinador que conduziu o clube da aldeia do futsal da 3.ª Divisão até ao escalão principal e que, semana após semana, olha com grande motivação para as bancadas cheias.
“Por um lado, eles são o nosso 6.º jogador, por outro lembram-nos diariamente que para trabalhar nesta casa tem que se ganhar todos os dias”, conclui Kitó.
http://www.record.xl.pt/Futebol/Nacional/Futsal/interior.aspx?content_id=912570
Burinhosa é a uma surpresa na elite
Em 5º lugar na época de estria na 1ª divisão
O Burinhosa é a equipa-sensação do campeonato. Decorrido quase um terço da primeira fase, a equipa do concelho de Alcobaça divide o 5.º lugar da tabela com o SLOlivais e, jornada após jornada, tem dado boas respostas, surpreendendo, entre outros, o vice-campeão nacional Fundão e, até determinado momento do jogo, o próprio campeão Sporting. O treinador diz que a explicação para o grande arranque de época “é simples”.
“É resultado do trabalho dos anos anteriores, pois sempre disse que os melhores reforços eram o trabalho da época anterior. Este projeto leva já cinco épocas. Esteve sempre na nossa mente subir à 1.ª Divisão com um trabalho de sustentabilidade”, frisa Kitó Ferreira, que deixa, porém, um aviso: “Temos de ter muito cuidado, pois ainda nada ganhámos. Cada semana que passa é mais difícil.”
Sempre a subir
Mas haverá algum efeito surpresa que explique os bons resultados? O técnico Kitó Ferreira assegura que não. “Os adversários conhecem-nos bem, o que tem vindo ao de cima é o trabalho realizado e principalmente a grande qualidade dos jogadores”, diz o treinador que conduziu o clube da aldeia do futsal da 3.ª Divisão até ao escalão principal e que, semana após semana, olha com grande motivação para as bancadas cheias.
“Por um lado, eles são o nosso 6.º jogador, por outro lembram-nos diariamente que para trabalhar nesta casa tem que se ganhar todos os dias”, conclui Kitó.
segunda-feira, 3 de novembro de 2014
Deslizamento de arribas na Pedra do Ouro
Recebido via e-mail (com reencaminhamento do e-mail enviado à Agência Portuguesa do Ambiente)
As fotografias são da Kerstin Ever
Boa tarde,
Mais uma vez enviamos fotografias de desmoronamentos na Pedra do Ouro. Desta vez, uma grande parte, se separou da arriba, criando uma “ravina”. Estimamos que o cumprimento se trata de uns 100 metros e a altura por volta dos 17 (mais do que a metade da altura da arriba). A primeira fotografia foi tirada em fevereiro de 2013 e mostra parcialmente o lugar do desmoronamento. O lugar do desmoronamento é por baixo do Moinho da Pedra do Ouro.
As fotografias são da Kerstin Ever
Boa tarde,
Mais uma vez enviamos fotografias de desmoronamentos na Pedra do Ouro. Desta vez, uma grande parte, se separou da arriba, criando uma “ravina”. Estimamos que o cumprimento se trata de uns 100 metros e a altura por volta dos 17 (mais do que a metade da altura da arriba). A primeira fotografia foi tirada em fevereiro de 2013 e mostra parcialmente o lugar do desmoronamento. O lugar do desmoronamento é por baixo do Moinho da Pedra do Ouro.
domingo, 2 de novembro de 2014
Burinhosa sensacional sobe ao 4º lugar
O CCRD Burinhosa arrancou uma vitória tangencial por 3-2 na deslocação a reduto dos Leões de Porto Salvo.
Com este resultado, a equipa burinhosense subiu ao 4º lugar com 16 pontos (8J;5V1E2D;26-22).
Na próxima jornada, dia 8, será a receção ao Rio Ave.
Mais informações em: http://www.zerozero.pt/edition.php?id_edicao=70875
Com este resultado, a equipa burinhosense subiu ao 4º lugar com 16 pontos (8J;5V1E2D;26-22).
Na próxima jornada, dia 8, será a receção ao Rio Ave.
