Uma vitória por 3-1 na deslocação até ao GD Atouguiense conduziu a equipa de Pataias até ao 2º lugar (6J;4V2E;23-7) com 14 pontos, a dois do líder Alqueidão da Serra.
Mais informações em: http://futeboldistritaldeleiria.blogspot.com/2011/10/6jornada-divisao-de-honra-20112012.html
Para sugestões, comentários, críticas e afins: sapinhogelasio@gmail.com
segunda-feira, 31 de outubro de 2011
domingo, 30 de outubro de 2011
Burinhosa perde
Uma derrota tangencial por 3-4 na deslocação até ao Venda Nova deixou o CCRD Burinhosa mais longe dos lugares da frente.
Apesar de ocupar o 5º lugar com 6 pontos (4J;2V2D;18-18 em golos), a equipa está a outros 6 pontos de distância dos lugares que dão acesso à subida.
Mais informações em: http://www.infutsal.com/2-divis-o-serie-b/resultsranking/65
AD Ferraria vence e já é 2º
Uma vitória mínima por 1-0 frente ao Portomosense colocou a Ferraria na 2ª posição a dois pontos do líder Landal.
À 3ª jornada, a equipa da Ferraria segue imbatível com 7 pontos (2J;2V1E;8-6 em golos).
Mais informações em: http://www.infutsal.com/1-divis-o-sul/resultsranking/68
À 3ª jornada, a equipa da Ferraria segue imbatível com 7 pontos (2J;2V1E;8-6 em golos).
Mais informações em: http://www.infutsal.com/1-divis-o-sul/resultsranking/68
sábado, 29 de outubro de 2011
Hospital de Alcobaça
A notícia é do Jornal das Caldas
Urgências de Peniche e Alcobaça não fecham
O director clínico do Centro Hospitalar Oeste Norte (CHON), Nuno Santa Clara, garantiu que as urgências do Hospital de Peniche e de Alcobaça não vão encerrar, apesar de terem sido divulgadas notícias nesse sentido.
“O conselho de administração do CHON não tem nenhuma indicação, nem orientação da tutela em relação a encerramento ou diminuição de actividade, seja em que serviço for. Não está nas intenções desta direcção clínica propor o encerramento ou diminuição de actividade seja em que área for”, disse.
Fala-se nas redes sociais e o autarca de Peniche já pediu uma reunião à tutela, que uma das fundamentações para o encerramento das urgências é a contenção orçamental, porque alegadamente será mais barato encerrar, numa primeira fase, as urgências nocturnas destes hospitais, ficando apenas as urgências das Caldas em funcionamento, não havendo duplicação de recursos, face ao fluxo de urgências nocturnas em Peniche e Alcobaça.
“Não tenho contas feitas, nem creio que elas sejam factor decisivo. É natural que teremos de olhar para custos, mas enquanto director clinico compete-me defender a qualidade dos serviços prestados. É-me difícil falar em caro e barato quando está em causa a saúde das pessoas”, disse.
O director clínico comentou também o facto de alguns equipamentos das unidades de Caldas, Peniche e Alcobaça estarem avariados e consequentemente sem realizar exames, o que leva à transferência de muitos doentes.
“Nós somos iguais a todos os hospitais do país. Há equipamentos que estão mais envelhecidos e carecem de reparações regulares e temos outros que são recentes. Mas o que interessa é saber se a segurança do doente está ou não em risco. E isso compete aos profissionais de saúde garantir que não está”, sustentou.
Por existirem situações de aparelhos avariados e que levam à transferência de doentes para serem realizados exames, Nuno Santa Clara referiu que “se existe um exame que não é possível realizar no CHON e que é necessário fazer noutro lado, transfere-se para onde for preciso”.
O responsável garantiu que ainda este ano vai ser instalado o aparelho TAC.
E da Gazeta das Caldas
Alcobaça vai ter Unidade de Cirurgia de Ambulatório
É inaugurada na próxima segunda-feira, dia 31 de Outubro, a Unidade de Cirurgia Ambulatória do Centro Hospitalar Oeste Norte (CHON), localizada no Hospital Bernardino Lopes de Oliveira, em Alcobaça.
Resultado de obras de adaptação nas instalações do hospital alcobacense, a nova unidade vai permitir concentrar em Alcobaça grande parte das intervenções cirúrgicas que não requerem internamento na área de abrangência do CHON, que integra os hospitais de Alcobaça, Caldas da Rainha e Peniche.
A inauguração do novo espaço está marcada para as 10h30.
sexta-feira, 28 de outubro de 2011
quinta-feira, 27 de outubro de 2011
AD Ferraria com um bom início de época
A AD Ferraria teve um bom inicío de época na sua 2º participação no Campeonato distrital da 1ª divisão - zona sul de futsal.
Depois de uma vitória caseira por 5-4 frente ao Gaierense na 1ª jornada, a equipa da Ferraria deslocou-se até Valado de Frades onde alcançou um empate a 2-2.
A equipa soma 4 pontos (2J;1V1E;7-6 em golos), a 2 dos líderes Portomosense e Landal.
Na próxima jornada, sexta-feira dia 28 pelas 21h30, recebe o Portomosense.
Mais informações em http://www.infutsal.com/1-divis-o-sul/resultsranking/68-1o-divisao-zona-sul/996
Depois de uma vitória caseira por 5-4 frente ao Gaierense na 1ª jornada, a equipa da Ferraria deslocou-se até Valado de Frades onde alcançou um empate a 2-2.
A equipa soma 4 pontos (2J;1V1E;7-6 em golos), a 2 dos líderes Portomosense e Landal.
Na próxima jornada, sexta-feira dia 28 pelas 21h30, recebe o Portomosense.
Mais informações em http://www.infutsal.com/1-divis-o-sul/resultsranking/68-1o-divisao-zona-sul/996
(En)Cantar Pataias - Poesia
Recebido via e-mail
"En"cantar Pataias
Resultados do concurso de Poesia
1º Agnelo Ferreira
2º José Castro
3º Agnelo Ferreira
Menção Honrosa Pedro Guedes
"En"cantar Pataias
Resultados do concurso de Poesia
1º Agnelo Ferreira
2º José Castro
3º Agnelo Ferreira
Menção Honrosa Pedro Guedes
quarta-feira, 26 de outubro de 2011
Avaliação Estratégica das condições de desenvolvimento do concelho de Alcobaça
Avaliação estratégica das condições de desenvolvimento do concelho de Alcobaça.
Documento datado de 2004, tem andado de gaveta em gaveta com dificuldades em ver o sol.
Documento datado de 2004, tem andado de gaveta em gaveta com dificuldades em ver o sol.
É o documento que apresenta os diversos cenários para o desenvolvimento do concelho de Alcobaça e que supostamente esteve na base das decisões tomadas na revisão do PDM.
Contributo fundamental para a discussão pública do PDM e para a discussão da ideia, do que é, e do que deverá ser, o município.
terça-feira, 25 de outubro de 2011
A percepção de Paredes da Vitória (12/12)
Paredes da Vitória
A percepção e alteração dos usos da praia (pelos seus habitantes e moradores)
CONSIDERAÇÕES FINAIS (2/2)
A imagem da praia de Paredes da Vitória é hoje em dia uma imagem positiva face às mudanças ocorridas. Não só as alterações introduzidas foram do agrado da população, como há a convicção de que as mesmas terão um reflexo positivo no futuro. A corrigir, está a condição do estacionamento e do trânsito (especialmente no Verão) e a falta de eventos que animem e promovam a praia (apesar de nos últimos anos acontecerem iniciativas como torneios de andebol e voleibol de praia ou até espectáculos musicais na praia – Paredes Beach Party). Assim, uma questão interessante, e que não foi feita, é a de como compatibilizar aquilo que é considerado como uma mais-valia da praia – a tranquilidade e o sossego – com os desejos de maior promoção de animação, ofertas de lazer e investimento comercial.
Relativamente às diferenças entre os Grupos A (Residentes ou com 2ª habitação) e B (Não residentes sem 2ª habitação) constata-se que de uma forma geral o Grupo B vê de uma forma mais positiva as intervenções que o Grupo A. Este grupo é especialmente crítico no que concerne às questões da paisagem e do ordenamento urbanístico, mas também no que respeita aos espaços públicos. Isto pode estar relacionado (os inquéritos não focaram esse aspecto) com o facto de, por um lado, a intervenção ter sido feita sem qualquer consulta pública, por outro, com a retirada de um conjunto de equipamentos (campo de jogos, parque infantil, sanitários e balneários públicos e chafariz) que ainda não foram repostos ou com a alteração feita no jardim da povoação que não tem qualquer banco para usufruto do espaço.
Quadro 18 – Avaliação geral da praia após as intervenções
Nota: De muito negativo (– – –) a muito positivo (+++)
A intervenção no espaço urbano e na praia parece, assim, pensada para os visitantes e não para os residentes.
Em jeito de conclusão, constata-se que, por um lado, a intervenção do Estado Central (CCDR-LVT e INAG), referente à protecção das dunas, aos passadiços e à instalação dos concessionários, é de uma forma geral considerada muito positiva. Por outro lado, há a intervenção do município. Se por um lado é reconhecido o impacto positivo que a requalificação urbana teve no aglomerado, não deixa de ser evidente que questões relacionadas com o ordenamento urbanístico, as acessibilidades e o estacionamento e a degradação da paisagem desagradam à maioria dos inquiridos.
