Para sugestões, comentários, críticas e afins: sapinhogelasio@gmail.com

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Burinhosa imparável

O Vilaverdense foi autenticamente trucidado na sua visita ao reduto do CCRD Burinhosa.
Uma goleada expressiva por 10-1 colocou a equipa da freguesia na quarta posição a apenas 5 pontos dos lugares de subida de divisão.
A equipa soma agora 23 pontos (13J;7V2E4D;59-42).
Mais informações em: http://www.infutsal.com/3o-divisao-serie-c/resultsranking/38.html

Pataiense derrotado em Pedrogão

O CD Pataiense perdeu por 0-3 na deslocação até Pedrogão Grande.
Com este resultado, a equipa de Pataias mantém os 22 pontos (15J;6V4E5D;17-18).
Em primeiro lugar continua o Ginásio de Alcobaça (33 pontos).
Mais informações em http://futeboldistritaldeleiria.blogspot.com/.

domingo, 30 de janeiro de 2011

Litoral de Pataias

Polvoeira, Castelo, Mina, Valinhos, adivinha-se Vale Furado e ainda a Légua e Falca até à Praia do Norte. Quase todo o litoral de Pataias numa bela fotografia do Tomé Jorge.
http://www.flickr.com/photos/tomejorge/4209303222/in/photostream/

sábado, 29 de janeiro de 2011

VIII Encontro Nacional de Bicicletas Antigas

O VIII Encontro Nacional de Bicicletas Antigas irá decorrer no próximo dia 24 de Julho de 2011.As inscrições são limitadas.
Mais informações em:
http://meninbike.blogspot.com/

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Golfe da Pedra do Ouro sem Plano de Pormenor a tempo

A notícia é da Rádio Cister.
Investimento no Golfe em Alcobaça atrasa-se com demoras dos Planos de Pormenor

Os Planos de Pormenor (PP) do Camarção, em Pataias, e de São Martinho do Porto não deverão ser aprovados até Abril, a data limite imposta pelo governo.
O alerta foi dado pelo próprio presidente da Câmara Municipal de Alcobaça, Paulo Inácio.
Os planos encontram-se em processo de "Avaliação Ambiental Estratégica", mas são estes que prevêem os investimentos em empreendimentos ligados ao Golfe. Se não avançarem por aqui, alertou o autarca, “ restará a possibilidade de serem incluídos na revisão do Plano Director Municipal (PDM)”.
O autarca está apreensivo com os atrasos dos vários organismos "supra-municipais", nomeadamente a REN - Rede Ecológica Nacional e a CCDR - Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional de Lisboa e Vale do Tejo, entidades que têm de se pronunciar sobre estas matérias.
Enquanto não receber as autorizações destes organismos, o executivo alcobacense fica impedido de avançar com vários processos de investimento privado, que, segundo perspectivas, deverão criar largas dezenas de postos de trabalho, e atrair mais turistas ao concelho.
Quanto aos Planos de Pormenor da Bacharela (Évora) e do Pinhal Santíssimo (SMP), os processos estão mais adiantados, também porque não têm o mesmo impacto ambiental e de ordenamento do território, como os outros dois.
O plano do Pinhal Santíssimo é privado e surgiu nos serviços técnicos da autarquia depois de um promotor ter anunciado o seu interesse na construção de hotéis, unidades de saúde e zonas de recreio, junto a São Martinho do Porto, beneficiando da futura instalação dos campos de Golfe, estando, por isso, directamente dependente do sucesso desse plano.
Caso qualquer um destes planos não venha a ser aprovado dentro dos próximos três meses, terá de ser "introduzido" na revisão do PDM, cuja discussão pública deverá começar em meados do próximo verão, de acordo com o anunciado pelo presidente da Câmara Municipal.

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Casa doBenfica em Pataias com atletas distinguidos

Da edição escrita nº910 de 27 de Janeiro de 2011 do Região de Cister

Ciclismo
Atletas da CB Pataias premiados


Vários atletas da Casa do Benfica em Pataias foram distinguidos pela Associação de Ciclismo de Santarém, em virtude dos resultados obtidos na época passada. Humberto Santo, vice-campeão regional de masters A; Aníbal Santo vice-campeão regional de masters B: António Quinzico 3º classificado regional em masters B; André Filipe, campeão regional elites Btt (ao serviço da Marrazes/Fatibike na época passada) e Bruno Sousa campeão regional de elites (ao serviço do Salvaterra em 2010) mereceram a distinção.

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Pulseira para apoio a idosos

A notícia é da Rádio Cister.

Autarquia de Alcobaça possui 2 pulseiras para munícipes com mais de 65 anos

Teleassistência Causa Maior

Dando continuidade ao projecto apresentado em 2008 “Perto de uma Voz Amiga”, levado a cabo pelo hipermercado Modelo e pela Cruz Vermelha Portuguesa, a Autarquia de Alcobaça tem agora disponível mais duas Pulseiras Telealarme, destinadas à comunidade sénior com mais de 65 anos, de forma a melhorar a sua qualidade de vida, saúde, segurança e auto-estima.

Um serviço que se destina essencialmente a todos aqueles que se encontram em situação de dependência (vulnerabilidade e isolamento), mas também a pessoas plenamente autónomas que desejam estar protegidas. Este serviço abrange também a deslocação regular de uma equipa de voluntários ao domicílio dos utentes.

Como funciona? O Telealarme é uma resposta social assente num sistema inovador de telecomunicações, constituído por uma central com atendimento permanente, um telefone especial colocado no domicílio e um medalhão com botão de alarme integrado. Quando accionados, o botão de alarme ou o medalhão ficam em comunicação com o serviço de emergência da Cruz Vermelha, que procurará de imediato accionar o apoio pretendido. O serviço está activo 24h/Dia.

Como requisitar a Pulseira?
Os interessados devem contactar o serviço de Acção Social da Autarquia através do número verde 800 086 060. A Câmara Municipal garante a instalação gratuita do serviço, e durante dois anos o munícipe apenas terá de pagar metade da mensalidade: 5.50 Euro.

A selecção será feita pelos responsáveis da Acção Social, dando-se preferência a pessoas isoladas física e socialmente, com algum grau de dependência e que já tenham linha telefónica instalada.

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Furto de gasolina

A notícia está no Portal da Segurança.

Pataias –Detido por furto    
Terça, 25 Janeiro 2011 10:40

A GNR de Pataias deteve, na tarde do dia 24, um estrangeiro de 20 anos, por furto de gasolina e por circular numa viatura com matrículas falsas. A detenção ocorreu na Estrada Nacional 242, após o jovem ter tentado abastecer o veículo sem pagar, tendo sido apreendidos quatro bidões com 151 litros de gasolina no valor de 232 euros. No interior do veículo foram também encontradas as chapas de matrícula verdadeiras. Foi notificado para comparecer em tribunal.

