A Assembleia Geral de ontem (30 de Janeiro) foi suspensa e será retomada dia 20 de Fevereiro.
O motivo deve-se à falta de uma lista candidata à Direcção para o biénio 2010-2011.
Para sugestões, comentários, críticas e afins: sapinhogelasio@gmail.com
domingo, 31 de janeiro de 2010
Golfe da Pedra do Ouro
Do Jornal de Leiria, edição nº 1333 de 28 de Janeiro, na secção das cartas dos leitores
Golfe em Pataias
Ao ler apontamento sobre o assunto em epígrafe, na pág 24, da edição de 14 de Janeiro, venho clarificar o que afirmei e que não é coincidente com o que está escrito. Com efeito, disse que tendo-me sido presente um projecto que propunha, de início, 36 buracos, sugeri ao empresário que desenvolvesse o projecto por fases, construindo, assim, um campo de golfe de 18 buracos (que aliás é o standard internacional habitual), sobre o qual se desenvolveria o resort (como é o caso, por exemplo, do Campo Real, da Praia d´El Rey, do Bom Sucesso, etc) e que, posteriormente, em função do mercado (é bem visível como o mesmo desacelerou) poderia avançar com a fase, ou fases seguintes.
Tal resultou de uma reunião extremamente interessante com o empresário que, sendo-o, e consistente, entendeu perfeitamente o que estava em causa. Portanto não é verdade que a Turismo do Oeste queira um “campo mais pequeno”. O que está em causa (e não foi entendido) é a construção de dois campos de 18 buracos (dificilmente se jogam 36), faseadamente.
Aproveitaria para dizer, e eu e o senhor presidente da Câmara de Alcobaça estamos nisso “sintonizados”, que considero vital para a viabilização da hotelaria de Alcobaça e S. Martinho do Porto, o campo de golfe também referido para S. Martinho. Espero que, face ao imperativo de ordem económica (veja-se, por exemplo, que há hotéis encerrados em S. Martinho do Porto no Outono e Inverno), o Governo possa ser sensível à necessidade de aprovar o investimento.
Golfe em Pataias
Ao ler apontamento sobre o assunto em epígrafe, na pág 24, da edição de 14 de Janeiro, venho clarificar o que afirmei e que não é coincidente com o que está escrito. Com efeito, disse que tendo-me sido presente um projecto que propunha, de início, 36 buracos, sugeri ao empresário que desenvolvesse o projecto por fases, construindo, assim, um campo de golfe de 18 buracos (que aliás é o standard internacional habitual), sobre o qual se desenvolveria o resort (como é o caso, por exemplo, do Campo Real, da Praia d´El Rey, do Bom Sucesso, etc) e que, posteriormente, em função do mercado (é bem visível como o mesmo desacelerou) poderia avançar com a fase, ou fases seguintes.
Tal resultou de uma reunião extremamente interessante com o empresário que, sendo-o, e consistente, entendeu perfeitamente o que estava em causa. Portanto não é verdade que a Turismo do Oeste queira um “campo mais pequeno”. O que está em causa (e não foi entendido) é a construção de dois campos de 18 buracos (dificilmente se jogam 36), faseadamente.
Aproveitaria para dizer, e eu e o senhor presidente da Câmara de Alcobaça estamos nisso “sintonizados”, que considero vital para a viabilização da hotelaria de Alcobaça e S. Martinho do Porto, o campo de golfe também referido para S. Martinho. Espero que, face ao imperativo de ordem económica (veja-se, por exemplo, que há hotéis encerrados em S. Martinho do Porto no Outono e Inverno), o Governo possa ser sensível à necessidade de aprovar o investimento.
António Carneiro, presidente da Turismo do Oeste
CCRD Burinhosa segura liderança
A equipa de futsal da Burinhosa recebeu e venceu o Casal Velho por 2-1 mantendo a liderança do campeonato.
A equipa soma agora 29 pontos (12J; 9V2E1D; 44-22 em golos).
Mais informações em http://burinhosafutsal.blogspot.com.
A equipa soma agora 29 pontos (12J; 9V2E1D; 44-22 em golos).
Mais informações em http://burinhosafutsal.blogspot.com.
CD Pataiense vence Outeirense por 2-1
O CD Pataiense venceu na deslocação ao Outeirense por 2-1.
Com este resultado a equipa de Pataias, que tem um jogo em atraso, subiu à 6ª posição (24 pontos, 15J; 8V7D; 26-25 em golos).
O Bombarralense continua em primeiro (46 pontos), mais 11 que o Guiense.
Mais informações em http://futeboldistritaldeleiria.blogspot.com.
Com este resultado a equipa de Pataias, que tem um jogo em atraso, subiu à 6ª posição (24 pontos, 15J; 8V7D; 26-25 em golos).
O Bombarralense continua em primeiro (46 pontos), mais 11 que o Guiense.
Mais informações em http://futeboldistritaldeleiria.blogspot.com.
sábado, 30 de janeiro de 2010
Lar de idosos de Pataias - 13 anos de espera
Ainda do suplemento do Região de Cister, nº858 de 28/1/2010, retirei o seguinte artigo
Associação de Bem Estar e Ocupação de Tempos Livres de Pataias
Lar de idosos aguarda financiamento há 13 anos
A Associação de Bem Estar e Ocupação de Tempos Livres de Pataias foi criada em 1984, com o objectivo de dar resposta às crianças, na ocupação dos seus tempos livres. Só mais tarde, a sua acção veio a ser alargada aos idosos. Apesar de, desde 1997, a associação ter um projecto criado, nunca conseguiu, até hoje, reunir os apoios financeiros necessários para a criação de um lar de idosos na freguesia Turíbio Machado, que foi presidente da Junta de Pataias no início da década de 80, recorda que a freguesia foi pioneira na criação das actividades de tempos livres às crianças, serviço que foi assegurado pela constituição da Associação de Bem Estar e Ocupação de Tempos Livres (ABEOTL), em 1984.
“Não havia nada, na altura. As crianças saíam da escola e ficavam, muitas vezes, por aí, sem fazer nada”, recorda, considerando que, ao criar a associação, pretendeu-se “dar um passo fundamental para ajudar as crianças e os pais”.
Nos primeiros tempos, a ABEOTL funcionou nas instalações da Junta de Freguesia.
A partir de 1993, com a mudança de instalações, foi alargado o tipo de apoio, que passou a abranger, também, os idosos.
Anabela Mariano, actual directora da ABEOTL, conta que o serviço prestado à terceira idade começou com a inauguração do Centro de Dia, em 1993 e, no ano seguinte, teve início o apoio domiciliário e o Centro de Actividades Ocupacionais.
O ano passado, a associação inaugurou uma Residência Autónoma para Deficientes, que funciona num apartamento da freguesia e que acolhe, actualmente, cinco utentes.
Com 35 funcionários, a ABEOTL, presidida por António Caseiro, presta apoio a 25 crianças no ATL, 35 idosos no Centro de Dia e 13 no Centro de Actividades Ocupacionais, auxiliando outros 49 no apoio domiciliário. A grande carência, neste momento, é o lar da terceira idade, admite a responsável.
O projecto de construção do novo edifício, que prevê o alargamento das actuais instalações, foi elaborado em 1997. “Até hoje não avançou porque nunca conseguimos apoios”, explica Anabela Mariano. Representando um investimento superior a 550 mil euros, o novo lar permitirá acolher 35 utentes, possibilitando ainda a criação de 27 postos de trabalho.
“Tivemos já várias reuniões com a Segurança Social, em Leiria, e há abertura para a criação deste equipamento”, adianta ainda a responsável, sublinhando que, no entanto, a decisão tem que ser governamental e isso ainda não aconteceu.
A ABEOTL candidatou, entretanto, o projecto ao QREN, ao Programa Operacional do Potencial Humano (POPH), aguardando ainda pela decisão.
“O lar permitiria dar resposta positiva a uma lacuna grande que existe nesta região”, considera a responsável da ABEOTL, contando que os equipamentos do género que existem no concelho “têm consideráveis listas de espera”.
Há praticamente dez anos à frente da associação, Anabela Mariano faz um balanço positivo do trabalho desenvolvido na freguesia. “Tem sido um trabalho interessado, para que a casa cresça e melhore, a nível de qualidade, a sua oferta. E isso tem sido conseguido”, sustenta.
Os projectos ligados à terceira idade são cada vez mais procurados e apenas a actividade do ATL tem diminuído, situação que a responsável atribui ao aumento do horário lectivo pelas escolas. “A escola pública tem hoje mais respostas, que fazem com que as crianças ali permaneçam mais horas e os pais deixam de ter tanta necessidade dos ATL”, refere.
Comentário
É sempre bom vermos a nossa freguesia em destaque.
A realidade do Lar é uma luta de há muitos anos, cujo esforço e sonho dos seus dirigentes, tem conseguido criar uma rede de apoio fundamental às famílias e idosos de Pataias.
O caderno do Região de Cister mostra algumas das coisas que foram feitas e que estão projectadas para Pataias, assim como uma voz crítica e discordante do poder vigente. Acima de tudo, mostra-nos visões diferentes daquilo que é e tem sido a freguesia.
No entanto, muito ficou por ser dito sobre a freguesia e o trabalho feito nas colectividades.
Esta análise da nossa freguesia encontra-se profundamente incompleta.
Dezenas de jovens praticam futebol no CD Pataiense e as equipas de futsal da Casa do Benfica de Pataias e do CCRD Burinhosa vencem títulos regionais.
A Filarmónica tenta dinamizar a cultura, com a sua escola de música, a banda filarmónica, o grupo de teatro e outras actividades regulares.
A Fábrica da Paróquia e pessoas associadas, dinamizam os escuteiros, as sessões de catequese e a Creche de Pataias.
A população, comemorando os seus 35º e 36º aniversários, dinamiza as festas do Sagrado Coração de Jesus e de Nossa Senhora da Vitória. Prática que deverá ser única a nível nacional.
Há ainda os Bombeiros Voluntários, o PTT (Pataias Todo-o-Terreno) e a COCAPA (Carnaval), e as colectividades da Burinhosa, Pataias-Gare e Pisões. E outras iniciativas que vão sendo feitas.
Apesar de todas as críticas e reparos, a verdade é que Pataias vai fervilhando de actividades.
É pena que muitas vezes estejam de costas voltadas entre elas e para a população, fechadas em "quintinhas" e "grupos de amigos", que afastam irremediavelmente vozes críticas e discordantes, como se de inimigos fidalgais se tratassem.
Como se todos, cada um à sua maneira, não lutassem por uma Pataias melhor.
Associação de Bem Estar e Ocupação de Tempos Livres de Pataias
Lar de idosos aguarda financiamento há 13 anos
A Associação de Bem Estar e Ocupação de Tempos Livres de Pataias foi criada em 1984, com o objectivo de dar resposta às crianças, na ocupação dos seus tempos livres. Só mais tarde, a sua acção veio a ser alargada aos idosos. Apesar de, desde 1997, a associação ter um projecto criado, nunca conseguiu, até hoje, reunir os apoios financeiros necessários para a criação de um lar de idosos na freguesia Turíbio Machado, que foi presidente da Junta de Pataias no início da década de 80, recorda que a freguesia foi pioneira na criação das actividades de tempos livres às crianças, serviço que foi assegurado pela constituição da Associação de Bem Estar e Ocupação de Tempos Livres (ABEOTL), em 1984.
“Não havia nada, na altura. As crianças saíam da escola e ficavam, muitas vezes, por aí, sem fazer nada”, recorda, considerando que, ao criar a associação, pretendeu-se “dar um passo fundamental para ajudar as crianças e os pais”.
Nos primeiros tempos, a ABEOTL funcionou nas instalações da Junta de Freguesia.
A partir de 1993, com a mudança de instalações, foi alargado o tipo de apoio, que passou a abranger, também, os idosos.
Anabela Mariano, actual directora da ABEOTL, conta que o serviço prestado à terceira idade começou com a inauguração do Centro de Dia, em 1993 e, no ano seguinte, teve início o apoio domiciliário e o Centro de Actividades Ocupacionais.
O ano passado, a associação inaugurou uma Residência Autónoma para Deficientes, que funciona num apartamento da freguesia e que acolhe, actualmente, cinco utentes.
Com 35 funcionários, a ABEOTL, presidida por António Caseiro, presta apoio a 25 crianças no ATL, 35 idosos no Centro de Dia e 13 no Centro de Actividades Ocupacionais, auxiliando outros 49 no apoio domiciliário. A grande carência, neste momento, é o lar da terceira idade, admite a responsável.
O projecto de construção do novo edifício, que prevê o alargamento das actuais instalações, foi elaborado em 1997. “Até hoje não avançou porque nunca conseguimos apoios”, explica Anabela Mariano. Representando um investimento superior a 550 mil euros, o novo lar permitirá acolher 35 utentes, possibilitando ainda a criação de 27 postos de trabalho.
“Tivemos já várias reuniões com a Segurança Social, em Leiria, e há abertura para a criação deste equipamento”, adianta ainda a responsável, sublinhando que, no entanto, a decisão tem que ser governamental e isso ainda não aconteceu.
A ABEOTL candidatou, entretanto, o projecto ao QREN, ao Programa Operacional do Potencial Humano (POPH), aguardando ainda pela decisão.
“O lar permitiria dar resposta positiva a uma lacuna grande que existe nesta região”, considera a responsável da ABEOTL, contando que os equipamentos do género que existem no concelho “têm consideráveis listas de espera”.
Há praticamente dez anos à frente da associação, Anabela Mariano faz um balanço positivo do trabalho desenvolvido na freguesia. “Tem sido um trabalho interessado, para que a casa cresça e melhore, a nível de qualidade, a sua oferta. E isso tem sido conseguido”, sustenta.
Os projectos ligados à terceira idade são cada vez mais procurados e apenas a actividade do ATL tem diminuído, situação que a responsável atribui ao aumento do horário lectivo pelas escolas. “A escola pública tem hoje mais respostas, que fazem com que as crianças ali permaneçam mais horas e os pais deixam de ter tanta necessidade dos ATL”, refere.
Comentário
É sempre bom vermos a nossa freguesia em destaque.
A realidade do Lar é uma luta de há muitos anos, cujo esforço e sonho dos seus dirigentes, tem conseguido criar uma rede de apoio fundamental às famílias e idosos de Pataias.