Quadro 19 - Potencialidades de Paredes da Vitória
De referir ainda que as potencialidades existentes são em maior número que os constrangimentos. Se alguns são de difícil resolução (devido à sua componente abiótica – subida do mar, tempestades, vento e nevoeiros), outros poderão ser ultrapassados com relativa facilidade, bastando para isso uma maior vontade e qualidade nas intervenções públicas e privadas, efectuadas naquele território (nomeadamente na questão da gestão e ordenamento urbanístico). Há ainda uma grande margem de progressão (e investimento) em áreas relacionadas com o comércio, animação e hotelaria, associados à preservação ambiental e paisagística do local.
A percepção e alteração dos usos da praia (pelos seus habitantes e moradores)
CONSIDERAÇÕES FINAIS (2/2)
A imagem da praia de Paredes da Vitória é hoje em dia uma imagem positiva face às mudanças ocorridas. Não só as alterações introduzidas foram do agrado da população, como há a convicção de que as mesmas terão um reflexo positivo no futuro. A corrigir, está a condição do estacionamento e do trânsito (especialmente no Verão) e a falta de eventos que animem e promovam a praia (apesar de nos últimos anos acontecerem iniciativas como torneios de andebol e voleibol de praia ou até espectáculos musicais na praia – Paredes Beach Party). Assim, uma questão interessante, e que não foi feita, é a de como compatibilizar aquilo que é considerado como uma mais-valia da praia – a tranquilidade e o sossego – com os desejos de maior promoção de animação, ofertas de lazer e investimento comercial.
Relativamente às diferenças entre os Grupos A (Residentes ou com 2ª habitação) e B (Não residentes sem 2ª habitação) constata-se que de uma forma geral o Grupo B vê de uma forma mais positiva as intervenções que o Grupo A. Este grupo é especialmente crítico no que concerne às questões da paisagem e do ordenamento urbanístico, mas também no que respeita aos espaços públicos. Isto pode estar relacionado (os inquéritos não focaram esse aspecto) com o facto de, por um lado, a intervenção ter sido feita sem qualquer consulta pública, por outro, com a retirada de um conjunto de equipamentos (campo de jogos, parque infantil, sanitários e balneários públicos e chafariz) que ainda não foram repostos ou com a alteração feita no jardim da povoação que não tem qualquer banco para usufruto do espaço.
Quadro 18 – Avaliação geral da praia após as intervenções
Nota: De muito negativo (– – –) a muito positivo (+++)
A intervenção no espaço urbano e na praia parece, assim, pensada para os visitantes e não para os residentes.
Em jeito de conclusão, constata-se que, por um lado, a intervenção do Estado Central (CCDR-LVT e INAG), referente à protecção das dunas, aos passadiços e à instalação dos concessionários, é de uma forma geral considerada muito positiva. Por outro lado, há a intervenção do município. Se por um lado é reconhecido o impacto positivo que a requalificação urbana teve no aglomerado, não deixa de ser evidente que questões relacionadas com o ordenamento urbanístico, as acessibilidades e o estacionamento e a degradação da paisagem desagradam à maioria dos inquiridos.
Quadro 19 - Potencialidades de Paredes da Vitória
De referir ainda que as potencialidades existentes são em maior número que os constrangimentos. Se alguns são de difícil resolução (devido à sua componente abiótica – subida do mar, tempestades, vento e nevoeiros), outros poderão ser ultrapassados com relativa facilidade, bastando para isso uma maior vontade e qualidade nas intervenções públicas e privadas, efectuadas naquele território (nomeadamente na questão da gestão e ordenamento urbanístico). Há ainda uma grande margem de progressão (e investimento) em áreas relacionadas com o comércio, animação e hotelaria, associados à preservação ambiental e paisagística do local.
Fim
segunda-feira, 24 de outubro de 2011
CD Pataiense já é 3º
Com uma nova vitória, desta vez por 3-1, frente ao Meirinhas, o CD Pataiense ascendeu ao 3º lugar da classificação, apenas a 2 pontos dos líderes Portomosense e Alqueidão da Serra.
A equipa de Pataias soma agora 11 pontos (5J;3V2E;19-6 em golos) e apresenta o melhor ataque da prova.
Mais informações em: http://futeboldistritaldeleiria.blogspot.com/2011/10/5jornada-divisao-de-honra-20112012.html
A equipa de Pataias soma agora 11 pontos (5J;3V2E;19-6 em golos) e apresenta o melhor ataque da prova.
Mais informações em: http://futeboldistritaldeleiria.blogspot.com/2011/10/5jornada-divisao-de-honra-20112012.html
A percepção de Paredes da Vitória (11/12)
Paredes da Vitória
A percepção e alteração dos usos da praia (pelos seus habitantes e moradores)
CONSIDERAÇÕES FINAIS (1/2)
Paredes da Vitória é manifestamente uma praia de carácter familiar, onde o hábito, a tradição e as relações inter-pessoais desempenham um papel importante na sua frequência. Quem a procura, vai também em busca da tranquilidade e do sossego.
O antigo porto de mar (desaparecido pelo assoreamento), o povoamento da Pederneira (e consequentemente da Nazaré), os moinhos de farinha existentes no vale e o próprio vale, o campismo “selvagem” na praia, os Mijaretes e até a mina de alcatrão nas arribas sobre o mar, são imagens que povoam o imaginário colectivo dos locais e de quem conhece a praia. Tudo enquadrado num quadro paisagístico de eleição, reforçado por um maciço rochoso popularmente conhecido pelos locais por “castelo” e pelos visitantes por “leão”.
Relativamente às alterações registadas em Paredes da Vitória, elas podem agrupar-se em culturais e ambientais.
Nas culturais, destacam-se as alterações dos modos de vida de uma população predominantemente agrícola (apesar de estar em contacto directo com o mar), para uma população activa maioritariamente no sector terciário (restauração, serviços, turismo). Embora ainda não existam dados estatísticos oficiais que o confirmem, Paredes da Vitória parece ser hoje local de primeira residência para uma população jovem e qualificada, que ali optou viver em detrimento de outros locais como Pataias, Marinha Grande, Leiria, ou até mesmo S. Pedro de Moel e Nazaré.
Nas alterações ambientais, a requalificação urbana e da praia são a maior evidência, mas não as únicas. A construção da ETAR (sobre a duna de ante-praia), a destruição do vale (evidente na ocupação do mesmo por habitações ilegais e pela desflorestação) e o aumento de construção e falta de ordenamento urbanístico, são as mais referidas. Se a requalificação urbana e da praia se destaca como genericamente positiva, a ocupação do vale, a localização da ETAR e a construção civil desregulada são encaradas como factores de perda de qualidade para Paredes da Vitória.
Relativamente à ETAR, a situação não deixa de ser curiosa. Sem saneamento básico até 2010, os esgotos domésticos corriam livremente para o rio, o que esteve na origem da não atribuição da Bandeira Azul a partir de 2002. Assim, o saneamento básico (e a ETAR) eram uma aspiração antiga da população e o facto é que tendo sido inaugurada em 2010, em 2011 a praia de Paredes da Vitória voltou a receber o galardão da Bandeira Azul. No entanto, a forma como o processo foi conduzido (sem consultar a população), a construção da ETAR sobre a duna de ante-praia (quando havia outras localizações possíveis) e alguns problemas de funcionamento que a mesma tem tido, fazem a população e os visitantes ainda olharem com desconfiança para a mesma.
A percepção e alteração dos usos da praia (pelos seus habitantes e moradores)
CONSIDERAÇÕES FINAIS (1/2)
Paredes da Vitória é manifestamente uma praia de carácter familiar, onde o hábito, a tradição e as relações inter-pessoais desempenham um papel importante na sua frequência. Quem a procura, vai também em busca da tranquilidade e do sossego.
Fig. 13 - Paredes da Vitória em Maio de 2010. Foto: Paulo Grilo
O antigo porto de mar (desaparecido pelo assoreamento), o povoamento da Pederneira (e consequentemente da Nazaré), os moinhos de farinha existentes no vale e o próprio vale, o campismo “selvagem” na praia, os Mijaretes e até a mina de alcatrão nas arribas sobre o mar, são imagens que povoam o imaginário colectivo dos locais e de quem conhece a praia. Tudo enquadrado num quadro paisagístico de eleição, reforçado por um maciço rochoso popularmente conhecido pelos locais por “castelo” e pelos visitantes por “leão”.
Relativamente às alterações registadas em Paredes da Vitória, elas podem agrupar-se em culturais e ambientais.
Nas culturais, destacam-se as alterações dos modos de vida de uma população predominantemente agrícola (apesar de estar em contacto directo com o mar), para uma população activa maioritariamente no sector terciário (restauração, serviços, turismo). Embora ainda não existam dados estatísticos oficiais que o confirmem, Paredes da Vitória parece ser hoje local de primeira residência para uma população jovem e qualificada, que ali optou viver em detrimento de outros locais como Pataias, Marinha Grande, Leiria, ou até mesmo S. Pedro de Moel e Nazaré.
Nas alterações ambientais, a requalificação urbana e da praia são a maior evidência, mas não as únicas. A construção da ETAR (sobre a duna de ante-praia), a destruição do vale (evidente na ocupação do mesmo por habitações ilegais e pela desflorestação) e o aumento de construção e falta de ordenamento urbanístico, são as mais referidas. Se a requalificação urbana e da praia se destaca como genericamente positiva, a ocupação do vale, a localização da ETAR e a construção civil desregulada são encaradas como factores de perda de qualidade para Paredes da Vitória.