Oferta de emprego

Informação em: http://www.centro-emprego.com/emprego/589386-comerciais-m-f-leiria-marinha-grande-nazare-e-alcobaca.shtml

Comerciais m/f - Leiria, Marinha Grande, Nazaré e Alcobaça
 
Oferta de Emprego:
A Securitas Direct, Empresa Multinacional em forte expansão que actua na área do Comércio, Instalação e Serviços de Sistemas de Segurança (Alarmes) procura incorporar comerciais que em pouco tempo possam gerir a sua própria equipa:

Descrição da Função:
- Prospecção de mercado;
- Identificação e abordagem de potenciais clientes (através de ferramentas facultadas pela Securitas Direct);
- Venda directa;
- Cumprir e preferencialmente superar os objectivos propostos na angariação de novos clientes.

Requisitos:
- Experiência em prospecção de mercado e venda directa;
- Ambição e vontade de progredir profissionalmente;
- Capacidade de trabalho por objectivos;
- Carta de condução;
- Viatura própria (condição essencial);
- Espírito dinâmico e empreendedor;
- Gosto pelo contacto interpessoal.

Oferece-se:
- Contrato sem termo;
- Remuneração fixa mensal de 850 + Subsídio de alimentação;
- Possibilidade de viatura da empresa em função dos objectivos alcançados;
- Atractiva remuneração variável, em função dos objectivos alcançados;
- Formação contínua;
- Oportunidades reais de progressão de carreira.

Local:
Ref. Leiria
Ref. Marinha Grande
Ref. Nazaré
Ref. Alcobaça

Entrada Imediata.

Interessados deverão enviar cv detalhado para: emprego2@securitasdirect.pt

Reunião de Câmara – Assuntos sobre a freguesia

Do blogue do vereador Rogério Raimundo, as informações referentes à freguesia de Pataias, na reunião de Câmara de 24 de Janeiro.

Processo de obras em Pataias

Edifício no centro de Pataias não cumpre RGEU (Regulamento Geral das Edificações Urbanas). Assunto foi retirado da votação para visita ao local.
http://uniralcobaca.blogspot.com/2011/01/407124jan1741na-reuniao-de-camara-ord.html

sábado, 22 de janeiro de 2011

Elementos Justificativos da Venda da Alva de Pataias – 19

GOVERNO CIVIL DE LEIRIA
Lº 13 - P.o B-9/1

Ex.mo Senhor
Presidente da Câmara Municipal de Alcobaça
ALCOBAÇA

Em referência ao oficio de V. Ex.a nº 248, datado de 25 de Fevereiro último, transcrevo seguidamente o ofício nº N-5/3, de 16 do mês em curso, dirigido a este Governo Civil pela Direcção-Geral de Administração Politica e Cívil.
« ... acerca da pretensão da ClBRA na compra de terrenos baldios sujeitos ao regime florestal e localizados no concelho de ALCOBAÇA.
Sobre este assunto, rogo a V. Ex." se digne informar a respectiva Câmara Municipal de que não há razão para alterar a doutrina desta Direcção-Geral constante da Circular de 18 de Dezembro de 1952 (ANUÁRIO, 45.º pág. 242), competindo, assim, à própria Câmara submeter o assunto à Direcção-Geral dos Serviços Florestais e Aquícolas, a fim de que por estes serviços seja estudada a questão.
Uma vez que o art. 402.° do Código Administrativo só se aplica, enquanto os terrenos estiverem sujeitos ao aludido regime, segue-se que a Câmara entrará na plenitude dos poderes de administração relativos aos terrenos em causa, logo que o mencionado departamento do Estado os subtraia, formalmente, ao regime a que actualmente estão sujeitos ».

Governo Civil de Leiria, 21 de Março de 1959.

A BEM DA NAÇÃO
o GOVERNADOR CIVIL, SUBSTITUTO,
a) Mário Salgueiro dos Santos Galo

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Unidade de Saúde de Pataias fechada por 5 semanas

Consultas decorrerão na extensão da Martingança.

Recebido através da Junta de Freguesia de Pataias, via e-mail, com pedido de divulgação.

Pataias na rota do motocross nacional

Estágio de pré-época

A Federação de Motociclismo de Portugal vai organizar um estágio (gratuito) de pré-época para pilotos nacionais das classes infantis nos próximos dias 5 e 6 de Fevereiro em Pataias. O estágio será coordenado por Jorge Brioso.
Mais informações em: http://www.fozmotor.com/home/?p=8688

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Polvoeira

http://www.imagensgratis.com.br/imagens-do-praia-da-polvoeira.html

Bombeiros de Pataias receberam carro de desencarceramento

A notícia é da Rádio Cister e está também presente na edição de hoje do Região de Cister.

Bombeiros de Pataias receberam carro de desencarceramento

Os Bombeiros Voluntários de Pataias já têm o novo carro de desencarceramento no Quartel.
A viatura, reclamada há vários anos, tinha sido, oficialmente, pedida ao Ministério da Administração Interna em Setembro de 2005, quando o antigo carro tinha sido dado como inapto para o serviço.
O carro de desencarceramento é um"equipamento mínimo obrigatório" para qualquer corporação, daí a sua extrema importância, explicou o comandante Nélio Gomes.
A corporação de Pataias está responsável por uma vasta área de auto-estrada (A8), local onde acontecem, com relativa frequência, acidentes de que resultam ferimentos graves e vários encarceramentos.
Enquanto o carro não chegou ao quartel, a corporação de Pataias foi pedindo ajuda às corporações vizinhas, nomeadamente Marinha Grande, Nazaré e Alcobaça, para dar resposta aos pedidos de socorro que envolviam encarcerados.

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Marchas de Carnaval na Radio Cister

A informação encontra-se no site da Rádio Cister

I Mostra de Músicas e Marchas de Carnaval da Rádio Cister 
 
A Rádio Cister vai realizar a primeira Mostra de músicas e Marchas de Carnaval.
A iniciativa pretende ser um “incentivo à criatividade dos compositores da região”, bem como “destacar o trabalho desenvolvido por músicos e foliões”, envolvidos em grupos de música, bares, corsos e bailes da Região.
A divulgação das músicas concorrentes será feita, diariamente, durante a emissão da Cister FM, em formato de rubrica.
  