O caderno do Região de Cister mostra algumas das coisas que foram feitas e que estão projectadas para Pataias, assim como uma voz crítica e discordante do poder vigente. Acima de tudo, mostra-nos visões diferentes daquilo que é e tem sido a freguesia.
No entanto, muito ficou por ser dito sobre a freguesia e o trabalho feito nas colectividades.
Esta análise da nossa freguesia encontra-se profundamente incompleta.
Dezenas de jovens praticam futebol no CD Pataiense e as equipas de futsal da Casa do Benfica de Pataias e do CCRD Burinhosa vencem títulos regionais.
A Filarmónica tenta dinamizar a cultura, com a sua escola de música, a banda filarmónica, o grupo de teatro e outras actividades regulares.
A Fábrica da Paróquia e pessoas associadas, dinamizam os escuteiros, as sessões de catequese e a Creche de Pataias.
A população, comemorando os seus 35º e 36º aniversários, dinamiza as festas do Sagrado Coração de Jesus e de Nossa Senhora da Vitória. Prática que deverá ser única a nível nacional.
Há ainda os Bombeiros Voluntários, o PTT (Pataias Todo-o-Terreno) e a COCAPA (Carnaval), e as colectividades da Burinhosa, Pataias-Gare e Pisões. E outras iniciativas que vão sendo feitas.
Apesar de todas as críticas e reparos, a verdade é que Pataias vai fervilhando de actividades.
É pena que muitas vezes estejam de costas voltadas entre elas e para a população, fechadas em "quintinhas" e "grupos de amigos", que afastam irremediavelmente vozes críticas e discordantes, como se de inimigos fidalgais se tratassem.
Como se todos, cada um à sua maneira, não lutassem por uma Pataias melhor.
Tartaruga na Mina do Azeiche - Fotografias
As fotografias, retiradas do Pataias.net são do tractor da Junta de Freguesia de Pataias, junto à gigantesca tartaruga.
A notícia é do jornal "Público"
Um exemplar com quase dois metros de comprimento de uma tartaruga de couro deu à costa na praia da Mina, em Alcobaça. O episódio invulgar levou a que o município contactasse instituições científicas para averiguar do interesse sobre o animal, que segue hoje para o Museu Nacional de História Natural, em Lisboa.
“Foi encontrada só ontem [quinta-feira] ao final do dia. Mas já ali estava há 48 horas. Trata-se de uma praia pequena, de difícil acesso, muito pouco frequentada”, disse a bióloga da Câmara de Alcobaça, Sofia Quaresma.
A especialista afirma que as autoridades locais entraram então em contacto com várias instituições museológicas e científicas para sondar o interesse neste exemplar. “Só obtivemos resposta do Museu Nacional de História Natural”, afirmou Sofia Quaresma.
Segundo a bióloga, esta espécie de tartaruga de couro (Dermochaelis Coriacea), que frequenta uma área geográfica vasta – que pode ir da Islândia à Nova Zelândia –, é cada vez mais rara. “E são cada vez mais avistadas no Atlântico norte, o que pode sugerir alguma influência das alterações climáticas”.
Sofia Quaresma e a veterinária Cristina António já detectaram 77 animais de oito espécies na zona costeira de Alcobaça (incluindo Nazaré) desde 2004, mas nunca uma tartaruga destas. O animal apresentava traumatismos de contacto, talvez provocados por embarcações, e não tinha vestígios de redes nem arpões, as causas mais comuns de morte entre as tartarugas marinhas.
A notícia é do jornal "Público"
Um exemplar com quase dois metros de comprimento de uma tartaruga de couro deu à costa na praia da Mina, em Alcobaça. O episódio invulgar levou a que o município contactasse instituições científicas para averiguar do interesse sobre o animal, que segue hoje para o Museu Nacional de História Natural, em Lisboa.
“Foi encontrada só ontem [quinta-feira] ao final do dia. Mas já ali estava há 48 horas. Trata-se de uma praia pequena, de difícil acesso, muito pouco frequentada”, disse a bióloga da Câmara de Alcobaça, Sofia Quaresma.
A especialista afirma que as autoridades locais entraram então em contacto com várias instituições museológicas e científicas para sondar o interesse neste exemplar. “Só obtivemos resposta do Museu Nacional de História Natural”, afirmou Sofia Quaresma.
Segundo a bióloga, esta espécie de tartaruga de couro (Dermochaelis Coriacea), que frequenta uma área geográfica vasta – que pode ir da Islândia à Nova Zelândia –, é cada vez mais rara. “E são cada vez mais avistadas no Atlântico norte, o que pode sugerir alguma influência das alterações climáticas”.
Sofia Quaresma e a veterinária Cristina António já detectaram 77 animais de oito espécies na zona costeira de Alcobaça (incluindo Nazaré) desde 2004, mas nunca uma tartaruga destas. O animal apresentava traumatismos de contacto, talvez provocados por embarcações, e não tinha vestígios de redes nem arpões, as causas mais comuns de morte entre as tartarugas marinhas.
Curso de Nadador Salvador nas Piscinas de Pataias
Do blogue da Escola Profissional da Nazaré:
Informa-se que estão abertas, até ao próximo dia 23 de Fevereiro de 2010, na Capitania do Porto da Nazaré, as inscrições para a frequência do Curso de Nadador Salvador (CNS), que se irá realizar nas Piscinas Municipais de Pataias, no período compreendido entre 25Fev. e 30 Mar. 2010.
Condições de acesso:
* Idade mínima 18 anos à data de inicio do curso.
* Habilitação literária mínima correspondente à escolaridade obrigatória (9ºano)
* Possuir robustez física e mental para o exercício da actividade do N.S., comprovada por atestado médico.
Documentação necessária para a candidatura ao CNS :
* Requerimento dirigido ao director da EAM, para frequência do curso em que deve constar nome completo, morada completa e profissão.
* Fotocópia simples do bilhete de identidade;
* Certificado de habilitações e currículo profissional;
* 1 Fotografia actualizada tipo passe, a cores;
* Taxa de inscrição. 127€;
Mais informações na sede da Capitania do Porto da Nazaré ou através dos seguintes contactos:
tel. 262 561 255;
e-mail: capitania.nazare@marinha.pt
A formação do CNS é regulamentada pela Portaria nº 1531/2008, de 29 de Dezembro.
Informa-se que estão abertas, até ao próximo dia 23 de Fevereiro de 2010, na Capitania do Porto da Nazaré, as inscrições para a frequência do Curso de Nadador Salvador (CNS), que se irá realizar nas Piscinas Municipais de Pataias, no período compreendido entre 25Fev. e 30 Mar. 2010.
Condições de acesso:
* Idade mínima 18 anos à data de inicio do curso.
* Habilitação literária mínima correspondente à escolaridade obrigatória (9ºano)
* Possuir robustez física e mental para o exercício da actividade do N.S., comprovada por atestado médico.
Documentação necessária para a candidatura ao CNS :
* Requerimento dirigido ao director da EAM, para frequência do curso em que deve constar nome completo, morada completa e profissão.
* Fotocópia simples do bilhete de identidade;
* Certificado de habilitações e currículo profissional;
* 1 Fotografia actualizada tipo passe, a cores;
* Taxa de inscrição. 127€;
Mais informações na sede da Capitania do Porto da Nazaré ou através dos seguintes contactos:
tel. 262 561 255;
e-mail: capitania.nazare@marinha.pt
A formação do CNS é regulamentada pela Portaria nº 1531/2008, de 29 de Dezembro.
sexta-feira, 29 de janeiro de 2010
Tartaruga dá à costa na Mina do Azeiche
Da actualização diária do site do Região de Cister, retirei a seguinte notícia:
Tartaruga de 1,97 metros dá à costa na praia da Mina
Deu à costa esta sexta-feira, na Praia da Mina, Paredes, freguesia de Pataias, concelho de Alcobaça, uma Tartaruga de Couro, a maior tartaruga oceânica, com 1,97 m.
Trata-se de um exemplar raro que irá ser recolhido pelo Museu de História Natural de Lisboa para fins de coleccionismo.
Tartaruga de 1,97 metros dá à costa na praia da Mina
Deu à costa esta sexta-feira, na Praia da Mina, Paredes, freguesia de Pataias, concelho de Alcobaça, uma Tartaruga de Couro, a maior tartaruga oceânica, com 1,97 m.
Trata-se de um exemplar raro que irá ser recolhido pelo Museu de História Natural de Lisboa para fins de coleccionismo.
Região de Cister - Actualização diária de notícias
Recebi da Ana Ferraz, via e-mail, a informação de que o site do Região de Cister tem actualização diária de notícias.
Ora aí está uma excelente notícia para a informação local.
Os parabéns ao Região de Cister por esta iniciativa.
Ora aí está uma excelente notícia para a informação local.
Os parabéns ao Região de Cister por esta iniciativa.
Magnífica entrevista de Turíbio Machado
Turíbio Machado, antigo presidente da Junta de Freguesia de Pataias, falou ao Região de Cister para o seu caderno especial sobre Pataias, que acompanha a edição nº858 do jornal, saído ontem para a rua.
Uma entrevista esclarecida e esclarecedora, de leitura obrigatória.
Faz uma leitura pertinente daquelas que têm sido as relações entre Pataias e Alcobaça.
E que recorda o nome de alguém, esquecido por muitos, que não tendo nascido em Pataias, é sem dúvida um dos seus filhos mais ilustres: Emídio de Sousa.
Os sublinhados a vermelho são da minha responsabilidade.
Turíbio Machado, autor e antigo presidente da junta de pataias
Perfil
Turíbio da Encarnação Machado, de 62 anos, foi presidente da Junta de Pataias, no mandato autárquico entre 1982-85, eleito como independente nas listas do PS. Foi a única experiência autárquica e política, finda a qual se afastou, manifestando-se “desiludido” com a forma como funcionam a política e as máquinas partidárias. “Cansei-me de andar a lutar contra moinhos de vento”, justifica.
Figura respeitada pela população local, começou a trabalhar aos 10 anos e assegura que teve muitas profissões ao longo da vida. Foi barbeiro, escriturário, guarda-livros e Técnico Oficial de Contas, que exerceu até 2009. Sempre ligado à sua terra, fez parte da Direcção de várias associações culturais, entre as quais a Casa da Cultura e o “Jornal de Pataias”. Há oito anos lançou um livro, de título “Deserdados”, retratando a década de 60 na freguesia. Actualmente, para espanto de muitos, dado ser um sexagenário, é estudante de Arqueologia e História na Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, cidade onde passa a maior parte do tempo. A vida de estudante impõe-lhe que permaneça em Coimbra a semana inteira, regressando à vila apenas aos fins-de-semana. Esta alteração na sua rotina levou-o a afastar-se, ainda mais, da vida da sua terra.
“Servimos para dar receitas à Câmara mas pouco recebemos”
É muito crítico em relação ao que tem sido o papel da Câmara de Alcobaça no desenvolvimento daquela que é a sua freguesia, Pataias. Turíbio Machado, que foi presidente da Junta na década de 80, até escreveu um romance, num misto de humor e drama, que decorre em cenários da freguesia. Hoje em dia, assume-se como observador da vida da vila e aconselha a “uma maior união em nome dos interesses da terra”.
REGIÃO DE CISTER (RC) > Como era Pataias quando foi presidente da Junta?
TURÍBIO MACHADO (TM) > Economicamente, estava bem nessa altura. Havia uma actividade empresarial diversificada. Socialmente, penso que as pessoas estavam razoavelmente bem. Na época, o País passava por uma grave crise económica e havia, a nível governamental, aquela necessidade de os portugueses ‘apertarem o cinto’. Mário Soares tentava resolver os problemas da economia. Na Junta, padeci um bocado com isso, porque não havia verbas disponíveis para avançar com projectos que considerava, então, fundamentais. A somar a isso, tive a fatalidade de encontrar uma Câmara de Alcobaça que, por razões políticas, não investia nesta freguesia. A prioridade do executivo era, e sempre foi, o investimento em São Martinho do Porto.
RC > Quais foram, na época, as suas prioridades e os principais projectos?
TM > Uma das prioridades foi o abastecimento de água a Pataias, vinda das Paredes. Era uma água de qualidade e esse abastecimento ainda se mantém nos dias de hoje. Foi, também, inaugurado o parque de campismo da praia das Paredes, que era uma necessidade e hoje está em funcionamento, com bons rendimentos.
RC > Quantos habitantes tinha, então, a freguesia?
TM > Devia ter à volta de oito a dez mil habitantes porque também tínhamos a Moita e a Martingança. Mas apesar de sermos a freguesia mais populosa do concelho, nunca fomos tratados com o respeito que merecíamos.
RC > Há oito anos lançou um livro, que intitulou de ‘Deserdados’. É um retrato da freguesia?
TM > Em parte, sim. É um romance, um misto de humor e drama. A história passa-se na freguesia, nos lugares limítrofes, e retrata a forma de viver na época desde o final da segunda guerra mundial até à década de 60. A primeira edição, de 500 exemplares, foi muito bem aceite e tenho andado para fazer uma segunda edição. Mas ainda não tive oportunidade.
RC > E porque escolheu o título ‘Deserdados’?
TM > Porque a história desta freguesia conta-nos que a população sempre teve que se desenrascar sozinha. Nunca houve interesse de entidades ou governantes, Santa Casa da Misericórdia, e sobretudo da Câmara, em olhar para esta terra. Mas foi pena porque havia pessoas muito carenciadas que nunca foram ajudadas. Sempre servimos para dar receitas à Câmara mas pouco recebemos em troca. O título do meu livro, ‘Deserdados’, reflecte um pouco isso.
RC > Continua a acompanhar a vida de Pataias?
TM > Ultimamente, já nem tanto. Houve várias situações que me foram desgostando, ao longo dos anos, e acabei por me ir afastando um pouco. E também não vejo, da parte do povo, um interesse pela política local, nem empenho na resolução dos problemas da terra. Mas vou observando...
RC > E há questões que o preocupem mais?
