Paredes da Vitória
A percepção e alteração dos usos da praia (pelos seus habitantes e moradores)Tratamento dos inquéritos (2/6)
RELAÇÃO DOS INQUIRIDOS COM A PRAIA
Quanto à relação dos inquiridos com a praia, 85% conhecem a praia há mais de 15 anos, 30% estiveram na praia mais de 10 vezes no mês anterior à data do inquérito e 26,9% possuem uma segunda habitação em Paredes da Vitória.
Quadro 3 – Relação dos inquiridos com a praia
De uma forma geral, não só os frequentadores da praia a conhecem há muito tempo, como a visitam com alguma regularidade, pelo menos uma vez por semana. No total dos inquiridos, 50% ou residem ou aí têm 2ª habitação.
Quanto aos motivos que levam à frequência da praia das Paredes, à semelhança de outros estudos semelhantes (Silva, 2002; Vaz, 2008), a família e os amigos e a proximidade geográfica são os principais motivos apontados. No entanto, o enquadramento paisagístico é um factor importante, pois o mesmo contabiliza quase 15% das respostas. Quanto às actividades mais praticadas, as tradicionais “fazer praia”, “apanhar sol”, “restaurantes/ esplanadas” e “passear a pé” representam no seu conjunto mais de 70% das respostas. De uma forma geral, não só os frequentadores da praia a conhecem há muito tempo, como a visitam com alguma regularidade, pelo menos uma vez por semana. No total dos inquiridos, 50% ou residem ou aí têm 2ª habitação.
Quadro 4 – Frequência de visita/uso e actividades praticadas na praia
Este conjunto de respostas permitem estabelecer a imagem da praia de Paredes da Vitória como uma praia “familiar”, onde a tradição, os amigos e a proximidade geográfica representam um importante conjunto de factores que levam à sua frequência. Relativamente à sua utilização, a mesma enquadra-se naquilo que seria expectável fazer numa praia, destacando-se o carácter de tranquilidade e de descanso aí encontrados. Por outro lado, a vertente paisagística é também uma importante componente na procura da praia, confirmada pela importância que assume a formação rochosa a norte da praia, conhecida por “castelo”, como se verifica mais à frente (fig. 9).
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