Regulamento da 1ª Mostra de Marchas e Músicas da Cister Fm

1-As musicas devem ter letras e músicas originais.
2-A letra da música deve conter: "Carnaval 2011" e a duracão máxima de 4 min. e 30 seg.
3-A música deve estar gravada em formato mp3 ou CD, com a respectiva letra.
4-O trabalho deve ser apresentado com o nome dos participantes e seus autores.
5-As Músicas concorrentes devem ser entregues nos estúdios da Rádio Cister, na Avenida prof. Joaquim Vieira Natividade, 39 apart.49, 2460-071 Alcobaça, ou pelo e-mail (agenda@cister.fm).
6-O prazo de entrega termina a 17 de Fevereiro de 2011.
7-As letras não deverão ter publicidade explicita a qualquer estabelecimento comercial, salvo acordo prévio com o Departamento Comercial da Radio Cister.
8-Cada grupo só poderá participar com um trabalho.

Vale Furado

Uma fotografia do Tomé Jorge no Twitter.

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Jantar de homenagem ao prof. Jacinto

6ª feira dia 21 de Janeiro, pelas 20h nas Termas da Piedade

Do pataias.net, a seguinte notícia

"Pataienses:

Vai o ROTARY CLUBE DE ALCOBAÇA, distinguir o cidadão JOSÉ JACINTO FERNANDES com um "Reconhecimento Profissional", a exemplo do que tem acontecido anualmente com outras figuras do nosso concelho.

A sua realização terá lugar na 6ª.Feira, dia 21 de Janeiro de 2011, a partir das 20.00 Horas, no "Your Hotel & SPA" (Termas da Piedade - Fervença), no decorrer de um jantar em sua homenagem.

Sendo o Senhor Professor José JACINTO Fernandes, uma figura de grande prestigio e popularidade em toda a nossa região - pois tendo sido um Docente de reconhecido mérito, muitos Pataienses passaram pelas suas mãos e tendo desempenhado diversos cargos nas diversas associações e sido Comandante dos Bombeiros Voluntário de Pataias durante mais de dez anos - admitimos haver um expressivo número de presenças, pelo que solicitamos a todos quantos queiram estar presentes, procedam À SUA INSCRIÇÃO junto do nosso Compº. Albino Coutinho, pelo telefone 244.580.520 ou pelo Telem. 96.5089477.

Cada inscrição: € 20,00.

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Burinhosa vence em Venda Nova

O CCRD Burinhosa venceu por 8-4 na deslocação até Venda Nova. Com este resultado, a equipa soma agora 20 pontos (12J;6V2E4D;49-41), com 6 pontos de vantagem sobre a linha de água e apenas a 2 da 3ª posição.
O líder e o Ereira e Benfica com 34 pontos.
Mais informações em: http://www.infutsal.com/3o-divisao-serie-c/resultsranking/38.html.

CD Pataiense vence

Na décima quarta jornada, o CD Pataiense bateu em casa o Sport Lisboa e marinha por 1-0.
Com este resultado, a equipa soma agora 22 pontos (14J;6V4E4D;17-15), a 10 do líder Ginásio de Alcobaça, derrotado em casa.
Mais informações em: http://futeboldistritaldeleiria.blogspot.com

domingo, 16 de janeiro de 2011

AD Ferraria empata com líder

A AD Ferraria quebrou a série vitoriosa ao empatar em casa com o líder do campeonato o Catarinense a 3-3.
A equipa soma agora 10 pontos (11J;3V1E7D;29-45).
Mais informações em: http://www.infutsal.com/1o-divisao-zona-sul/resultsranking/32.html.

Futuro Lar de Pataias sem apoios estatais

A notícia, atrasada, é da Rádio Cister

Lar de Idosos em Pataias sem o apoio do Estado

A Associação de Bem-Estar de Pataias já sabe que não vai contar com a ajuda do Estado para construir um Lar para Idosos.

Apesar da contrariedade, a Instituição não desistiu da ideia e conseguiu, entretanto, resolver a um custo baixo a questão do espaço físico para a construção das instalações.

A Câmara Municipal de Alcobaça vendeu por mil euros um terreno de 23.880 metros quadrados à Associação de Bem-Estar Social e Ocupação de Tempos Livres de Pataias (ABETL).

A instituição vai construir um Lar de Idosos, junto às instalações do ATL e Centro de Dia, mas não terá o apoio do Estado, o que já motivou protestos da CDU.

Rogério Raimundo não compreende a decisão da tutela, que considera que Alcobaça já tem o número suficiente de Lares de Terceira Idade, “quando não existe nenhum no norte do concelho”, argumenta.

Segundo a tutela, a não comparticipação do Estado à construção do novo Lar deve-se ao facto do concelho ter já um número suficiente de Instituições para esse fim.

A CDU contrapõe e afirma que o “norte do concelho não tem nenhum e existem listas de espera para os que estão já em funcionamento”.

sábado, 15 de janeiro de 2011

Luis Lobo Henriques distinguido

A notícia é do Região de Cister, edição 908 de 13 de Janeiro


Luís Lobo Henriques vence prémio Photo
Luís Lobo Henriques, professor na EB 2 3 D. Dinis, em Leiria, foi o vencedor do prémio da revista francesa especializada em fotografia, Photo, sobre a temática do design. O galardão conta com o patrocínio da Pentax. A foto vencedora, explica o premiado, que desde 1984 publicou três vezes na revista, foi feita na Livraria Lello, no Porto e apresenta a escadaria monumental do estabelecimento. “Tem uma cor fantástica. No enquadramento, apareceu-me, por sorte, uma funcionária, vestida de negro e que, de braços abertos responde a um colega que a chama”, explica.
A técnica do fotógrafo, no sítio e momento certos, fez o resto. A foto em questão foi já editada no livro Sensibilidades 25, que junta 25 fotógrafos do distrito, e faz parte de uma exposição patente em Pombal, sobre o mesmo livro. Pode ser vista na edição deste mês da Photo e na página de Facebook de Luís Lobo Henriques..


Comentário
Luís Lobo Henriques, não sendo de Pataias, tem entre os seus trabalhos diversas fotografias da freguesia, nomeadamente do litoral: Polvoeira, Paredes da Vitória e Vale Furado.
Algumas dessas fotografias têm sido aqui divulgadas.
Os parabéns ao Luís e que depois deste venham muitos mais.

http://sapinhogelasio.blogspot.com/2009/11/e-so-uma-ideia.html
http://sapinhogelasio.blogspot.com/2009/12/polvoeira.html
http://sapinhogelasio.blogspot.com/2010/01/vale-furado.html
http://sapinhogelasio.blogspot.com/2009/12/vale-furado.html
http://sapinhogelasio.blogspot.com/2010/06/paredes-da-vitoria.html

Associação de Pais já tem direcção

A notícia é do Região de Cister, edição 908 de 13 de Janeiro

Pataias
Associação de pais garante nova direcção


Depois de uma tentativa mal sucedida de encontrar sucessores na Direcção da Associação de Pais e Encarregados de Educação do Agrupamento de Escolas de Pataias, 13 pais e mães disponibilizaram-se, na passada sexta-feira, para ocupar cargos na Direcção, Assembleia Geral e Conselho Fiscal. Apesar de encontradas as pessoas, ainda não está definido quem ficará em que lugar, o que deverá acontecer esta noite, disse ao REGIÃO DE CISTER Vítor Pereira, presidente cessante da Direcção. O responsável faz um balanço positivo dos quatro anos que dirigiu a associação e dois dois que integrou o Conselho Fiscal. “Conseguimos ganhar algumas batalhas”, refere Vítor Pereira, referindo-se a alguns aspectos das condições de aprendizagem dos alunos.