Relativamente à ETAR, a situação não deixa de ser curiosa. Sem saneamento básico até 2010, os esgotos domésticos corriam livremente para o rio, o que esteve na origem da não atribuição da Bandeira Azul a partir de 2002. Assim, o saneamento básico (e a ETAR) eram uma aspiração antiga da população e o facto é que tendo sido inaugurada em 2010, em 2011 a praia de Paredes da Vitória voltou a receber o galardão da Bandeira Azul. No entanto, a forma como o processo foi conduzido (sem consultar a população), a construção da ETAR sobre a duna de ante-praia (quando havia outras localizações possíveis) e alguns problemas de funcionamento que a mesma tem tido, fazem a população e os visitantes ainda olharem com desconfiança para a mesma.
domingo, 23 de outubro de 2011
CCRD Burinhosa alcança 2ª vitória
O CCRD Burinhosa recebeu e venceu "Os Vinhais" por 7-4 em encontro da 3ª jornada.
Com este resultado, a equipa soma agora 6 pontos (3J;2V1D;15-14 em golos). Integra o grupo perseguidor dos líderes Fabril do Barreiro e CPCD que somam 9 pontos.
Mais informações em: http://www.zerozero.pt/edicao.php?id_edicao=25237
Com este resultado, a equipa soma agora 6 pontos (3J;2V1D;15-14 em golos). Integra o grupo perseguidor dos líderes Fabril do Barreiro e CPCD que somam 9 pontos.
Mais informações em: http://www.zerozero.pt/edicao.php?id_edicao=25237
A percepção de Paredes da Vitória (10/12)
Paredes da Vitória
A percepção e alteração dos usos da praia (pelos seus habitantes e moradores)
Tratamento dos inquéritos (6/6)
O FUTURO
Aproximadamente 1 em cada 4 inquiridos (23%) acreditam que, no futuro, a praia será mais frequentada e que perderá tranquilidade (Quadro 15). Juntando aqueles que consideram que existirá uma perda da qualidade ambiental e paisagística (18%) e uma maior pressão e construção urbanística (16,4%), obtém-se um valor superior a 57%. Ou seja, mais de metade dos inquiridos considera que haverá uma degradação das condições da praia e dos elementos que a tornam atractiva.
Quadro 15 – Perspectivas de futuro
Esta ideia é reforçada quando se questiona «o que gostaria que acontecesse», com mais de 30% das respostas a apontar para a preservação ambiental e ordenamento urbanístico. Apesar de presente, a melhoria do estacionamento recolhe apenas 10% das preferências. Na verdade, o que os inquiridos parecem desejar é que haja, no futuro, uma maior promoção da animação e o investimento turístico, económico e social (26,7% no total).
Quadro 16 – O que gostaria que acontecesse
A percepção e alteração dos usos da praia (pelos seus habitantes e moradores)
Tratamento dos inquéritos (6/6)
O FUTURO
Aproximadamente 1 em cada 4 inquiridos (23%) acreditam que, no futuro, a praia será mais frequentada e que perderá tranquilidade (Quadro 15). Juntando aqueles que consideram que existirá uma perda da qualidade ambiental e paisagística (18%) e uma maior pressão e construção urbanística (16,4%), obtém-se um valor superior a 57%. Ou seja, mais de metade dos inquiridos considera que haverá uma degradação das condições da praia e dos elementos que a tornam atractiva.
Quadro 15 – Perspectivas de futuro
Esta ideia é reforçada quando se questiona «o que gostaria que acontecesse», com mais de 30% das respostas a apontar para a preservação ambiental e ordenamento urbanístico. Apesar de presente, a melhoria do estacionamento recolhe apenas 10% das preferências. Na verdade, o que os inquiridos parecem desejar é que haja, no futuro, uma maior promoção da animação e o investimento turístico, económico e social (26,7% no total).
Quadro 16 – O que gostaria que acontecesse
sábado, 22 de outubro de 2011
2º Passeio "Solas de Alparcata"
A informação está no Região de Cister nº948 de 20 de Outubro de 2011
Freguesia recebe segundo passeio pedestre "Sola de Alparcata"
Está marcado para o dia 30, o segundo passeio pedestre ‘Sola de alparcata’, uma caminhada na rota dos calcários e dos fornos da cal da freguesia de Pataias. O encontro está marcado para as 9:30 horas na piscina da Cibra, na Alva de Pataias e o percurso é de cerca de oito quilómetros. As informações são prestadas através do número 969344406, das 18 às 19 horas.
Freguesia recebe segundo passeio pedestre "Sola de Alparcata"
Está marcado para o dia 30, o segundo passeio pedestre ‘Sola de alparcata’, uma caminhada na rota dos calcários e dos fornos da cal da freguesia de Pataias. O encontro está marcado para as 9:30 horas na piscina da Cibra, na Alva de Pataias e o percurso é de cerca de oito quilómetros. As informações são prestadas através do número 969344406, das 18 às 19 horas.
A percepção de Paredes da Vitória (9/12)
Paredes da Vitória
A percepção e alteração dos usos da praia (pelos seus habitantes e moradores)
Tratamento dos inquéritos (5/6)
A REQUALIFICAÇÃO URBANA E DA PRAIA
A requalificação da praia (e da povoação) é apontada por mais de um quarto (27,9%) dos utilizadores da praia como a mais importante mudança ocorrida na praia desde que a frequentam.
Quadro 12 – Principais mudanças ocorridas na praia
Essa intervenção é ainda vista, de uma forma geral, de maneira muito positiva, especialmente no que concerne aos apoios e limpeza da praia. Apenas a intervenção realizada referente ao estacionamento assume uma classificação claramente negativa.
Fig. 12 – Efeitos da intervenção de requalificação na praia de Paredes da Vitória
Assim, é com naturalidade que ¾ dos inquiridos apontem como prioridade de intervenção (Quadro 13 e Quadro 14) as questões relacionadas com a acessibilidade, trânsito e estacionamento. Aspectos relacionados com a animação, o ordenamento urbanístico e a qualidade da água do rio e do mar são outros aspectos considerados prioritários. Curiosamente, a animação, apesar de ser a segunda iniciativa mais apontada por mais de 60% dos inquiridos, quando ponderada, cai para quarto lugar.
Quadro 14 – Principais mudanças sugeridas
A intervenção de requalificação urbana e da praia é assim encarada de forma muito positiva por moradores e visitantes, que apontam uma melhoria generalizada da praia de Paredes da Vitória em todos os domínios, excepto no estacionamento.
A percepção e alteração dos usos da praia (pelos seus habitantes e moradores)
Tratamento dos inquéritos (5/6)
A REQUALIFICAÇÃO URBANA E DA PRAIA
A requalificação da praia (e da povoação) é apontada por mais de um quarto (27,9%) dos utilizadores da praia como a mais importante mudança ocorrida na praia desde que a frequentam.
Quadro 12 – Principais mudanças ocorridas na praia
Essa intervenção é ainda vista, de uma forma geral, de maneira muito positiva, especialmente no que concerne aos apoios e limpeza da praia. Apenas a intervenção realizada referente ao estacionamento assume uma classificação claramente negativa.
Fig. 12 – Efeitos da intervenção de requalificação na praia de Paredes da Vitória
Assim, é com naturalidade que ¾ dos inquiridos apontem como prioridade de intervenção (Quadro 13 e Quadro 14) as questões relacionadas com a acessibilidade, trânsito e estacionamento. Aspectos relacionados com a animação, o ordenamento urbanístico e a qualidade da água do rio e do mar são outros aspectos considerados prioritários. Curiosamente, a animação, apesar de ser a segunda iniciativa mais apontada por mais de 60% dos inquiridos, quando ponderada, cai para quarto lugar.
Quadro 13 – Prioridades de intervenção em Paredes da Vitória
Nota: Para determinação da ponderação, multiplicaram-se os valores da prioridade um por 3, da prioridade dois por 2 e da prioridade três por 1.Quadro 14 – Principais mudanças sugeridas
A intervenção de requalificação urbana e da praia é assim encarada de forma muito positiva por moradores e visitantes, que apontam uma melhoria generalizada da praia de Paredes da Vitória em todos os domínios, excepto no estacionamento.
sexta-feira, 21 de outubro de 2011
SAPO - uma ideia made in Pataias
A notícia está no Região de Cister nº948 de 20 de Outubro de 2011
Hélder e Sérgio Bernardo estiveram na base do projecto
Pataienses que fundaram o Sapo em destaque na SIC Notícias
Hoje em dia são mais de 300 pessoas que trabalham no portal Sapo. Mas há 16 anos foram apenas seis os jovens que começaram este projecto, entre os quais dois pataienses: Hélder e Sérgio Bernardo.
Os então estudantes da Universidade de Aveiro, foram destaque numa reportagem realizada pela SIC Notícias, que contou um pouco sobre a história de uma das melhores páginas electrónicas portuguesas.
Apesar de não aparecerem em grande parte do video, os pataienses podem ser vistos em algumas fotos.
Celso Martinho é o único dos fundadores que ainda continua a trabalhar no Servidor de Apontador Português, mais conhecido por Sapo.
Durante o video são reveladas algumas curiosidades, como o facto de o primeiro logótipo da empresa ter sido uma rã e não um sapo, por erro dos próprios fundadores.
Hoje em dia, o Sapo é muito mais do que uma forma encontrar informação, tendo vários serviços associados e vivendo quase exclusivamente de uma fonte de rendimentos: a publicidade. A reportagem pode ser vista no site da SIC Notícias.
Hélder e Sérgio Bernardo estiveram na base do projecto
Pataienses que fundaram o Sapo em destaque na SIC Notícias
Hoje em dia são mais de 300 pessoas que trabalham no portal Sapo. Mas há 16 anos foram apenas seis os jovens que começaram este projecto, entre os quais dois pataienses: Hélder e Sérgio Bernardo.
Os então estudantes da Universidade de Aveiro, foram destaque numa reportagem realizada pela SIC Notícias, que contou um pouco sobre a história de uma das melhores páginas electrónicas portuguesas.
Apesar de não aparecerem em grande parte do video, os pataienses podem ser vistos em algumas fotos.