TM > Há algumas situações que não me agradam muito. As piscinas foram construídas devido à venda de um terreno à Cibra, terreno esse que foi o ganha-pão de muita gente e durante muitos anos. Era desse terreno que era extraída a pedra para os fornos da cal, indústria muito antiga na freguesia. Lamentavelmente, vejo lá inscrito o nome de piscinas municipais, quando, ao que me consta, a Câmara nada lá gastou. O dinheiro foi proveniente daquilo que era nosso. Logo, se eu fosse presidente da Junta, não permitiria que alguém colocasse ali o ‘municipal’. É por questões como esta que prefiro alhear-me do que se passa. Outra das minhas desilusões é o parque de campismo. Eu empenhei-me e esperava ver o projecto desenvolvido, com bungalows, restaurantes e outras soluções de qualidade. E hoje vejo, com desgosto, que as barracas dos Mijaretes, lamentavelmente, se passaram para dentro do parque.
RC > Mas, apesar de tudo, continua a acompanhar o progresso da freguesia. O crescimento tem correspondido às expectativas que tinha?
TM > Até determinada altura, houve um crescimento grande. Mas de há algum tempo a esta parte, com a crise, as coisas regrediram e não tem havido grande desenvolvimento em Pataias. Muitas empresas fecharam, infelizmente. Já fomos uma referência, a nível nacional, na indústria do mobiliário, mas as coisas decaíram drasticamente. E se calhar foi porque os empresários não souberam unir-se, nem criar uma estratégia no sentido de obter apoios estatais, de forma a desenvolver o sector.
RC > E os equipamentos e as respostas sociais que existem actualmente... Satisfazem-no?
TM > A nível de saúde, por exemplo, o Centro de Saúde deixa muito a desejar. E na Cultura, somos carentes. Tivemos uma Casa da Cultura e um Jornal de Pataias. Tive o privilégio de estar na Direcção de ambos e acho que fizemos um bom trabalho. Havia uma pessoa, o Emídio de Sousa, que foi notável na luta pela defesa da Cultura nesta terra. Fizemos colóquios, concertos, espectáculos, criámos um grupo musical e um Rancho Folclórico... Hoje, não resta nada.
RC > Como é que vê o futuro de Pataias?
TM > Gostaria que fosse um futuro risonho. Gostava de ver mais união em defesa dos interesses da terra e menos divisões em nome da política.
Uma entrevista esclarecida e esclarecedora, de leitura obrigatória.
Faz uma leitura pertinente daquelas que têm sido as relações entre Pataias e Alcobaça.
E que recorda o nome de alguém, esquecido por muitos, que não tendo nascido em Pataias, é sem dúvida um dos seus filhos mais ilustres: Emídio de Sousa.
Os sublinhados a vermelho são da minha responsabilidade.
Turíbio Machado, autor e antigo presidente da junta de pataias
Perfil
Turíbio da Encarnação Machado, de 62 anos, foi presidente da Junta de Pataias, no mandato autárquico entre 1982-85, eleito como independente nas listas do PS. Foi a única experiência autárquica e política, finda a qual se afastou, manifestando-se “desiludido” com a forma como funcionam a política e as máquinas partidárias. “Cansei-me de andar a lutar contra moinhos de vento”, justifica.
Figura respeitada pela população local, começou a trabalhar aos 10 anos e assegura que teve muitas profissões ao longo da vida. Foi barbeiro, escriturário, guarda-livros e Técnico Oficial de Contas, que exerceu até 2009. Sempre ligado à sua terra, fez parte da Direcção de várias associações culturais, entre as quais a Casa da Cultura e o “Jornal de Pataias”. Há oito anos lançou um livro, de título “Deserdados”, retratando a década de 60 na freguesia. Actualmente, para espanto de muitos, dado ser um sexagenário, é estudante de Arqueologia e História na Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, cidade onde passa a maior parte do tempo. A vida de estudante impõe-lhe que permaneça em Coimbra a semana inteira, regressando à vila apenas aos fins-de-semana. Esta alteração na sua rotina levou-o a afastar-se, ainda mais, da vida da sua terra.
“Servimos para dar receitas à Câmara mas pouco recebemos”
É muito crítico em relação ao que tem sido o papel da Câmara de Alcobaça no desenvolvimento daquela que é a sua freguesia, Pataias. Turíbio Machado, que foi presidente da Junta na década de 80, até escreveu um romance, num misto de humor e drama, que decorre em cenários da freguesia. Hoje em dia, assume-se como observador da vida da vila e aconselha a “uma maior união em nome dos interesses da terra”.
REGIÃO DE CISTER (RC) > Como era Pataias quando foi presidente da Junta?
TURÍBIO MACHADO (TM) > Economicamente, estava bem nessa altura. Havia uma actividade empresarial diversificada. Socialmente, penso que as pessoas estavam razoavelmente bem. Na época, o País passava por uma grave crise económica e havia, a nível governamental, aquela necessidade de os portugueses ‘apertarem o cinto’. Mário Soares tentava resolver os problemas da economia. Na Junta, padeci um bocado com isso, porque não havia verbas disponíveis para avançar com projectos que considerava, então, fundamentais. A somar a isso, tive a fatalidade de encontrar uma Câmara de Alcobaça que, por razões políticas, não investia nesta freguesia. A prioridade do executivo era, e sempre foi, o investimento em São Martinho do Porto.
RC > Quais foram, na época, as suas prioridades e os principais projectos?
TM > Uma das prioridades foi o abastecimento de água a Pataias, vinda das Paredes. Era uma água de qualidade e esse abastecimento ainda se mantém nos dias de hoje. Foi, também, inaugurado o parque de campismo da praia das Paredes, que era uma necessidade e hoje está em funcionamento, com bons rendimentos.
RC > Quantos habitantes tinha, então, a freguesia?
TM > Devia ter à volta de oito a dez mil habitantes porque também tínhamos a Moita e a Martingança. Mas apesar de sermos a freguesia mais populosa do concelho, nunca fomos tratados com o respeito que merecíamos.
RC > Há oito anos lançou um livro, que intitulou de ‘Deserdados’. É um retrato da freguesia?
TM > Em parte, sim. É um romance, um misto de humor e drama. A história passa-se na freguesia, nos lugares limítrofes, e retrata a forma de viver na época desde o final da segunda guerra mundial até à década de 60. A primeira edição, de 500 exemplares, foi muito bem aceite e tenho andado para fazer uma segunda edição. Mas ainda não tive oportunidade.
RC > E porque escolheu o título ‘Deserdados’?
TM > Porque a história desta freguesia conta-nos que a população sempre teve que se desenrascar sozinha. Nunca houve interesse de entidades ou governantes, Santa Casa da Misericórdia, e sobretudo da Câmara, em olhar para esta terra. Mas foi pena porque havia pessoas muito carenciadas que nunca foram ajudadas. Sempre servimos para dar receitas à Câmara mas pouco recebemos em troca. O título do meu livro, ‘Deserdados’, reflecte um pouco isso.
RC > Continua a acompanhar a vida de Pataias?
TM > Ultimamente, já nem tanto. Houve várias situações que me foram desgostando, ao longo dos anos, e acabei por me ir afastando um pouco. E também não vejo, da parte do povo, um interesse pela política local, nem empenho na resolução dos problemas da terra. Mas vou observando...
RC > E há questões que o preocupem mais?
TM > Há algumas situações que não me agradam muito. As piscinas foram construídas devido à venda de um terreno à Cibra, terreno esse que foi o ganha-pão de muita gente e durante muitos anos. Era desse terreno que era extraída a pedra para os fornos da cal, indústria muito antiga na freguesia. Lamentavelmente, vejo lá inscrito o nome de piscinas municipais, quando, ao que me consta, a Câmara nada lá gastou. O dinheiro foi proveniente daquilo que era nosso. Logo, se eu fosse presidente da Junta, não permitiria que alguém colocasse ali o ‘municipal’. É por questões como esta que prefiro alhear-me do que se passa. Outra das minhas desilusões é o parque de campismo. Eu empenhei-me e esperava ver o projecto desenvolvido, com bungalows, restaurantes e outras soluções de qualidade. E hoje vejo, com desgosto, que as barracas dos Mijaretes, lamentavelmente, se passaram para dentro do parque.
RC > Mas, apesar de tudo, continua a acompanhar o progresso da freguesia. O crescimento tem correspondido às expectativas que tinha?
TM > Até determinada altura, houve um crescimento grande. Mas de há algum tempo a esta parte, com a crise, as coisas regrediram e não tem havido grande desenvolvimento em Pataias. Muitas empresas fecharam, infelizmente. Já fomos uma referência, a nível nacional, na indústria do mobiliário, mas as coisas decaíram drasticamente. E se calhar foi porque os empresários não souberam unir-se, nem criar uma estratégia no sentido de obter apoios estatais, de forma a desenvolver o sector.
RC > E os equipamentos e as respostas sociais que existem actualmente... Satisfazem-no?
TM > A nível de saúde, por exemplo, o Centro de Saúde deixa muito a desejar. E na Cultura, somos carentes. Tivemos uma Casa da Cultura e um Jornal de Pataias. Tive o privilégio de estar na Direcção de ambos e acho que fizemos um bom trabalho. Havia uma pessoa, o Emídio de Sousa, que foi notável na luta pela defesa da Cultura nesta terra. Fizemos colóquios, concertos, espectáculos, criámos um grupo musical e um Rancho Folclórico... Hoje, não resta nada.
RC > Como é que vê o futuro de Pataias?
TM > Gostaria que fosse um futuro risonho. Gostava de ver mais união em defesa dos interesses da terra e menos divisões em nome da política.
quinta-feira, 28 de janeiro de 2010
Carnaval de Pataias
A notícia é da edição impressa nº858 de 28 de Janeiro de 2010 do Região de Cister
Estão inscritos 750 foliões no maior carnaval do concelho de alcobaça
Cantora e actriz Vanda Stuart é a rainha do Carnaval de Pataias
Vanda Stuart, cantora e actriz portuguesa, é a rainha do Carnaval de Pataias, que tem o ponto alto nos desfiles dos dias 14 e 16 de Fevereiro.
Falta ainda escolher o rei, que será eleito pela Comissão Organizadora do Carnaval de Pataias, Cocapa, entre um dos foliões dos vários grupos participantes. O nome será tornado público ainda esta semana, disse ao REGIÃO DE CISTER Arménio Vieira, da organização, que este ano vestirá trajes em homenagem à civilização Maia.
Por conhecer está também a marcha de 2010, que acompanhará os corsos onde deverão participar cerca de 15 grupos e 750 foliões de vários pontos do distrito de Leiria, mas sobretudo da freguesia de Pataias.
O orçamento deste ano deverá rondar os 65 mil euros, mais cinco mil que em 2009, sendo que a comparticipação da Câmara de Alcobaça deverá ser similar à do ano passado: 4.750 euros. A restante verba provém de receitas próprias, das bilheteiras e bares, mas sobretudo dos grupos, que se autofinanciam.
O valor da entrada naquele que é o maior Carnaval do concelho de Alcobaça mantém-se inalterado há vários anos, ao preço de três euros.
A Cocapa espera ter o sucesso de 2009 no que diz respeito ao número de pessoas que assistiram aos desfiles, mas Arménio Vieira lembra que tudo dependerá das condições meteorológicas.
Estão inscritos 750 foliões no maior carnaval do concelho de alcobaça
Cantora e actriz Vanda Stuart é a rainha do Carnaval de Pataias
Vanda Stuart, cantora e actriz portuguesa, é a rainha do Carnaval de Pataias, que tem o ponto alto nos desfiles dos dias 14 e 16 de Fevereiro.
Falta ainda escolher o rei, que será eleito pela Comissão Organizadora do Carnaval de Pataias, Cocapa, entre um dos foliões dos vários grupos participantes. O nome será tornado público ainda esta semana, disse ao REGIÃO DE CISTER Arménio Vieira, da organização, que este ano vestirá trajes em homenagem à civilização Maia.
Por conhecer está também a marcha de 2010, que acompanhará os corsos onde deverão participar cerca de 15 grupos e 750 foliões de vários pontos do distrito de Leiria, mas sobretudo da freguesia de Pataias.
O orçamento deste ano deverá rondar os 65 mil euros, mais cinco mil que em 2009, sendo que a comparticipação da Câmara de Alcobaça deverá ser similar à do ano passado: 4.750 euros. A restante verba provém de receitas próprias, das bilheteiras e bares, mas sobretudo dos grupos, que se autofinanciam.
O valor da entrada naquele que é o maior Carnaval do concelho de Alcobaça mantém-se inalterado há vários anos, ao preço de três euros.
A Cocapa espera ter o sucesso de 2009 no que diz respeito ao número de pessoas que assistiram aos desfiles, mas Arménio Vieira lembra que tudo dependerá das condições meteorológicas.
quarta-feira, 27 de janeiro de 2010
O sistema de saneamento da freguesia de Pataias
Sistema de Saneamento de Pataias/ Alpedriz
Início de exploração por parte da Águas do Oeste (ano): 2005
População a servir em horizonte de projecto: 12 300 hab.eqv.
Infra-estruturas: 1 ETAR (transferida do Município de Alcobaça)
Caudal de dimensionamento: 1 909 m3/dia
Sistema Interceptor: não tem
Lugares servidos: parte das freguesias de Alpedriz, Pataias, Moita, Martingança e Montes
Sistema de Saneamento de Vale Paredes
Início de exploração (ano): 2008
População a servir em horizonte de projecto: 3 700 hab.eqv.
Infra-estruturas: 1 ETAR
Sistema Interceptor: 2 EE
Lugares servidos: parte da freguesia de Pataias (lugares de Mina e Vale Paredes)
Intervenções: construção de nova ETAR com tratamento terciário e desinfecção
Sistema de Saneamento de Pedra do Ouro
Início de exploração (ano): previsto para 2009
População a servir em horizonte de projecto: 4 600 hab.eqv.
Infra-estruturas: 1 ETAR nova
Sistema Interceptor: 2 EE
Lugares servidos: parte da freguesia de Pataias
Intervenções: construção de nova ETAR com tratamento terciário e desinfecção
Fonte (a 27/01/2010): http://www.aguasdooeste.pt/index.php?option=com_content&task=view&id=321&Itemid=182
Início de exploração por parte da Águas do Oeste (ano): 2005
População a servir em horizonte de projecto: 12 300 hab.eqv.
Infra-estruturas: 1 ETAR (transferida do Município de Alcobaça)
Caudal de dimensionamento: 1 909 m3/dia
Sistema Interceptor: não tem
Lugares servidos: parte das freguesias de Alpedriz, Pataias, Moita, Martingança e Montes
Sistema de Saneamento de Vale Paredes
Início de exploração (ano): 2008
População a servir em horizonte de projecto: 3 700 hab.eqv.