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Noite de fados em Lisboa

A notícia é do Região de Cister, edição 908 de 13 de Janeiro
 
Pataias
Noite de fados em Fevereiro


A Comissão de Festas de Nossa Senhora da Vitória, de Pataias, promove em Fevereiro uma noite de fados com jantar no Bairro Alto, em Lisboa. O evento está marcado para dia 5 daquele mês, apesar de ainda estar sujeito a confirmação. A organização assegura também o transporte. As reservas pode ser efectuadas através do número 965051333.

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Paredes da Vitória e Polvoeira candidatas à Bandeira Azul

A notícia é do Região de Cister, edição 908 de 13 de Janeiro

São Martinho do Porto, Paredes da Vitória e Polvoeira
Alcobaça concorre a três Bandeiras Azuis


A Câmara de Alcobaça está a equacionar candidatar três praias à Bandeira Azul, depois de dois anos em que o concelho não recebeu nenhum galardão.
O vereador do Ambiente, Hermínio Rodrigues, disse ao REGIÃO DE CISTER que a decisão ainda não é definitiva, mas deverão ser candidatadas apenas as praias de São Martinho do Porto, Paredes da Vitória e Polvoeira, já que nas restantes não existem apoios de praia, um dos requisitos para a atribuição daquele título.
É a primeira vez que a praia de São Martinho do Porto é candidatada à Bandeira Azul, depois de muitos anos de problemas ambientais, nomeadamente com a água da baía.
Quanto a Paredes da Vitória, entre 1991 e 2001 a Bandeira Azul esteve presente. A sua ausência prendeu-se com a inexistência de saneamento básico na localidade, pelo que a autarquia optou por não candidatar aquela praia ao galardão.
Já a Polvoeira, onde está a ser construído o apoio de praia, teve Bandeira Azul durante vários anos, mas o fogo que consumiu o apoio de praia há cinco anos fez a Polvoeira perder o direito à candidatura.
As praias da Légua, Água de Madeiros, Pedra do Ouro e Vale Furado não podem ser candidatadas pela ausência de apoios de praia e concessionários.
O Programa da Bandeira Azul da Europa iniciou-se à escala europeia, em 1987, integrada no programa do Ano Europeu do Ambiente.

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Época balnear nas praias do concelho

A notícia já era conhecida, mas é hoje divulgada pela Rádio Cister.

Época balnear em Alcobaça decorre entre 1 de junho e 15 de Setembro
 
A Câmara Municipal de Alcobaça vai manter o período de funcionamento da época balnear como funcionou em 2010.
A vigilância na praia de Paredes de Vitória, na freguesia de Pataias, começará a ser feita a 1 de Junho de 2011, enquanto em São Martinho do Porto a "época de verão" começará 15 dias depois.
O fim da época balnear está marcado para 15 de Setembro, tal como no ano passado.
Paulo Inácio, presidente da Câmara Municipal de Alcobaça, esclareceu que “a definição das épocas balneares aconteceu em consonância com as associações de banheiros”, pois são os concessionários que, na maioria dos casos, pagam aos nadadores-salvadores.
O próximo verão poderá, ainda, ficar marcado pelo regresso das Bandeiras Azuis às praias do concelho de Alcobaça. No ano passado, por decisão do executivo camarário, nenhuma praia foi candidatada ao símbolo. A maioria encontrava-se a meio de um processo de obras de requalificação urbana ou ambiental, outras tinham problemas com os apoios de praia.

Comentário

Será que iremos ter uma Bandeira Azul na praia das Paredes sem balneários públicos?

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

AD Ferraria cilindra Ginásio de Alcobaça

A AD Ferraria iniciou o ano com a continuação dos bons resultados com que terminou 2010.
Desta feita, na deslocação até à sede do concelho e frente a um adversário directo na luta pela manutenção, a AD Ferraria cilindrou autenticamente o Ginásio local ao vencer por 5-1.
Com este resultado, a equipa soma 9 pontos (10J;3V7D;27-42), cinco pontos acima da linha de água.
Mais informações aqui.

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Paulo Inácio em entrevista ao Tinta Fresca

A entrevista está no jornal on-line "Tinta Fresca"

Grande entrevista com o presidente da Câmara Municipal de Alcobaça

Paulo Inácio faz balanço do ano de mandato:
"Alcobaça tem agora uma estratégia e rumo"

O presidente da Câmara Municipal de Alcobaça concedeu uma entrevista ao Tinta Fresca onde faz o balanço do seu primeiro ano de mandato. Pródigo em ideias, Paulo Inácio lançou durante 2010 cerca de uma dúzia de novos projectos, nomeadamente, a criação de dois parques verdes na cidade, de um centro de negócios na antiga cooperativa agrícola, que incluirá um call center, a renegociação do contrato com a Águas do Oeste, assumindo que houve um grave erro de cálculo na quantidade de água contratualizada pela autarquia, a revitalização do Museu Nacional do Vinho e a proposta da criação e instalação do Museu da Língua Portuguesa no Mosteiro de Alcobaça, Património da Humanidade, mas recusa a ideia de ter pouca obra realizada, dado ter dado prioridade à estratégia para o concelho e estar em funções há pouco mais de um ano.

TINTA FRESCA – O Museu da Língua Portuguesa não é uma proposta de alto risco, sabendo que no Brasil está localizada em S. Paulo, a maior metrópole e capital económica do País, ao contrário do que sucede com Alcobaça?
PAULO INÁCIO - É verdade, reconheço que é uma pretensão ambiciosa, mas reconheço também factores que nos põem numa posição singular. Um é geográfico, estamos no centro do País, não estamos longe de Lisboa e temos boas vias de comunicação e a centralidade em termos de território nacional é muito importante. Por outro lado, temos legitimidade cultural e histórica e, suplementarmente, a Língua Portuguesa também é da Humanidade e deve estar num Património da Humanidade (Mosteiro de Alcobaça). Portugal tem de se afirmar, como no passado, não só através da sua Capital, mas como um País milenar e como uma nação das mais antigas da Europa e tudo isto são factores favoráveis à nossa candidatura.