Celso Martinho é o único dos fundadores que ainda continua a trabalhar no Servidor de Apontador Português, mais conhecido por Sapo.
Durante o video são reveladas algumas curiosidades, como o facto de o primeiro logótipo da empresa ter sido uma rã e não um sapo, por erro dos próprios fundadores.
Hoje em dia, o Sapo é muito mais do que uma forma encontrar informação, tendo vários serviços associados e vivendo quase exclusivamente de uma fonte de rendimentos: a publicidade. A reportagem pode ser vista no site da SIC Notícias.
(En)Cantar Pataias entrega prémios
A notícia é do Região de Cister 948 de 20 de Outubro de 2011
Prémios do ‘Encantar Pataias’ entregues sábado nas piscinas
Os prémios dos concorrentes do concurso ‘Encantar Pataias’ são entregues este sábado, nas piscinas de Pataias, a partir das 17 horas. Serão contemplados os participantes de poesia e fotografia, já que não houve concorrentes na modalidade de canto.
Prémios do ‘Encantar Pataias’ entregues sábado nas piscinas
Os prémios dos concorrentes do concurso ‘Encantar Pataias’ são entregues este sábado, nas piscinas de Pataias, a partir das 17 horas. Serão contemplados os participantes de poesia e fotografia, já que não houve concorrentes na modalidade de canto.
A percepção de Paredes da Vitória (8/12)
Paredes da Vitória
A percepção e alteração dos usos da praia (pelos seus habitantes e moradores)
Tratamento dos inquéritos (4/6)
A PERCEPÇÃO DA PRAIA (2/2)
Nos aspectos considerados como “gosta menos”, o “ordenamento urbanístico” é indicado por 17% dos inquiridos. No entanto, a acessibilidade e o trânsito (18%) e o estacionamento (30,6%), são apontados como os aspectos menos positivos. No pólo oposto, são apontados como aquilo que os visitantes mais gostam a “beleza natural” (26,2%), a tranquilidade (18,1%) e a extensão do areal (17,4%).
Quadro 9 – O que mais desagrada a moradores e utilizadores
Quadro 10 – O que mais agrada a moradores e utilizadores
Em termos gerais, a beleza natural, a extensão do areal e a tranquilidade são quem recebe as apreciações mais positivas. No pólo oposto, o estacionamento, o ordenamento urbanístico e a qualidade da água do rio são os elementos que mais desagradam ao universo dos inquiridos.
Fig. 11 – Satisfação dos inquiridos face às diversas ofertas de Paredes da Vitória.
Quadro 11 – Nível de satisfação dos inquiridos face às diversas ofertas de Paredes da Vitória.
No entanto, pela quantidade de respostas a cada uma das questões, os diferentes aspectos relativos à praia são maioritariamente positivos, com excepção do Estacionamento. O Grupo A, face ao Grupo B, assume uma posição mais crítica face a aspectos relacionados com o estacionamento e o ordenamento urbanístico com um desvio à média de três décimas.
Assim, verifica-se que a beleza natural, a extensão da praia e a sua tranquilidade são os elementos mais marcantes e que mais agradam aos residentes e visitantes. Por outro lado, estes revelam-se especialmente críticos com aspectos como o estacionamento e o ordenamento urbanístico, apontando-os como sendo os elementos na praia de pior qualidade.
Em suma, os visitantes e utilizadores utilizam a praia de Paredes da Vitória como um elemento tradicional, onde encontram família e amigos e onde a componente paisagística, o espaço e a tranquilidade são especialmente apreciadas. No entanto, são apontados como problemas a resolver as questões dos acessos e especialmente do estacionamento, assim como a questão do ordenamento urbanístico.
A percepção e alteração dos usos da praia (pelos seus habitantes e moradores)
Tratamento dos inquéritos (4/6)
A PERCEPÇÃO DA PRAIA (2/2)
Nos aspectos considerados como “gosta menos”, o “ordenamento urbanístico” é indicado por 17% dos inquiridos. No entanto, a acessibilidade e o trânsito (18%) e o estacionamento (30,6%), são apontados como os aspectos menos positivos. No pólo oposto, são apontados como aquilo que os visitantes mais gostam a “beleza natural” (26,2%), a tranquilidade (18,1%) e a extensão do areal (17,4%).
Quadro 9 – O que mais desagrada a moradores e utilizadores
Quadro 10 – O que mais agrada a moradores e utilizadores
Em termos gerais, a beleza natural, a extensão do areal e a tranquilidade são quem recebe as apreciações mais positivas. No pólo oposto, o estacionamento, o ordenamento urbanístico e a qualidade da água do rio são os elementos que mais desagradam ao universo dos inquiridos.
Fig. 11 – Satisfação dos inquiridos face às diversas ofertas de Paredes da Vitória.
Quadro 11 – Nível de satisfação dos inquiridos face às diversas ofertas de Paredes da Vitória.
No entanto, pela quantidade de respostas a cada uma das questões, os diferentes aspectos relativos à praia são maioritariamente positivos, com excepção do Estacionamento. O Grupo A, face ao Grupo B, assume uma posição mais crítica face a aspectos relacionados com o estacionamento e o ordenamento urbanístico com um desvio à média de três décimas.
Assim, verifica-se que a beleza natural, a extensão da praia e a sua tranquilidade são os elementos mais marcantes e que mais agradam aos residentes e visitantes. Por outro lado, estes revelam-se especialmente críticos com aspectos como o estacionamento e o ordenamento urbanístico, apontando-os como sendo os elementos na praia de pior qualidade.
Em suma, os visitantes e utilizadores utilizam a praia de Paredes da Vitória como um elemento tradicional, onde encontram família e amigos e onde a componente paisagística, o espaço e a tranquilidade são especialmente apreciadas. No entanto, são apontados como problemas a resolver as questões dos acessos e especialmente do estacionamento, assim como a questão do ordenamento urbanístico.
quinta-feira, 20 de outubro de 2011
A percepção de Paredes da Vitória (7/12)
Paredes da Vitória
A percepção e alteração dos usos da praia (pelos seus habitantes e moradores)
Tratamento dos inquéritos (3/6)
A PERCEPÇÃO DA PRAIA (1/2)
Neste trabalho pretende-se também determinar como a praia sofreu alterações e como as mesmas são percepcionadas pela população, nomeadamente a intervenção de requalificação urbana (da responsabilidade da Câmara Municipal) e da requalificação da praia (ao abrigo do POOC). De forma a tentar perceber se as intervenções corresponderam quer aos objectivos dos promotores, quer às expectativas dos residentes e frequentadores, decidiu-se dividir o universo dos inquiridos em dois grupos: Grupo A (residentes e com 2ª habitação), Grupo B (não residentes, sem segunda habitação).
De uma forma geral, a praia de Paredes da Vitória é associada a imagens muito positivas. Palavras relacionadas com descanso e tranquilidade, beleza, felicidade, férias, lazer e qualidade-de-vida são frequentes e representam 46,2% das respostas obtidas. Significativa também, é a imagem visual da própria praia dominada pelo corpo rochoso a norte da mesma, uma vez 17,4% dos inquiridos associam a palavra “Castelo” (nome pelo qual é conhecida localmente a rocha), à própria praia.
Quadro 5 – Palavras associadas à praia de Paredes da Vitória
Esta forte imagem mental do Castelo é reforçada quando se questiona sobre qual o elemento visual mais marcante da praia (30,6%), embora quer o extenso areal, quer o vale adjacente também tenham um importante conjunto de respostas. Outras respostas interessantes estão associadas ao rio e à ETAR, com um total de 15% de respostas.
Quadro 6 – Elementos visuais mais marcantes na paisagem
Se o Castelo e o extenso areal são a principal imagem da praia para os indivíduos do Grupo A, são os indivíduos do Grupo B quem mais refere o impacto na imagem da praia da construção do edifício da ETAR. Quanto ao vale, as respostas são distribuídas de forma relativamente equitativa entre ambos os grupos.
Fig. 10 - Paredes, Vale de Paredes e Moinhos, nos finais da década de 1980, princípios de 1990. Foto: Vitor Ferreira
Quanto ao edificado, 53,8% dos inquiridos consideram que o número de construções existentes é o adequado, mas 75% expressam a sua opinião de que as mesmas só em alguns locais se encontram devidamente enquadradas. Os inquiridos do Grupo A são mais críticos neste aspecto que os do Grupo B, pois 61,5% consideram que as construções existentes estão em excesso e nenhum as considera bem enquadradas e em harmonia com o meio.
Quadro 7 – Integração das construções existentes na paisagem
Quadro 8 - Relação do número de construções existentes face ao espaço e à paisagem
A percepção e alteração dos usos da praia (pelos seus habitantes e moradores)
Tratamento dos inquéritos (3/6)
A PERCEPÇÃO DA PRAIA (1/2)
Neste trabalho pretende-se também determinar como a praia sofreu alterações e como as mesmas são percepcionadas pela população, nomeadamente a intervenção de requalificação urbana (da responsabilidade da Câmara Municipal) e da requalificação da praia (ao abrigo do POOC). De forma a tentar perceber se as intervenções corresponderam quer aos objectivos dos promotores, quer às expectativas dos residentes e frequentadores, decidiu-se dividir o universo dos inquiridos em dois grupos: Grupo A (residentes e com 2ª habitação), Grupo B (não residentes, sem segunda habitação).
De uma forma geral, a praia de Paredes da Vitória é associada a imagens muito positivas. Palavras relacionadas com descanso e tranquilidade, beleza, felicidade, férias, lazer e qualidade-de-vida são frequentes e representam 46,2% das respostas obtidas. Significativa também, é a imagem visual da própria praia dominada pelo corpo rochoso a norte da mesma, uma vez 17,4% dos inquiridos associam a palavra “Castelo” (nome pelo qual é conhecida localmente a rocha), à própria praia.