Infra-estruturas: 1 ETAR
Sistema Interceptor: 2 EE
Lugares servidos: parte da freguesia de Pataias (lugares de Mina e Vale Paredes)
Intervenções: construção de nova ETAR com tratamento terciário e desinfecção
Sistema de Saneamento de Pedra do Ouro
Início de exploração (ano): previsto para 2009
População a servir em horizonte de projecto: 4 600 hab.eqv.
Infra-estruturas: 1 ETAR nova
Sistema Interceptor: 2 EE
Lugares servidos: parte da freguesia de Pataias
Intervenções: construção de nova ETAR com tratamento terciário e desinfecção
Fonte (a 27/01/2010): http://www.aguasdooeste.pt/index.php?option=com_content&task=view&id=321&Itemid=182
terça-feira, 26 de janeiro de 2010
Carnaval de Pataias tem subsídio da Câmara
A Câmara Municipal atribuiu um subsídio de 4750 euros à COCAPA para a realização do Carnaval de Pataias. A decisão foi tomada ontem em reunião de Câmara e mantém o mesmo apoio de 2009.
Mais informações no blogue do Rogério Raimundo.
Mais informações no blogue do Rogério Raimundo.
segunda-feira, 25 de janeiro de 2010
Burinhosa é novamente líder
Ao vencer por 3-2 na deslocação ao Ribeirense por 3-2, e aproveitando a derrota do SC Caldas em casa frente ao S. Bento (3-4), a equipa da Burinhosa voltou à liderança do campeonato.
A equipa soma agora 26 pontos (11J; 8V2E1D; 42-21 em golos), mais um que o SC Caldas.
Mais informações em http://burinhosafutsal.blogspot.com.
A equipa soma agora 26 pontos (11J; 8V2E1D; 42-21 em golos), mais um que o SC Caldas.
Mais informações em http://burinhosafutsal.blogspot.com.
Pataiense perde no Bombarral
O CD Pataiense perdeu ontem na deslocação ao líder Bombarralense por 2-4.
Este resultado fez com que a equipa de Pataias, que tem um jogo em atraso, descesse à 8ª posição (21 pontos, 14J; 7V7D; 24-24 em golos).
O Bombarralense continua em primeiro (43 pontos), mais 8 que o Guiense.
Mais informações em http://futeboldistritaldeleiria.blogspot.com.
Este resultado fez com que a equipa de Pataias, que tem um jogo em atraso, descesse à 8ª posição (21 pontos, 14J; 7V7D; 24-24 em golos).
O Bombarralense continua em primeiro (43 pontos), mais 8 que o Guiense.
Mais informações em http://futeboldistritaldeleiria.blogspot.com.
domingo, 24 de janeiro de 2010
Pataias em discussão na Rádio Cister
A notícia está no site da Rádio Cister.
Valter Ribeiro: «1 Euro na freguesia vale mais do que 10 euros na câmara»
No passado domingo no Programa Potencialidades tivemos como convidados os dois representantes da Assembleia da Junta de Freguesia de Pataias: pelo PS, Vítor Pereira (1ª vez candidato à Junta de Freguesia de Pataias) e pelo PPD/PSD, Valter Ribeiro (que vai cumprir o seu 3º mandato à frente da Junta de Freguesia de Pataias).
1) Valter Ribeiro entende que um executivo quer camarário, quer da junta, quando ganha, ainda que por um voto, deve ter apenas um único partido. «Não se trabalha tão bem quando há mais do que uma força política. Passados 4 anos somos julgados por isso!»
Das eleições anteriores para estas o PSD perdeu um deputado (7-6), o Presidente da Junta admite que o PS trabalhou melhor nestas eleições do que há 4 anos, seleccionou melhor as pessoas e aceita algum desgaste dentro do próprio partido. «Não significa uma grande vitória socialista».
Aos ataques e críticas que foi sujeito ao longo da campanha pela oposição, nomeadamente, de falta de honestidade e envolvência em negócios escuros, responde prontamente «eu sou sempre a mesma pessoa antes e após as eleições».
Uma questão que ficou sujeita a um pedido de esclarecimento ao executivo camarário numa próxima Assembleia Municipal prende-se com a titularidade e a propriedade dos terrenos da lagoa de Pataias. Segundo Valter Ribeiro a CMA registou aqueles terrenos por usucapião com o intuito de pedir ao Ministério da Agricultura essa desafectação de terrenos.
Aliás, todas as desafectações que foram sendo feitas em Pataias aconteceram sempre a pedido da CMA (nomeadamente, desafectação de terrenos para o mercado municipal, para as piscinas e para o alargamento da zona industrial). «Estão com receio que a CMA traga a lagoa para o Mosteiro de Alcobaça? A lagoa continua lá e a ser melhorada», referiu o autarca.
Satisfeito com a vontade por parte do Presidente da Câmara de Alcobaça Paulo Inácio em querer descentralizar determinadas situações para a Junta, pede à própria CMA que dê às Juntas mais autonomia e mais meios financeiros para poder fazer pequenas obras, alcatroar mais estradas, resolver situações particulares (por ex, fiscalizar qualidade de construção de imóveis…). À Junta, por sua vez, teria que caber a apresentação dos projectos à CMA.
«1 Euro na freguesia vale mais do que 10 euros na câmara e do que 100 euros no governo central. Somos nós que estamos mais próximos e ouvimos as populações!»
Define-se como exigente e optimista, e reafirma, que «nos últimos 8 anos, foram feitas grandes obras: fez da Burinhosa «uma pequena cidade», alcatroou a estrada dos Pisões, construiu-se as piscinas municipais, requalificou-se a Praia da Vitória das Paredes, a própria Lagoa e o quartel de Bombeiros de Pataias que tem agora um auditório. Não descurando as necessidades sociais, tem para este mandato um sonho que quer ver pelo menos iniciado: quer requalificar a Av. Rainha Santa Isabel, o centro escolar e ainda alargar a zona Industrial.
2) Vítor Pereira entende que o PS ganhou algo nestas eleições (de 2 assentos passou para 3), sente que o PS se começou a estruturar de uma forma mais credível, mais organizada, está mais preparado para fazer oposição. «A campanha para as próximas eleições pode já ter começado!»
O PS tem convivido cordialmente com o PSD. Já houve propostas em cujas votações o PS se absteve por desconhecimento e também por entender que há outras decisões estruturantes para o futuro da freguesia de Pataias, nomeadamente a questão da requalificação da Lagoa de Pataias que é candidata a uma das maravilhas naturais de Portugal.
Incomodado e preocupado com a falta de esclarecimentos relativos à titularidade/propriedade dos terrenos da Lagoa de Pataias, quer ver aquele espaço melhorado.
Também é a favor da descentralização, «há serviços que podem ser cedidos às juntas», muito embora considere que esta vontade da CMA possa ser um «presente envenenado» porque poderá estar relacionado com as enormes dificuldades financeiras da CMA, aproveitando dessa forma para passar “batatas quentes” para outras mãos.
Considera o Parque de Campismo das Paredes uma mais-valia para a Junta enquanto fonte de receita, mas não o toma como ideal de Parque de Campismo por não ter o aspecto que considera o mais adequado na zona Norte «quem passa na Estrada Atlântida vê obras e tijolos, uma perfeita vergonha!».
Para ele o orçamento aprovado fica aquém daquilo que se pretende fazer, continua a haver pouca disponibilidade financeira para aplicar em determinadas situações como a requalificação do Parque de Campismo. Pataias continua a ser aquilo que era há 15 anos atrás; caracterizando-a como a 3ª maior freguesia do concelho de Alcobaça e a maior em termos de área (tem 78 km2) entende que Alcobaça não olha para Pataias da melhor forma, da forma mais adequada. «A CMA, dialogando com a Junta, deveria investir mais na nossa terra.»
Terminou a sua intervenção reafirmando as suas preocupações e motivações: «há questões estruturantes a resolver nos próximos tempos nomeadamente requalificar a Lagoa de Pataias como já foi referido anteriormente, a questão da Étar nas Paredes da Vitória, a requalificação da Av. Rainha Santa Isabel, criar um centro cultural (falta uma sala de espectáculos), alargar a zona industrial e ainda resolver questões de saneamento básico nomeadamente na Burinhosa e rever o PDM.
sábado, 23 de janeiro de 2010
sexta-feira, 22 de janeiro de 2010
Sessão de esclarecimento - Unidade de Saúde
“Conversas Públicas” – Educação
Ontem decorreram mais umas "conversas públicas", dinamizadas pela CDU, desta feita subordinadas à temática da educação. Rogério Raimundo reafirmou as posições que tem assumido na Câmara e no seu blogue. Na conversa mantida com os presentes, e de uma forma muito geral, foram abordadas:
- a construção dos centros escolares de Alcobaça, Benedita, Pataias e Cela;
- a manutenção das escolas da Burinhosa e Martingança;
- o possível encerramento da escola dos Pisões;
- o encerramento previsto para as escolas de Alpedriz, Montes e Cós;
- a articulação das actividades extra-currículares (no 1º ciclo) com as colectividades;
- a necessidade de uma melhoria urgente dos transportes escolares;
- o desconhecimento efectivo do número de jovens em idade escolar no concelho;
- a necessidade de rever a Carta Educativa e o Conselho Municipal de Educação.
Na verdade, e para quem vai tendo acesso ao blogue do Rogério e da CDU, não houve grandes novidades no seu discurso.
Ficou a excelente iniciativa e tentativa de trazer até aos munícipes a discussão de questões de importância vital para o desenvolvimento do concelho.
Foi pena que poucos tivessem comparecido. Ausências notadas foram as dos candidatos e eleitos do PSD e do PS às últimas eleições autárquicas. Nem um se viu por lá.
Ficam a dúvidas: a educação é tema que não interessa à freguesia? Não tem problemas a resolver? Ou porque a iniciativa é de um outro partido, não é boa ideia dar-lhe visibilidade?
Afinal de contas, aquelas dezenas de candidatos e apoiantes foram a votos para servir Pataias ou os partidos?
- a construção dos centros escolares de Alcobaça, Benedita, Pataias e Cela;
- a manutenção das escolas da Burinhosa e Martingança;
- o possível encerramento da escola dos Pisões;
- o encerramento previsto para as escolas de Alpedriz, Montes e Cós;
- a articulação das actividades extra-currículares (no 1º ciclo) com as colectividades;
- a necessidade de uma melhoria urgente dos transportes escolares;
- o desconhecimento efectivo do número de jovens em idade escolar no concelho;
- a necessidade de rever a Carta Educativa e o Conselho Municipal de Educação.
Na verdade, e para quem vai tendo acesso ao blogue do Rogério e da CDU, não houve grandes novidades no seu discurso.
Ficou a excelente iniciativa e tentativa de trazer até aos munícipes a discussão de questões de importância vital para o desenvolvimento do concelho.
Foi pena que poucos tivessem comparecido. Ausências notadas foram as dos candidatos e eleitos do PSD e do PS às últimas eleições autárquicas. Nem um se viu por lá.
Ficam a dúvidas: a educação é tema que não interessa à freguesia? Não tem problemas a resolver? Ou porque a iniciativa é de um outro partido, não é boa ideia dar-lhe visibilidade?
Afinal de contas, aquelas dezenas de candidatos e apoiantes foram a votos para servir Pataias ou os partidos?
quinta-feira, 21 de janeiro de 2010
Site útil
Recebi o seguinte comentário da Eunice Pereira
Gostaria de informar os leitores sobre um projecto relacionado com as localidades de Portugal. Trata-se de uma Enciclopédia on-line, escrita em colaboração pelos seus leitores. O site, que se intitula Memória Portuguesa, usa o conceito Wiki, que permite a qualquer pessoa criar ou editar artigos existentes, melhorando a informação neles contida.
Além disso, é possível introduzir comentários em cada artigo, promovendo assim o debate entre os utilizadores.
http://terrasdeportugal.wikidot.com
É dada especial relevância às memórias dos cidadãos, para que sejam preservadas tradições antigas, recordações de infância, ofícios, cantares, folclore e outras manifestações culturais.
Assim, seria bom contar com o vosso apoio, permitindo usar eventual informação pertinente e sugerir que divulguem esta iniciativa junto dos familiares, amigos e conterrâneos da vossa localidade. [...]
Ficaremos a aguardar a vossa visita!
Cumprimentos,
Wikinet
www.memoriaportuguesa.com
Gostaria de informar os leitores sobre um projecto relacionado com as localidades de Portugal. Trata-se de uma Enciclopédia on-line, escrita em colaboração pelos seus leitores. O site, que se intitula Memória Portuguesa, usa o conceito Wiki, que permite a qualquer pessoa criar ou editar artigos existentes, melhorando a informação neles contida.
Além disso, é possível introduzir comentários em cada artigo, promovendo assim o debate entre os utilizadores.
http://terrasdeportugal.wikidot.com
É dada especial relevância às memórias dos cidadãos, para que sejam preservadas tradições antigas, recordações de infância, ofícios, cantares, folclore e outras manifestações culturais.
Assim, seria bom contar com o vosso apoio, permitindo usar eventual informação pertinente e sugerir que divulguem esta iniciativa junto dos familiares, amigos e conterrâneos da vossa localidade. [...]
Ficaremos a aguardar a vossa visita!
Cumprimentos,
Wikinet
www.memoriaportuguesa.com
Junta de Freguesia dinamiza antigas escolas primárias
A notícia é do Região de Cister, edição impressa nº854 de 21 de Janeiro de 2010
Antigo estabelecimento de ensino da Mélvoa recebe aulas de fitness
Associação de Produtores Florestais ocupa primária de Pataias-Gare
A Associação de Produtores Florestais dos Concelhos de Alcobaça e Nazaré (APFCAN), com sede no Complexo dos Serviços Públicos de Pataias, vai ocupar o edifício da antiga escola primária de Pataias-Gare, disse ao REGIÃO DE CISTER o presidente da Junta.
Com a saída da APFCAN do actual edifício, onde funcionam ainda a Junta, o centro de saúde e a GNR, a Junta deverá mudar para as instalações da associação, libertando espaço para a Unidade de Saúde Familiar, que começou a funcionar esta segunda-feira em substituição do centro de saúde.