Mais informações em: http://www.zerozero.pt/edition.php?id_edicao=70875
sábado, 1 de novembro de 2014
Situação financeira da Câmara de Alcobaça permite voltar à contratação de pessoal
A notícia na edição on-line do jornal Pùblico
http://www.publico.pt/economia/noticia/apenas-um-quinto-das-das-camaras-podem-contratar-trabalhadores-em-2015-1674686
Apenas um quinto das câmaras podem aumentar gastos com pessoal em 2015
Este valor, que equivale a 55 autarquias, deverá subir até ao final do ano. Maioria das câmaras pode contratar desde que não haja aumento de salários e 85 estão obrigadas a cortar pessoal.
As restrições à admissão de pessoal nas câmaras serão aliviadas no próximo ano, mas apenas 18% das autarquias poderão beneficiar da regra prevista do Orçamento do Estado para 2015, que lhes permite contratar sem se preocuparem em manter os níveis das despesas. A maioria das autarquias (54,5%), embora deixe de estar obrigada a reduzir o número de trabalhadores, só poderá fazer admissões se isso não implicar um aumento da massa salarial (incluindo aqui as prestações de serviços).
Para já, são 55 as câmaras que ganham margem de manobra para gerirem os seus recursos, porque conseguiram equilibrar as suas contas ao longo dos últimos três anos e as suas despesas com pessoal e aquisição de serviços são inferiores a 35% da receita média arrecadada durante esse período. Os dados, a que o PÚBLICO teve acesso, são da Direcção-Geral da Administração Local e referem-se a 2013, mas este número poderá aumentar em função do desempenho conseguido até ao final do corrente ano.
Este alívio não é, contudo, ilimitado e a massa salarial só pode aumentar em 20% da margem que tenham até aos 35%. Esta foi a forma encontrada pelo Governo para “premiar” as autarquias que mais cortaram nas despesas, garantindo ao mesmo tempo que a maior autonomia na gestão dos recursos não terá consequências para o endividamento global da administração local, um dos pontos que faz parte do acordo assinado recentemente entre o executivo e os municípios. A solução, contudo, não é pacífica e está a ser contestada pela Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP).
Castelo Branco, Leiria, Oeiras, Caldas da Rainha e Amadora são, neste momento, os municípios com maior margem de manobra. Na lista figuram também Sintra, Cascais, Braga ou Matosinhos, enquanto Lisboa e Porto ficam de fora (ver mapa das autarquias ao lado).
As duas maiores autarquias do país estão entre as 168 que estão abaixo dos limites da dívida e que, mesmo não cumprindo a regra das despesas de pessoas prevista no OE, podem admitir trabalhadores. Têm é de garantir que a sua massa salarial não aumenta. Na prática, isto significa que as eventuais admissões estão dependentes da saída de trabalhadores para a aposentação ou da não renovação de contratos.
Estas câmaras deixam de estar sujeitas à obrigação de reduzir pessoal e, consequentemente, de reduzir a sua massa salarial.
28% das câmaras no vermelho
Mas se para a maioria das câmaras as perspectivas melhoram, há ainda 85 (27,6% do total) que continuam sujeitas a fortes restrições, porque ultrapassaram os limites de endividamento, encontrando-se em situação de ruptura ou de saneamento financeiro.
Nestes casos, as admissões continuam proibidas e, em casos excepcionais, sujeitas a autorização prévia do Governo. Além disso, estas autarquias continuam obrigadas a reduzir em 2% a 3% (consoante se trate de ruptura ou saneamento) o número de trabalhadores.
Quem não cumprir corre o risco de ver as transferências do Estado reduzidas em montante equivalente à poupança que acabou por não se concretizar. Esta regra já vem de trás e mantém-se em 2015.
Mas se nas câmaras, o OE para 2015 abre a porta a novas contratações, na generalidade da administração pública, a admissão de pessoal continua sob forte controlo e “sujeita à disponibilidade orçamental e à contenção da massa salarial”. As excepções ficam dependentes de autorização do Ministério das Finanças. Ainda assim, no relatório que acompanha a proposta de OE, o Governo mostra disponibilidade para, no próximo ano, fazer uma renovação, através do recrutamento do que chama quadros técnicos.
Já nas empresas públicas, as metas de redução de trabalhadores foram aliviadas. No OE para 2014, previa-se um corte de 3% nos quadros de pessoal. A fasquia era ainda mais elevada para o sector dos transportes, que estava obrigado a emagrecer o número de funcionários em 20% face a 1 de Janeiro de 2011. No entanto, no próximo ano, o Governo retirou estas metas, embora mantenha uma norma que prevê a redução do número de trabalhadores.
http://www.publico.pt/economia/noticia/apenas-um-quinto-das-das-camaras-podem-contratar-trabalhadores-em-2015-1674686
Apenas um quinto das câmaras podem aumentar gastos com pessoal em 2015
Este valor, que equivale a 55 autarquias, deverá subir até ao final do ano. Maioria das câmaras pode contratar desde que não haja aumento de salários e 85 estão obrigadas a cortar pessoal.