Quadro 5 – Palavras associadas à praia de Paredes da Vitória
Esta forte imagem mental do Castelo é reforçada quando se questiona sobre qual o elemento visual mais marcante da praia (30,6%), embora quer o extenso areal, quer o vale adjacente também tenham um importante conjunto de respostas. Outras respostas interessantes estão associadas ao rio e à ETAR, com um total de 15% de respostas.
Quadro 6 – Elementos visuais mais marcantes na paisagem
Se o Castelo e o extenso areal são a principal imagem da praia para os indivíduos do Grupo A, são os indivíduos do Grupo B quem mais refere o impacto na imagem da praia da construção do edifício da ETAR. Quanto ao vale, as respostas são distribuídas de forma relativamente equitativa entre ambos os grupos.
Fig. 10 - Paredes, Vale de Paredes e Moinhos, nos finais da década de 1980, princípios de 1990. Foto: Vitor Ferreira
Quanto ao edificado, 53,8% dos inquiridos consideram que o número de construções existentes é o adequado, mas 75% expressam a sua opinião de que as mesmas só em alguns locais se encontram devidamente enquadradas. Os inquiridos do Grupo A são mais críticos neste aspecto que os do Grupo B, pois 61,5% consideram que as construções existentes estão em excesso e nenhum as considera bem enquadradas e em harmonia com o meio.
Quadro 7 – Integração das construções existentes na paisagem
Quadro 8 - Relação do número de construções existentes face ao espaço e à paisagem
quarta-feira, 19 de outubro de 2011
A percepção de Paredes da Vitória (6/12)
Paredes da Vitória
A percepção e alteração dos usos da praia (pelos seus habitantes e moradores)Tratamento dos inquéritos (2/6)
RELAÇÃO DOS INQUIRIDOS COM A PRAIA
Quanto à relação dos inquiridos com a praia, 85% conhecem a praia há mais de 15 anos, 30% estiveram na praia mais de 10 vezes no mês anterior à data do inquérito e 26,9% possuem uma segunda habitação em Paredes da Vitória.
Quadro 3 – Relação dos inquiridos com a praia
De uma forma geral, não só os frequentadores da praia a conhecem há muito tempo, como a visitam com alguma regularidade, pelo menos uma vez por semana. No total dos inquiridos, 50% ou residem ou aí têm 2ª habitação.
Quanto aos motivos que levam à frequência da praia das Paredes, à semelhança de outros estudos semelhantes (Silva, 2002; Vaz, 2008), a família e os amigos e a proximidade geográfica são os principais motivos apontados. No entanto, o enquadramento paisagístico é um factor importante, pois o mesmo contabiliza quase 15% das respostas. Quanto às actividades mais praticadas, as tradicionais “fazer praia”, “apanhar sol”, “restaurantes/ esplanadas” e “passear a pé” representam no seu conjunto mais de 70% das respostas. De uma forma geral, não só os frequentadores da praia a conhecem há muito tempo, como a visitam com alguma regularidade, pelo menos uma vez por semana. No total dos inquiridos, 50% ou residem ou aí têm 2ª habitação.
Quadro 4 – Frequência de visita/uso e actividades praticadas na praia
Este conjunto de respostas permitem estabelecer a imagem da praia de Paredes da Vitória como uma praia “familiar”, onde a tradição, os amigos e a proximidade geográfica representam um importante conjunto de factores que levam à sua frequência. Relativamente à sua utilização, a mesma enquadra-se naquilo que seria expectável fazer numa praia, destacando-se o carácter de tranquilidade e de descanso aí encontrados. Por outro lado, a vertente paisagística é também uma importante componente na procura da praia, confirmada pela importância que assume a formação rochosa a norte da praia, conhecida por “castelo”, como se verifica mais à frente (fig. 9).
terça-feira, 18 de outubro de 2011
Transportes rodoviários Pataias-Alcobaça
Os autocarros e respectivos horários entre Pataias e Alcobaça.
A informação é da Rodoviária do Tejo.A percepção de Paredes da Vitória (5/12)
Paredes da Vitória
A percepção e alteração dos usos da praia (pelos seus habitantes e moradores)
Tratamento dos inquéritos (1/6)
Caracterização dos inquiridos
Foram realizados 52 inquéritos (Quadro 1). Procurou-se um equilíbrio relativamente à distribuição de sexos (masculino 51,9% e feminino 48,1%), predominando os grupos etários 35-44 (30,7%), 25-34 (25%) e 45-54 (21,2%). Relativamente ao local de residência, 25% dos inquiridos residem em Paredes da Vitória e 38,5% fora da freguesia de Pataias, indicando que esta é uma praia usada fundamentalmente pelos locais. Quanto às habilitações académicas, 36,5% dos inquiridos apresentam uma formação superior, 21,2% o ensino secundário e 42,3 apenas a frequência do ensino básico.
Quadro 2 – Caracterização dos inquiridos
A percepção e alteração dos usos da praia (pelos seus habitantes e moradores)
Tratamento dos inquéritos (1/6)
Caracterização dos inquiridos
Foram realizados 52 inquéritos (Quadro 1). Procurou-se um equilíbrio relativamente à distribuição de sexos (masculino 51,9% e feminino 48,1%), predominando os grupos etários 35-44 (30,7%), 25-34 (25%) e 45-54 (21,2%). Relativamente ao local de residência, 25% dos inquiridos residem em Paredes da Vitória e 38,5% fora da freguesia de Pataias, indicando que esta é uma praia usada fundamentalmente pelos locais. Quanto às habilitações académicas, 36,5% dos inquiridos apresentam uma formação superior, 21,2% o ensino secundário e 42,3 apenas a frequência do ensino básico.
Quadro 2 – Caracterização dos inquiridos
segunda-feira, 17 de outubro de 2011
Orçamento de Estado 2012
A Junta de Freguesia de Pataias vai novamente ver diminuir o valor das transferências financeiras provenientes do Orçamento de Estado, para o ano de 2012.
Depois de um corte de 8,6% em 2011, para 2012 está previsto um novo corte de 4,96%. A verba a receber para 2012 será de 89276 euros (menos 13487 euros que em 2010).
A freguesia de Pataias volta a ser, no concelho de Alcobaça, a que mais recebe, seguida de perto pela Benedita, representando 10,4% das verbas totais destinadas às freguesias do município.
Transferências do OE2012 para as freguesias de Alcobaça (em euros)
Alcobaça 55 861
Alfeizerão 53 859
Aljubarrota (Prazeres) 54 708
Aljubarrota (São Vicente) 40 707
Alpedriz 28 152
Bárrio 34 741
Benedita 88 681
Cela 49 850
Coz 36 834
Évora de Alcobaça 68 040
Maiorga 35 706
Martingança 25 778
Montes 22 872
Pataias 89 276
São Martinho do Porto 39 907
Turquel 63 302
Vestiaria 26 060
Vimeiro 40 513
ALCOBAÇA (Total município) 854 847
Mais informações aqui
Depois de um corte de 8,6% em 2011, para 2012 está previsto um novo corte de 4,96%. A verba a receber para 2012 será de 89276 euros (menos 13487 euros que em 2010).
A freguesia de Pataias volta a ser, no concelho de Alcobaça, a que mais recebe, seguida de perto pela Benedita, representando 10,4% das verbas totais destinadas às freguesias do município.
Transferências do OE2012 para as freguesias de Alcobaça (em euros)
Alcobaça 55 861
Alfeizerão 53 859
Aljubarrota (Prazeres) 54 708
Aljubarrota (São Vicente) 40 707
Alpedriz 28 152
Bárrio 34 741
Benedita 88 681
Cela 49 850
Coz 36 834
Évora de Alcobaça 68 040
Maiorga 35 706
Martingança 25 778
Montes 22 872
Pataias 89 276
São Martinho do Porto 39 907
Turquel 63 302
Vestiaria 26 060
Vimeiro 40 513
ALCOBAÇA (Total município) 854 847
Mais informações aqui
Dia Internacional da Erradicação da Pobreza
Assinala-se hoje o dia internacional da erradicação da pobreza.
As imagens são minhas, a notícia é do jornal Público.
As imagens são minhas, a notícia é do jornal Público.
Salário mínimo aumentou apenas 88 euros nos últimos 37 anos
A propósito do Dia Internacional para a Erradicação da Pobreza, que se assinala amanhã [hoje, 17 de Outubro], a base de dados sobre Portugal contemporâneo da Fundação Manuel dos Santos divulgou alguns dados estatísticos relativamente à situação económica e social do país. Comparando a evolução do salário mínimo e das pensões mínimas de invalidez e velhice desde 1974 até 2010, e descontando o efeito da inflação, constata-se que hoje os beneficiários desses apoios sociais auferem apenas mais 88 euros e 38 euros respectivamente.
Nesse mesmo ano (2010), correspondia a 15% da população portuguesa o número de pensionistas de invalidez e velhice da Segurança Social com pensões inferiores ao salário mínimo. Significa que perto de um milhão e meio de pessoas estavam nessa situação. Além disso, mais de meio milhão de pessoas recebiam o Rendimento Social de Inserção, quase metade (47%) dos quais com menos de 25 anos.
Em 2009 (últimos dados disponíveis), Portugal era o quarto país da UE com maiores desigualdades entre ricos e pobres, sendo que o rendimento dos mais ricos era seis vezes superior ao dos mais pobres (a média europeia era de cinco). No mesmo ano, mesmo após as transferências sociais, quase uma em cada cinco pessoas (17,9%) era pobre, sendo que 37% dos agregados constituídos por um adulto com uma ou mais crianças viviam em situação de pobreza.