Entretanto, na passada semana, autarcas da freguesia estiveram reunidos com a população da Mélvoa para decidir o que fazer do edifício da antiga escola primária. O espaço será ocupado por actividades de uma associação a criar entre os habitantes da Mélvoa e a Junta. Até lá, funcionarão ali aulas de fitness, ministradas pela equipa que dá aulas de natação nas Piscinas Municipais em Pataias.
Antigo estabelecimento de ensino da Mélvoa recebe aulas de fitness
Associação de Produtores Florestais ocupa primária de Pataias-Gare
A Associação de Produtores Florestais dos Concelhos de Alcobaça e Nazaré (APFCAN), com sede no Complexo dos Serviços Públicos de Pataias, vai ocupar o edifício da antiga escola primária de Pataias-Gare, disse ao REGIÃO DE CISTER o presidente da Junta.
Com a saída da APFCAN do actual edifício, onde funcionam ainda a Junta, o centro de saúde e a GNR, a Junta deverá mudar para as instalações da associação, libertando espaço para a Unidade de Saúde Familiar, que começou a funcionar esta segunda-feira em substituição do centro de saúde.
Entretanto, na passada semana, autarcas da freguesia estiveram reunidos com a população da Mélvoa para decidir o que fazer do edifício da antiga escola primária. O espaço será ocupado por actividades de uma associação a criar entre os habitantes da Mélvoa e a Junta. Até lá, funcionarão ali aulas de fitness, ministradas pela equipa que dá aulas de natação nas Piscinas Municipais em Pataias.
quarta-feira, 20 de janeiro de 2010
Maravilhas naturais de Pataias
Ao contrário de outras fotografias que aqui tenho colocado, esta é uma simples fotografia, tirada no momento, sem preocupações artísticas.
Dedicada àqueles que em Alcobaça não percebem a nomeação das arribas e praias da freguesia de Pataias como uma das maravilhas naturais do concelho.
Deviam sair da sombra do mosteiro mais vezes.
terça-feira, 19 de janeiro de 2010
Conversa pública sobre Educação
Na próxima 5ª feira, dia 21, vai decorrer na sede da Junta de Freguesia, uma "Conversa Pública" dedicada ao tema da Educação.
A iniciativa aberta à participação de toda a população, é da responsabilidade de Rogério Raimundo (e da CDU) que assim continuam as suas iniciativas de conversas e debates de temas de importância para o município.
Uma excelente oportunidade para falar da política de educação para Pataias (e não só), desde os apoios às actividades extra-lectivas do 1º ciclo; o ensino articulado e ensino artístico; o ensino secundário e a oferta formativa das escolas do concelho; o apoio nos transportes escolares a quem estuda fora do concelho; os novos centros escolares e o futuro das actuais escolas primárias; as condições da EB 2,3 de Pataias.
5ª feira, 21 de Janeiro, pelas 21h21, na sala de reuniões da Junta de Freguesia de Pataias.
A iniciativa aberta à participação de toda a população, é da responsabilidade de Rogério Raimundo (e da CDU) que assim continuam as suas iniciativas de conversas e debates de temas de importância para o município.
Uma excelente oportunidade para falar da política de educação para Pataias (e não só), desde os apoios às actividades extra-lectivas do 1º ciclo; o ensino articulado e ensino artístico; o ensino secundário e a oferta formativa das escolas do concelho; o apoio nos transportes escolares a quem estuda fora do concelho; os novos centros escolares e o futuro das actuais escolas primárias; as condições da EB 2,3 de Pataias.
5ª feira, 21 de Janeiro, pelas 21h21, na sala de reuniões da Junta de Freguesia de Pataias.
segunda-feira, 18 de janeiro de 2010
Unidade de Saúde Familiar arrancou hoje
Paredes - vereador promete fim de obras em Maio
A notícia é da Rádio Cister.
Requalificação em Paredes de Vitória concluída até Maio
A requalificação da frente do mar em Paredes de Vitória, Pataias, deverá ficar concluída até Maio.
A garantia foi dada pelo vereador das Obras Públicas da Câmara Municipal de Alcobaça, Herminio Rodrigues.
O responsável adiantou, contudo, que esta garantia é apenas relativa à intervenção do município. Segundo o autarca, a empresa Águas do Oeste, que também anda no local por causa do sistema do saneamento, «espera terminar a sua empreitada dentro de 4 meses».
A intervenção da autarquia e da empresa já deveria ter terminado, de acordo com os prazos iniciais. Contudo, ainda decorre, devendo, pelas novas datas apontadas, ficar concluída quase em cima da abertura de uma nova época balnear.
De acordo com Herminio Rodrigues, «os atrasos na conclusão do saneamento básico aconteceu devido a um problema relacionado com uma adjudicação, relacionado com a falência do empreiteiro".
«Ultrapassados os problemas, tudo se encaminha para a conclusão da obras de saneamento de Paredes de Vitória, cuja requalificação também estará pronta em Maio próximo», concluiu.
Comentário
Maio próximo?
Próximo de quê? 2011? 2025? Dia de S. Nunca à tarde?
Com esta Câmara a prometer, não é de fiar.
Depois de tantas datas e promessas: VER PARA CRER.
Requalificação em Paredes de Vitória concluída até Maio
A requalificação da frente do mar em Paredes de Vitória, Pataias, deverá ficar concluída até Maio.
A garantia foi dada pelo vereador das Obras Públicas da Câmara Municipal de Alcobaça, Herminio Rodrigues.
O responsável adiantou, contudo, que esta garantia é apenas relativa à intervenção do município. Segundo o autarca, a empresa Águas do Oeste, que também anda no local por causa do sistema do saneamento, «espera terminar a sua empreitada dentro de 4 meses».
A intervenção da autarquia e da empresa já deveria ter terminado, de acordo com os prazos iniciais. Contudo, ainda decorre, devendo, pelas novas datas apontadas, ficar concluída quase em cima da abertura de uma nova época balnear.
De acordo com Herminio Rodrigues, «os atrasos na conclusão do saneamento básico aconteceu devido a um problema relacionado com uma adjudicação, relacionado com a falência do empreiteiro".
«Ultrapassados os problemas, tudo se encaminha para a conclusão da obras de saneamento de Paredes de Vitória, cuja requalificação também estará pronta em Maio próximo», concluiu.
Comentário
Maio próximo?
Próximo de quê? 2011? 2025? Dia de S. Nunca à tarde?
Com esta Câmara a prometer, não é de fiar.
Depois de tantas datas e promessas: VER PARA CRER.
Pataias: "o estrangeiro"
18 de Janeiro de 1934.
É provavelmente a data mais emblemática da história da Marinha Grande, e até do movimento sindicalista português.
A revolta vidreira na Marinha Grande acabou por ter reflexos, também, na história de Pataias.
Em 1934, Pataias fervilhava com quase meia centena de fornos de cal e duas grandes fábricas de vidro: a Fábrica de Vidros de Pataias e a Empresa Vidreira de Pataias. O movimento de operários e mestres vidreiros era uma prática comum e frequente entre as fábricas de Pataias e as sediadas na Marinha Grande.
Com a revolta vidreira na Marinha Grande, foram colocadas restrições à livre circulação dos vidreiros, nomeadamente aqueles que possuíam ligações aos sindicatos. Assim, as forças policiais passaram a controlar e limitar os movimentos dos mesmos. Foram criados licenças de trabalho, rapidamente popularizadas por “passaportes”, apenas entregues a uma parte dos trabalhadores (sem ligações aos sindicatos), que lhes permitiam trabalhar livremente quer em Pataias, quer na Marinha Grande. Aos trabalhadores que os não possuíam, essa circulação entre as fábricas, para cumprir as “campanhas”, estava vedada, sendo obrigados a permanecer na mesma fábrica ou a procurar outro trabalho quando as fábricas de vidro diminuíam a produção.
Não esquecer ainda que durante os anos de 1930, o atraso económico e social do país era enorme, baseado numa actividade e prática agrícola de cariz tradicional e baixíssima produção, rendimento e produtividade, assente numa mão-de-obra desqualificada e analfabeta. O emprego na indústria representava uma subida do nível de vida de três ou quatro vezes.
Pataias e Marinha Grande eram assim importantes destinos dos movimentos migratórios internos, devido ao trabalho nas fábricas de vidro e subsidiárias, como as empalhações (e mais tarde de cimento, na Maceira e em Pataias), claramente remunerado acima da média.
Uma das características de grande parte do emprego à altura era o facto de este ser sazonal. Assim, os trabalhadores vinham para as fábricas de vidro cumprir campanhas de dois, três, quatro meses. Quando voltavam às suas terras, levavam o resultado de quase um ano de trabalho caso tivessem ficado na agricultura. Este facto, aliado à necessidade da licença de trabalho, o tal “passaporte” para circular entre as muitas fábricas da Marinha Grande e de Pataias, fazia com que muitos trabalhadores quando se referiam a Pataias, o fizessem por “Estrangeiro”.
Ou seja, vir trabalhar para Pataias significava não só um rendimento acima da média como ainda era necessário um passaporte (licença de trabalho). Tal e qual como quem ia para o estrangeiro.
Daí a designação de “Pataias = Estrangeiro”.
Nota de roda-pé
O que escrevi é o resultado de um conjunto de conversas, histórias orais, comentários, e-mails e um pouco de investigação, realizados após o apelo que aqui deixei.
Agradeço a todos os que tornaram este texto possível.
É provavelmente a data mais emblemática da história da Marinha Grande, e até do movimento sindicalista português.
A revolta vidreira na Marinha Grande acabou por ter reflexos, também, na história de Pataias.
Em 1934, Pataias fervilhava com quase meia centena de fornos de cal e duas grandes fábricas de vidro: a Fábrica de Vidros de Pataias e a Empresa Vidreira de Pataias. O movimento de operários e mestres vidreiros era uma prática comum e frequente entre as fábricas de Pataias e as sediadas na Marinha Grande.
Com a revolta vidreira na Marinha Grande, foram colocadas restrições à livre circulação dos vidreiros, nomeadamente aqueles que possuíam ligações aos sindicatos. Assim, as forças policiais passaram a controlar e limitar os movimentos dos mesmos. Foram criados licenças de trabalho, rapidamente popularizadas por “passaportes”, apenas entregues a uma parte dos trabalhadores (sem ligações aos sindicatos), que lhes permitiam trabalhar livremente quer em Pataias, quer na Marinha Grande. Aos trabalhadores que os não possuíam, essa circulação entre as fábricas, para cumprir as “campanhas”, estava vedada, sendo obrigados a permanecer na mesma fábrica ou a procurar outro trabalho quando as fábricas de vidro diminuíam a produção.
Não esquecer ainda que durante os anos de 1930, o atraso económico e social do país era enorme, baseado numa actividade e prática agrícola de cariz tradicional e baixíssima produção, rendimento e produtividade, assente numa mão-de-obra desqualificada e analfabeta. O emprego na indústria representava uma subida do nível de vida de três ou quatro vezes.
Pataias e Marinha Grande eram assim importantes destinos dos movimentos migratórios internos, devido ao trabalho nas fábricas de vidro e subsidiárias, como as empalhações (e mais tarde de cimento, na Maceira e em Pataias), claramente remunerado acima da média.
Uma das características de grande parte do emprego à altura era o facto de este ser sazonal. Assim, os trabalhadores vinham para as fábricas de vidro cumprir campanhas de dois, três, quatro meses. Quando voltavam às suas terras, levavam o resultado de quase um ano de trabalho caso tivessem ficado na agricultura. Este facto, aliado à necessidade da licença de trabalho, o tal “passaporte” para circular entre as muitas fábricas da Marinha Grande e de Pataias, fazia com que muitos trabalhadores quando se referiam a Pataias, o fizessem por “Estrangeiro”.
Ou seja, vir trabalhar para Pataias significava não só um rendimento acima da média como ainda era necessário um passaporte (licença de trabalho). Tal e qual como quem ia para o estrangeiro.
Daí a designação de “Pataias = Estrangeiro”.
Nota de roda-pé
O que escrevi é o resultado de um conjunto de conversas, histórias orais, comentários, e-mails e um pouco de investigação, realizados após o apelo que aqui deixei.
Agradeço a todos os que tornaram este texto possível.
Pataiense mantém 6º lugar
O CD Pataiense venceu ontem o Meirinhas por 3-0.
Este resultado mantém a equipa de Pataias, que tem um jogo em atraso, na 6ª posição a 5 pontos do 3º classificado (21 pontos, 13J; 7V6D; 22-20 em golos).
O Bombarralense continua em primeiro (40 pontos), mais 8 que o Guiense.
Este resultado mantém a equipa de Pataias, que tem um jogo em atraso, na 6ª posição a 5 pontos do 3º classificado (21 pontos, 13J; 7V6D; 22-20 em golos).
O Bombarralense continua em primeiro (40 pontos), mais 8 que o Guiense.
domingo, 17 de janeiro de 2010
Praias de Pataias candidatas à Bandeira Azul
A notícia é da Rádio Cister.
Alcobaça candidata praias concessionadas à Bandeira Azul
A Câmara Municipal de Alcobaça vai candidatar todas as praias concessionadas do concelho à Bandeira Azul.
O objectivo é obter o galardão máximo da qualidade das águas e areias para 2011, ano em que as diversas operações de saneamento e de criação de condições de segurança aos banhistas, ainda em curso, deverão estar concluídas.
Segundo o vereador do ambiente, Hermínio Rodrigues, «a apresentação da proposta só não aconteceu mais cedo por causa de obras de saneamento e requalificação que decorrem nas praias da freguesia de Pataias» mas também, acrescentou, «por causa da ETAR de São Martinho do Porto, e dos efluentes suinícolas que entram pelo rio Tornada na Baía, e cujo processo de conclusão se arrastou por mais tempo que o inicialmente previsto».
Comentário
2011?
Há uma promessa para que já em 2010 as Paredes tenham Bandeira Azul.
Ou é outro dos prazos que a Câmara tanto gosta de não cumprir?
Alcobaça candidata praias concessionadas à Bandeira Azul
A Câmara Municipal de Alcobaça vai candidatar todas as praias concessionadas do concelho à Bandeira Azul.
O objectivo é obter o galardão máximo da qualidade das águas e areias para 2011, ano em que as diversas operações de saneamento e de criação de condições de segurança aos banhistas, ainda em curso, deverão estar concluídas.
