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sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

As maravilhas naturais de Alcobaça

A notícia está no site da Câmara Municipal.

Alcobaça candidata "6 Maravilhas" ao concurso "7 Maravilhas Naturais"

Depois de ter alcançado o lugar de Maravilha Nacional com o Mosteiro de Santa Maria de Alcobaça, é a vez da Câmara Municipal candidatar seis maravilhas naturais do Concelho: Baía de São Martinho do Porto, Vale da Ribeira do Mogo, Mata Nacional do Vimeiro - Gaio, Praias de Pataias, Lagoa de Pataias e Serra dos Candeeiro ao concurso “7 Maravilhas Naturais”.

A autarquia de Alcobaça concorre assim a cinco categorias das sete existentes, nomeadamente:
• Praias e Falésias – Praias de Pataias e Baía de São Martinho do Porto
• Florestas e Matas – Mata Nacional do Vimeiro - Gaio e Vale da Ribeira do Mogo
• Áreas Protegidas – Serra dos Candeeiros
• Zonas Aquáticas não Marinhas – Lagoa de Pataias

Uma escolha da CMA marcada pelo valor patrimonial natural que estes locais encerram, abrangendo o concelho de Norte a Sul. Após terminado o levantamento exaustivo do património natural a considerar, segundo informações da organização até ao momento mais de 800 candidaturas, a organização vai criar um painel de 77 especialistas, representantes das várias áreas científicas e com representatividade geográfica nacional, da qual resultarão apenas 77 finalistas naturais pré-finalistas. Destas 77, apenas 21 Maravilhas irão à fase final de votação. Os vencedores são conhecidos no dia 11 de Setembro do corrente ano.


DATAS A NÃO ESQUECER
7 de Janeiro – conhecidas a lista final de todas as candidaturas
7 de Fevereiro – conhecidos os 77 finalistas
7 de Março – conhecidos os 21 finalistas
7 de Março a 7 de Setembro – período de votação
11 de Setembro – conhecidos os vencedores

MAIS SOBRE O PROJECTO

Nesta lista de 21 Maravilhas finalistas terá que estar presente, no mínimo, um finalista de cada uma das sete regiões do país: Norte, Centro, Lisboa e Vale do Tejo, Alentejo, Algarve, Açores e Madeira. Desta forma, a New 7 Wonders Portugal® assegura a representatividade geográfica do país.

Os critérios de base para a avaliação, que estará a cargo de 21 especialistas são a beleza e a unicidade, a diversidade, a importância ecológica, o significado histórico e cultural, a distribuição geográfica dentro do país, o estado de conservação do local e se a maravilha sofreu ou não intervenções humanas por razões estéticas. As entidades parceiras que colaboram na elaboração dos critérios e categorias são ICNS – Instituto da Conservação da Natureza e da Biodiversidade, LPN – liga para a protecção da Natureza, QUERCUS – Associação Nacional de Conservação da Natureza e a National Geographic.

Saiba tudo em: http://www.7maravilhas.sapo.pt/#/pt/nomeados

Praias de Pataias/ Falésias

Uma das mais maravilhosas paisagens que se pode desfrutar é quando o mar invade a terra. À riqueza cultural alia-se a riqueza natural de um concelho que a própria história foi delineando. Por entre arribas, dunas e falésias, a costa litoral do concelho oferece das mais bonitas paisagens, onde se encaixam as mais belas praias de pequena dimensão ou com areais intermináveis. Estas falésias, com cerca de 11 km de extensão, são pedaços de história de muitos milhões de anos e da Geologia de um País, onde os vestígios de répteis e mamíferos são bem visíveis.

Lagoa de Pataias

É a maior e a mais importante zona húmida do concelho de Alcobaça, na Freguesia de Pataias, e constitui uma valiosa “ilha de biodiversidade”, no meio de uma imensa mancha de pinheiro-bravo, onde existem várias espécies de mamíferos (raposa, texugo, javali, lontra, esquilo e micro mamíferos). Com espelho de águas que apresenta um eixo maior de 400 metros, esta linha de água é o único escoamento existente na Lagoa e o seu caudal depende inteiramente da precipitação.
É também um dos principais eixos migratórios de aves aquáticas que atravessam Portugal Continental, sendo imprescindível para o repouso, abrigo e alimentação de aves como: Pato-Real, o Galeirão, a Galinha-d’água, o Mergulhão-pequeno, a Garça-real e a Garça-branca. Destacam-se ainda as espécies de peixes como a Gambúsia, o Achigã e os Anfíbios. Tem forte relevância em termos paisagísticos, florísticos e faunísticos

Vale da Ribeira do Mogo

Possui características biofísicas que a individualizam do restante território municipal, sendo uma das importantes maravilhas naturais do Concelho, na Freguesia de Pataias, em termos geomorfológicos, paisagísticos, florísticos e faunísticos. Situa-se no sopé da vertente ocidental da Serra dos Candeeiros, com início na Ataíja de Cima, prolongando-se ao longo de Aljubarrota, Évora de Alcobaça, Turquel, terminando nas proximidades da Benedita. Ao longo do Vale, em Chiqueda, existe uma das mais importantes nascentes cársicas da região, que possui caudais superiores ao Rio Lis.

Baía de São Martinho do Porto

São cerca de 2,3 km de comprimento e uma peculiar forma de semicírculo perfeito, que tornam especial e única a Baía de São Martinho, resultado de um processo local de modificação da ondulação.
Após a transposição da barra de cerca de 200 metros, as vagas difractam-se por leque, dissipação de energia e diminuição da profundidade, continuando assim o seu trajecto até ao extenso areal que se apresenta abrigado e em baixa profundidade em relação ao nível do mar.
“São Martinho do Porto foi criado por Deus para os pequeninos, e a obra ficou tão delicada e perfeita que só os homens a podem estragar.”
A voz de São Martinho 1931

Serra dos Candeeiros

Inserida no Maciço Calcário Estremenho, integra um conjunto de serras e planaltos cuja singularidade se prende com a estrutura e relevo de constituição essencialmente calcária. Aqui, reside o mais importante repositório de formação calcária existente em Portugal, modelada pelas águas da chuva, tem uma expressão morfológica de cerca de 30 km de extensão. O ponto mais elevado à cota de 514 metros, de morfologia cársica e coberto vegetal, tem uma intensa rede de cursos de água subterrâneos e fauna cavernícola muito específica.

Mata Nacional do Vimeiro

Noutros tempos, a região Centro-Litoral de Portugal estava coberta por matas, que se foram transformando em pequenos bosques. A Mata Nacional do Vimeiro - Gaio é um desses bosques, com 267 hectares de floresta, entre pinheiros e quercinius, carvalhos e sobreiros. As 80 subespécies de sobreiros foram plantadas há cerca de meio século pelo engenheiro agrónomo Joaquim Vieira Natividade, e são uma das grandes riquezas do Bosque. A extensão de carvalhos, considerada.

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