Em quatro anos (de 2005 a 2009), Portugal passou do 17.º para o 9.º país com a taxa de risco de pobreza mais alta da UE, isto apesar de essa taxa, após transferências sociais, ter diminuído. Sem as transferências sociais, o risco de pobreza em Portugal seria cerca do dobro do que é actualmente, revela ainda a Pordata. Em Portugal é pobre quem vive com um rendimento mensal (por adulto) próximo dos 400 euros.
CD Pataiense volta a golear
Depois de um inédita vitória por 7-0 na última jornada, o CD Pataiense voltou a golear.
Desta feita, na deslocação até Figueiró dos Vinhos, alcançou uma vitória por 5-1.
A equipa é 4ª classificada e soma agora 8 pontos (4J;2V2E;16-5 em golos).
O líder é o Portomosense com 12 pontos.
Mais informações em: http://futeboldistritaldeleiria.blogspot.com/2011/10/4jornada-divisao-de-honra-20112012.html
Desta feita, na deslocação até Figueiró dos Vinhos, alcançou uma vitória por 5-1.
A equipa é 4ª classificada e soma agora 8 pontos (4J;2V2E;16-5 em golos).
O líder é o Portomosense com 12 pontos.
Mais informações em: http://futeboldistritaldeleiria.blogspot.com/2011/10/4jornada-divisao-de-honra-20112012.html
CCRD Burinhosa soma primeiros pontos
Na segunda jornada o CCRD Burinhosa alcançou a primeira vitória no campeonato nacional da 2ª divisão em futsal.
A deslocação até ao C.S. São João trouxe uma vitória tangencial por 2-1.
A equipa da Burinhosa soma agora 3 pontos (2J;1V1D;8-10 em golos).
Os líderes são o C.P.C.D. e o Fabril do Barreiro com 6 pontos.
Mais informações em: http://www.infutsal.com/2-divis-o-serie-b/resultsranking/65
A deslocação até ao C.S. São João trouxe uma vitória tangencial por 2-1.
A equipa da Burinhosa soma agora 3 pontos (2J;1V1D;8-10 em golos).
Os líderes são o C.P.C.D. e o Fabril do Barreiro com 6 pontos.
Mais informações em: http://www.infutsal.com/2-divis-o-serie-b/resultsranking/65
A percepção de Paredes da Vitória (4/12)
Paredes da Vitória
A percepção e alteração dos usos da praia (pelos seus habitantes e moradores)
A PRAIA
A praia de Paredes, orientada genericamente Norte-Sul e Nordeste-Sudoeste, tem uma extensão de aproximadamente 2000 metros, variando bastante a sua largura com as marés e também ao longo do ano. De Norte para Sul, é dividida, popularmente, em quatro secções: Castelo, Paredes, Mijaretes e Mina. Para os nativos, há ainda a Agroeira, entre o Castelo e Paredes. Apresenta uma área total de praia de 90000 m2 (dividida em dois troços: Paredes da Vitória e Mina), com uma capacidade total de carga de 6000 pessoas.
A sua areia branca tem origem na deposição eólica e nas grandes movimentações do mar, que procede a um assoreamento constante entre os meses de Maio a Setembro e a intensos processos erosivos de desgaste, nos meses de Novembro a Março. A praia é cortada pela ribeira de Paredes, que ao longo do ano serpenteia pela mesma, empurrada pelo vento, mas encontrando sempre o caminho para o mar. Durante o Verão, o mar aberto é agitado quando se faz sentir a nortada. O paralelismo das ondas face à linha de costa e as características do fundo marinho, proporcionam aos surfistas e bodyborders excelentes spots.
Ao abrigo do POOC Alcobaça-Mafra, a praia de Paredes da Vitória encontra-se definida como área especial de protecção, ao ver reconhecido como centro histórico o núcleo antigo de Paredes. O POOC Alcobaça-Mafra estabelece ainda a praia de Paredes da Vitória como uma praia Tipo II – praia não urbana de uso intensivo. Ou seja, correspondendo a uma praia de forte afluência, geralmente relacionada com uma procura específica, não associada a frente urbana mas localizando-se na proximidade de aglomerado urbano.
Em sequência da implementação do POOC Alcobaça-Mafra, a praia foi objecto de uma profunda intervenção de reabilitação urbanística e dos equipamentos da própria praia a partir de 2006. Esta intervenção consistiu na melhoria das redes de abastecimento de água e redes de águas pluviais, na construção da rede de saneamento e de uma ETAR com capacidade para 3660 habitantes, no arranjo de todas as ruas, passeios e espaços públicos da povoação e ainda na intervenção sobre a praia (protecção de dunas, acessos, apoios de praia). Para sua concretização, foram estabelecidas parcerias entre a Câmara Municipal de Alcobaça, o Instituto da Água, ARH Tejo, a CCDR-LVT e a empresa Águas do Oeste, que, no entanto, deixaram de fora a população local. Em suma, este projecto de requalificação urbana de Paredes da Vitória teve como objectivo a reabilitação da frente de mar, a recuperação ambiental das dunas sobre a arriba e a requalificação do aglomerado urbano (Quadro 1).
Quadro 1 - Plano de Praia/ Requalificação de Praia de Paredes da Vitória
A percepção e alteração dos usos da praia (pelos seus habitantes e moradores)
A PRAIA
A praia de Paredes, orientada genericamente Norte-Sul e Nordeste-Sudoeste, tem uma extensão de aproximadamente 2000 metros, variando bastante a sua largura com as marés e também ao longo do ano. De Norte para Sul, é dividida, popularmente, em quatro secções: Castelo, Paredes, Mijaretes e Mina. Para os nativos, há ainda a Agroeira, entre o Castelo e Paredes. Apresenta uma área total de praia de 90000 m2 (dividida em dois troços: Paredes da Vitória e Mina), com uma capacidade total de carga de 6000 pessoas.
A sua areia branca tem origem na deposição eólica e nas grandes movimentações do mar, que procede a um assoreamento constante entre os meses de Maio a Setembro e a intensos processos erosivos de desgaste, nos meses de Novembro a Março. A praia é cortada pela ribeira de Paredes, que ao longo do ano serpenteia pela mesma, empurrada pelo vento, mas encontrando sempre o caminho para o mar. Durante o Verão, o mar aberto é agitado quando se faz sentir a nortada. O paralelismo das ondas face à linha de costa e as características do fundo marinho, proporcionam aos surfistas e bodyborders excelentes spots.
Ao abrigo do POOC Alcobaça-Mafra, a praia de Paredes da Vitória encontra-se definida como área especial de protecção, ao ver reconhecido como centro histórico o núcleo antigo de Paredes. O POOC Alcobaça-Mafra estabelece ainda a praia de Paredes da Vitória como uma praia Tipo II – praia não urbana de uso intensivo. Ou seja, correspondendo a uma praia de forte afluência, geralmente relacionada com uma procura específica, não associada a frente urbana mas localizando-se na proximidade de aglomerado urbano.
Fig. 6 - Praia de Paredes da Vitória, 2009. Foto: Gil Reis
Quadro 1 - Plano de Praia/ Requalificação de Praia de Paredes da Vitória
Fonte: Plano de Acção para o litoral 2007-2013 - Ponto de situação 31 de Agosto de 2009 (INAG)
domingo, 16 de outubro de 2011
Escola de ciclismo em Pataias
Recebido via e-mail
Exmos Senhores
O Alcobaça Clube de Ciclismo está a preparar a nova época desportiva. O centro da nossa actividade desportiva vai ser a equipa de juniores, no entanto queremos é empenhar uma grande parte dos nossos esforços na formação, por isso vamos apostar na dinamização da nossa escola de formação, que estará aberta a todas as crianças com idades a partir dos 7 anos.
A formação será determinante para que no futuro venhamos a ter ciclistas que possam integrar as nossas equipas de competição, e é ainda determinante para que possam continuar a surgir valores que possam integrar o pelotão nacional do escalão maior do ciclismo. Certos de que o trabalho feito no passado abona a nosso favor, queremos não apenas continuar mas reforçar este esforço apesar das adversidades que vamos sentido dadas as circunstâncias do tempo e contexto actual.
Vamos dispor de dois locais de treinos para tentar abarcar o maior número de interessados possíveis. Iremos manter os treinos em Alcobaça e na próxima época iremos dispor de um espaço de treinos também em Pataias.
Se entenderem e puderem agradecemos a eventual divulgação desta nossa informação, ajudando-nos a sensibilizar os possíveis interessados.
Gratos pela atenção, somos com consideração.
Exmos Senhores
O Alcobaça Clube de Ciclismo está a preparar a nova época desportiva. O centro da nossa actividade desportiva vai ser a equipa de juniores, no entanto queremos é empenhar uma grande parte dos nossos esforços na formação, por isso vamos apostar na dinamização da nossa escola de formação, que estará aberta a todas as crianças com idades a partir dos 7 anos.
A formação será determinante para que no futuro venhamos a ter ciclistas que possam integrar as nossas equipas de competição, e é ainda determinante para que possam continuar a surgir valores que possam integrar o pelotão nacional do escalão maior do ciclismo. Certos de que o trabalho feito no passado abona a nosso favor, queremos não apenas continuar mas reforçar este esforço apesar das adversidades que vamos sentido dadas as circunstâncias do tempo e contexto actual.
Vamos dispor de dois locais de treinos para tentar abarcar o maior número de interessados possíveis. Iremos manter os treinos em Alcobaça e na próxima época iremos dispor de um espaço de treinos também em Pataias.
Se entenderem e puderem agradecemos a eventual divulgação desta nossa informação, ajudando-nos a sensibilizar os possíveis interessados.