Segundo o vereador do ambiente, Hermínio Rodrigues, «a apresentação da proposta só não aconteceu mais cedo por causa de obras de saneamento e requalificação que decorrem nas praias da freguesia de Pataias» mas também, acrescentou, «por causa da ETAR de São Martinho do Porto, e dos efluentes suinícolas que entram pelo rio Tornada na Baía, e cujo processo de conclusão se arrastou por mais tempo que o inicialmente previsto».
Comentário
2011?
Há uma promessa para que já em 2010 as Paredes tenham Bandeira Azul.
Ou é outro dos prazos que a Câmara tanto gosta de não cumprir?
As obras nas Paredes da Vitória
Paredes da Vitória, sábado à tarde.
Chove desde o dia anterior.
Chuva miúda, persistente, contínua, por vezes tocada a vento.
No estaleiro das obras – que parecem estar a ser retomadas – uma palete de cimento, aberta, enfrenta a intempérie.
Os sacos de cimento estão encharcados, a qualidade do cimento, claramente comprometida.
À entrada do terceiro ano de obras, era bom que esta palete de cimento fosse o único sinal de problemas com as obras. Infelizmente não é assim.
E este é só mais um exemplo do desleixo com que as coisas nas Paredes vão sendo (mal) feitas.
Chove desde o dia anterior.
Chuva miúda, persistente, contínua, por vezes tocada a vento.
No estaleiro das obras – que parecem estar a ser retomadas – uma palete de cimento, aberta, enfrenta a intempérie.
Os sacos de cimento estão encharcados, a qualidade do cimento, claramente comprometida.
À entrada do terceiro ano de obras, era bom que esta palete de cimento fosse o único sinal de problemas com as obras. Infelizmente não é assim.
E este é só mais um exemplo do desleixo com que as coisas nas Paredes vão sendo (mal) feitas.
O estacionamento nas Paredes
Condomínio – Propriedade Privada!?!
A sinalética refere-se ao PASSEIO do lado direito, pintado com lugares de estacionamento, ou à RUA sem saída?
Este sinal, claramente irregular, recorda a necessidade de regular o estacionamento na praia das Paredes da Vitória e a necessidade da Câmara regular e fazer cumprir como deve ser o número de lugares de estacionamento quando aprova projectos urbanísticos.
Das promessas feitas e ainda não concretizadas pelos diversos responsáveis políticos (a conclusão da ETAR em Novembro e a conclusão das obras e jardim até finais de Dezembro), a Junta de Freguesia continua por marcar a reunião com os proprietários e moradores das Paredes para definir regras de trânsito e estacionamento dentro do perímetro urbano.
Até lá, vale tudo.
A sinalética refere-se ao PASSEIO do lado direito, pintado com lugares de estacionamento, ou à RUA sem saída?
Este sinal, claramente irregular, recorda a necessidade de regular o estacionamento na praia das Paredes da Vitória e a necessidade da Câmara regular e fazer cumprir como deve ser o número de lugares de estacionamento quando aprova projectos urbanísticos.
Das promessas feitas e ainda não concretizadas pelos diversos responsáveis políticos (a conclusão da ETAR em Novembro e a conclusão das obras e jardim até finais de Dezembro), a Junta de Freguesia continua por marcar a reunião com os proprietários e moradores das Paredes para definir regras de trânsito e estacionamento dentro do perímetro urbano.
Até lá, vale tudo.
sábado, 16 de janeiro de 2010
Deslizamento de vertente nas Paredes
Um deslizamento de terras na vertente do vale da Praia das Paredes, ontem, provocou uma inundação nos terrenos do vale.
No local estiveram os serviços da Protecção Civil.
Não foi o primeiro - embora há muitos anos não acontecesse nenhum, nem inesperado.
Esta situação alerta para todas as intervenções desregradas que têm sido feitas no vale e respectivas vertentes.
As intervenções constantes junto à linha de água, sempre a cortar a vertente, o corte de vegetação, a construção e as chuvas intensas, estiveram, sem dúvida, na base do evento.
Uma maior atenção é necessária, nomeadamente quanto à fiscalização das obras que são feitas no local.
Desta vez não houve vítimas nem danos materiais significativos.
Quem se responsabilizará quando os houver?
Burinhosa vence e aproxima-se do 1º lugar
A equipa de futsal do CCRD Burinhosa bateu ontem o SC Caldas por 2-1, num jogo empolgante entre os dois primeiros classificados.
Com esta vitória reforçou a 2ª posição, estando apenas a 2 pontos da liderança do seu adversário.
A equipa soma agora 23 pontos (10J; 7V2E1D; 39-19 em golos).
Mais informações em http://burinhosafutsal.blogspot.com.
Com esta vitória reforçou a 2ª posição, estando apenas a 2 pontos da liderança do seu adversário.
A equipa soma agora 23 pontos (10J; 7V2E1D; 39-19 em golos).
Mais informações em http://burinhosafutsal.blogspot.com.
sexta-feira, 15 de janeiro de 2010
Golfe da Pedra do Ouro
A notícia é do Região de Cister, edição impressa, nº856 de 14 de Janeiro de 2010
António Carneiro defende que projecto inicial, de 36 buracos, “não faz sentido”
Turismo do Oeste quer campo de golfe em Pataias apenas de 18 buracos
O presidente do Pólo de Desenvolvimento Turístico do Oeste defende a construção de um campo de golfe, junto à Pedra do Ouro, na freguesia de Pataias, de 18 e não de 36 buracos, conforme estava previsto.
Em declarações ao REGIÃO DE CISTER, António Carneiro salientou que “não faz sentido” avançar com o projecto inicial.
O presidente do Turismo do Oeste está optimista quanto aos investimentos turísticos neste sector, tanto na Pedra do Ouro como em São Martinho do Porto, mas admite que neste último caso “haverá constrangimentos”, já que o terreno está classificado como reserva agrícola, embora acredite que os problemas “serão ultrapassados”.
O presidente da Câmara diz desconhecer a posição de António Carneiro e refere que aguarda apenas que a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional “diga, de uma vez por todas, o que considera aceitável do ponto de vista urbanístico, para que os promotores possam saber o que executar”.
Paulo Inácio, que revelou ter já reunido com os promotores dos dois projectos (Pataias e São Martinho), sublinha que o importante é que o investimento seja uma realidade.
António Carneiro defende que projecto inicial, de 36 buracos, “não faz sentido”
Turismo do Oeste quer campo de golfe em Pataias apenas de 18 buracos
O presidente do Pólo de Desenvolvimento Turístico do Oeste defende a construção de um campo de golfe, junto à Pedra do Ouro, na freguesia de Pataias, de 18 e não de 36 buracos, conforme estava previsto.
Em declarações ao REGIÃO DE CISTER, António Carneiro salientou que “não faz sentido” avançar com o projecto inicial.
O presidente do Turismo do Oeste está optimista quanto aos investimentos turísticos neste sector, tanto na Pedra do Ouro como em São Martinho do Porto, mas admite que neste último caso “haverá constrangimentos”, já que o terreno está classificado como reserva agrícola, embora acredite que os problemas “serão ultrapassados”.
O presidente da Câmara diz desconhecer a posição de António Carneiro e refere que aguarda apenas que a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional “diga, de uma vez por todas, o que considera aceitável do ponto de vista urbanístico, para que os promotores possam saber o que executar”.
Paulo Inácio, que revelou ter já reunido com os promotores dos dois projectos (Pataias e São Martinho), sublinha que o importante é que o investimento seja uma realidade.
texto ANA FERRAZ PEREIRA
quinta-feira, 14 de janeiro de 2010
Unidade de Saúde de Pataias abre 2ª feira
Da edição on-line do Região de Cister, edição nº854
Alcobaça e Pataias vão ter Unidades de Saúde Familiar
A partir da próxima segunda-feira, os Centros de Saúde de Alcobaça e Pataias passarão a Unidades de Saúde Familiar (USF), o que significa que as equipas de médicos e enfermeiros atenderão os utentes da área de influência daqueles centros (Alcobaça, Vestiaria, Maiorga e Pataias) das 8 às 20 horas.
Alcobaça e Pataias juntam-se à Benedita, onde a Unidade de Saúde Familiar foi inaugurada em 2006.
Para além do alargamento do horário em duas horas, já que hoje os Centros de Saúde estão abertos até às 18 horas, haverá consultas livres, o que poderá significar o fim das filas de espera de madrugada à portas dos centros de saúde e, mais grave, a venda de lugares na fila. Isto porque as consultas passam a ser marcadas com outra organização. Por outro lado, todos os utentes têm a garantia de serem atendidos naquele dia.
As férias dos médicos deixam de ser um problema, com o novo planeamento inerente à filosofia das USF.
Para o presidente da Câmara de Alcobaça, que tem reunido com responsáveis da Administração Regional de Saúde e a quem coube o anúncio da medida na reunião pública do executivo desta segunda-feira, trata-se de "um ganho de qualidade", já que "há profissionais em número suficiente para se acabar com situações que são próprias do terceiro mundo".
Paulo Inácio esteve na terça-feira na Benedita, juntamente com técnicos da autarquia, para encontrar soluções para o edifício da USF. As obras foram uma das condições impostas pelos profissionais de saúde e pela Junta de Freguesia da Benedita para a entrada em funcionamento da USF, garantidas por escrito pela Administração Regional de Saúde do Centro num documento onde é referido que as obras estariam concluídas até 31 de Maio de 2007, o que não aconteceu.
Houve, mesmo, várias ameaças de encerramento, mas médicos e enfermeiros continuaram a trabalhar, tendo conseguido resultados positivos. Na verdade, com um universo de cerca de 10 mil utentes, as listas de espera deixaram de ser uma realidade.
O concelho de Alcobaça fica dotado de três USF, nas freguesias com maior número de utentes, e outras três Unidades de Cuidados de Saúde Continuados, a abrir em Alfeizerão, São Martinho do Porto e Aljubarrota.
Alcobaça e Pataias vão ter Unidades de Saúde Familiar
A partir da próxima segunda-feira, os Centros de Saúde de Alcobaça e Pataias passarão a Unidades de Saúde Familiar (USF), o que significa que as equipas de médicos e enfermeiros atenderão os utentes da área de influência daqueles centros (Alcobaça, Vestiaria, Maiorga e Pataias) das 8 às 20 horas.
Alcobaça e Pataias juntam-se à Benedita, onde a Unidade de Saúde Familiar foi inaugurada em 2006.
Para além do alargamento do horário em duas horas, já que hoje os Centros de Saúde estão abertos até às 18 horas, haverá consultas livres, o que poderá significar o fim das filas de espera de madrugada à portas dos centros de saúde e, mais grave, a venda de lugares na fila. Isto porque as consultas passam a ser marcadas com outra organização. Por outro lado, todos os utentes têm a garantia de serem atendidos naquele dia.
As férias dos médicos deixam de ser um problema, com o novo planeamento inerente à filosofia das USF.
Para o presidente da Câmara de Alcobaça, que tem reunido com responsáveis da Administração Regional de Saúde e a quem coube o anúncio da medida na reunião pública do executivo desta segunda-feira, trata-se de "um ganho de qualidade", já que "há profissionais em número suficiente para se acabar com situações que são próprias do terceiro mundo".
Paulo Inácio esteve na terça-feira na Benedita, juntamente com técnicos da autarquia, para encontrar soluções para o edifício da USF. As obras foram uma das condições impostas pelos profissionais de saúde e pela Junta de Freguesia da Benedita para a entrada em funcionamento da USF, garantidas por escrito pela Administração Regional de Saúde do Centro num documento onde é referido que as obras estariam concluídas até 31 de Maio de 2007, o que não aconteceu.
Houve, mesmo, várias ameaças de encerramento, mas médicos e enfermeiros continuaram a trabalhar, tendo conseguido resultados positivos. Na verdade, com um universo de cerca de 10 mil utentes, as listas de espera deixaram de ser uma realidade.
O concelho de Alcobaça fica dotado de três USF, nas freguesias com maior número de utentes, e outras três Unidades de Cuidados de Saúde Continuados, a abrir em Alfeizerão, São Martinho do Porto e Aljubarrota.
Ana Ferraz Pereira
quarta-feira, 13 de janeiro de 2010
Câmaras devolvem IRS
Notícia da Rádio Cister:
6 Câmaras do distrito de Leiria vão devolver parte do IRS em 2010
Das 66 Câmaras Municipais que irão devolver parte do IRS em 2010, seis pertencem ao distrito de Leiria. O município mais “generoso” é o de Óbidos, que irá devolver 4 por cento do Imposto sobre os Rendimentos singulares, seguido de perto pela Nazaré, que devolverá 3%. Caldas da Rainha irá entregar 2%, enquanto Leiria, Marinha Grande e Peniche optaram por entregar apenas 1 por cento do IRS.
Comentário
Sem comentários: Leiria, Marinha Grande, Nazaré, Caldas da Rainha, Óbidos e Peniche.
6 Câmaras do distrito de Leiria vão devolver parte do IRS em 2010
Das 66 Câmaras Municipais que irão devolver parte do IRS em 2010, seis pertencem ao distrito de Leiria. O município mais “generoso” é o de Óbidos, que irá devolver 4 por cento do Imposto sobre os Rendimentos singulares, seguido de perto pela Nazaré, que devolverá 3%. Caldas da Rainha irá entregar 2%, enquanto Leiria, Marinha Grande e Peniche optaram por entregar apenas 1 por cento do IRS.
Comentário
Sem comentários: Leiria, Marinha Grande, Nazaré, Caldas da Rainha, Óbidos e Peniche.
terça-feira, 12 de janeiro de 2010
Golfe da Pedra do Ouro
Do blogue do Rogério Raimundo vi:
o grande projecto do golfe no camarção de Pataias veio à reunião d'ontem
(GESTÃO URBANÍSTICA) 9.------ PLANO DE PORMENOR DO CAMARÇÃO – QUALIFICAÇÃO PARA EFEITOS DE SUJEIÇÃO A AVALIAÇÃO AMBIENTAL ESTRATÉGICA - A Licenciada Ana Cláudia Vasconcelos fez uma informação sobre a "Qualificação do Plano"...
Comentário
Parece que o golfe sempre está a avançar.
Num projecto desta dimensão, com um impacto sócio-económico, ambiental e urbanístico enorme, seria bom que começasse a existir uma maior informação à população.