TINTA FRESCA - Mas houve alguma conversa com a direcção do IGESPAR, uma vez que é o IGESPAR que detém a tutela do monumento?
PAULO INÁCIO - Não, eu gosto de lançar reptos. Fiz uma reflexão profunda no sentido de encontrar um projecto estruturante para o Mosteiro de Santa Maria de Alcobaça. E achei que este era um projecto estruturante e ambicioso, pois trata-se de um projecto com ambições globais. Após essa reflexão, achei por bem anunciar este repto à Nação portuguesa porque acho que é uma vergonha para o Estado português não ter o Museu da Língua Portuguesa, ao contrário do Brasil, que fez essa opção de forma inequívoca e clara. Sendo o Brasil o maior País de expressão Língua portuguesa, faz sentido que o tenha criado, mas qualquer dia assistimos a um contágio de todos os PALOP e só Portugal não tem este museu e o País tem de rapidamente colmatar esta lacuna.
O Estado português há três ou quatro anos fez esta reflexão, estudou o assunto e depois abandonou o projecto. Eu só estive atento e, no momento oportuno, achei que tínhamos legitimidade para esta candidatura. E penso que resolvia muitos problemas da nossa cidade e do nosso concelho. Primeiro porque nos afirmávamos categoricamente no contexto turístico internacional e, por outro lado, porque o turismo escolar nacional também obrigatoriamente teria que passar pela nossa cidade. Desta forma, iríamos confirmar em absoluto a canção “Quem passa por Alcobaça, não passa sem cá voltar”.
O Mosteiro por si só é motivo suficiente para que gerações sucessivas voltem a Alcobaça, mas se houvesse esta complementaridade seria algo extraordinário. É muito ambicioso, mas sem utopias não avançamos.
Aquando a inauguração do Museu da Imagem em Movimento (mimo), em Leiria, apresentei as minhas razões à ministra da Cultura e ela disse-me que teríamos de fazer uma reunião e estudar profundamente o assunto. Estou convencido que se o Estado português der um pequeno sinal de que quer executar este projecto, nós certamente vamos encontrar académicos e parceiros institucionais para reforçar a nossa candidatura.
A Câmara Municipal de Alcobaça precisa só de um pequeno sinal do Estado português para procurar parceiros em todas as áreas. Acredito no nosso legado enquanto concelho, enquanto Património da Humanidade, acredito que nos vai trazer grandes parceiros para que este objectivo seja alcançado, só precisamos de ter a confirmação do Estado.


TINTA FRESCA - Em que ponto estão os outros museus do concelho, nomeadamente, o Museu Nacional do Vinho?
PAULO INÁCIO - Este Executivo tem um ano e tem uma cartilha enorme de assuntos para tratar em simultâneo e estamos em várias frentes. Essa foi uma frente que acompanhámos desde início, mas é um processo que tem emperrado em virtude de falta de coordenação política das medidas compensatórias da Ota. Tenho a informação que em Janeiro haverá um debate de urgência, solicitado pelo PSD, na Assembleia da República e tenho esperança que até lá algumas questões processuais por parte do Estado português sejam mais céleres.
Compreendemos a situação financeira que estamos a atravessar, mas essa medida compensatória da Ota até passava pela entrega do património em condições (requalificado) à Câmara de Alcobaça. Eu já só estou no patamar da entrega do património, para a Câmara poder abrir a porta aos seus turistas, para que o turismo seja revitalizado na cidade. Tenho apenas de ter garantias absolutas de que o acervo patrimonial volte todo, uma vez que tenho informações de que algum está disperso.
Tenho a expectativa de que nos próximos meses o assunto seja resolvido superficialmente, porque não acredito que o Estado português ou a Câmara tenham condições para fazer intervenções profundas no museu. Contudo, tenho esperança de que ocorra, pelo menos, a entrega do museu à Câmara Municipal.

TINTA FRESCA - Ainda haverá tempo de lançar uma candidatura a fundos comunitários, enquanto não se esgotam, para a recuperação do Museu Nacional do Vinho?
PAULO INÁCIO - Se não houver uma entrega de propriedade, será muito difícil a Câmara Municipal de Alcobaça poder candidatar-se a fundos comunitários. Isso é um problema. A entrega da propriedade tem que passar por uma mutação da lei das finanças, para possibilitar a transmissão de propriedade por um valor simbólico, e poder assim cumprir aquilo que o Estado português contratualizou no âmbito do Plano de Acção do Oeste. Portanto, é preciso coordenação política no Governo para que isto se afirme.
De qualquer forma, a visita do ministro da Agricultura teve uma consequência muito boa para o concelho de Alcobaça. Tenho informações oficiosas, não oficiais, de que a candidatura do regadio da Cela Velha foi aprovada. Estávamos há 4 ou 5 anos à espera que ela fosse aprovada e estamos a falar de um investimento na ordem dos 6 milhões de euros.


TINTA FRESCA - Em relação ao museu de cerâmica Raul da Bernarda, a autarquia já adquiriu o espólio?
PAULO INÁCIO - Não, a Câmara abriu as portas do Museu e queremos formalizar esse assunto o mais rapidamente possível, mas não depende só da Câmara Municipal. Ainda não está formalizada a doação do espólio dos familiares e há questões de pormenor, mas, independentemente dessa espera, a Câmara Municipal adquiriu o imóvel e comunicou aos proprietários que o ia abrir.

TINTA FRESCA - O Armazém das Artes, outra importante instituição cultural da cidade, investiu quase dois milhões de euros e está em risco de fechar portas, uma vez que os custos são muitos e não tem tido apoios.
PAULO INÁCIO - Se isso vier a acontecer é muito preocupante, porque se trata de um património importante para a cidade e acho que a cidade de Alcobaça se deve orgulhar do Armazém das Artes. A Câmara Municipal tem feito alguma coisa, nomeadamente a nível institucional junto da EDP para que tivesse um regime de tarifa excepcional, mas não sei se isso já deu resultados ou não. Aquando da inauguração da empresa Canas, no Casal da Areia, voltei a falar dessa matéria e mandei documentação para a EDP nesse sentido. Vamos ver que outras formas de apoio poderá haver, sendo certo que estamos todos num contexto financeiro muito difícil.


TINTA FRESCA - O Escultor José Aurélio disse que fez algumas propostas à Câmara e que esta mostrou alguma receptividade, mas depois não houve desenvolvimentos.
PAULO INÁCIO - Há a possibilidade de técnicos fazerem prestações de serviços, mas teremos de estudar essa hipótese e o Armazém das Artes ainda não formalizou em concreto nenhuma proposta. O que eu digo é o seguinte: é um património que nos orgulha e que é importante para a cidade, mas, concomitantemente, estamos todos com grandes dificuldades.