Gratos pela atenção, somos com consideração.
Pela Direcção
Joaquim Marques
(Presidente-Adjunto)
919 586 926
Joaquim Marques
(Presidente-Adjunto)
919 586 926
A percepção de Paredes da Vitória (3/12)
Paredes da Vitória
A percepção e alteração dos usos da praia (pelos seus habitantes e moradores)
CARACTERIZAÇÃO HISTÓRICO-GEOGRÁFICA DA ÁREA (2/2)
No princípio da década de 1990, a população residente era de 4 a 5 dezenas, quase que exclusivamente adultos e idosos. Actualmente, devido ao grande crescimento urbanístico verificado nos últimos dez anos, a população aumentou e rejuvenesceu consideravelmente, embora só após a apresentação dos resultados dos Censos 2011 se possam avançar com números fidedignos.
O uso da praia como destino balnear remonta ao final das décadas de 1930, início de 1940. No entanto, essa prática balnear não acontecia nos meses de Julho e Agosto, mas já em Setembro e muitas vezes em Outubro. Em meados da década de 1960, após a abertura da estrada florestal, os trabalhadores da fábrica de cimentos de Maceira-Lis (concelho de Leiria), começaram a instalar-se e a fazer campismo, durante o Verão, nas dunas adjacentes à praia.
De uma forma informal, criou-se um extenso parque de campismo que ocupava, em alguns casos, de finais de Maio até princípio de Outubro (início das aulas), grande parte da praia. No início da década de 1980, a Junta de Freguesia de Pataias construiu a menos de 1km da praia um Parque de Campismo com quase 10 ha, ainda hoje bastante frequentado (fig. 3 e fig.4)
Fig. 3 - Nº de Campistas que dormiram no Parque de Campismo de Paredes da Vitória (Março de 2010 a Abril de 2011). Fonte: Junta de Freguesia de Pataias.
Fig. 4 - Nº de dormidas no Parque de Campismo de Paredes da Vitória (Março de 2010 a Abril de 2011). Fonte: Junta de Freguesia de Pataias.
De acordo com os serviços do Parque de Campismo da Junta de Freguesia de Pataias, o fluxo mensal e anual de campistas até Março de 2010 é muito semelhante aos valores apresentados para o período aqui representado (Março de 2010 a Abril de 2011). No entanto, de acordo com os mesmos serviços, tem diminuído de forma significativa a duração do período de estadia de cada campista. Em resumo, continuam a vir os mesmos campistas, mas ficam menos tempo. Os estrangeiros representam 13,5% do total dos campistas, sendo responsáveis por apenas 8,7% do total de estadias.
Outro facto relevante na praia de Paredes da Vitória foi o aparecimento após 1975, na arriba a Sul da praia numa área conhecida por “Mijaretes”, de um núcleo “urbano” ilegal de algumas dezenas de barracas de madeira, à semelhança do que aconteceu noutras áreas do país. As barracas acabariam por ser demolidas por volta de 1987.
Fig. 5 - “Mijaretes”- “bairro clandestino” de barracas de madeira exclusivamente para veraneio, por volta de 1980. Foto: Anselmo Coutinho
A percepção e alteração dos usos da praia (pelos seus habitantes e moradores)
CARACTERIZAÇÃO HISTÓRICO-GEOGRÁFICA DA ÁREA (2/2)
No princípio da década de 1990, a população residente era de 4 a 5 dezenas, quase que exclusivamente adultos e idosos. Actualmente, devido ao grande crescimento urbanístico verificado nos últimos dez anos, a população aumentou e rejuvenesceu consideravelmente, embora só após a apresentação dos resultados dos Censos 2011 se possam avançar com números fidedignos.
O uso da praia como destino balnear remonta ao final das décadas de 1930, início de 1940. No entanto, essa prática balnear não acontecia nos meses de Julho e Agosto, mas já em Setembro e muitas vezes em Outubro. Em meados da década de 1960, após a abertura da estrada florestal, os trabalhadores da fábrica de cimentos de Maceira-Lis (concelho de Leiria), começaram a instalar-se e a fazer campismo, durante o Verão, nas dunas adjacentes à praia.
Fig. 2 - Paredes da Vitória. Parque de Campismo na praia (Finais da década de 1970). Fonte: Postal ilustrado.
Fig. 3 - Nº de Campistas que dormiram no Parque de Campismo de Paredes da Vitória (Março de 2010 a Abril de 2011). Fonte: Junta de Freguesia de Pataias.
Fig. 4 - Nº de dormidas no Parque de Campismo de Paredes da Vitória (Março de 2010 a Abril de 2011). Fonte: Junta de Freguesia de Pataias.
De acordo com os serviços do Parque de Campismo da Junta de Freguesia de Pataias, o fluxo mensal e anual de campistas até Março de 2010 é muito semelhante aos valores apresentados para o período aqui representado (Março de 2010 a Abril de 2011). No entanto, de acordo com os mesmos serviços, tem diminuído de forma significativa a duração do período de estadia de cada campista. Em resumo, continuam a vir os mesmos campistas, mas ficam menos tempo. Os estrangeiros representam 13,5% do total dos campistas, sendo responsáveis por apenas 8,7% do total de estadias.
Outro facto relevante na praia de Paredes da Vitória foi o aparecimento após 1975, na arriba a Sul da praia numa área conhecida por “Mijaretes”, de um núcleo “urbano” ilegal de algumas dezenas de barracas de madeira, à semelhança do que aconteceu noutras áreas do país. As barracas acabariam por ser demolidas por volta de 1987.
Fig. 5 - “Mijaretes”- “bairro clandestino” de barracas de madeira exclusivamente para veraneio, por volta de 1980. Foto: Anselmo Coutinho
sábado, 15 de outubro de 2011
Comentário politico
«Passos diz que funcionários públicos ganham mais 10 a 15% que trabalhadores do privado»
E sabe o sr. PPC que as qualificações dos funcionários públicos, onde se encontram algumas centenas de milhares de entre professores, médicos, enfermeiros, engenheiros e arquitectos, entre outros licenciados, é superior à média do privado, onde temos trabalhadores na sua maioria com o 9º ano, 6º e até antiga 4ª classe?
Não acha que trabalho QUALIFICADO se paga?
Saberá, porventura, que professores e médicos, na execução das mesmas funções e com o mesmo tempo de serviço, ganham mais no privado que no público?
Porque não fala dos gestores públicos, aliás, "boys for the jobs", que recebem mais que congéneres dos privados e levaram as respectivas empresas à ruína?
Ou por nunca ter trabalhado e ter andado em empresas dos padrinhos do PSD até aos 40 anos, será a verdadeira razão por pensar assim?
Oeste - Fim de linha para passageiros
A notícia do é do Jornal de Notícias de hoje (sublinhado meu)
http://www.jn.pt/PaginaInicial/Economia/Interior.aspx?content_id=2059077
Governo acaba com serviços de passageiros em três linhas ferroviárias
Até ao final do ano serão também desactivados os serviços de passageiros da Linha do Leste - mantendo a linha activa para o transporte de mercadorias - e da Linha do Vouga.
Em ambos os casos, garante o Governo, será "assegurada a mobilidade das populações através de concessões rodoviárias".
O final de 2011 é também a data limite para a desactivação do serviço de transporte de passageiros na Linha do Oeste, entre Caldas da Rainha e Figueira da Foz, mantendo-se, também neste caso, a linha activa para o transporte de mercadorias e sendo assegurado transporte rodoviário alternativo.
Também este ano o modelo de exploração dos serviços ferroviários internacionais Lusitânia e Sud-Express será reestruturado.
"O novo modelo de exploração, através da Linha da Beira Alta, mantém os tempos de percurso para Madrid e realiza o transbordo para Paris em Valladolid, ao invés do atual transbordo nos Pirinéus, permitindo equilibrar financeiramente este serviço, actualmente deficitário em sete milhões de euros por ano", avança o Plano Estratégico dos Transportes.
Como consequência da reestruturação do serviço internacional, será desativada a Linha de Cáceres, onde apenas circulam comboios de passageiros do serviço Lusitânia.
Quanto às Linhas do Tua, Tâmega, Corgo e Figueira da Foz, actualmente com circulação suspensa, também serão desactivadas.
O Governo refere ainda que, durante 2012, "será reanalisada a necessidade de implementação de outras medidas de racionalização de oferta, de modo a atingir o equilíbrio operacional do sector ferroviário".
http://www.jn.pt/PaginaInicial/Economia/Interior.aspx?content_id=2059077
Governo acaba com serviços de passageiros em três linhas ferroviárias
O Governo vai desactivar até ao final do ano os serviços de passageiros nas linhas ferroviárias do Leste, do Vouga e do Oeste (entre Caldas da Rainha e Figueira da Foz), segundo o Plano Estratégico dos Transportes.
O documento que define as linhas orientadoras para os transportes entre 2011 e 2015, a que a Lusa teve acesso, refere também que será desactivada, até ao final deste ano, a Linha do Alentejo, entre Beja e Funcheira, mantendo-se a ligação ferroviária de mercadorias às minas de Neves Corvo e "sendo assegurada a mobilidade das populações através de concessões rodoviárias".Até ao final do ano serão também desactivados os serviços de passageiros da Linha do Leste - mantendo a linha activa para o transporte de mercadorias - e da Linha do Vouga.
Em ambos os casos, garante o Governo, será "assegurada a mobilidade das populações através de concessões rodoviárias".
O final de 2011 é também a data limite para a desactivação do serviço de transporte de passageiros na Linha do Oeste, entre Caldas da Rainha e Figueira da Foz, mantendo-se, também neste caso, a linha activa para o transporte de mercadorias e sendo assegurado transporte rodoviário alternativo.
