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domingo, 24 de julho de 2011

USF Pinhal do Rei continua fechadaUni

A notícia é do Região de Cister, edição escrita 935

Utentes têm sido atendidos na unidade da Martingança
Extensão de Saúde de Pataias fechada há seis meses


Quando, em Janeiro, a Unidade de Saúde Familiar (USF) de Pinhal do Rei, em Pataias, encerrou para obras, estava previsto que os utentes fossem atendidos na Martingança durante cinco semanas. Já lá vão seis meses. As obras estão prontas há vários meses mas a unidade não pode abrir enquanto não forem resolvidos os problemas de fornecimento de energia eléctrica.
“Estamos à espera da EDP porque há um braço-de-ferro entre o construtor, os técnicos da EDP e a ARS”, esclarece Dina Ruivaco, coordenadora da USF, que fala de questões do foro técnico para a existência do problema.
A EDP confirma atrasos por questões técnicas. “A certificação estava passada para uma potência superior”, explicou a empresa através do gabinete de comunicação. A EDP diz aguardar agora que os técnicos da obra modifiquem o equipamento, de forma a permitir uma potência mais baixa. Ao que o REGIÃO DE CISTER conseguiu apurar, em causa estava um problema de comunicação entre as partes, o que terá, entretando, sido ultrapassado.
Enquanto a abertura da USF de Pinhal do Rei não for uma realidade, os utentes continuam a receber assistência na vizinha freguesia da Martingança, onde a unidade é mais pequena e está preparada para cerca de um quarto dos utentes. “Tem corrido bem e as coisas vão funcionando”, resume Dina Ruivaco.
Do lado dos utentes, há quem não tenha o mesmo optimismo. É o caso de Adventino Conceição, que precisa de mostrar o resultado de uma ecografia ao seu médico de família e só conseguiu consulta para finais de Setembro. “Dá para rir”, comenta o utente. Maria Santos também não está contene. Para se deslocar à Martingança tem de pedir favores e deslocar-se à boleia. “Já era hora de abrirem em Pataias”, desabafa a utente.
A unidade de Pataias, que ainda não tem data prevista para abrir, cresceu para as instalações ao lado, onde se situava a sede da Junta de Freguesia. O chão foi ser substituído, os gabinetes médicos alterados e o espaço reorganizado por forma a permitir a criação de mais três gabinetes. Foi criado um espaço para os funcionários e a sala dos oxigénios, lixos e vestiários, salas paradiabéticos, hipertensos, tratamentos e injectáveis, como explicou, no início das obras a coordenadora.

1 comentário:

  1. Em pleno SEC XXI problemas técnicos e de comunicação?!?! só podem estar a brincar. A isto eu chamo, no mínimo, incompetência. EDP, ARS, construtor e pelo menos mais uma empresa de fiscalização/segurança da obra, só no fim é que viram que os números não eram iguais? Afinal alguém é responsável? Quem paga?


    Àrrã da Lagoa

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