Para sugestões, comentários, críticas e afins: sapinhogelasio@gmail.com

quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Equipamentos sem funcionar no hospital de Alcobaça

A notícia aqui:
http://www.rcmpharma.com/actualidade/politica-de-saude/13-11-12/equipamentos-para-exames-de-diagnostico-no-oeste-com-um-ano-c

Equipamentos para exames de diagnóstico no Oeste com um ano continuam sem funcionar

Três equipamentos que permitem fazer exames de diagnóstico adquiridos há um ano para os hospitais de Alcobaça, Caldas da Rainha e Peniche continuam sem funcionar, disse esta segunda-feira à agência Lusa fonte hospitalar.
A fonte afirmou que, um ano após a sua aquisição, um aparelho de TAC (Tomografia Axial Computorizada), um mamógrafo e um equipamento de RX “estão sem funcionar” nos três hospitais, que integram o antigo Centro Hospitalar Oeste Norte (CHON) e o actual Centro Hospitalar do Oeste.
O ainda presidente do conselho de administração do CHON, Carlos Sá, justificou que os equipamentos não foram instalados porque o Hospital de Caldas da Rainha vai fazer melhoramentos no serviço de imagiologia.
“No final de Fevereiro, quando íamos lançar concurso para as obras, saiu um despacho do secretário de Estado a obrigar que qualquer obra superior a 100 mil euros teria de ter autorização da tutela, mas só obtivemos essa autorização no passado dia 24 de Outubro”, justificou.
O responsável adiantou que a instituição abriu esta segunda-feira concurso para a referida intervenção, orçada em 230 mil euros.
Há um ano, o CHON anunciou a aquisição de um aparelho de TAC, um ecógrafo, um mamógrafo, um RX e um sistema de arquivo e partilha de imagens.
O investimento de 934 mil euros, com comparticipação comunitária, iria permitir aos hospitais poupar 900 mil euros habitualmente gastos com a realização de exames de diagnóstico em entidades exteriores à instituição.
A mesma fonte criticou a administração porque poderia “gastar menos” sem adiar as obras de maior investimento e “poderia já ter instalado o mamógrafo, porque bastava retirar o que lá está e substitui-lo”, sem necessidade de fazer obras.
Carlos Sá afirmou que a solução escolhida “é a menos onerosa”.
“O RX foi entregue em Fevereiro e encontra-se nas Caldas da Rainha encaixotado, à espera de autorização para ser instalado”, disse a mesma fonte, enquanto os restantes ainda não foram entregues pelos fornecedores.
O RX foi adquirido para Alcobaça, cuja urgência básica deverá encerrar e é transformada em Serviço de Atendimento Permanente, passando para o centro de saúde, segundo uma proposta da Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo.
“Espero que a não instalação do RX não sirva para justificar o encerramento, ao despojar uma unidade em detrimento de outra, porque o equipamento não é necessário em nenhum outro hospital porque foi feito à medida para Alcobaça”, alertou a fonte hospitalar, em críticas que Carlos Sá recusou, adiantando que o RX pode ser instalado “em qualquer unidade”.

Sem comentários:

Enviar um comentário