Aguardamos para ver.
o grande projecto do golfe no camarção de Pataias veio à reunião d'ontem
(GESTÃO URBANÍSTICA) 9.------ PLANO DE PORMENOR DO CAMARÇÃO – QUALIFICAÇÃO PARA EFEITOS DE SUJEIÇÃO A AVALIAÇÃO AMBIENTAL ESTRATÉGICA - A Licenciada Ana Cláudia Vasconcelos fez uma informação sobre a "Qualificação do Plano"...
Comentário
Parece que o golfe sempre está a avançar.
Num projecto desta dimensão, com um impacto sócio-económico, ambiental e urbanístico enorme, seria bom que começasse a existir uma maior informação à população.
Aguardamos para ver.
Sapinho Gelásio
Fui encontrar o Sapinho Gelásio soterrado de papéis, atrás da sua secretária.
- Ena pá, tanto trabalho - disse em tom jocoso.
- Não me digas nada, não me digas nada - resmungou o Sapinho entre os papéis.
- Mas afinal, o que estás a fazer? - perguntei.
- O Plano Anti-corrupção da Câmara. Mas não sou capaz de o terminar. Não percebo...
- Não percebes?
- Sim. Não percebo: não é preciso, ou não é suficiente?
- Ena pá, tanto trabalho - disse em tom jocoso.
- Não me digas nada, não me digas nada - resmungou o Sapinho entre os papéis.
- Mas afinal, o que estás a fazer? - perguntei.
- O Plano Anti-corrupção da Câmara. Mas não sou capaz de o terminar. Não percebo...
- Não percebes?
- Sim. Não percebo: não é preciso, ou não é suficiente?
CMA e o plano anti-corrupção
A notícia é da Rádio Cister.
Alcobaça falha entrega de Plano anti-corrupção
A Câmara Municipal de Alcobaça não conseguiu entregar o Plano Anti-corrupção até 31 de Dezembro.
O presidente da autarquia, Paulo Inácio, afirma que «a complexidade do documento e o tempo dado para a sua elaboração, cerca de quinze dias, não permitiram que o departamento jurídico da autarquia conseguisse responder em tempo útil ao Conselho de Prevenção da Corrupção».
Tal como Alcobaça, muitas outras autarquias pediram o alargamento do prazo de entrega dos chamados Planos de Gestão de Riscos de Corrupção e Infracções Conexas, argumentando tempo insuficiente para responder ao pedido. Houve, contudo, autarquias que conseguiram finalizar o documento, como a Câmara Municipal da Nazaré que, no entanto, não deixou de lamentar o escasso tempo dado para a sua elaboração.
Entretanto, e no âmbito da elaboração do Plano anti-corrupção, a CDU aproveitou a ocasião para lembrar que «o governo tem mostrado posições contraditórias» nesta matéria.
Rogério Raimundo referia-se ao facto das «requalificações dos estabelecimentos de ensino secundário no país terem sido entregues, por parte da administração central, por ajuste directo e sem a consulta a, pelo menos, três outras empresas», algo que pode, segundo o vereador, «potenciar situações de compadrio ou menos claras junto da opinião pública».
O vereador adiantou que concorda, apesar disso, «com a medida de pedir aos organismos públicos, onde se inserem as autarquias, um plano anti-corrupção».
Alcobaça falha entrega de Plano anti-corrupção
A Câmara Municipal de Alcobaça não conseguiu entregar o Plano Anti-corrupção até 31 de Dezembro.
O presidente da autarquia, Paulo Inácio, afirma que «a complexidade do documento e o tempo dado para a sua elaboração, cerca de quinze dias, não permitiram que o departamento jurídico da autarquia conseguisse responder em tempo útil ao Conselho de Prevenção da Corrupção».
Tal como Alcobaça, muitas outras autarquias pediram o alargamento do prazo de entrega dos chamados Planos de Gestão de Riscos de Corrupção e Infracções Conexas, argumentando tempo insuficiente para responder ao pedido. Houve, contudo, autarquias que conseguiram finalizar o documento, como a Câmara Municipal da Nazaré que, no entanto, não deixou de lamentar o escasso tempo dado para a sua elaboração.
Entretanto, e no âmbito da elaboração do Plano anti-corrupção, a CDU aproveitou a ocasião para lembrar que «o governo tem mostrado posições contraditórias» nesta matéria.
Rogério Raimundo referia-se ao facto das «requalificações dos estabelecimentos de ensino secundário no país terem sido entregues, por parte da administração central, por ajuste directo e sem a consulta a, pelo menos, três outras empresas», algo que pode, segundo o vereador, «potenciar situações de compadrio ou menos claras junto da opinião pública».
O vereador adiantou que concorda, apesar disso, «com a medida de pedir aos organismos públicos, onde se inserem as autarquias, um plano anti-corrupção».
segunda-feira, 11 de janeiro de 2010
Elementos justificativos da venda da Alva de Pataias (9)
CÂMARA MUNICIPAL DE ALCOBAÇA
Arq. Nº81 – Ofício nº 0925, de 5/8/953
Ex.mo Senhor
Administrador-Delegado
da Companhia Portuguesa de Cimentos Brancos
Rua do Instituto Industrial, 18, 2º
LISBOA
Reportando-me à carta de V. Ex.a, em referência, tenho a comunicar que esta Câmara Municipal, em sua reunião de 4 do corrente, deliberou informar que está disposta a vender pelo preço da 1ª avaliação dos Serviços Agrícolas (2:920.000$00), - sensivelmente o valor de avaliação de 3:000.000$00 mandada efectuar pela Câmara – parte do baldio municipal denominado «Alva de Pataias», com a área, a alienar de 144 hectares, ficando a cargo da Câmara o pagamento ao Estado de 600.000$00, importância esta avaliada pela Direcção-Geral dos Serviços Florestais e Aquícolas como indemnização respeitante à arborização, conservação, jurodo capital e desvalorização, e resultante da exclusão daquele terreno do Regime Florestal, ou, no caso de se preferir, a Companhia de Cimentos Brancos pagará ao Estado a indemnização de 600.000$00 que lhe é devida, entregando à Câmara 2:320.000$00.
Esta venda será condicionada a autorização do Governo, para que o seu produto possa ser empregado em obras e melhoramentos de reconhecida necessidade, reservando-se uma parte importante da importância da venda para melhoramentos na freguesia de Pataias, em cuja área o baldio está localizado.
Como na proposta de V. Exa. Se fala em dez prestações, sem designação de prazo, poderá interessar à Câmara essa modalidade de pagamento, desde que sejam curtos os prazos de pagamento das prestações, ficando, assim, condicionada a transacção ao acordo do estabelecimento dos prazos das mesmas prestações e, ainda, segundo a proposta dessa Companhia, a que cerca de 1:000.000$00 serão entregues a esta Câmara no acto de venda.
A BEM DA NAÇÃO
O PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL
a) Júlio Frederico de Guimarães Biel
Arq. Nº81 – Ofício nº 0925, de 5/8/953
Ex.mo Senhor
Administrador-Delegado
da Companhia Portuguesa de Cimentos Brancos
Rua do Instituto Industrial, 18, 2º
LISBOA
Ref.ª V/Carta n.º1942, de 20/7/953
Reportando-me à carta de V. Ex.a, em referência, tenho a comunicar que esta Câmara Municipal, em sua reunião de 4 do corrente, deliberou informar que está disposta a vender pelo preço da 1ª avaliação dos Serviços Agrícolas (2:920.000$00), - sensivelmente o valor de avaliação de 3:000.000$00 mandada efectuar pela Câmara – parte do baldio municipal denominado «Alva de Pataias», com a área, a alienar de 144 hectares, ficando a cargo da Câmara o pagamento ao Estado de 600.000$00, importância esta avaliada pela Direcção-Geral dos Serviços Florestais e Aquícolas como indemnização respeitante à arborização, conservação, jurodo capital e desvalorização, e resultante da exclusão daquele terreno do Regime Florestal, ou, no caso de se preferir, a Companhia de Cimentos Brancos pagará ao Estado a indemnização de 600.000$00 que lhe é devida, entregando à Câmara 2:320.000$00.
Esta venda será condicionada a autorização do Governo, para que o seu produto possa ser empregado em obras e melhoramentos de reconhecida necessidade, reservando-se uma parte importante da importância da venda para melhoramentos na freguesia de Pataias, em cuja área o baldio está localizado.
Como na proposta de V. Exa. Se fala em dez prestações, sem designação de prazo, poderá interessar à Câmara essa modalidade de pagamento, desde que sejam curtos os prazos de pagamento das prestações, ficando, assim, condicionada a transacção ao acordo do estabelecimento dos prazos das mesmas prestações e, ainda, segundo a proposta dessa Companhia, a que cerca de 1:000.000$00 serão entregues a esta Câmara no acto de venda.
A BEM DA NAÇÃO
O PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL
a) Júlio Frederico de Guimarães Biel
domingo, 10 de janeiro de 2010
O Sapinho Gelásio errou
O jogo do CD Pataiense, hoje em Alqueidão da Serra, não chegou ao fim.
Foi adiado devido às más condições atmosféricas.
De acordo com o blogue http://futeboldistritaldeleiria.blogspot.com/
Resultados
SDR Pilado 1 - SCR Gaeirense 0
Pedroguense 1 - SCL Marrazes 1
GD Guiense 3 (Beto, Sopas e Joel)- Beneditense 1 (Danny)
CDR Outeirense 1 - GD Valcovense 1 (Fialho)
SCE Bombarralense 2 - CC Ansião 2(Pedro Neves e Samuel)
AR Meirinhas 0 - GD Nazarenos 2 (Nunito e Rodolfo)
CCR Alq. da Serra - CD Pataiense (Adiado)
AD Fig.Vinhos 0 - GC Alcobaça 1 (Rúben)
-----
Classificação
1ºSCE Bombarralense - 37 Pontos
2ºGD Guiense - 29 Pontos
3ºGC Alcobaça - 25 Pontos
4ºCCR Alq. da Serra - 23 Pontos (- 1 Jogo)
5ºGD Valcovense - 22 Pontos
6ºGD Nazarenos - 20 Pontos
7ºCD Pataiense - 18 Pontos (- 1 Jogo)
8ºR.Pedroguense - 17 Pontos
9ºSCR Gaeirense - 16 Pontos
10ºBeneditense - 16 Pontos
11ºAR Meirinhas - 15 Pontos
12ºCDR Outeirense - 13 Pontos
13ºAD Figueiró dos Vinhos - 12 Pontos
14ºSCL Marrazes - 11 Pontos
15ºCC Ansião - 8 Pontos
16ºSDR Pilado e Escoura - 5 Pontos
O muito obrigado a quem corrigiu.
Foi adiado devido às más condições atmosféricas.
De acordo com o blogue http://futeboldistritaldeleiria.blogspot.com/
Resultados
SDR Pilado 1 - SCR Gaeirense 0
Pedroguense 1 - SCL Marrazes 1
GD Guiense 3 (Beto, Sopas e Joel)- Beneditense 1 (Danny)
CDR Outeirense 1 - GD Valcovense 1 (Fialho)
SCE Bombarralense 2 - CC Ansião 2(Pedro Neves e Samuel)
AR Meirinhas 0 - GD Nazarenos 2 (Nunito e Rodolfo)
CCR Alq. da Serra - CD Pataiense (Adiado)
AD Fig.Vinhos 0 - GC Alcobaça 1 (Rúben)
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Classificação
1ºSCE Bombarralense - 37 Pontos
2ºGD Guiense - 29 Pontos
3ºGC Alcobaça - 25 Pontos
4ºCCR Alq. da Serra - 23 Pontos (- 1 Jogo)
5ºGD Valcovense - 22 Pontos
6ºGD Nazarenos - 20 Pontos
7ºCD Pataiense - 18 Pontos (- 1 Jogo)
8ºR.Pedroguense - 17 Pontos
9ºSCR Gaeirense - 16 Pontos
10ºBeneditense - 16 Pontos
11ºAR Meirinhas - 15 Pontos
12ºCDR Outeirense - 13 Pontos
13ºAD Figueiró dos Vinhos - 12 Pontos
14ºSCL Marrazes - 11 Pontos
15ºCC Ansião - 8 Pontos
16ºSDR Pilado e Escoura - 5 Pontos
O muito obrigado a quem corrigiu.
CD Pataiense empata
No regresso do Campeonato, a equipa do CD Pataiense foi até Alqueidão da Serra empatar a zero.
À décima terceira jornada foi o primeiro empate, somando agora 19 pontos (13J; 6V1E6D; 19-20 em golos).
O Bombarralense, quebrou uma série impressionante de 12 vitórias consecutivas, ao empatar com o Ansião, em casa, a 2 bolas. Continua primeiro com 37 pontos, 12 de avanço sobre o Guiense.
Mais informações em http://futebolleiria.blogspot.com/.
À décima terceira jornada foi o primeiro empate, somando agora 19 pontos (13J; 6V1E6D; 19-20 em golos).
O Bombarralense, quebrou uma série impressionante de 12 vitórias consecutivas, ao empatar com o Ansião, em casa, a 2 bolas. Continua primeiro com 37 pontos, 12 de avanço sobre o Guiense.
Mais informações em http://futebolleiria.blogspot.com/.
sábado, 9 de janeiro de 2010
Novamente o frio e a EB 2,3 de Pataias
Agora que as aulas recomeçaram e o frio regressou, voltou a ser notícia, novamente na Rádio Cister.
Frio prejudica escolas de Pataias e S. Martinho do Porto
A falta de condições de alguns estabelecimentos de ensino vai levar a Câmara de Alcobaça a reclamar a intervenção urgente do Ministério da Educação.
A autarquia anunciou que vai pedir ao Ministério da Educação que resolva a falta de aquecimento nas Escolas Básicas 2,3 de Pataias e de São Martinho do Porto.
As condições de trabalho nestes dois estabelecimentos de ensino agravam-se nos meses frios. Alunos, professores e funcionários não docentes queixam-se das baixas temperaturas dentro dos edifícios, que os prejudica nas suas funções diárias.
O problema, que já foi denunciado pelo sindicato dos professores da zona centro, é visto pelo presidente da Câmara Municipal de Alcobaça, Paulo Inácio, «como não sendo aceitável nos dias de hoje», preparando-se, deste modo, para «solicitar a resolução da situação junto da tutela».
Frio prejudica escolas de Pataias e S. Martinho do Porto
A falta de condições de alguns estabelecimentos de ensino vai levar a Câmara de Alcobaça a reclamar a intervenção urgente do Ministério da Educação.