As restrições à admissão de pessoal nas câmaras serão aliviadas no próximo ano, mas apenas 18% das autarquias poderão beneficiar da regra prevista do Orçamento do Estado para 2015, que lhes permite contratar sem se preocuparem em manter os níveis das despesas. A maioria das autarquias (54,5%), embora deixe de estar obrigada a reduzir o número de trabalhadores, só poderá fazer admissões se isso não implicar um aumento da massa salarial (incluindo aqui as prestações de serviços).
Para já, são 55 as câmaras que ganham margem de manobra para gerirem os seus recursos, porque conseguiram equilibrar as suas contas ao longo dos últimos três anos e as suas despesas com pessoal e aquisição de serviços são inferiores a 35% da receita média arrecadada durante esse período. Os dados, a que o PÚBLICO teve acesso, são da Direcção-Geral da Administração Local e referem-se a 2013, mas este número poderá aumentar em função do desempenho conseguido até ao final do corrente ano.
Este alívio não é, contudo, ilimitado e a massa salarial só pode aumentar em 20% da margem que tenham até aos 35%. Esta foi a forma encontrada pelo Governo para “premiar” as autarquias que mais cortaram nas despesas, garantindo ao mesmo tempo que a maior autonomia na gestão dos recursos não terá consequências para o endividamento global da administração local, um dos pontos que faz parte do acordo assinado recentemente entre o executivo e os municípios. A solução, contudo, não é pacífica e está a ser contestada pela Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP).
Castelo Branco, Leiria, Oeiras, Caldas da Rainha e Amadora são, neste momento, os municípios com maior margem de manobra. Na lista figuram também Sintra, Cascais, Braga ou Matosinhos, enquanto Lisboa e Porto ficam de fora (ver mapa das autarquias ao lado).
As duas maiores autarquias do país estão entre as 168 que estão abaixo dos limites da dívida e que, mesmo não cumprindo a regra das despesas de pessoas prevista no OE, podem admitir trabalhadores. Têm é de garantir que a sua massa salarial não aumenta. Na prática, isto significa que as eventuais admissões estão dependentes da saída de trabalhadores para a aposentação ou da não renovação de contratos.
Estas câmaras deixam de estar sujeitas à obrigação de reduzir pessoal e, consequentemente, de reduzir a sua massa salarial.
28% das câmaras no vermelho
Mas se para a maioria das câmaras as perspectivas melhoram, há ainda 85 (27,6% do total) que continuam sujeitas a fortes restrições, porque ultrapassaram os limites de endividamento, encontrando-se em situação de ruptura ou de saneamento financeiro.
Nestes casos, as admissões continuam proibidas e, em casos excepcionais, sujeitas a autorização prévia do Governo. Além disso, estas autarquias continuam obrigadas a reduzir em 2% a 3% (consoante se trate de ruptura ou saneamento) o número de trabalhadores.
Quem não cumprir corre o risco de ver as transferências do Estado reduzidas em montante equivalente à poupança que acabou por não se concretizar. Esta regra já vem de trás e mantém-se em 2015.
Mas se nas câmaras, o OE para 2015 abre a porta a novas contratações, na generalidade da administração pública, a admissão de pessoal continua sob forte controlo e “sujeita à disponibilidade orçamental e à contenção da massa salarial”. As excepções ficam dependentes de autorização do Ministério das Finanças. Ainda assim, no relatório que acompanha a proposta de OE, o Governo mostra disponibilidade para, no próximo ano, fazer uma renovação, através do recrutamento do que chama quadros técnicos.
Já nas empresas públicas, as metas de redução de trabalhadores foram aliviadas. No OE para 2014, previa-se um corte de 3% nos quadros de pessoal. A fasquia era ainda mais elevada para o sector dos transportes, que estava obrigado a emagrecer o número de funcionários em 20% face a 1 de Janeiro de 2011. No entanto, no próximo ano, o Governo retirou estas metas, embora mantenha uma norma que prevê a redução do número de trabalhadores.
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