Também este ano o modelo de exploração dos serviços ferroviários internacionais Lusitânia e Sud-Express será reestruturado.
"O novo modelo de exploração, através da Linha da Beira Alta, mantém os tempos de percurso para Madrid e realiza o transbordo para Paris em Valladolid, ao invés do atual transbordo nos Pirinéus, permitindo equilibrar financeiramente este serviço, actualmente deficitário em sete milhões de euros por ano", avança o Plano Estratégico dos Transportes.
Como consequência da reestruturação do serviço internacional, será desativada a Linha de Cáceres, onde apenas circulam comboios de passageiros do serviço Lusitânia.
Quanto às Linhas do Tua, Tâmega, Corgo e Figueira da Foz, actualmente com circulação suspensa, também serão desactivadas.
O Governo refere ainda que, durante 2012, "será reanalisada a necessidade de implementação de outras medidas de racionalização de oferta, de modo a atingir o equilíbrio operacional do sector ferroviário".
Exames Nacionais 2011 - Os rankings à volta de Pataias
Foram hoje divulgados os primeiros rankings dos exames nacionais (ensino básico e secundário) de 2011.
Recordo que os rankings são uma simples média aritmética, não reflectindo as múltiplas condicionantes que conduziram aos resultados expressos.
Os resultados dos anos anteriores podem ser consultados aqui:
http://sapinhogelasio.blogspot.com/2010/10/exames-nacionais-os-rankins-volta-de.html
Os resultados deste ano têm por base os rankings elaborados pelo jornal Público.
Exames do Ensino Básico
Exames do Ensino Secundário
Recordo que os rankings são uma simples média aritmética, não reflectindo as múltiplas condicionantes que conduziram aos resultados expressos.
Os resultados dos anos anteriores podem ser consultados aqui:
http://sapinhogelasio.blogspot.com/2010/10/exames-nacionais-os-rankins-volta-de.html
Os resultados deste ano têm por base os rankings elaborados pelo jornal Público.
Exames do Ensino Básico
Critérios dos rankings do PÚBLICO
Fonte original: bases de dados do Ministério da Educação, contendo todos os exames realizados no ensino básico e secundário
Amostra: contabilizam-se apenas os exames da 1ª fase realizados por alunos internos, nas provas de Português e Matemática
Cálculos: a pontuação de cada escola é a média dos exames realizados nas duas disciplinas
“Ranking 1” e “Ranking 2”: o R1 inclui todas as escolas; o R2 considera aquelas com 50 ou mais provas realizadas
R1 em 2010: posição da escola no Ranking 1 no ano passado
Variação: indicação da evolução da escola em relação a 2010 – subiu (+), desceu (-), manteve-se na mesma posição (=)
Cálculos: a pontuação de cada escola é a média dos exames realizados nas duas disciplinas
“Ranking 1” e “Ranking 2”: o R1 inclui todas as escolas; o R2 considera aquelas com 50 ou mais provas realizadas
R1 em 2010: posição da escola no Ranking 1 no ano passado
Variação: indicação da evolução da escola em relação a 2010 – subiu (+), desceu (-), manteve-se na mesma posição (=)
Exames do Ensino Secundário
Critérios dos rankings do PÚBLICO
Fonte original: bases de dados do Ministério da Educação, contendo todos os exames realizados no ensino básico e secundário
Amostra: contabilizam-se apenas os exames da 1ª fase realizados por alunos internos, nas oito provas mais concorridas (Português, Matemática A, História A, Geografia A, Biologia e Geologia, Física e Química A, Matemática Aplicada às Ciências Sociais, Geometria Descritiva A)
Cálculos: a pontuação de cada escola é a média dos exames realizados nas oito disciplinas
“Ranking 1” e “Ranking 2”: o R1 inclui todas as escolas; o R2 considera aquelas com 50 ou mais provas realizadas
R1 em 2010: posição da escola no Ranking 1 no ano passado
Variação: indicação da evolução da escola em relação a 2010 – subiu (+), desceu (-), manteve-se na mesma posição (=)
Fonte original: bases de dados do Ministério da Educação, contendo todos os exames realizados no ensino básico e secundário
Amostra: contabilizam-se apenas os exames da 1ª fase realizados por alunos internos, nas oito provas mais concorridas (Português, Matemática A, História A, Geografia A, Biologia e Geologia, Física e Química A, Matemática Aplicada às Ciências Sociais, Geometria Descritiva A)
Cálculos: a pontuação de cada escola é a média dos exames realizados nas oito disciplinas
“Ranking 1” e “Ranking 2”: o R1 inclui todas as escolas; o R2 considera aquelas com 50 ou mais provas realizadas
R1 em 2010: posição da escola no Ranking 1 no ano passado
Variação: indicação da evolução da escola em relação a 2010 – subiu (+), desceu (-), manteve-se na mesma posição (=)
A percepção de Paredes da Vitória (2/12)
Paredes da Vitória
A percepção e alteração dos usos da praia (pelos seus habitantes e moradores)
CARACTERIZAÇÃO HISTÓRICO-GEOGRÁFICA DA ÁREA (1/2)
A praia de Paredes da Vitória localiza-se na freguesia de Pataias, concelho de Alcobaça, a 12 km a norte da Nazaré.
A praia, cortada por uma pequena ribeira de fácil transposição, tem aproximadamente 2 km de extensão e localiza-se na desembocadura de um vale muito encaixado. Está limitada a Norte por um corpo rochoso (conhecido por “Castelo”) e a Sul por uma arriba viva.
Geologicamente, a praia apresenta nas suas arribas uma sequência de rochas margosas e calcário-margosas, calcários conglomerados e arenitos fluviais.
O clima predominante resulta das influências mediterrânica e atlântica, com uma precipitação anual entre os 600-900mm, concentrada no Outono e Inverno. Durante o Verão, faz-se por vezes sentir, ocasional mas persistentemente, a nortada e a ocorrência de nevoeiros matinais.
As referências históricas à povoação datam do séc. I A.C., feitas pelos romanos, aludindo ao seu porto de mar. D. Dinis (em 1282 e 1286) e D. Manuel I (1514) confirmam a importância do porto de Paredes, com a atribuição de forais.
No entanto, o porto de Paredes seria destruído por uma violenta tempestade, ao mesmo tempo que era assoreado pelo intenso movimento de areias. Este acontecimento levou à migração da população para Pataias e para a Pederneira (Nazaré), perdendo o estatuto de paróquia em 1547.
Só em meados do século XIX é que Paredes volta a recuperar alguma importância com a instalação de uma mina de alcatrão na arriba do lugar de Azeche, 1 km a Sul (1844). Nos finais do século XIX, início do século XX, a população era apenas de uma ou duas dezenas, confinada a uma única família. O crescimento da população e a procura da praia, quer por motivos de veraneio, quer por motivos de saúde, contribuiram para o incremento da população, sendo dotada a povoação de escola primária até aos finais da década de 1970, altura em que fecha por falta de alunos.
A principal actividade durante todo o século XX foi a agricultura (de cariz tradicional e virada para o auto-consumo), a moagem de cereais, patente nas dezenas de moinhos (fluviais) ainda hoje existentes, mas completamente degradados e a produção florestal, nomeadamente o plantio das matas nacionais nos anos 30.
A percepção e alteração dos usos da praia (pelos seus habitantes e moradores)
CARACTERIZAÇÃO HISTÓRICO-GEOGRÁFICA DA ÁREA (1/2)
A praia de Paredes da Vitória localiza-se na freguesia de Pataias, concelho de Alcobaça, a 12 km a norte da Nazaré.
A praia, cortada por uma pequena ribeira de fácil transposição, tem aproximadamente 2 km de extensão e localiza-se na desembocadura de um vale muito encaixado. Está limitada a Norte por um corpo rochoso (conhecido por “Castelo”) e a Sul por uma arriba viva.
Geologicamente, a praia apresenta nas suas arribas uma sequência de rochas margosas e calcário-margosas, calcários conglomerados e arenitos fluviais.
O clima predominante resulta das influências mediterrânica e atlântica, com uma precipitação anual entre os 600-900mm, concentrada no Outono e Inverno. Durante o Verão, faz-se por vezes sentir, ocasional mas persistentemente, a nortada e a ocorrência de nevoeiros matinais.
As referências históricas à povoação datam do séc. I A.C., feitas pelos romanos, aludindo ao seu porto de mar. D. Dinis (em 1282 e 1286) e D. Manuel I (1514) confirmam a importância do porto de Paredes, com a atribuição de forais.
No entanto, o porto de Paredes seria destruído por uma violenta tempestade, ao mesmo tempo que era assoreado pelo intenso movimento de areias. Este acontecimento levou à migração da população para Pataias e para a Pederneira (Nazaré), perdendo o estatuto de paróquia em 1547.
Só em meados do século XIX é que Paredes volta a recuperar alguma importância com a instalação de uma mina de alcatrão na arriba do lugar de Azeche, 1 km a Sul (1844). Nos finais do século XIX, início do século XX, a população era apenas de uma ou duas dezenas, confinada a uma única família. O crescimento da população e a procura da praia, quer por motivos de veraneio, quer por motivos de saúde, contribuiram para o incremento da população, sendo dotada a povoação de escola primária até aos finais da década de 1970, altura em que fecha por falta de alunos.
A principal actividade durante todo o século XX foi a agricultura (de cariz tradicional e virada para o auto-consumo), a moagem de cereais, patente nas dezenas de moinhos (fluviais) ainda hoje existentes, mas completamente degradados e a produção florestal, nomeadamente o plantio das matas nacionais nos anos 30.
Fig. 1 - Paredes da Vitória nas décadas de 1940/1950 (Fotografia do espólio da Casa da Cultura de Pataias)
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