A autarquia anunciou que vai pedir ao Ministério da Educação que resolva a falta de aquecimento nas Escolas Básicas 2,3 de Pataias e de São Martinho do Porto.
As condições de trabalho nestes dois estabelecimentos de ensino agravam-se nos meses frios. Alunos, professores e funcionários não docentes queixam-se das baixas temperaturas dentro dos edifícios, que os prejudica nas suas funções diárias.
O problema, que já foi denunciado pelo sindicato dos professores da zona centro, é visto pelo presidente da Câmara Municipal de Alcobaça, Paulo Inácio, «como não sendo aceitável nos dias de hoje», preparando-se, deste modo, para «solicitar a resolução da situação junto da tutela».
sexta-feira, 8 de janeiro de 2010
As maravilhas naturais de Alcobaça
A notícia está no site da Câmara Municipal.
Alcobaça candidata "6 Maravilhas" ao concurso "7 Maravilhas Naturais"
Depois de ter alcançado o lugar de Maravilha Nacional com o Mosteiro de Santa Maria de Alcobaça, é a vez da Câmara Municipal candidatar seis maravilhas naturais do Concelho: Baía de São Martinho do Porto, Vale da Ribeira do Mogo, Mata Nacional do Vimeiro - Gaio, Praias de Pataias, Lagoa de Pataias e Serra dos Candeeiro ao concurso “7 Maravilhas Naturais”.
A autarquia de Alcobaça concorre assim a cinco categorias das sete existentes, nomeadamente:
• Praias e Falésias – Praias de Pataias e Baía de São Martinho do Porto
• Florestas e Matas – Mata Nacional do Vimeiro - Gaio e Vale da Ribeira do Mogo
• Áreas Protegidas – Serra dos Candeeiros
• Zonas Aquáticas não Marinhas – Lagoa de Pataias
Uma escolha da CMA marcada pelo valor patrimonial natural que estes locais encerram, abrangendo o concelho de Norte a Sul. Após terminado o levantamento exaustivo do património natural a considerar, segundo informações da organização até ao momento mais de 800 candidaturas, a organização vai criar um painel de 77 especialistas, representantes das várias áreas científicas e com representatividade geográfica nacional, da qual resultarão apenas 77 finalistas naturais pré-finalistas. Destas 77, apenas 21 Maravilhas irão à fase final de votação. Os vencedores são conhecidos no dia 11 de Setembro do corrente ano.
DATAS A NÃO ESQUECER
7 de Janeiro – conhecidas a lista final de todas as candidaturas
7 de Fevereiro – conhecidos os 77 finalistas
7 de Março – conhecidos os 21 finalistas
7 de Março a 7 de Setembro – período de votação
11 de Setembro – conhecidos os vencedores
MAIS SOBRE O PROJECTO
Nesta lista de 21 Maravilhas finalistas terá que estar presente, no mínimo, um finalista de cada uma das sete regiões do país: Norte, Centro, Lisboa e Vale do Tejo, Alentejo, Algarve, Açores e Madeira. Desta forma, a New 7 Wonders Portugal® assegura a representatividade geográfica do país.
Os critérios de base para a avaliação, que estará a cargo de 21 especialistas são a beleza e a unicidade, a diversidade, a importância ecológica, o significado histórico e cultural, a distribuição geográfica dentro do país, o estado de conservação do local e se a maravilha sofreu ou não intervenções humanas por razões estéticas. As entidades parceiras que colaboram na elaboração dos critérios e categorias são ICNS – Instituto da Conservação da Natureza e da Biodiversidade, LPN – liga para a protecção da Natureza, QUERCUS – Associação Nacional de Conservação da Natureza e a National Geographic.
Saiba tudo em: http://www.7maravilhas.sapo.pt/#/pt/nomeados
Praias de Pataias/ Falésias
Uma das mais maravilhosas paisagens que se pode desfrutar é quando o mar invade a terra. À riqueza cultural alia-se a riqueza natural de um concelho que a própria história foi delineando. Por entre arribas, dunas e falésias, a costa litoral do concelho oferece das mais bonitas paisagens, onde se encaixam as mais belas praias de pequena dimensão ou com areais intermináveis. Estas falésias, com cerca de 11 km de extensão, são pedaços de história de muitos milhões de anos e da Geologia de um País, onde os vestígios de répteis e mamíferos são bem visíveis.
Lagoa de Pataias
É a maior e a mais importante zona húmida do concelho de Alcobaça, na Freguesia de Pataias, e constitui uma valiosa “ilha de biodiversidade”, no meio de uma imensa mancha de pinheiro-bravo, onde existem várias espécies de mamíferos (raposa, texugo, javali, lontra, esquilo e micro mamíferos). Com espelho de águas que apresenta um eixo maior de 400 metros, esta linha de água é o único escoamento existente na Lagoa e o seu caudal depende inteiramente da precipitação.
É também um dos principais eixos migratórios de aves aquáticas que atravessam Portugal Continental, sendo imprescindível para o repouso, abrigo e alimentação de aves como: Pato-Real, o Galeirão, a Galinha-d’água, o Mergulhão-pequeno, a Garça-real e a Garça-branca. Destacam-se ainda as espécies de peixes como a Gambúsia, o Achigã e os Anfíbios. Tem forte relevância em termos paisagísticos, florísticos e faunísticos
Vale da Ribeira do Mogo
Possui características biofísicas que a individualizam do restante território municipal, sendo uma das importantes maravilhas naturais do Concelho, na Freguesia de Pataias, em termos geomorfológicos, paisagísticos, florísticos e faunísticos. Situa-se no sopé da vertente ocidental da Serra dos Candeeiros, com início na Ataíja de Cima, prolongando-se ao longo de Aljubarrota, Évora de Alcobaça, Turquel, terminando nas proximidades da Benedita. Ao longo do Vale, em Chiqueda, existe uma das mais importantes nascentes cársicas da região, que possui caudais superiores ao Rio Lis.
Baía de São Martinho do Porto
São cerca de 2,3 km de comprimento e uma peculiar forma de semicírculo perfeito, que tornam especial e única a Baía de São Martinho, resultado de um processo local de modificação da ondulação.
Após a transposição da barra de cerca de 200 metros, as vagas difractam-se por leque, dissipação de energia e diminuição da profundidade, continuando assim o seu trajecto até ao extenso areal que se apresenta abrigado e em baixa profundidade em relação ao nível do mar.
“São Martinho do Porto foi criado por Deus para os pequeninos, e a obra ficou tão delicada e perfeita que só os homens a podem estragar.”
A voz de São Martinho 1931
Serra dos Candeeiros
Inserida no Maciço Calcário Estremenho, integra um conjunto de serras e planaltos cuja singularidade se prende com a estrutura e relevo de constituição essencialmente calcária. Aqui, reside o mais importante repositório de formação calcária existente em Portugal, modelada pelas águas da chuva, tem uma expressão morfológica de cerca de 30 km de extensão. O ponto mais elevado à cota de 514 metros, de morfologia cársica e coberto vegetal, tem uma intensa rede de cursos de água subterrâneos e fauna cavernícola muito específica.
Mata Nacional do Vimeiro
Noutros tempos, a região Centro-Litoral de Portugal estava coberta por matas, que se foram transformando em pequenos bosques. A Mata Nacional do Vimeiro - Gaio é um desses bosques, com 267 hectares de floresta, entre pinheiros e quercinius, carvalhos e sobreiros. As 80 subespécies de sobreiros foram plantadas há cerca de meio século pelo engenheiro agrónomo Joaquim Vieira Natividade, e são uma das grandes riquezas do Bosque. A extensão de carvalhos, considerada.
Alcobaça candidata "6 Maravilhas" ao concurso "7 Maravilhas Naturais"
Depois de ter alcançado o lugar de Maravilha Nacional com o Mosteiro de Santa Maria de Alcobaça, é a vez da Câmara Municipal candidatar seis maravilhas naturais do Concelho: Baía de São Martinho do Porto, Vale da Ribeira do Mogo, Mata Nacional do Vimeiro - Gaio, Praias de Pataias, Lagoa de Pataias e Serra dos Candeeiro ao concurso “7 Maravilhas Naturais”.
A autarquia de Alcobaça concorre assim a cinco categorias das sete existentes, nomeadamente:
• Praias e Falésias – Praias de Pataias e Baía de São Martinho do Porto
• Florestas e Matas – Mata Nacional do Vimeiro - Gaio e Vale da Ribeira do Mogo
• Áreas Protegidas – Serra dos Candeeiros
• Zonas Aquáticas não Marinhas – Lagoa de Pataias
Uma escolha da CMA marcada pelo valor patrimonial natural que estes locais encerram, abrangendo o concelho de Norte a Sul. Após terminado o levantamento exaustivo do património natural a considerar, segundo informações da organização até ao momento mais de 800 candidaturas, a organização vai criar um painel de 77 especialistas, representantes das várias áreas científicas e com representatividade geográfica nacional, da qual resultarão apenas 77 finalistas naturais pré-finalistas. Destas 77, apenas 21 Maravilhas irão à fase final de votação. Os vencedores são conhecidos no dia 11 de Setembro do corrente ano.
DATAS A NÃO ESQUECER
7 de Janeiro – conhecidas a lista final de todas as candidaturas
7 de Fevereiro – conhecidos os 77 finalistas
7 de Março – conhecidos os 21 finalistas
7 de Março a 7 de Setembro – período de votação
11 de Setembro – conhecidos os vencedores
MAIS SOBRE O PROJECTO
Nesta lista de 21 Maravilhas finalistas terá que estar presente, no mínimo, um finalista de cada uma das sete regiões do país: Norte, Centro, Lisboa e Vale do Tejo, Alentejo, Algarve, Açores e Madeira. Desta forma, a New 7 Wonders Portugal® assegura a representatividade geográfica do país.
Os critérios de base para a avaliação, que estará a cargo de 21 especialistas são a beleza e a unicidade, a diversidade, a importância ecológica, o significado histórico e cultural, a distribuição geográfica dentro do país, o estado de conservação do local e se a maravilha sofreu ou não intervenções humanas por razões estéticas. As entidades parceiras que colaboram na elaboração dos critérios e categorias são ICNS – Instituto da Conservação da Natureza e da Biodiversidade, LPN – liga para a protecção da Natureza, QUERCUS – Associação Nacional de Conservação da Natureza e a National Geographic.
Saiba tudo em: http://www.7maravilhas.sapo.pt/#/pt/nomeados
Praias de Pataias/ Falésias
Uma das mais maravilhosas paisagens que se pode desfrutar é quando o mar invade a terra. À riqueza cultural alia-se a riqueza natural de um concelho que a própria história foi delineando. Por entre arribas, dunas e falésias, a costa litoral do concelho oferece das mais bonitas paisagens, onde se encaixam as mais belas praias de pequena dimensão ou com areais intermináveis. Estas falésias, com cerca de 11 km de extensão, são pedaços de história de muitos milhões de anos e da Geologia de um País, onde os vestígios de répteis e mamíferos são bem visíveis.
Lagoa de Pataias
É a maior e a mais importante zona húmida do concelho de Alcobaça, na Freguesia de Pataias, e constitui uma valiosa “ilha de biodiversidade”, no meio de uma imensa mancha de pinheiro-bravo, onde existem várias espécies de mamíferos (raposa, texugo, javali, lontra, esquilo e micro mamíferos). Com espelho de águas que apresenta um eixo maior de 400 metros, esta linha de água é o único escoamento existente na Lagoa e o seu caudal depende inteiramente da precipitação.
É também um dos principais eixos migratórios de aves aquáticas que atravessam Portugal Continental, sendo imprescindível para o repouso, abrigo e alimentação de aves como: Pato-Real, o Galeirão, a Galinha-d’água, o Mergulhão-pequeno, a Garça-real e a Garça-branca. Destacam-se ainda as espécies de peixes como a Gambúsia, o Achigã e os Anfíbios. Tem forte relevância em termos paisagísticos, florísticos e faunísticos
Vale da Ribeira do Mogo
Possui características biofísicas que a individualizam do restante território municipal, sendo uma das importantes maravilhas naturais do Concelho, na Freguesia de Pataias, em termos geomorfológicos, paisagísticos, florísticos e faunísticos. Situa-se no sopé da vertente ocidental da Serra dos Candeeiros, com início na Ataíja de Cima, prolongando-se ao longo de Aljubarrota, Évora de Alcobaça, Turquel, terminando nas proximidades da Benedita. Ao longo do Vale, em Chiqueda, existe uma das mais importantes nascentes cársicas da região, que possui caudais superiores ao Rio Lis.
Baía de São Martinho do Porto
São cerca de 2,3 km de comprimento e uma peculiar forma de semicírculo perfeito, que tornam especial e única a Baía de São Martinho, resultado de um processo local de modificação da ondulação.
Após a transposição da barra de cerca de 200 metros, as vagas difractam-se por leque, dissipação de energia e diminuição da profundidade, continuando assim o seu trajecto até ao extenso areal que se apresenta abrigado e em baixa profundidade em relação ao nível do mar.
“São Martinho do Porto foi criado por Deus para os pequeninos, e a obra ficou tão delicada e perfeita que só os homens a podem estragar.”
A voz de São Martinho 1931
Serra dos Candeeiros
Inserida no Maciço Calcário Estremenho, integra um conjunto de serras e planaltos cuja singularidade se prende com a estrutura e relevo de constituição essencialmente calcária. Aqui, reside o mais importante repositório de formação calcária existente em Portugal, modelada pelas águas da chuva, tem uma expressão morfológica de cerca de 30 km de extensão. O ponto mais elevado à cota de 514 metros, de morfologia cársica e coberto vegetal, tem uma intensa rede de cursos de água subterrâneos e fauna cavernícola muito específica.
Mata Nacional do Vimeiro
Noutros tempos, a região Centro-Litoral de Portugal estava coberta por matas, que se foram transformando em pequenos bosques. A Mata Nacional do Vimeiro - Gaio é um desses bosques, com 267 hectares de floresta, entre pinheiros e quercinius, carvalhos e sobreiros. As 80 subespécies de sobreiros foram plantadas há cerca de meio século pelo engenheiro agrónomo Joaquim Vieira Natividade, e são uma das grandes riquezas do Bosque. A extensão de carvalhos, considerada.
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