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quinta-feira, 22 de novembro de 2012

CD Pataiense em risco de extinção

A notícia na edição 1005 do Região de Cister de 22 de novembro

Pataiense corre riscos de encerrar portas
O Clube Desportivo Pataiense viu-se obrigado a contrair um empréstimo bancário para manter a atividade. A Direção do clube justifica a medida com a penhora do subsídio mensal da Câmara de Alcobaça efetuado pelo ex-presidente Amílcar Alexandre, que reclama uma dívida.

Ex-presidente da direção executou penhora do subsídio mensal da câmara de alcobaça
Pataiense contrai crédito bancário para evitar encerramento de portas

“O futuro do Pataiense está em risco”. As palavras são de Nuno Ferreira, presidente da Direcção do Clube Desportivo Pataiense, que solicitou a realização de uma Assembleia Geral Extraordinária que teve lugar na passada sexta-feira. Em causa está a descapitalização do clube, fruto da penhora que o ex-presidente Amílcar Alexandre mandou executar sobre o subsídio mensal atribuído pela Câmara de Alcobaça.
“Durante um ano, não podermos aceder ao subsídio que ronda os 1.500 euros por mês”, esclarece Nuno Ferreira, que avançou com a proposta para a contração de um empréstimo à banca. Os sócios concordaram com a solução apresentada, tendo ficado em aberto a realização de uma nova reunião de sócios, com o objetivo de serem apresentadas várias alternativas de crédito bancário.
“Esta é a única solução para que o clube possa sobreviver, pois temos despesas mensais que eram suportadas com ajuda do subsídio da Câmara”, lamenta o diretor, que diz “manter a esperança de que se consiga evitar o pior para o Pataiense, para o desporto da freguesia de Pataias e para os sócios”.


A notícia no site da Rádio Cister
http://www.cister.fm/destaque/pataiense-em-risco-de-fechar-portas


Pataiense em risco de fechar portas

O Pataiense corre o risco de fechar as portas. A direção do Clube tem as contas estão penhoradas, através de uma ação movida pelo anterior presidente, anunciou que irá pedir um empréstimo bancário de 45 mil euros (num máximo de 50 mil euros, dinheiro necessário para poder continuar de portas abertas.
Nuno Ricardo, presidente da direção, explica que “se o Pataiense conseguir ganhar a contestação às penhoras de 30 mil euros, conseguirá amortizar mais cedo o pedido de empréstimo à banca”.
A Assembleia Geral do Pataiense, deverá reunir a 7 de dezembro, para se debruçar sobre o assunto, mas se o Clube não conseguir financiamento, Nuno Ricardo deverá colocar o seu lugar à disposição.
O clube, a militar na Divisão de Honra de Leiria, tem as contas penhoradas por Amílcar Alexandre, que reclama, através de três penhoras, uma dívida de cerca de 30 mil euros .
O processo terá começado em 2011, quando Amílcar Alexandre interpôs “duas ações executivas” e “penhorou as receitas vindas da Câmara Municipal”.
O atual presidente da direção, considera “muito estranho” que nenhuma das faturas e despesas reclamadas pelo seu antecessor esteja discriminada nos relatórios de contas do clube, e que “mesmo assim tenha conseguido penhorar as receitas”.
Ao que tudo indica, Amílcar Alexandre terá feito prova dessas transferências para o clube através de cópias de cheques emitidos a favor do Pataiense.
“Quando ele saiu, levantou em dinheiro [para ele] 15 mil euros, para o pagamento de uma dívida de 27 mil euros, que reclamava”, diz Nuno Ricardo, adiantando que “para garantir a totalidade das verbas, penhorou 12 mil euros provenientes das verbas transferidas pela Câmara de Alcobaça e pela Junta de Pataias”.
O dirigente desportivo não compreende como é que o seu antecessor “pôs tanto dinheiro no clube”, uma vez que depois das duas primeiras penhoras, que rondam os 24 mil euros (12 mil em nome do ex-presidente e cerca de 12 mil em nome da sua empresa), surgiu uma terceira, de 4 mil euros, em nome da filha de Amílcar Alexandre.
Os créditos reclamados são referentes ao exercício do ano de 2007, e Nuno Ricardo assegura que nenhuma dessas faturas existe na contabilidade do clube, “nem sequer no relatório de contas que a anterior direção aprovou sobre esse mesmo ano”.
“Perante as penhoras, o Pataiense corre o risco de fechar as portas, já que, sem as verbas que recebe mensalmente da autarquia de Alcobaça e da junta de Freguesia, não consegue manter as camadas jovens e pagar aos professores do desporto escolar”.

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