TINTA FRESCA - Qual é o ponto da situação da construção dos novos centros escolares?
PAULO INÁCIO - A carta educativa aponta para seis centros escolares, agora a calendarização da mesma está subjacente ao programa de QREN e não sei o que vai acontecer ao próprio QREN.


TINTA FRESCA - A Câmara só avança para os seis centros escolares se tiverem apoio do QREN?
PAULO INÁCIO - É óbvio. Os centros escolares só são exequíveis no âmbito do QREN. Até com o QREN é um esforço muito grande.


TINTA FRESCA - Já há algumas candidaturas aprovadas?
PAULO INÁCIO - O projecto dos centros escolares que está mais adiantado é o de Pataias. Temos também QREN parcialmente aprovado para Turquel e Alfeizerão. Mas a Europa está com grandes mutações e temos de estar atentos.


TINTA FRESCA - O Centro Escolar de Alcobaça não tem apoio do QREN, mas está já bastante avançado. É para abrir durante 2011?
PAULO INÁCIO - Durante 2011 terá que abrir. Não está ainda definido o timing da sua abertura, porque há várias frentes naquele problema: questões pedagógicas, se é a meio do ano lectivo ou se é no início do próximo, e outras questões ainda por resolver, como seja a presença de uma família de etnia cigana acampada nas imediações e que não é aceitável, além da conclusão das próprias infra-estruturas.


TINTA FRESCA - O que será feito ao parque escolar existente, uma vez que na última década a Câmara investiu muito dinheiro na sua requalificação?
PAULO INÁCIO - Isso está escrito no programa da campanha eleitoral deste Executivo. Vamos dar preferência a experiências de contacto intergeracional, mas para haver este contacto entre as gerações mais novas e as mais idosas e esta partilha de saberes é preciso uma sociedade civil pujante. Há uma lacuna na sociedade, não só alcobacense, como na sociedade portuguesa, que é o contacto intergeracional, e esta podia ser uma oportunidade para o uso destes espaços. As diversas gerações iriam ganhar muito umas com as outras.
Mas quero dizer que a questão das opções dos centros escolares do ponto de vista filosófico e político é indiscutível.


TINTA FRESCA - Mas há autarquias, nomeadamente vizinhas, por exemplo a Câmara de Porto de Mós, que não fizeram nenhum.
PAULO INÁCIO - Certo. É muito discutível. Agora o País, bem ou mal, já trilhou um caminho. Se calhar eu próprio tenho algumas reservas, mas o próprio QREN só existe para os centros escolares ou escolas com mais de cinco salas. Para outras intervenções não há disponibilidade.
A própria Europa também seguiu este caminho, de médios ou grandes centros escolares. Alcobaça não pode ser uma ilha de outro paradigma. Eu, enquanto pai e enquanto cidadão, também reconheço duas realidades: os centros escolares antigos, que tinham ainda a filosofia do Estado Novo, mas também tinham outros valores como a proximidade, familiaridade, solidariedade, e os centros escolares grandes, em que estas características se podem perder. Mas essa discussão política já vem atrasada porque já se tomaram opções.


TINTA FRESCA - Admite, face à actual crise económica, reavaliar o processo?
PAULO INÁCIO - Por isso eu disse que ia estar atento. Foi trilhado um caminho político um pouco irreversível, mas continuo atento ao processo, porque vejo também centros escolares de média dimensão com atenção.


TINTA FRESCA - Tem mantido esse diálogo com os presidentes das Juntas de Freguesia?
PAULO INÁCIO - Sim. Só para dar um exemplo. Fizemos uma intervenção na escola primária de Aljubarrota e a remodelação daquela escola está a ter um óptimo impacto. Fica uma escola com a dimensão necessária, continua a ter proximidade com a população e tenho a certeza que os pais vão ficar satisfeitos com a obra.
Vamos acabar também com uma vergonha para o nosso concelho: na Escola Primária do Bárrio uma das salas está num anexo e vamos fazer essa intervenção de ampliação da Escola Primária do Bárrio. Temos de estar atentos a estas intervenções, tendo escolas com qualidade, vamos ver qual será a velocidade de execução dos outros quatro centros escolares.


TINTA FRESCA - Quais são os encargos financeiros com os novos centros escolares?
PAULO INÁCIO - Os números de Alcobaça e Benedita são importantíssimos e os outros obviamente são completamente diferentes porque têm comparticipação a 80%. O que acho é que a centralidade em termos escolares não vai reduzir custos de manutenção, vai aumentar claramente, porque vai haver mais custos de energia e mais custos de transporte do que temos nas escolas dispersas.


TINTA FRESCA - Outra factura importante é a da Águas do Oeste. Admite que houve alguma precipitação no acordo com a Água do Oeste? Recordo que na altura houve uma espécie de ultimato da empresa pública: ou a Câmara de Alcobaça aderia à Águas do Oeste ou não haveria grandes obras de saneamento no concelho, nomeadamente, em São Martinho do Porto,
PAULO INÁCIO - Acho que houve pressão política na altura e depois também houve erros de cálculo. Houve as duas coisas. A questão política agora já pouco importa, o que quero é tratar a outra questão que é a questão de erros de cálculos. E não é fácil.


TINTA FRESCA - Há outros municípios que estão a reivindicar a diminuição de comparticipações. Existe alguma acção concertada?
PAULO INÁCIO - Eu não tenho toda a informação mas custa-me acreditar que alguém tenha um erro tão grande como o nosso. Há muito tempo que andamos em negociações. A dificuldade de obter um acordo tem a ver com implicações no sistema, mas também há um parecer da Entidade Reguladora dos Serviços de Águas e Resíduos que de alguma forma recomenda essa conversação e também parte do princípio de algum erro de cálculo.


TINTA FRESCA - Propôs a construção de dois grandes jardins ou de zonas ajardinadas, junto aos Paços do Concelho e na Zona Ribeirinha. Não serão jardins a mais para esta época de crise ou estamos a falar de projectos desfasados temporalmente?
PAULO INÁCIO - Não, acho que não (são jardins a mais). Acho que um parque urbano verde é uma necessidade premente para a cidade e é um parque que também tem pretensões intergeracionais, vai ter infra-estruturas desportivas, desportos radicais e proporcionar lazer junto à zona ribeirinha.
Este parque entronca num projecto lato: nós dissemos à ARH que achávamos que não devia haver nenhum rio na Europa tão perto do mar com tanta diversidade cultural, botânica, etc.. E o que estudámos, reflectimos, o que a ARH tem feito a nosso pedido e estudado com os nossos técnicos foi olhar o rio Alcoa da nascente até ao mar. É um projecto singular e a ARH fez connosco um trabalho extraordinário e muito bem elaborado, que abrange também os campos da Fervença e da Cela Velha.
Tenho a esperança que as dificuldades não impeçam este processo que é longo e faseado. Havendo vontade e um ponto de partida, certamente alguém vai ser um homem feliz quando o acabar, porque globalmente se retoma os Coutos alcobacenses, unindo Alcobaça e Nazaré. Isso revitalizava a veia do Mosteiro, a veia do nosso coração que é o Rio Alcoa.

