Excelente o artigo do Região de Cister (edição impressa) sobre os transportes do concelho, chamando uma vez mais a atenção para uma situação que se arrasta há décadas (não é exagero – há 20 anos estudava eu em Alcobaça e o calvário era o mesmo).
Eu não me atrevo a chamar transportes públicos, porque isso pressupunha a prestação de um serviço à população e às suas efectivas necessidades. O que existe no município de Alcobaça são transportes colectivos, geridos por uma empresa privada e com uma lógica estritamente comercial. O público que se lixe.
Nos dias de hoje ainda há freguesias (S. Martinho do Porto e Martingança) que não têm qualquer ligação por transporte público à sede de concelho. Inadmissível. Isto para não falar dos Pisões e da Burinhosa ou até da Légua, das Paredes, Água de Madeiros ou da praia da moda e do futuro golfe, a Pedra do Ouro.
Mesmo uma localidade como Pataias, não tem uma ligação rápida a Alcobaça, nem por transporte colectivo, nem por transporte individual. De uma vez por todas, a Câmara de Alcobaça tem de se deixar de desculpar com a Câmara da Nazaré e arranjar a estrada que liga Pataias-Gare ao Casal da Areia. Ou só somos bons para dar maiorias aos autarcas do PSD e pagar impostos, taxas e emolumentos à Câmara?
As acessibilidades por transporte colectivo são um bom tema para início de legislatura e um óptimo ponto de partida para que Paulo Inácio cumpra o seu manifesto eleitoral, ele que afirma que não se esquecerá das suas promessas (região de Cister, nº844 de 22 de Outubro).
Para sugestões, comentários, críticas e afins: sapinhogelasio@gmail.com
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