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sexta-feira, 4 de junho de 2010
Final da Taça do Distrito - crónica do Diário de Leiria
Os dois técnicos dispuseram as suas equipas com tácticas elementares muito idênticas - Alcobaça em 4x4x2 e o Pataiense em 4x1x3x2.
A dinâmica do Alcobaça começou por impressionar, tomando a iniciativa do jogo com jogadas bem delineadas, mostrando os seus jogadores melhor adaptação ao relvado natural.
Por isso, não foi de estranhar que a baliza de Bruno Estrelinha passasse por grandes calafrios e este guarda-redes realizasse defesas do ‘outro mundo’ algumas delas de instinto.
Aos dois minutos surgiu um lance de perigo de onde acabou por derivar dois cantos para os alcobacenses marcaram sem perigo.
Aos três minutos foi a vez do Pataiense alvejar a baliza de Vítor Maranhão, mas este defendeu sem dificuldade.
A partir daí, foram os alcobacenses que tiveram várias chances para inaugurar o marcador, aos 12, foi a vez de Rúben Santos proporcionar espectacular defesa a Bruno Estrelinha. Um minuto depois foi Rúben que atirou a bola ao poste da baliza adversária. Nuno Coelho voltou a fazer brilhar Bruno Estrelinha, assim como Davide no seguimento da marcação de um canto. Aos 24 minutos foi a vez de Fábio fazer roçar a bola no poste esquerdo da baliza do Pataiense e Nascimento respondeu com um remate defeituoso quando poderia ter feito melhor.
A bola estava mais em poder dos alcobacenses, mas num livre directo perto do risco da grade área, o Pataiense criou perigo.
O perigo voltou a rondar a baliza de Bruno Estrelinha mas este em tarde inspirada defendeu com classe, por duas vezes.
Até que aos 42 minutos, numa das melhores jogadas ofensivas da turma de Walter Estrela, Chanoca de cabeça inaugurou o marcador no seguimento de um centro da direita, após alguma hesitação do sector defensivo alcobacense.
Pataiense soube gerir vantagem no marcador
No segundo tempo o Alcobaça cedo criou perigo mas os seus avançados fizeram muitas cerimónias no remate, como aconteceu aos 48 minutos. Um minuto depois na marcação de um livre, Nuno Coelho proporcionou boa defesa a Bruno Estrelinha.
A equipa de Gonçalo Raimundo entrou com grande fulgor, mas o Pataieense soube reagir com determinação e pundonor de todos os seus jogadores e noutra boa jogada pelo lado direito proporcionou a Nascimento o dilatar do resultado.
Com dois golos de vantagem os comandados de Walter Estrela ganharam nova alma, até em algumas fases do jogo tiveram jogadas de bom recorte técnico e ao primeiro toque.
As mexidas que Walter Estrela fez no seu xadrez deram resultado porque Picamilho, Berto e Hugo deram grande dinâmica ao sector intermediário e defensivo, revelando grande espírito de sacrifício.
O Alcobaça pareceu perder e fôlego e psicologicamente os 2-0 fizeram alguma mossa.
Com um jogador a menos, Gonçalo Raimundo fez entrar sangue novo, mas o Pataiense já tinha perdido o respeito ao seu adversário.
Curiosamente, já em períodos de compensação a baliza de Bruno Estrelinha passou por grande ‘frisson’ este teve de realizar grande defesa aos 90+2, até que em cima dos cinco minutos dados por Sandro Soares, o veterano Marco Alves, de cabeça marcou o golo de honra do Alcobaça.
Pouco depois terminou a partida com a festa a ser feita pelos adeptos do Pataiense.
Excelente arbitragem, todavia com um senão dos árbitros auxiliares terem deixado Bruno Estrelinha pontapear a bola fora da área quase todas as vezes quando se apossava da ‘redondinha’ e a devolvia para longe.
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Porque será que não consigo encontrar nada na radio cister? O que aconteceu naqule estádio tendo o castelo como testemunha nao deve ter sido noticia. O que se passou antes do jogo com os dicursos do presidente da associação de futebol de leiria, do presidente camara de alcobaça, o que se comentava nas bancadas por entre os adeptos do ginásio,no fim do jogo o ovo não estava no cu da galinha. Quanto às claques...a taça veio para pataias, só não sei onde a vão colocar, a sala dos troféus desapareceu e os mesmos também, onde se encontram? A freguesia ganhou à sede do concelho.
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