TINTA FRESCA - Já defendeu que estas requalificações podem potenciar desenvolvimento económico. O Dr. Sapinho enfatizava isso muito, nomeadamente, quando foi a requalificação do Rossio, mas o facto é que embora os autocarros passassem a ficar junto à Câmara, os turistas continuam a entrar todos juntos e a sair todos juntos e a não comprarem quase nada. Apenas caminham mais 300 metros mas parece que ninguém falou com os operadores turísticos para alterar esta situação.
PAULO INÁCIO - Esse é um problema que Alcobaça tem, como outras cidades têm. Por isso é que a Câmara está em vistas de concluir um recrutamento na área do turismo, porque temos muito que fazer nesta matéria dos operadores turísticos. É pena que a sociedade civil não tenha projectos importantes que permita que os turistas fiquem mais do que um dia a tirar prazer da cidade e do concelho.
Para superar este problema seria importantíssimo a criação de um Hotel no Mosteiro, que ajudaria, e muito, na criação de emprego directo e indirecto e de um projecto estruturante como o Museu Nacional da Língua Portuguesa, para os turistas ficarem aqui, pelo menos, o dia todo. Estou mesmo convencido que se isso viesse a ser possível nós triplicávamos ou quadruplicávamos o turismo em Alcobaça.
Mas mesmo sem esses projectos estruturantes, temos muito trabalho a fazer. Temos que melhorar a captação dos operadores turísticos, temos que tomar a percepção que o Mosteiro por si só não chega, temos que ter complementaridade de oferta turística e aí encaixam questões como o Museu do Vinho, o Parque Urbano, projectos pequenos como o Museu Raul da Bernarda, a Estação Eléctrica da Fervença e confluência dos rios Alcoa e Baça. É preciso dar uma oferta complementar, integral, porque pensarmos que o Mosteiro é a âncora do turismo, mas não é tudo.


TINTA FRESCA - O facto é que alguns comerciantes dizem que os turistas são pressionados pelos operadores turísticos para que não façam compras em Alcobaça e as façam em Fátima…
PAULO INÁCIO - Isso são outras práticas comerciais que desconheço.


TINTA FRESCA - Tem havido algum diálogo com a Associação dos Comerciantes acerca da interacção com os operadores turísticos?
PAULO INÁCIO - Não, os comerciantes certamente sabem mais desta matéria do que eu e não tenho pretensões de dar lições a ninguém porque da profissão cada um sabe as dificuldades que tem. Constato por vezes também que vejo algum comércio fechado na altura de alguns eventos e maior presença humana e fico confuso, mas tenho a humildade suficiente para admitir que da sua casa cada um é que sabe. Mas esta interacção tem de ser uma forma activa de ambas as partes.
No ano o passado fizemos alguns eventos culturais e as pessoas pensavam que iríamos baixar o nível cultural por ter menores custos financeiros. Nós tivemos a percepção antes de outros que os tempos estavam complicadíssimos e queríamos fazer o início da política do “nós para nós”. Primeiro temos de convencer o nosso grande concelho a vir à cidade de Alcobaça. No ano passado, demos esse passo de criar o hábito de eventos feitos de nós para nós, não é de terceira qualidade, é de outro estilo.
Depois de criar alguma regularidade poderemos retomar outra perspectiva de menos eventos mas melhores. Mas Alcobaça tem ainda de fazer um grande caminho a combater o orgulhosamente só, tem de acreditar no seu concelho, pois fica com outra força.


TINTA FRESCA - Um dos sonhos do Dr. Sapinho era criar uma cidade com 10 ou 12 mil habitantes e, para isso, pensava apostar na Nova Alcobaça e na Cova da Onça, que têm estado mais ou menos parados. Em que ponto estão esses projectos?
PAULO INÁCIO - Dou-me por muito feliz por assistir agora à construção de parte das infra-estruturas porque estavam mesmo paradas. Quando chegámos à Câmara conseguimos fazer alguma pressão para começarem a fazer as infra-estruturas. È um projecto de grande qualidade de grande dimensão, os sinais que tenho é que há algumas situações que estão ainda a ser formalizadas, mas também sei que nesta época o mercado urbanístico está completamente parado. Deus queira que o investidor tenha sucesso, mas, se não está a andar na velocidade máxima, obviamente tem a ver com questões de mercado.


TINTA FRESCA - Como está o projecto do Call Center?
PAULO INÁCIO - O projecto está concluído e adjudicado, só precisamos do visto do Tribunal de Contas, porque é importante para a criação de emprego. Tenho algum receio de que, com as dificuldades do mercado, possa haver alguma mutação empresarial, mas estamos a lutar para que não ocorra.


TINTA FRESCA - A área de Localização Empresarial da Benedita (ALEB) continua a manter viabilidade no actual contexto económico?
PAULO INÁCIO - Tem de ter, nós estamos ainda na fase da regularização formal. A ALE tem um regime excepcional no PROT, mas carece de outros patamares de ordenamento urbanístico para ter realidade futura. Precisa de aceitação do PDM e do Parque Natural da Serra de Aires e Candeeiros e até lá estamos a fazer um trabalho enorme do ponto de vista técnico, junto de diversas entidades, pois como sabe há várias circunstâncias a complicar a ALEB: a questão do famoso TGV, que formalmente ainda passa lá, linhas de alta tensão, gaseoduto, traçado definitivo do IC2, questões hidráulicas. Portanto, há ali um enorme trabalho, que estamos a efectuar, do ponto de técnico, mas continuamos apostado neste objectivo.


TINTA FRESCA - E os empresários da Benedita continuam interessados em mudar-se para lá, uma vez que vão ter construir novas instalações?
PAULO INÁCIO - Esse problema pode pôr-se no início, mas eu acho que a Benedita precisa deste desafio. A Benedita é uma sociedade muito empreendedora, mas tem o problema da sucessão das gerações familiares de sucesso: ou fazem a passagem de testemunho geracional ou transformam-se em empresas suprafamiliares. A ALEB é o pretexto para que uma destas duas realidades ocorram.


TINTA FRESCA - O Gabinete do Investidor tem tido alguns frutos?
PAULO INÁCIO - Já fomos procurados por mais de 80 investidores, muitos deles para ultrapassar burocracias por via da Via Verde Empresarial. Há avanços e recuos, devido à actual situação económica, mas há investidores importantes sinalizados porque o Casal da Areia está pujante, sobretudo, agora com a ligação directa ao IC9.


TINTA FRESCA - Qual será a redução de pessoal na Câmara de Alcobaça?
PAULO INÁCIO - Temos efectuado naturalmente uma redução de pessoal através da cessação de contratos, temos tido muita gente a reformar-se, mas estamos legalmente impedidos de contratar pessoas. A Câmara precisa de alguns quadros na sua estrutura, mas precisa, sobremaneira, de operacionais para estarem na rua: jardineiros, motoristas, cantoneiros, estamos com problemas gravíssimos e sei que a prestação de serviços da Câmara aos munícipes, nessa perspectiva, começa a ser muito difícil.


TINTA FRESCA - A Câmara continua a poder exercer as suas funções com a saída de tanta gente?
PAULO INÁCIO - Temos recorrido a serviços externos. O que a Câmara precisa, na minha opinião, é de se actualizar e modernizar e precisa de um espaço único. È um grande desafio para a instituição e a instituição precisa desta reestruturação. Uns ficam mais satisfeitos, outros menos, mas é preciso agilizá-la, modernizá-la para no futuro estar preparada para uma nova realidade. Precisamos de um edifício na sua exacta dimensão, sem ser megalómano, ágil, moderno, informatizado e centralizador, no sentido de todos os serviços poderem comunicar transversalmente uns com os outros e ele próprio ser um catalisador de força no seio da cidade. Acho que é uma oportunidade para a instituição e para a cidade que eu gostaria muito de ver concretizado.


TINTA FRESCA - Com parque de estacionamento? Neste momento já não é nada fácil estacionar nas imediações…
PAULO INÁCIO - Não é fácil, mas eu faço uma pergunta: que estacionamento têm hoje os 57 mil habitantes se quiserem vir aos Paços do Concelho da Câmara Municipal? O problema já existe hoje, eu sei que precisamos de estacionamento e estamos a lutar para o conseguir, mas esse é um problema que temos de resolver se a Câmara for instalada no edifico do Mercado Municipal.


TINTA FRESCA – Tem tido feed back dos problemas sociais no concelho?
PAULO INÁCIO - Eu tenho a percepção de que os problemas sociais vão crescer.


TINTA FRESCA – Por exemplo, tenho a informação de que há bastantes pedidos de rescisão de contratos de abastecimento de água. Suponho que essas pessoas optem por se abastecer em poços, para não pagarem a conta da água da rede pública.
PAULO INÁCIO - No âmbito social temos uma transversalidade de apoios que efectuamos consoante as nossas possibilidades. Por uma questão de princípio, não gosto muito de nomear esses apoios, não é preciso estar a divulgar quem precisa de ajuda, a nobreza tanto é para quem preciso como para quem não precisa.


TINTA FRESCA - Algumas autarquias têm anunciado que irão manter as escolas abertas nas férias escolares por tomarem lá a única refeição quente do dia. No caso de Alcobaça, irá tomar alguma medida semelhante?
PAULO INÁCIO - Pode haver situações pontuais, mas não tenho noção de um problema dessa dimensão. Para o bem e para o mal ganhamos alguma coisa com a nossa ruralidade e a ruralidade auxilia mais a resolver estes problemas melhor que a urbanidade. Estou convencido de que não estamos na vanguarda das dificuldades sociais, mas estamos atentos.


TINTA FRESCA - Tem iniciado vários projectos, mas ainda não concluiu nenhuma obra no seu mandato. Não teme que os munícipes depois lhe cobrem por ainda não haver obra física?
PAULO INÁCIO - Que obras ainda não concluí do Executivo anterior?


TINTA FRESCA - A questão dos museus, a ALE da Benedita…
PAULO INÁCIO - Mas alguém pensa que num ano haveria milagres? Eu acho que houve milagres: a definição de uma estratégia e de um rumo, a decisão de instalar os serviços da Câmara, a decisão de criar um parque urbano na cidade, a ideia de propor a instalação do Museu da Língua Portuguesa em Alcobaça, a questão do hotel no Mosteiro estava morta e foi revitalizada, a revisão do PDM estava a ser falada há 6 ou 7 anos sem nunca ter havido um calendário que foi estabelecido agora.
Se analisarmos neste primeiro ano houve a definição de um rumo e uma estratégia, a questão dos rios, abrimos o Museu Raul da Bernarda, não havia um museu aberto na cidade! Eu costumo dizer aos meus auxiliares e colaboradores: não me deixem pensar mais porque o que está em cima da mesa já é muito. Estou satisfeito porque em menos de um ano foi feita uma estratégia e um rumo a longo prazo. Por vezes determinadas sociedades passam décadas sem ter uma visão: eu acho que temos uma visão, que passam por estes projectos estruturais na sede do concelho e a aposta na requalificação das sedes das freguesias porque vai ao encontro de uma região de turismo do Oeste requalificada.
Portanto, o plano está todo muito bem delineado, falta agora concretizá-lo. Eu sempre disse que estes projectos só seriam concluídos ao fim de muito tempo e foi na altura pior de sempre em termos financeiros, mas não estou nada insatisfeito com o trabalho realizado, estou muito satisfeito.


TINTA FRESCA - A primeira grande obra de vulto do seu mandato será então a conclusão da revisão do Plano Director Municipal?
PAULO INÁCIO - Não, essa é uma grande imaterialidade que queremos apresentar. A grande obra de vulto, que já apresentámos, foram ideias. Vou-lhe dar um exemplo: havia alguma ideia para os pavilhões da Cooperativa Agrícola? Há quanto tempo estão assim? Num ano apresentei uma ideia e um projecto para uma situação que estava sem solução há muitos anos. Resolvemos o problema do Museu Raul da Bernarda, comprámos as instalações e já o abrimos ao público. O projecto do hotel para o Mosteiro de Alcobaça é uma questão estratégica e estava morta e agora não.


TINTA FRESCA – Mas é preciso que haja investidores privados interessados.
PAULO INÁCIO - Essa é outra questão.


TINTA FRESCA - De qualquer forma, a resolução do problema da abertura do hotel pode não ser muito rápida.
PAULO INÁCIO - Depende do Estado, mas garanto-lhe que a questão agora não está abandonada porque tem um presidente de Câmara exigente a acompanhar o processo e a solicitar reuniões ao secretário de Estado, ao presidente do IGESPAR ou à senhora ministra da Cultura.


Mário Lopes